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APG - CA de mama 4 periodo

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APG – CA de mama
- Compreender a fisiopatologia do CA de mama
O câncer se desenvolve a partir de mutações genéticas celulares que ocorrem de forma esporádica em todos os seres vivos. Especificamente no caso do câncer de mama, estas mutações celulares começam na puberdade, no momento em que o órgão começa a se desenvolver. Uma dessas células alteradas dá origem a uma sucessão de células com a mesma anomalia, que também podem sofrer outras mutações, ocorrendo, assim, o acúmulo de mutações nas células, podendo uma delas desenvolver o câncer.
 O usuário pode escolher entre as seguintes opções para visualizar o desenvolvimento da doença:
• Escolha do quadrante da mama: qual dos quatro quadrantes (superior interno ou externo ou inferior interno ou externo) deseja visualizar o aparecimento de um carcinoma. 
Dependendo da escolha de quadrante do usuário, determinado grupo de esferas pré posicionadas começam a aparecer na cena. Não foi estabelecido um padrão para posicionamento dessas esferas devido à diversidade de tipos e formato de câncer. Um conjunto de esferas foi configurado para posicionamento espacial em cada um dos quadrantes. O conjunto de esferas começa a ser inserido na cena dependendo da escolha do usuário. 
• Escolha da estrutura: permite a escolha da estrutura mamária, entre ductos, linfonodos e outros, na qual o sistema deve simular o desenvolvimento do câncer. Da mesma forma como são posicionadas as esferas que simulam a formação do câncer no quadrante escolhido, o posicionamento sobre determinada estrutura também é obtido através de coordenadas espaciais. 
• Escolha do estágio de desenvolvimento: é possível definir em qual estágio de desenvolvimento deseja-se visualizar o tumor. O câncer pode apresentar-se em 8 diferentes estágios de desenvolvimento segundo as áreas atingidas e tamanho do tumor.
• Escolha do tipo de câncer: os principais tipos de câncer de mama são os Sarcomas, Carcinomas e outros. Estes diferentes tipos de câncer podem ser escolhidos pelo usuário do Atlas Virtual da Mama para que seja mostrado seu respectivo desenvolvimento.
Os tipos de CA de mama mais comuns são:
• Carcinoma ductal in situ: O carcinoma in situ é aquele que não invadiu a membrana basal e, portanto, não tem capacidade de enviar êmbolos para o sistema vascular. É um tumor quase sempre descoberto em fase subclínica, por meio de mamografia, através da presença de microcalcificações. O seu tratamento atinge índice de cura próximo de 100% e é baseado em quadrantectomia ou mastectomia, dependendo da extensão do próprio tumor.
• Sarcomas: Os sarcomas originam-se do tecido conjuntivo que existe entre as glândulas mamárias. São raros e se disseminam pela corrente sangüínea. Podem crescer rapidamente e atingir grandes volumes locais sem o aparecimento de elevações observáveis externamente. Seu tratamento é cirúrgico, com a retirada total da mama. 
• Carcinoma de Paget: Essa é uma lesão especial que freqüentemente se manifesta como dermatite eczematóide unilateral da papila mamária, por isso ela deve sempre merecer um certo grau de suspeição e requer biópsia.
• Carcinoma inflamatório: O carcinoma inflamatório é uma forma especial de tumor caracterizada pelo comprometimento difuso da mama, que adquire características de inflamação. Ao microscópio, observa-se a presença de êmbolos subdérmicos maciços. Clinicamente, a pele apresenta calor, rubor e edema, lembrando a casca de uma laranja. Trata-se de um tumor agressivo, fundamentalmente tratado pela quimioterapia.
- Entender como se dá o rastreio e a prevenção do CA de mama
No Brasil, o exame clínico das mamas (ECM) e a mamografia (MGG) são as estratégias de rastreio. A MMG possibilita a detecção de alterações ainda não palpáveis, o que facilita um tratamento mais efetivo, com a recomendação de que mulheres de 50 a 69 anos realizem a mamografia a cada dois anos e o exame clínico das mamas anualmente. Para as mulheres de 40 a 49 anos, o exame clínico anual e, em caso de resultado alterado, a mamografia diagnóstica são indicados. Já para grupos de risco, que envolvam histórico familiar e diagnósticos anteriores de câncer, recomenda-se o exame clínico das mamas e mamografia anuais a partir dos 35 anos
- Listar os fatores de risco, manifestações clinicas e complicações do CA de mama
FATORES DE RISCO
- Alcoolismo. O consumo de álcool está claramente associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama. Esse risco aumenta com a quantidade de álcool consumida.
- Obesidade. Estar acima do peso ou obesa após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Mas a ligação entre o peso e o risco da doença é complexa. Por exemplo, o risco parece ser maior em mulheres que ganharam peso na idade adulta, e não para aquelas que sempre estiveram acima do peso desde a infância.
- Atividade física. Crescem as evidências de que a atividade física regular reduz o risco de câncer de mama. A principal questão é qual a quantidade e intensidade de exercício necessário.
- Ter filhos. As mulheres que não tiveram filhos ou que tiveram o primeiro filho após os 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Ter muitas gestações e engravidar jovem reduz o risco de câncer de mama. Entretanto, o efeito da gravidez é diferente para diferentes tipos de câncer de mama
- Uso de anticoncepcionais. O uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama em relação as mulheres que nunca usaram. Esse risco volta ao normal após a interrupção do uso dos contraceptivos. Mulheres que pararam de usar os anticoncepcionais há mais de 10 anos não parecem ter qualquer aumento no risco.
- Uso de injeção. Depo-Provera é uma forma injetável de progesterona administrada trimestralmente para o controle da natalidade. Alguns estudos mostraram que as mulheres usando esse anticoncepcional parecem ter um aumento no risco de câncer de mama, mas outros estudos não encontraram um risco aumentado.
- Uso de DIU. Essa forma de controle de natalidade também usa hormônios que podem aumentar o risco de câncer de mama. Alguns estudos mostraram uma ligação entre o uso do DIU que libera hormônio e o risco de câncer de mama.
- Terapia hormonal combinada. O uso da terapia hormonal combinada após a menopausa aumenta o risco de câncer de mama. Esse aumento no risco pode ser observado apenas após 4 anos de uso. Também aumenta a probabilidade de que o câncer seja diagnosticado em estágio avançado.
- Implantes mamários. Os implantes mamários não foram associados ao aumento do risco dos tipos mais frequentes de câncer de mama. No entanto, foram associados a um tipo raro de linfoma não Hodgkin denominado linfoma anaplásico de células grandes associado ao implante mamário, que pode se formar no tecido cicatricial ao redor do implante. Esse linfoma parece ocorrer com mais frequência em implantes com superfícies texturizadas do que com superfícies lisas.
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo), Nódulo único endurecido, Irritação ou abaulamento de uma parte da mama, Dor na mama ou mamilo, Inversão do mamilo, Eritema (vermelhidão) na pele, Edema (inchaço) da pele, Espessamento ou retração da pele ou do mamilo, Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos, Linfonodos aumentados
COMPLICAÇÕES 
Linfedema, dor, diminuição da amplitude de movimento e redução da força muscular, o linfedema, dor, diminuição da amplitude de movimento e redução da força muscular, perda significativa da amplitude de movimento do complexo articular do ombro
- Analisar a epidemiologia do CA de mama
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a causa mais frequente de morte por câncer nessa população, com 684.996 óbitos estimados para esse ano (15,5% dos óbitos por câncer em mulheres).
No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de pele não melanoma. As taxas são mais elevadasnas regiões mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor é observada na região Norte. Em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença.
O câncer de mama é também a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a partir dos 40 anos.
- Conhecer o diagnóstico e tratamento do CA de mama
DIAGNOSTICO
O diagnóstico inicial inclui o autoexame, que consiste em apalpar a mama e proximidades em busca de alterações ou anomalias. A mamografia hoje é considerada o exame de diagnóstico padrão. Caso seja detectado algo suspeito no autoexame ou na mamografia uma investigação adicional é iniciada, com exames como o ultrassom mamário, ressonância magnética e biópsia.
Marcadores tumorais: Os marcadores tumorais são macromoléculas que aparecem no tumor, no sangue ou em outros líquidos biológicos, cuja presença ou alterações em suas concentrações tem ligação com a gênese e o desenvolvimento de células neoplásicas. A assimilação de marcadores que possam prognosticar a conduta dos tumores é notadamente importante em câncer de mama em razão, especialmente, à variabilidade na progressão clínica da doença. Estes marcadores podem ser favoráveis no manejo clínico dos pacientes com câncer, auxiliando nos processos de diagnóstico, estadiamento, estimativa de resposta terapêutica, detecção de reincidência e prognóstico.
Diagnósticos por imagem na detecção do câncer de mama: A mamografia ainda é considerada a principal técnica de diagnóstico por imagem das mamas, sendo o exame de primeira escolha para avaliar a maior parte das alterações clínicas mamárias.
A ultrassonografia é um procedimento suplementar da mamografia, empregado na avaliação das pacientes com mamas densas e na diferenciação entre nódulo sólido e cisto. Possui sensibilidade de aproximada de 33% e especificidade de 91%. Todavia, não deve ser utilizada como exame substituto a mamografia, em razão de suas limitações na detecção e caracterização de calcificações, distorções arquiteturais e nódulos localizados em áreas nas quais predominem tecido adiposo. A limitação da ultrassonografia para detectar microcalcificações é muito relevante, pois esta é a forma de apresentação mais comum dos carcinomas ductais “in situ”.
A ressonância magnética vem sendo frequentemente empregada como método conexo da mamografia, auxiliando na detecção, diferenciação e na escolha do tratamento do câncer de mama.
Mamografia: É o método mais utilizado para rastreamento em mulheres acima de 40 anos pela sua alta sensibilidade, custo reduzido, e baixa exposição à radiação. Empregando um equipamento de raios-X característico, a mamografia é capaz de gerar imagens de elevada resolução, que permitem detectar tumores não perceptíveis pelo autoexame ou exame clínico.
TRATAMENTO 
Tipos de Cirurgia
Conservadoras:
Tumorectomia (remoção do tumor sem margens);
Ressecção segmentar ou setorectomia (remoção do tumor com margens).
Não conservadoras:
Adenomastectomia subcutânea ou mastectomia subcutânea (retirada da glândula mamária, preservando-se pele e complexo aréolo-papilar);
Mastectomia simples ou total (retirada da mama com pele e complexo aréolo-papilar);
Mastectomia com preservação de um ou dois músculos peitorais com linfadenectomia axilar (radical modificada);
Mastectomia com retirada do(s) músculo(s) peitoral(is) com linfadenectomia axilar (radical).
- Revisar a anatomia e fisiologia da mama
As mamas são órgãos pares, situadas na parede anterior do tórax, sobre os músculos denominados Grande Peitoral.
 Externamente, cada mama apresenta uma aréola na sua região central e uma papila. Na papila mamária exteriorizam-se 15 a 20 orifícios ductais, que correspondem às vias de drenagem das unidades funcionais, que são os lobos mamários. 
 A mama é dividida em 15 a 20 lobos mamários independentes, separados por tecido fibroso, de forma que cada um tem a sua via de drenagem, que converge para a papila, através do sistema ductal (ductos).
- Diferenciar nódulo maligno do benigno
Tumores benignos crescem devagar e de forma limitada; já os tumores malignos, em geral, crescem rápido e tendem a ser invasivos
Apesar dos tumores algumas vezes serem cancerígenos, tumor e câncer não são sinônimos. Tumor se refere a um crescimento celular anormal em qualquer parte do corpo. Nem sempre, entretanto, esse aumento de volume corresponde a um câncer. Há tumores benignos, que não são câncer, tais como certas lesões na pele, alguns tipos de pólipos no intestino e miomas. Eles crescem de forma lenta, organizada, e têm limites bem definidos.
Já os tumores malignos (ou cancerígenos) acontecem quando uma célula do organismo passa a se replicar de maneira desordenada e descontrolada. Esses tumores, em geral, crescem rapidamente e podem se espalhar pelo corpo, invadindo tecidos vizinhos. Nesses casos, o tumor é chamado de câncer.
1- RAMOS, Fábio Montanha et al. Aplicação de Realidade Virtual para construção de Atlas de Anatomia e Fisiopatologia do Câncer de Mama. 2006.
2- BURANELLO, Mariana Colombini et al. Prática de exames de rastreio para câncer de mama e fatores associados–Inquérito de Saúde da Mulher em Uberaba MG, Brasil, 2014. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 2661-2670, 2018.
3- DE FREITAS VIZECHI, Marcelo Aparecido et al. A imuno-histoquímica como um auxílio na distinção entre tumores benignos e malignos. Perspectivas Médicas, v. 27, n. 1, p. 15-25, 2016.
4- SANTANA, Nayara Priscilla Pessôa; BORGES, Alex Rodrigo. Exames de Imagem no Rastreio e Diagnóstico do Câncer de Mama: Ressonância Magnética das Mamas em Face da Mamografia. Psicologia e Saúde em debate, v. 1, n. 1, p. 19-38, 2015.
5- BARROS, A. C. S. D. et al. Diagnóstico e tratamento do câncer de mama. AMB/CFM-Projeto Diretrizes, p. 1-15, 2001.
6- INUMARU, Lívia Emi; SILVEIRA, Érika Aparecida da; NAVES, Maria Margareth Veloso. Fatores de risco e de proteção para câncer de mama: uma revisão sistemática. Cadernos de Saúde Pública, v. 27, n. 7, p. 1259-1270, 2011.
7- ALVES, Giulia Maria Lucindo et al. Câncer de mama e suas complicações clínicas e funcionais: revisão de literatura. Anais do XX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XVI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e VI Encontro de Iniciação à Docência–Universidade do Vale do Paraíba, p. 27-28, 2016.
8- INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2020: incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2019.
9- INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Atlas da mortalidade. Rio de Janeiro: INCA, 2021.

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