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Encontro Presencial 7 Contagem de Enterobacteriaceae SA3 Atividade 3

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TÉCNICO EM ALIMENTOS – Análises de Alimentos
Nome dos integrantes do grupo: Charlene, Julia Gabriele, Juliana e Valdir	Data: 07/04/2022
Encontro Presencial 7 - Situação de Aprendizagem 3 – Atividade 3
Contagem de Enterobacteriaceae
1) Escrever qual a finalidade desta contagem:
A contagem de Enterobacteriaceae consiste na inoculação das diluições desejadas das amostras testadas em ágar cristal violeta vermelho neutro bile glicose (VRBG), cuja composição evidencia a destreza dos microrganismos fermentarem a glicose com produção de ácido, reação indicada por uma viragem do indicador a vermelho e a precipitação de sais biliares ao redor das colônias. Deste modo, a finalidade é na identificação de bactérias gram negativas anaeróbias facultativa.
2) Equipamentos, vidrarias e utensílios utilizados e suas funções:
· Autoclave: É um equipamento de esterilização, eliminando a contaminação presente no material colocado dentro do recipiente por meio de vapor sob pressão;
· Ágar Cristal violeta Neutro Bile (VRBA) : Solução utilizada como meio de cultura para favorecer o desenvolvimento dos microrganismos.
· Água peptonada 0,1%: Solução utilizada como alimento (peptona é um extrato de carne) para auxiliar no desenvolvimento dos microrganismos;
· Balança analítica: Usa-se para pesar a amostra;
· Bico de bunsen: É a fonte de calor utilizada em laboratório para aquecer. Neste caso, para esterilizar materiais;
· Contador de colônia:É utilizado para estimar a densidade de microrganismos de uma cultura líquida;
· Estufa: Equipamento utilizado para incubar as amostras, proporcionando o crescimento dos microrganismos por temperatura específica;
· Micropipetas e pipetadores: Utensílio utilizado para pipetar volumes e transferir para recipientes.
TÉCNICO EM ALIMENTOS – Análises de Alimentos
· Placa de Petri estéril: Vidraria utilizada para contém a amostra, o meio de cultura e os microrganismos.
· Stomacher: Equipamento utilizado para realizar a homogeneização da amostra.
3) Fluxograma com as etapas da análise:
3.1 Preparo da amostra
Adiciona-se 25 g de amostra em um saco esteril para coleta de amostra
Coloca-se 225 mL de água peptonada 0.1% ao saco estéril
Homogeneiza-se em stomacher durante 30 segundos
3.2 Preparo da placa de petri e contagem de enterobactérias
Inicia-se as diluições decimais de plaqueamento
Inocula-se 1mL da amostra em placas estéreis(técnica por profundidade) Recobre-se a amostra com meio de cultura ágar VRBA
Fecha-se a placa de petri
Realiza-se movimentos em forma de oito para homogenização
Espera solidificar e adiciona-se mais uma camada do meio de cultura VRBA Realiza-se a inversão da placa
As placas são levadas para incubação por 24hrs a 35hrs
Realiza-se a contagem das colônia que cresceram nas placas com o auxilio do contador de colônia
TÉCNICO EM ALIMENTOS – Análises de Alimentos
4) Cálculo dos resultados:
De acordo, com o que foi visualizado nas placas de petri que foram realizadas diluições (Figura 1) somente desenvolveu a formação de uma colônia na diluição 10-1. Todavia, isto decorreu provavelmente de contaminação durante o processo.
Neste experimento, foi visto que as placas de petri apresentaram coloração rosada, assim caracterizando que a colônia em ênfase pertence à bactéria Escherichia coli, sendo as placas restantes presentes aparentam ser bolores e leveduras.
Figura 1- Representação das placas de petri contendo colônias de enterobactérias .
Fonte: Autoria própria
Em seguida, realizou-se o cálculo para contagem das placas:
 Total: Quantidade contada x Inverso da diluição x Volume
· Cálculo para placa de petri com diluição 10-1
Total= 40 x 101 x 1 Total= 4x 102 UFC/mL
TÉCNICO EM ALIMENTOS – Análises de Alimentos
· Cálculo para placa de petri com diluição 10-2
Total= 6 x 102 x 1
6 x 102 UFC/mL
As placas com diluições 10-3, 10-4 e 10-5 (tabela 1) não apresentaram unidades formadores de colônias, possivelmente isto se sucedeu devido a estarem mais diluídas, sendo assim, apenas foi possível desempenhar os cálculos para as diluições 10-1 e 10-2, uma vez que apresentaram unidade formadora de colônia para que fosse possível realizar contagem.
Tabela 1- Resultados obtidos da contagem das Unidades formadoras de colônia EME relação a diluição da amostra.
	Diluição das amostras
	Unidade formadora de colônia
	10-1
	40
	10-2
	06
	10-3
	0
	10-4
	0
	10-5
	0
Fonte: autoria própria.
5) Análise os resultados e compara se estão conforme a legislação vigente e / ou a uma especificação estabelecida.
Com base nos resultados obtido no encontro presencial e segundo a RDC Nº 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019 que é a resolução que dispõe sobre os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação, e a Instrução Normativa Nº 60, é possível realizar uma comparação a qual destaca que os valores da amostra de leite de coco, da marca mais coco, não está de acordo com a legislação, uma vez que o resultado se apresentou fora do permitido na normativa para enterobacteriaceae, bolores e leveduras(tabela 1).Isto posto, é permitido na legislação 10 UFC/mL, contudo nas diluição 10-1 apresenta 4x102 UFC/mL e a diluição 10-2 obteve 6x 102 UFC/mL.
TÉCNICO EM ALIMENTOS – Análises de Alimentos
Tabela 1- Valores previstos de microorganismos em leite de coco.
6) Conclusão:
Com a presente prática, foi possível concluir conhecimento sobre análise de Enterobacteriaceae, o processo desde a preparação da amostra até os cálculos para verificar os valores permitidos para a entrega ao consumidor final. Desta maneira, foi possível observar que a amostra de leite de coco proveniente marca mais coco, apresentou estar em desacordo com o permitido na legislação.

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