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UNIDADE II GUIA DE ESTUDO Psicopedagogia Clínica e Institucional 2 PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INStItuCIONAL uNIDADE 2 Para IníCIo de Conversa Olá caro(a) aluno(a), fico feliz por estar com você nesta segunda unidade. Agora pergunto a você, está preparado para mais uma jornada? Espero que goste de nosso conteúdo e fico feliz pela sua força de vontade. Gostaria de lembrar que o seu tutor estará disponível para lhe auxiliar no que for preciso. Vamos lá? orIentações da dIsCIPlIna Vimos na unidade anterior, o papel da psicopedagogia, frente a uma queixa de dificuldade na aprendi- zagem, visa investigar como aquele sujeito, particular e único, interage com os objetos e realiza essa acomodação. Para tanto, faz-se necessário o uso de procedimentos para colher e analisar informações em busca de parâmetros para a compreensão do fenômeno. Um desses procedimentos é a entrevista psicológica que consiste num instrumento fundamental de traba- lho para o psicólogo e outros profissionais como sociólogo, psiquiatra e assistente social e se diferencia das outras formas de entrevista devido a seus objetivos puramente psicológicos (investigação, diagnós- tico, terapia, etc.) Fonte: http://sereduc.com/o5kweJ http://sereduc.com/o5kwEJ 3 voCê sabIa? Você sabia que essa entrevista pode ser de dois tipos fundamentais: aberta e fechada. Na entrevista aberta há uma maior flexibilidade, pois o entrevistador conduz o curso das perguntas de acordo com a necessidade e o caso, já a entrevista fechada tanto a ordem quanto a maneira de formular as perguntas já estão previstas e não podem ser alteradas. Sendo assim, a escolha entre a forma aberta ou a forma fechada e pré-estruturada de entrevista se dá principalmente por suas características peculiares, para quem pretende investigar mais ampla e profun- damente a personalidade do entrevistado deve optar pela entrevista aberta, já quem pretende fazer uma comparação sistemática de dados, deverá optar pela entrevista fechada. Fonte: Adaptação do autor Guarde essa IdeIa! Ao pensar na estrutura da entrevista deve-se levar em conta a situação exposta, assim como é importante associar o contexto histórico bem como uma abordagem dinâmica. Dependendo da queixa e da estrutura da personalidade do paciente, certas áreas e certos conflitos deverão ser mais explorados do que outros, concentrando-se em deter- minados aspectos da vida do paciente que sejam potencialmente capazes de fornecer explicações para a emergência e o desenvolvimento da demanda atual. ??? 4 aCesse o ambIente vIrtual Para irmos adiante com o aprofundamento da temática, sugiro que você interrompa a leitura desse Guia de Estudo, vá até a Biblioteca Virtual e busque pelo livro “Psicope- dagogia Clinica e Institucional” Recursos Eletrônicos /Cengarg Learning” Leia a pagina 30 a 33 e você encontrará mais informações acerca da entrevista psicológica. Palavras do Professor Sendo assim, chegou o momento oportuno para nos debruçarmos sobre a avaliação psicológica aplicada a psicopedagogia. Desde já é preciso deixar claro que a entrevis- ta psicopedagógica, embora não seja o único instrumento utilizado para avaliação do sujeito e da dificuldade do processo de aprendizagem, trata-se de um instrumento de extrema relevância, pois é um estudo que requer um planejamento prévio, direcionado e cuidadoso. Este procedimento irá subsidiar toda a intervenção do trabalho psicope- dagógico que você verá com detalhes a seguir. Considerando a demanda da dificuldade de aprendizagem, os demais instrumentos que podem ser utili- zados na avaliação psicopedagógica são: anamnese, análise do material escolar, contato com a escola (direto ou através de questionário), observação do desempenho em situação de aprendizagem, aplicação de testes psicopedagógicos específicos, solicitação de exames complementares (caso necessário). No entanto, neste momento iremos nos deter ao procedimento da avaliação. Então, a avaliação pode ser assim definida como um dos componentes críticos da intervenção psicopeda- gógica, pois nela se fundamenta as decisões voltadas à prevenção e solução das possíveis dificuldades dos sujeitos, promovendo melhores condições para o seu desenvolvimento. dICa Caro(a) aluno(a), é Importante notar, que a avaliação psicopedagógica envolve alguns fatores relevantes para o levantamento do diagnóstico, são eles: Fonte: Adaptação do Próprio autor 5 Fonte: Adaptação do próprio autor 1. Identificação dos principais fatores responsáveis pelas dificuldades da criança. Precisa-se identificar se está ligado a um distúrbio de aprendizagem ou de uma dificuldade provocada por outros fatores (emocionais, cognitivos, sociais...). Isto requer que seja realizada a coleta de dados referente à natureza da dificuldade apresentada pela criança, bem como que se in- vestigue a existência de quadros neuropsiquiátricos, condições familiares, ambiente escolar e oportunidades de estimulação oferecidas pelo meio a que a criança pertence; 2. O levantamento do repertório infantil relativo às habilidades acadêmicas e cognitivas relevan- tes para a dificuldade de aprendizagem apresentada, o que inclui: conhecimento, pelo profis- sional, do conteúdo acadêmico e da proposta pedagógica, à qual a criança está submetida; investigação de repertórios relevantes para a aprendizagem, como a atenção, hábitos de estu- dos, solução de problemas, desenvolvimento psicomotor, linguístico, etc.; avaliação de condi- ções que facilitem a aprendizagem dos conteúdos; 3. A identificação de características emocionais da criança, estímulos esquemas de reforçamento aos quais responde e sua interação com as exigências escolares propriamente ditas. 6 A entrevista também prevê a investigação do histórico do sujeito. O mesmo deverá ser avaliado desde as experiências iniciais, e para aquisição dessas informações submetemos os pais ou responsáveis ao procedimento da entrevista. Num segundo momento faremos a entrevista com o paciente, onde serão consideradas as observações realizadas pela família e do contexto no qual está inserido e até mesmo as atividades motoras e pedagógicas. Em alguma das entrevistas, por exemplo, o profissional poderá até solicitar à criança, as atividades realizadas em sala de aula, para observar livros e cadernos no que se refere a sua organização e conservação, bem como, os possíveis erros, no intuito de ajudar a compreender e traçar estratégias que visem encontrar a melhor forma de estudar, organizando, assim, um modelo de aprendizagem. Cabe também ao profissional a possibilidade dele ir até a escola para conversar com o professor, afinal este tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar a superação das dificuldades. Cabe ainda ao trabalho psicopedagógico realizar diversas atividades com o sujeito, visando identificar a melhor forma de aprendizagem e o que poderá estar dificultando esse processo. Para isto, o psico- pedagogo poderá utilizar recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem cabíveis. Isso se explica muitas vezes pelas dificuldades de algumas crianças não conseguirem falar sobre seus problemas e são através desses recursos que ela po- derá revelar a causa de sua dificuldade, bem com o uso jogos, a criança terá mais facilidade de aprender a ter limites, aprendendo a ganhar e perder desenvolvendo assim ,o raciocínio, a concentração e atenção. Para resumIr Resumindo, a entrevista deve ser um processo dinâmico, pois é nela que são tomadas decisões sobre a necessidade ou não de intervenção psicopedagógica. Ela é a investi- gação do processo de aprendizagem do indivíduo visando entender a origem da dificul- dade e/ou distúrbio apresentado. leItura ComPlementar Para um maior entendimento solicito que você possa interromper a leitura desse Guia de Estudo para fazer a leitura obrigatória da Revista de Educação IDEAU de autoria de Deisy NaraMachado de Moraes de 2010. Nessa revista você aprofundará a com- preensão acerca do diagnóstico e avaliação psicopedagógica. aCesse o ambIente vIrtual Antes mesmo de dar continuidade a leitura desse Guia de Estudo sugiro que você leia o livro Texto “Psicopedagogia Clinica e Institucional/ Recursos Eletrônicos /Cengarg da página 14 a 23 http://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/203_1.pdf 7 entrevIsta InICIal Pois bem, durante a entrevista com os pais ou responsáveis poderá ser identificado qual o motivo real, visando entender melhor a queixa inicial, as expectativas familiares focadas na aprendizagem, expecta- tiva em relação a atuação do profissional, aceitação e engajamento do paciente e de seus pais frente ao processo diagnóstico. Como em qualquer outra entrevista faz-se necessário criar um clima de confiança para que haja a circulação livre de sentimentos e informações para observação e possíveis avaliações. È nesse momento que entra o estudo da história de vida do paciente através da realização da anamnese que está dividida em três fases: Fonte: Adaptação do Professor 1. HISTÓRICO FAMILIAR: que compreende a concepção, gestação, nascimentos e desenvolvi- mento nos primeiros anos de vida, dentição, primeiros passos, mama, primeiras alimentações, desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo emocional, separações, novos casamentos, adoções e etc. 2. HISTÓRICO CLINICO: que consiste no estudo do histórico de patologias infantis, vacinação, doenças crônicas familiares, histórico de tratamento anterior e atual. 3. HISTÓRICO ESCOLAR: que seria o processo de inserção escolar, alfabetização, relacionamento com os professores, colegas, atividades extracurriculares, notas e etc. Palavras do Professor Meu caro(a) estudante, nesse primeiro momento o psicopedagogo deve realizar mais a “escuta”, pois é a hora em que os pais devem falar espontaneamente. È importante perceber se através de suas falas, os pais acreditam que exista alguma limitação na criança ou se acreditam que o filho seja capaz de aprender; qual o significado do sintoma para a família; o que eles esperam com a intervenção do terapeuta, sendo 8 que alguns pais desejam saber se o filho pode aprender ou se ele não o quer; observar o relacionamento dos pais entre si, bem como sua relação com o filho. Cabe ainda ressaltar que antes de iniciar sessões com o sujeito faz-se uma entrevista contratual com o responsável, objetivando colher informações como: Identificação da criança: nome, filiação, data de nascimento, endereço, nome da pessoa que cuida da criança, escola que frequenta, série, turma, horário, nome da professora, irmãos, escolaridades dos ir- mãos, idade dos irmãos; motivo da consulta; a procura do Psicopedagogo: indicação; atendimento ante- rior; expectativa da família e da criança; esclarecimento sobre o trabalho psicopedagógico; definição de local, data e horário para a realização das sessões e honorários. entrevIsta famIlIar exPloratórIa sItuaCIonal (e.f.e.s) Fonte: http://www.dci.ufscar.br/news/curso-se-destaca-em-avaliacao-e-recebe-cumprimentos-do-reitor Esse procedimento, também utilizado como uma das entrevistas, visa reunir os pais com a criança ou adolescente para uma sessão conjunta com uma duração de 50 minutos aproximadamente. A E.F.E.S tem por objetivo compreender a queixa nas dimensões familiar e escolar, a expectativa em relação a atuação do terapeuta, a aceitação e o engajamento do paciente e seus pais no processo diagnóstico, bem como o esclarecimento do que é um diagnóstico psicopegógico. Vale salientar que nessa entrevista é importante que os dados coletados sejam utilizados para a organização de um sistema consistente de hipóteses, que servirá de guia para a investigação na próxima sessão. Vale ressaltar que o procedimento da primeira entrevista só poderá ser realizada somente com o sujeito, sem a presença dos pais ou responsáveis, se ele for um adolescente ou um adulto que esteja buscando a própria entrevista ou manifestar o desejo de ficar a sós com o psicopedagogo no primeiro contato. entrevIsta Com o suJeIto Nesse momento procura-se ouvir da criança o que ela entende ser o motivo da consulta, é importante que ela esteja consciente dos objetivos dos encontros. Assim, o psicopedagogo irá determinar os instrumen- http://www.dci.ufscar.br/news/curso-se-destaca-em-avaliacao-e-recebe-cumprimentos-do-reitor 9 tos de avaliação que serão utilizados para realizar sua leitura dos problemas. É importante aqui destacar que não há um padrão na utilização dos recursos. Os mesmos devem ser escolhidos conforme a necessi- dade e ordem que a situação exigir. Contato Com a esCola Esse procedimento pode acontecer antes ou depois da entrevista com a criança. Assim como em outros aspectos, não há uma regra. Dependerá da situação. As vezes é útil saber qual a demanda da escola, para poder melhor compreender a necessidade dos pais, embora o profissional deverá ficar atento para não se deixar “contaminar” pela visão apresentada pela escola da criança. Após a avaliação, o psicopedagogo deverá apresentar uma devolutiva para a escola, devendo explicar quais serão as linhas de trabalho, prin- cipalmente se foi a instituição que solicitou/sugeriu a intervenção do profissional. Além de se relacionar com a escola, é importante que se tenha contato diretamente com a professora da criança, estabelecendo assim, uma melhor qualidade do trabalho. Contato Com outros ProfIssIonaIs Caro(a) aluno(a), como já citado anteriormente, a Psicopedagogia tem um caráter interdisciplinar, e, por- tanto, muitas vezes necessita de outros profissionais que colaborem na investigação da dificuldade. Além disso, nem todas as respostas serão encontradas logo no primeiro diagnóstico. Muitas vezes é durante o tratamento que surgirão outras informações, as quais permitirão construir ideias mais precisas a respeito do caso. O profissional deve estar atento ao caráter contínuo do diagnóstico durante a intervenção. As- sim, uma avaliação multidisciplinar torna possível evitar um diagnóstico equivocado, o que favorece um melhor atendimento à necessidade da criança. devolutIva Após o todo o trabalho do psicopedagogo, este deve dar um retorno à família apresentando uma síntese de como foi o processo e assim procura-se responder às questões que foram propostas a serem investiga- das. Nesse momento, o profissional poderá apresentar a relação existente entre as dificuldades. leItura ComPlementar Para uma melhor compreensão do conteúdo e para aprofundar nosso estudo, sugiro que você interrompa a leitura desse Guia de Estudo, e acesse o link que se intitula como: A Entrevista Psicológica, elaborado pela docente Antônia Ros, na disciplina de Consulta Psicológica. Esse artigo aborda de forma mais detalhada a função e os tipos de entrevista psicológica, sendo assim uma leitura obrigatória no curso. https://nucleogrhco.files.wordpress.com/2009/04/cp0211entrevista.pdf 10 veJa o vídeo! Sugerimos ainda a visualização desse vídeo do youtube que aborda de forma didática e resumida sobre a avaliação e diagnóstico. O vídeo foi elaborado pela tutora de curso EAD, Karla Carvalho . O referido vídeo tem 10 minutos e 15 segundos de duração. o GruPo famIlIar você sabe o que é um grupo familiar? Meu caro(a), chamamos de grupo familiar, um ajuntamento de pessoas que caracterizam-se por vínculos, mas sua constituição não se limita ao aspecto genético ou consanguíneo . O grupo familiar é considerado enquanto grupo primário, no qual as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sen- timentos entre as pessoas. Assim, os laços que unem os sujeitos em família não se sustentam pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios, em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, noqual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem a convivência, além da cooperação entre si. Cada Grupo familiar é Único, Porque? Presente em todas as culturas, os grupos familiares e as relações de parentesco possuem regras e con- venções diferentes, manifestando-se de formas peculiares a depender dos costumes sociais. Logo, há uma relação direta entre padrões familiares de comportamento (expectativa de papel social de cada indivíduo, pai, mãe, filhos, avós, etc.) e os códigos morais vigentes, os quais também são construídos socialmente ao longo do tempo. Fonte: http://sereduc.com/i6fqQa https://www.youtube.com/watch?v=V6oOIQqGjHI http://sereduc.com/i6FqQa 11 exemPlo Um exemplo claro está na forma diferente como monogamia e bigamia são vistas mun- do a fora. Da mesma forma, o padrão cultural vigente vai determinar as relações de poder existentes entre os membros familiares, variando-se os tipos de autoridades existentes entre patriarcal (quando os pais de família exercem o poder de mando e controle), matriarcal (quando as mães assumem o mando) ou paternal (quando a auto- ridade é mais equilibrada entre os cônjuges). estrutura de organização familiar Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/brasil-garante-pre-natal-a-mais-gestantes É importante considerar que ao longo do tempo a estrutura de organização da família pôde sofrer altera- ções dentro de uma mesma cultura, uma vez que as transformações nos padrões familiares são conse- quência direta das transformações sociais, econômicas e políticas. Prova disso estaria no desenvolvimen- to do modo de produção capitalista, pois com a necessidade de mão de obra, criaram-se condições para a inclusão da mulher no mercado de trabalho, fato que contribuiria para mudanças em seu papel social. Palavras do Professor Diante da grande quantidade de separações e divórcios, possibilidades de uniões entre pessoas que tenham idades mais avançada e pessoas mais velhas morando ainda na casa dos pais, e ou até mesmo diversos casamentos no decorrer da sua historia de vida, juntando filhos de outros relacionamentos, a instituição da família estaria em desuso? O que está em decadência é a concepção de um modelo de família constituída por um casal heterosse- xual, cabendo a mulher, enquanto função social, se restringir as dimensões do contexto privado, e ao homem ao contexto publico? http://www.brasil.gov.br/saude/2011/10/brasil-garante-pre-natal-a-mais-gestantes 12 Na Atualidade, quais são os padrões e arranjos familiares vigente? Como você avalia essa questão? Vamos lá, toda diversidade de modelos familiares que sempre existiu, e que agora pode ser claramente vista, e que nos faz vislumbrar inúmeras possibilidades de se viver: homens que dividem com as mulheres a tarefa de ganhar dinheiro, mas não a de dividir as tarefas domésticas; famílias monoparentais chefiadas por mulheres, com pais que assumem poucas ou nenhuma responsabilidade pelos filhos; o pai cuidador, li- berado de antigos padrões sociais,que assume com mais flexibilidade novas posturas; famílias patriarcais solidamente organizados em torno de crenças e valores tradicionais do passado; famílias chefiadas por avós; casais enamorados e casados, mas vivendo em residências diferentes; casais que optam por não terem filhos e que criam ou não bichos de estimação; avós, tios, primos, netos e outros, todos morando juntos numa mesma casa; famílias recasadas; casais homossexuais femininos e masculinos com filhos ou sem eles e até mulheres mães de “produções independentes”. Fonte: http://www.britto.com.br/portu/gallery1/Hr/06.jpg Aqui é importante lembrar que os atuais arranjos familiares encontrados são tantos, que tornou-se impos- sível classificar e principalmente julgar os bons e os maus” planos de família”. aCesse o ambIente vIrtual Antes de avançar na leitura desse Guia de Estudo Guia de Estudo, sugiro que você leia o livro Texto “Psi- copedagogia Clinica e Institucional/ Recursos Eletrônicos /Cengarg da página 39 a 41. Você acredita que as relações familiares tem influencia sobre o processo ensino-aprendizagem? Vamos a resposta, a compreensão da organização familiar e as implicações no processo ensino-apren- dizagem de crianças e adolescentes que apresentam dificuldades de aprendizagem dentro da Psicopeda- gogia têm sido cada vez mais recorrentes nos debates da categoria. As informações chegam as pessoas capacitadas ou leigas das mais diversas formas e por todos os meios de comunicação. http://www.britto.com.br/portu/gallery1/HR/06.jpg 13 Fonte: http://sereduc.com/enu2u0 Quem não tem uma experiência própria ou de alguém para contar acerca de dificuldades de aprendiza- gem? Isto tem possibilitado cada vez mais a investigação das relações familiares que acarretam dificul- dades evidentes na aprendizagem. Diversos estudos e pesquisas têm sido dedicados ao entendimento das causas do fracasso escolar ao longo do tempo. Entre as causas apresentadas, em geral, a aprendi- zagem e o desempenho escolar dependem, primariamente, da inter-relação familiar e, secundariamente, da relação professor-aluno. Se antes as escolas e famílias tinham objetivos que aparentemente não se relacionavam, agora ambas passaram a ser vistas como participantes na educação. Embora distintas, buscam atingir objetivos que se complementam. Sendo assim, podemos dizer então que os problemas de aprendizagem está ligado a situações difíceis enfrentadas pela criança com expectativa de aprendizagem. Podemos então, considerar o problema de aprendizagem como um sintoma, na perspectiva de pensar que o não-aprender não trata-se de uma situação permanente, mas sim como um comportamento que indica a descompensação”. dICas É fácil encontrar, em inúmeros livros e artigos, conselhos sobre como agir em relação as dificuldades do ensino e aprendizagem de crianças e adolescentes. Entretanto, muito deve ser construído, questionado e estudado sobre o modo como as novas gerações são preparadas para o futuro, para a vida em sociedade. E quando nos referimos à sociedade, nos reportamos à casa, à escola e à rua. Palavras do Professor Como a estrutura familiar atual interfere na educação dos filhos? Deste questionamen- to surgem outros: A aprendizagem escolar possui relação com a família? Como a escola pode auxiliar, no contexto familiar, a aprendizagem dos filhos? Na próxima unidade vamos tratar dessas questões tão importantes e conectadas ao assunto que acabamos de ver. http://sereduc.com/ENU2u0 14 Para PesQuIsar Você sabe o que é família de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na- cional? Peço que neste momento interrompa a leitura deste Guia de Estudo e pesquise na internet. Sugerimos o seguinte site. veJa o vídeo! Que tal você assistir ao vídeo “PALESTRA - MARIO SÉRGIO CORTELLA” ele apresenta uma explanação do filósofo, mestre e doutor em Educação pela PUC- Mario Sérgio Cortella SP .O vídeo está no Youtube e pode ser acessado no seguinte link, proferida no Seminário: Família, Escola E Cidadania.O vídeo possui 28 minutos e 54 segundos. Palavras do Professor Caro(a) aluno(a), estamos chegando ao final de mais unidade. Os temas tratados mais uma vez são de extrema importância para sua formação profissional. Há de se perceber que a anamnese psicopedagógica e o grupo familiar, como vimos nesta unidade, deve ser ampla e atender a diferentes contextos. Este é um dos grandes desafios. Caso algum assunto tenha deixado você com dúvidas, é importante que você releia e tente esclarecer o que não ficou bem entendido. Se algo ainda deixa dúvidas, passe todas elas para o seu tutor. Iremos es- clarecer imediatamente! Encerramos neste momento todo o conteúdo da Unidade II. Na terceira unidade aprofundaremos ainda mais no nosso estudo sobre as questões que permeiam o processo ensino-apren- dizagem. Trataremos sobre como as dimensões do processo de ensino-aprendizagem, bemcomo as inter- venções psicopedagógica em casos de dificuldades do processo ensino-aprendizagem. Agora, você deve ir ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e realizar as atividades referentes ao conteúdo aprendido nesta Unidade II. Caso tenha alguma dúvida você deve entrar em contato com o tutor para que as esclareça. Nos encontraremos em breve na próxima unidade. Até lá! http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf https://www.youtube.com/watch?v=ozxoOOaE__U
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