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TEORIA DO CONHECIMENTO-Perguntas das Aulas 1 a 10 para enviar

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TEORIA DO CONHECIMENTO - Perguntas da matéria.
AULA 1
1.TEORIA DO CONHECIMENTO: O que torna o homem diferente de outras espécies? A1
R. Nossa capacidade de conhecer e racionalizar. A razão humana, o que somos e a natureza do conhecimento são temas centrais da Filosofia desde seu nascimento. 
2. TEORIA DO CONHECIMENTO: Razão, conhecimento, conhecer...como estas palavras se relacionam ao nosso cotidiano?a1
R. Desde os tempos mais remotos, o homem questiona o mundo em que vive. Como espécie, o que nos difere de outro animal é a capacidade de pensar, a inteligência e a lógica que o raciocínio humano promove.  
De acordo com o professor, escritor e filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella, a Filosofia nasceu da necessidade de discutir sobre a razão e a origem de todas as coisas, simplesmente porque somos capazes de refletir acerca de tudo.
3. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quem foi Descartes? A1
R. Ele foi um dos mais importantes pensadores que desenvolveu um método de investigação.
Dessas questões acerca de conhecer o mundo nasceu a teoria do conhecimento, cujo objetivo é investigar, de forma ampla, a natureza do saber.
	
4. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que pensar sobre o conceito de verdade?a1
R. Alguns afirmam que se trata daquilo que aconteceu e que não pode ser questionado, mas tal noção não tem esse sentido exatamente.
5. TEORIA DO CONHECIMENTO: Mas o que quer dizer Filosofia? a1
R. De acordo com o sentido etimológico: FILOSOFIA = AMOR AO CONHECIMENTO.
6. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que são os pré-socráticos? a1	
R. são chamados de pré-socráticos, pois antecedem o pensamento do filósofo ateniense Sócrates (469-399 a.C.) – pai da Filosofia Ocidental –, cujo trabalho foi fundamental para a consolidação do pensamento filosófico na Grécia Clássica.  
7. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quais foram os principais sofistas?a1
	R. Entre os principais sofistas, destacamos os filósofos:
Górgias (485-380 a.C.) – grego;
Antífone (480-410 a.C.) – ateniense;
Protágoras1(486-411 a.C.) – grego.
8. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual era a diferença entre os sofistas e os pré-socráticos? a1	
R. Diferente dos pré-socráticos, os sofistas tinham como método filosófico conhecer o homem, e não a natureza. 
9. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como Protágoras explica o conhecimento? a1
R. Para Protágoras, todo o conhecimento – que é mutável – parte do homem, porque ele também muda sua percepção das coisas ao longo do tempo.
10. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como os sofistas explicam o conhecimento? a1
R. Para os sofistas, o conhecimento não é absoluto, pois o indivíduo é subjetivo, e cada um constrói uma perspectiva própria de verdade.
11. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como entender os sofistas? a1
R. Podemos, então, entender os sofistas como professores que se dispõem a levar o conhecimento – mediante pagamento – aos diversos cidadãos da Grécia. 
12. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que ensinavam os sofistas? a1
R. Com a ideia de formar o cidadão para o Estado, ou melhor, para atuar como cidadão em uma democracia que estava nascendo, os sofistas ensinavam às pessoas as técnicas argumentativas necessárias para o discurso. Assim, a defesa de seu próprio pensamento levava o cidadão a adquirir e ampliar seu espaço nessa sociedade.
Para os sofistas, o conhecimento se amparava na retórica e na oratória. Era por meio dessas práticas que se construiria o conhecimento e que se formaria o indivíduo considerado virtuoso.
Os sofistas eram contra a ideia de que as leis e os costumes são de natureza divina e universal, pois, o homem não é único nem possui uma só forma de pensar: seu pensamento é relativista.
13. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa Antiguidade Clássica? a1
R. O período histórico conhecido como Antiguidade Clássica, que envolve Grécia e Roma antes do século V d.C., marcado pela queda do Império Romano. 
14. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como a Grécia era formada? a1
R. A Grécia era formada por diversas cidades-estados que possuíam autonomia e se organizavam de forma soberana. Dessas cidades, destacamos Atenas – berço da democracia e da cidadania.
14b. TEORIA DO CONHECIMENTO-Qual cidade da Grécia, foi considerada o berço da cidadania? A1
	R. Grécia
15. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quem era considerado cidadão na Grécia? a1
	R. Homem livre, nascidos em Atenas. 
	
16. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como era a democracia na Grécia? a1
R. A democracia grega não incluía, por exemplo, mulheres, escravos e estrangeiros, ou seja, excluía uma enorme parcela da população.
Da mesma forma, a participação na vida pública e aquele considerado cidadão eram algo restrito aos homens livres, nascidos em Atenas. Ainda assim, mesmo com tais limitações, Atenas era muito à frente de seu tempo, e o culto ao saber era extremamente importante para essa sociedade.
17. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como entender a frase “Só sei que nada sei” atribuída a Sócrates? a1
R. Para Sócrates, o saber e a verdade não estavam dados, mas iam sendo descobertos à medida que o indivíduo questionava a si mesmo acerca daquilo que sabia.
Sócrates fazia questionamentos aos cidadãos atenienses sobre os mais diversos assuntos – como, por exemplo, ética e moral –, pois entendia que o conhecimento nasce do diálogo.
18. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa maiêutica? a1
	R. Trazer luz ao conhecimento.
	
19. TEORIA DO CONHECIMENTO: Para Sócrates como chegar a verdade? a1
R. Para ele, a verdade existe, ainda que não nos demos conta dela. É possível chegar à verdade por meio de indagações: cada um questiona aquilo que acredita saber, e se abre para novas perspectivas e novos conhecimentos, ou seja, desenvolve outro olhar sobre uma questão.
20. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa “dualidade platônica”? A1
R. Trata-se da premissa filosófica que separa o mundo sensível do mundo das ideias, o que ficou conhecido como dualidade platônica.
21. TEORIA DO CONHECIMENTO: Do que trata o mito da caverna? TC1
R. Os prisioneiros que vivem na caverna conhecem o mundo apenas por meio de projeções, que, por sua vez, não correspondem a imagens reais, mas a simples representações.
Apenas deixando esse mundo de sensações ilusórias, é possível conhecer a verdade, que está além dos sentidos e que existe no plano das ideias, da racionalidade. Em outras palavras, o conhecimento advindo de nossas percepções é falho, enquanto o conhecimento advindo da observação e da racionalidade é verdadeiro.
22. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual o significado do “mito da parelha”? TC1
R. Nele, Platão divide a alma em três partes, representadas pelo cocheiro e por dois cavalos. O cocheiro é a razão, e os cavalos – um bom e um mau – simbolizam o filósofo e um tirano, respectivamente.
Quando a alma se deixa guiar pelo cavalo mau, que reproduz o desejo e os impulsos, não é possível perceber a verdade como um todo.
Já quando a alma se deixa conduzir pelo cocheiro e pelo cavalo bom, que retrata a moral, é possível chegar à verdade e ao conhecimento.
23. TEORIA DO CONHECIMENTO: Em que Aristóteles divergia de Platão? TC1
R. Para Aristóteles, o conhecimento está na capacidade humana de observar, perceber e distinguir a essência das coisas, separando-a do que é casual. Platão entendia que essa essência está no mundo das ideias, enquanto Aristóteles, naquilo que, de fato, é observado.
24. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que busca a metafísica? TC1
R. A metafísica busca analisar além da primeira impressão, da percepção superficial, e procura refletir sobre o que compõe a natureza dos seres e das coisas.
25. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como poderíamos definir a espécie humana? Esta deve ser definida por suas características particulares ou gerais? Tc1
R. Se afirmamos que todos os homens pertencem a uma etnia específica, desconsideramos inúmeros grupos étnicos. Logo, nossa etnia não pode nos definir como espécie, visto que é uma particularidade, um caso.
Mas podemos reconhecer que todos os seres humanos são mamíferos. Esta seria, então, nossa essência, aquilo que nos define. Cabe à razão separar o que é um acaso ou acidente daquilo que é, de fato, a essência.Todo homem é racional, pois a racionalidade e a busca pelo conhecimento também são parte de sua essência.
26. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que busca a metafísica aristotélica? TC1
R.  A metafísica aristotélica busca entender o que faz as coisas serem como são e, para isso, dedica-se a investigar a causa de todas as coisas.
Se nos sentimos doentes, precisamos saber a causa de nosso mal-estar para que possamos administrar o tratamento adequado. Logo, para compreender a essência das coisas, é necessário conhecer as causas, aquilo que tornou algo como é.
27. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como classificar as superstições populares? TC1
R. As superstições populares não possuem fundamento científico ou racional, mas estão amparadas por crendices.
28. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como os sofistas explicam o relativismo? TC1
R. Ao entender o homem como a medida de todas as coisas, os sofistas adotaram o pensamento relativista, visto que tudo depende de como o indivíduo usa sua racionalidade.
AULA 2
29. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quais os fatores que provocaram o declínio das cidades-estados gregas como Atenas, Tebas e Esparta? TC1
R. Internos – como a insatisfação social;
· Externos – como as guerras contra outros povos.
	
30. TEORIA DO CONHECIMENTO: Que período ficou marcado pelo domínio macedônico de Alexandre, o Grande (356 a.C-323 a.C)? TC1
	R. Período Helênico
	
31. Quem fundou o estoicismo ou Escola Estoica na Grécia? TC
	R. O filosofo Zenão de Cítio (333 a.C-263 a.C).
	
32. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que o que defendia estoicismo? TC1
R. Defendia que o homem deve estar pautado na virtude, atingindo seu equilíbrio e sua harmonia ao abandonar os bens materiais e cultivar a ética. O pensamento filosófico voltou seu olhar para o homem, sua formação moral e seus valores. Não apego aos bens materiais.
33. TEORIA DO CONHECIMENTO: O estoicismo divide a Filosofia em três partes, quais são elas? TC2
	R. Ética>Física>Lógica
	
34. TEORIA DO CONHECIMENTO: Um dos principais filósofos do estoicismo foi? TC2
	R. Sêneca (4 a.C – 65 d.C)
	
35. TEORIA DO CONHECIMENTO: No estoicismo como era vista a paixão? TC2
R. Era considerada uma doença da alma, que devia ser sempre combatida e controlada.
36. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual foi uma das principais influências do pensamento ocidental? TC2
	R. O Cristianismo.
	
37. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que é um Paradigma? TC2
R. É um padrão ou modelo a ser seguido em determinada situação ou Normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites.
38. TEORIA DO CONHECIMENTO: Se a razão é o fundamento do conhecimento filosófico então, a fé é seu oposto, certo? TC2
	R. Bom, não exatamente.
Filósofos como o argelino Agostinho de Hipona (354 d.C.-430 d.C.) – Santo Agostinho – e o italiano São Tomás de Aquino (1226-1274) se dedicaram a analisar que não há uma oposição necessária entre fé e razão. Além disso, é possível pensar na Filosofia a partir do conhecimento religioso e, ainda assim, ser racional.
A corrente de pensamento que, de certa forma, inaugurou um pensamento filosófico com base cristã foi a patrística.
39. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual foi a corrente de pensamento que, de certa forma inaugurou um pensamento filosófico bom case cristã? TC2	
	R A Patrística
	
40. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como foi formada a Patrística? TC2
R. A patrística foi formada pelos chamados primeiros primeiros padres que, além de construírem um pensamento filosófico cristão, também elaboraram um conhecimento teológico importante para a cultura e o pensamento ocidental.
41. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quem foi um dos principais representantes da Patrística? TC2
	R. Agostinho de Hipona
	
42. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quais as questões que os filósofos cristãos abordavam? TC2
R. A natureza do pecado>A relação entre corpo e alma>A origem do mundo segundo a vontade divina.
43. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual a obra de Santo Agostinho na qual ele tem por base a providência divina e em sua justificação teológica? TC2
	R A cidade de Deus (426 d.C)
	
44. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como é construída a obra de Agostinho “A cidade de Deus”? TC2
R. É construída em oposição à cidade dos homens. Esta última está entregue aos prazeres da carne, enquanto a primeira pertence àqueles que renunciam aos bens terrenos, buscando a paz e a felicidade nas coisas divinas.
Para Agostinho, a verdade provém unicamente de Deus. Para tentar compreender a verdade das coisas, é necessário recorrer à fé, mas também à razão. Afinal, uma está ligada à outra. Isso significa que, mesmo que se defenda a existência de uma verdade divina e irrefutável, não há desprezo pela razão.
45. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa Escolástica? TC2
R. A transição entre uma teoria do conhecimento baseada na Antiguidade e uma influenciada por diversas outras linhas e escolas de pensamento.(Boécio, Sangalli (2014).
46. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como Tomás de Aquino trabalhou com a escolástica? TC2
R. Ele retomou a filosofia grega clássica, como Platão e Aristóteles – sobretudo este último, cuja obra o influenciou profundamente. As teorias de Aquino deram origem ao tomismo.
Seu fundamento consiste na verdade revelada, que consta nas Sagradas Escrituras. Por meio da Bíblia, Deus revelou ao homem a natureza, a verdade e o conhecimento sobre todas as coisas.
47. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa “tomismo”? TC2
	R. As teorias de Tomás de Aquino.
	
48. Qual foi o discurso de Tomás de Aquino para provar a existência de Deus? TC
R. Cabe ao homem, por meio da razão, identificar nesses registros a verdade divina e, portanto, o conhecimento legítimo sobre todas as coisas. A partir da razão e desvendando a verdade, podemos chegar à prova da existência de Deus, de forma concreta e inequívoca.
49. TEORIA DO CONHECIMENTO: Se afirmarmos que a Filosofia estoica influencia, principalmente as regras de vida será: Certo ou Errado? Tc2
	R. Certo
50. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual o tema central da obra A cidade de Deus de Agostinho? TC2
R. Constituição de uma Filosofia da história com base na providência divina e em sua justificação teológica. 
51. TEORIA DO CONHECIMENTO: Se afirmarmos que a atitude de Tomás de Aquino é de conciliação da Filosofia de Aristoteles com as certezas de fé cristã estaremos: CERTOS ou ERRADOS? TC2
AULA 3
52. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quais as questões que embasam a teoria do conhecimento? TCA3
	R. É o conceito de ciência.
	
53. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como definir ciência? TCA3
R. Existem muitas possibilidades. De modo mais simples, podemos afirmar que ciência é aquilo que muda.
54. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que Agostinho e Tomás de Aquino fizeram para mudar o pensamento medieval das contradições religiosas? TCA3
	R. Alinhando ciência e fé.
	
55. TEORIA DO CONHECIMENTO: Como a ciência se opõe ao dogma? TC	A3
R. As teorias científicas estão sujeitas à comprovação, e aquilo que acreditamos ser uma verdade científica pode ser alterada ao longo do tempo já o dogma não aceita alterações sendo visto como uma verdade absoluta.
56. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa Geocentrismo? TCA3
R. É uma teoria científica, onde acreditava-se que o sol girava em torno da terra.
	
57. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que significa o modelo heliocêntrico? TCA3
	R. É a afirmação de que quem se move é o sol e não a terra.
	
58. TEORIA DO CONHECIMENTO: O que é o princípio da falseabilidade ou refutabilidade? TCA3
R. A ciência evolui e transforma-se conforme novos métodos e novas teorias são concebidos.
O filósofo austríaco Karl Popper (1902-1994), que viveu no século XX, chamou esse princípio de falseabilidade ou refutabilidade.
59. TEORIA DO CONHECIMENTO: De que maneira desconstruímos a ideia de que a Idade Média era a Idade das Trevas? TCA3
R. Quando nos aprofundamos no estudo da Filosofia e da teoria do conhecimento, acabamos por desconstruir a ideia – hoje já bastante superada – de quea Idade Média se constituiu como a Idade das Trevas.
60. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual universidade se destacou quanto aos estudos filosóficos? TCA3
R. Embora a primeira universidade ocidental tenha sido instituída em Bolonha, na Itália, foi a Universidade de Paris que se destacou quanto aos estudos filosóficos.
61. TEORIA DO CONHECIMENTO: Qual o filosofo que marcou a transição de pensamento entre a fé e ciência, entre medieval e moderno? TCA3
	R. Roger Bacon (1214-1292) também conhecido como Rogério.
	
62. TEORIA DO CONHECIMENTO: Quais questões podemos citar da obra de Roger Bacon? TCA3
	R. Algumas questões que podemos observar em sua obra são:
Como fazemos ciência?
Como chegamos a uma verdade científica?
Para que serve a ciência?
63. Qual o método que Bacon sistematizou como forma de pensar a ciência? TC
R. Começamos, então, com a observação, mas, a partir dela, formulamos uma hipótese científica.
Trata-se de uma possibilidade, uma tentativa de explicação.
Exemplo: Imagine o mundo que nos cerca. Atualmente, somos bombardeados com muitas propagandas de produtos diversos. Alguns são essenciais, e outros, nem tanto, mas continuamos consumindo, ainda que não tenhamos necessidade específica da mercadoria.
Essa dinâmica – que chamamos de sociedade de consumo – pode ser percebida em nosso dia a dia por meio da observação, a partir da qual formulamos uma hipótese para tentar explicar por que consumimos bens de que não precisamos.
64. Como explicar filosoficamente o consumo? TC
	R. Vamos a algumas hipóteses prováveis:
01-Na sociedade contemporânea ocidental, há valorização do ter em detrimento do ser.  
02-Em um mundo de novas tecnologias e redes sociais, há mais distanciamento entre os indivíduos, e o consumo completaria essas lacunas na vida em sociedade. 
03-O consumo nos motiva a buscar novas formas de obter dinheiro, e é o símbolo de sucesso e bem-estar.
65. Como Roger Bacon entendia a Bíblia? TC
R. Roger Bacon era um religioso. Mesmo elaborando um método científico, ele não deixou de lado suas crenças. A exemplo de outros religiosos, que se dedicaram à Filosofia, a Bíblia era entendida por ele como um documento que contém a verdade.
66. Qual era o princípio do Renascimento? TC
R. O homem é capaz de controlar a natureza e o meio que vive por meio da ciência e do desenvolvimento tecnológico.
67. Sabemos que não houve somente um Renascimento mas Renascimentos. Quais seriam eles? TC
R Inicialmente pensado como um único movimento, hoje, entendemos que não houve apenas um, mas diversos renascimentos na história, a saber:
· Renascimento comercial e urbano;
· Renascimento cultural;
· Renascimento científico.
68. De forma geral, como caracterizamos o Renascimento? TC
R. Como o momento em que o conhecimento e a cultura produzidos na Antiguidade foram retomados e passaram a constituir os valores morais e estéticos do homem moderno.
69. Se durante a Idade Média, essa cultura de Antiguidade desapareceu, como foi retomada? TC
R. Ora, porque, efetivamente, a Antiguidade jamais se extinguiu. Essa cultura, esses valores e essas formas de organização política haviam sido deixadas de lado no Ocidente, mas seguiram sendo fundamentais no Oriente. Justamente por meio do contato contínuo com o Oriente, a cultura da Antiguidade foi retomada. 
70. Qual era o primordial motivo do contato da Europa com o Oriente? TC
R. O objetivo primordial era buscar mercadorias – as chamadas especiarias orientais (como seda, por exemplo) – para vender na Europa, onde esses artigos atingiam um alto preço, fazendo desta uma empresa extremamente lucrativa.
71. Qual a mudança que o Renascimento cultural provocou? TC
R. O foco de pensamento: antes, era Deus – todo saber e toda verdade emana Dele – e, depois, passou a ser o homem – que pensa e deseja. “O homem é a medida de todas as coisas”. Protágoras (486 a.C.-411 a.C.) 
72. Após o mundo deixar de ser teocêntrico para ser antropocêntrico, o que mudou? TC	
Resposta:
Na ciência, foram valorizados os estudos de Medicina e anatomia;
Na Física, foi valorizada a astronomia, que contestaria o modelo heliocêntrico;
Na arte, a pintura e a escultura dividiram seu interesse entre temas religiosos e retratos de ricos burgueses – classe que se tornaria mecenas de diversos artistas.
Esse mundo vive em transformação, e a noção de conhecimento continua em movimento. Nesse contexto, destacamos o filósofo inglês (1561-1626) Francis Bacon, que viveu entre os séculos XVI e XVII.
73. Que teoria Bacon defendia para clarear o conhecimento cientifico? TC
R. Ele entendia que o conhecimento científico é turvado pela existência de ídolos.
74. Na teoria de Bacon sobre os ídolos, quais seriam eles? TC
	R. Ídolos da tribo>Ídolos da caverna>Ídolos do foro>Ídolos do teatro
	
75. Qual o significado Ídolos da Tribo de Bacon? TC
R. Ao pensar em tribo, o filósofo remetia-se à própria espécie humana e a sua maneira de perceber o mundo por meio dos sentidos. Para ele, essa percepção não é absoluta, pois cada indivíduo sente e enxerga a natureza das coisas de forma particular.
76. Como Bacon explica a sua tese sobre Ídolos da caverna? TC
R. O homem analisa a natureza das coisas a partir de sua própria percepção de mundo, de sua caverna particular, como vimos no mito de Platão. Isso gera imprecisões, já que cada pessoa tem uma visão de mundo condicionada por quem é, pelas relações sociais que compartilha, pela região que habita etc.
77. O que significa: Ídolos do foro de Bacon? TC
R. Estes ídolos são estabelecidos a partir da linguagem. A comunicação descuidada causa diversos ruídos e interpretações errôneas que induzem ao equívoco.
78. Como Bacon explica a sua tese sobre Ídolos do teatro? TC
R. Estes ídolos são derivados do próprio pensamento filosófico. As análises e afirmações não podem ser verificadas.
AULA 4
79. Que tipo de revolução surgiu após os diversos tipos de renascimentos? TC4
R. Esses movimentos deram origem a outro mais focado no desenvolvimento científico: a Revolução Científica 
80. Qual foi considerado símbolo do Renascimento? TC4
	R. Leonardo Da Vinci.
	
81. Quais os motivos que levaram Leonardo Da Vinci a ser conhecido como símbolo do Renascimento? TC4
R. Ele é um símbolo do Renascimento não pelo sucesso que atingiu como pintor, mas porque congregava diversos conhecimentos e estava interessado nas áreas de Arquitetura, Engenharia, Mecânica e Anatomia.
82. No século III o que se tornou fundamental para o desenvolvimento da medicina? TC4
	R. A dissecação de cadáveres
	
83. No Renascimento o que alavancou a divulgação das notícias científicas bem como religiosas? TC4
	R. A invenção da prensa de tipos móveis
	
84. Por que imprimir foi tão importante? TC4
R. Além de divulgar o conhecimento, o próprio impresso se tornou mais acessível. Esse foi um passo relevante para a alfabetização do povo. 
As reformas religiosas também se valeram da imprensa, que as popularizou. Embora remontem 500 anos desde que ocorreram, como fenômeno complexo, ainda são discutidas, estudadas e fundamentais para a compreensão do mundo ocidental. 
85. Quem foi Nicolau Copérnico (1473-1543) e o que o notabilizou? TC4
	R. Nicolau Copérnico(1473-1543)
Astrônomo e matemático polonês.
Por suas pesquisas e pela importância de suas teorias e de seus modelos, é considerado o pai da astronomia moderna.
86. Quem foi Galileu Galilei? TC4
R. Galileu Galilei-(1564-1642)-Físico, matemático, astrônomo e filósofo florentino.
87. Quem foi Johannes Kepler e o que o notabilizou? TC4
	R. Johannes Kepler-(1571-1630)
Astrônomo, astrólogo e matemático alemão que desenvolveu suas leis a partir da obra de Copérnico.
	
88. O que significa o modelo heliocêntrico que Copérnico construiu? TC4
R Como astrônomo, Copérnico dedicou-se a construir o modelo heliocêntrico, entendendo que tanto a Terra quanto os demais planetas giravam em torno do sol. Para ele, a Terra também girava ao redor de seu próprio eixo.
	
89. Quais os problemas que Galilei teve com suas afirmações?TC4
	R. suas afirmações foram alvo da Inquisição Católica. 
	
AULA 5
1-Como é a maneira que o conhecimento se estrutura? TCA5
R.  A maneira como o conhecimento se estrutura está profundamente relacionada ao tempo em que este é produzido.
Assim como as conjunturas se alteram, o mesmo ocorre com o sentido do conhecimento e com a forma como a Filosofia passa a entender os processos naturais e sociais. Isso significa que a Filosofia produzida na Antiguidade é muito diferente da Filosofia medieval, que, por sua vez, é bem distinta da Filosofia moderna.
2. O que significa Teoria maquiavélica? TCA5
R. A observação do método científico aplicado a uma área que foge do campo das Ciências Exatas.
No espírito renascentista de seu tempo, Maquiavel construiu um manual de política, em que entendia o Estado de forma realista e traçava estratégias para a manutenção do poder de um governante.
3. Como foi estruturada a teoria maquiavélica? TCa5
R. A teoria maquiavélica foi estruturada com base na observação e na racionalidade.
	
4. Como funciona a teoria maquiavélica? TCa5
R. O autor rejeitava a ideia de um Estado ideal e acreditava que cabia ao governante romper, eventualmente, com algumas regras de conduta.
5. Na teoria maquiavélica, como fica a posição do Estado? TCa5
R. Coloca-se a preservação do Estado acima de outras instâncias – inclusive da Igreja. 
6. Como a Teoria do Conhecimento se posiciona em relação as outras ciências? TCa5
R. Para nós, que estamos estudando a teoria do conhecimento, é importante perceber que se estende para além dos limites da própria Filosofia e que não se restringe à influência apenas das Ciências Exatas ou da Medicina, que havíamos visto em aulas anteriores.
7. A afirmação “O fim justifica os meios” é de Maquiavel? TCa5
R. NÃO> Comumente citada e atribuída a Maquiavel, a afirmação “O fim justifica os meios” não consta em sua obra. Dessa falsa premissa acabou sendo cunhado o termo maquiavélico em referência a algo dissimulado ou pouco confiável.
8. Quem foi: Hobbes? TCa5
R. Esse autor foi um dos primeiros contratualistas e filósofos que se dedicou à questão do contrato social.
9. Como Hobbes entendia a natureza humana? TCa5
R. O sua obra Leviatã (HOBBES,1979) leva a crer que ele retratava os humanos como um causador de caos e desordem.
	
10. Qual a citação de Hobbes que retrata o homem como um ser primitivo? TC
R. O homem, em seu estado de natureza, cede sempre a seus impulsos e desejos.
O estado de natureza é, portanto, nosso estado primitivo.
11. Como Hobbes explica: “ser primitivo”? TCa5
R. Não há nada que nos impeça de exercermos nossos desejos, mesmo que isso nos leve a combater nosso semelhante. Em outras palavras, se você quer algo que pertence a outra pessoa, nada lhe impossibilita de obter o que cobiça, ainda que, para isso, seja preciso eliminar outro indivíduo.
	
12. Como Hobbes analise e coloca o Estado em sua obra? TCa5
R. O Estado é aquilo que se coloca entre nossos anseios e a vida em sociedade, o que reprime nossos impulsos primitivos sob o risco da punição. Por isso, é legítimo o uso da força por parte do Estado, que cumpre seu papel de nos proteger de nós mesmos.
13. Como Hobbes explica o “estado natural” do homem? TCa5
R. “Ocorre, naturalmente, a luta de todos contra todos, porque não há limites restringindo o querer e o objeto do querer. Essas são as características daqueles que vivem em um estado que o filósofo denomina de [...] natural, em que o homem é o ‘lobo do próprio homem’ (homo homini lupus), no sentido de que um indivíduo representa perigo para o outro quando o assunto se refere às atitudes que alguém pode tomar, a fim de se satisfazer”
14. Para Hobbes como acontecia o conhecimento? TCa5
R. Para Hobbes, o conhecer ocorria apenas por meio da experiência, que começa a partir de nossos sentidos.
EXEMPLO: Ao sentirmos algo – como quando temos contato com um objeto ou quando provamos o gosto de um alimento –, passamos a construir uma percepção sobre aquilo. Por isso, quando imaginamos uma fruta que já experimentamos, nós nos lembramos de seu sabor.
15. Quem foi John Locke (1632-1704)? TC A5
	R. Um dos principais nomes da empiria.
	É considerado um dos precursores do iluminismo, que, junto com o Renascimento, constituiu um momento chave para o desenvolvimento da Filosofia.
16. Para Locke onde obtemos o conhecimento? TCa5
	R. Da experiência? 
	
17. O que é a teoria do inatismo de Locke? TCa5
R. A teoria do inatismo também é conhecida como tábula rasa.
18. Como explicar o “inatismo” ou tábula rasa de Locke? TCa5
R. Para Locke (1999), quando nascemos, somos como folhas em branco: estamos aptos a adquirir os mais variados conhecimentos ao logo de nossa vida.
Mas não é possível conhecer algo que jamais experimentamos. Afinal, como podemos definir o sabor de um fruto que jamais provamos ou falar de um lugar em que nunca fomos?
Para ele, não há nenhum conhecimento inato, ou seja, que nasça conosco. Tudo o que sabemos é apreendido – inclusive a virtude, a justiça, as noções de certo e errado, e os princípios éticos.
19. Qual a diferença entre o empirismo e o racionalismo? TCa5
R. O empirismo difere-se, portanto, do racionalismo. Para os empiristas, a razão não basta para conhecer, pois não há conhecimento sem experiência. Esse conhecimento, por sua vez, não é uniforme.
20. Como se chega ao Conhecimento Intuitivo? TCa5
R. Dado por aquilo que já conhecemos, sem a necessidade de maiores reflexões.
Exemplo: Quando percebemos uma cor ou identificamos uma imagem que já nos é familiar.
21. Quando percebemos o Conhecimento Demonstrativo? TCa5
R. Quando a informação necessita ser averiguada, ou quando precisamos reunir mais de uma habilidade ou de um conhecimento.
Exemplo: Para saber o peso ou o tamanho de uma sala, usamos os conhecimentos matemáticos.
22. Como ficou conhecido o século XVIII? TCa5
R. O século XVIII foi conhecido como século das luzes, pois toda a ideia do pensamento iluminista voltava-se para a razão como a luz que iluminava a humanidade.
23. Como responder às justificativas de Hobbes sobre a justiça e a injustiça como não pertencentes às faculdades do corpo e do espírito? TCa5
R. Justiça e injustiça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão> Só podemos falar em justiça e injustiça quando o poder do Estado é instituído.
AULA 6
1.Como o iluminismo agiu na vida do homem moderno? Tc6
R. Muda a visão de mundo do homem moderno e sistematiza o conhecimento científico em vários campos, enfatizando sempre o papel da razão na condução do progresso e do aprimoramento humanos.
2. Qual foi o mais significativo projeto do iluminismo? Tc6
R. Um dos mais significativos projetos do iluminismo consistia em reunir o conhecimento produzido em áreas diversas para que pudesse ser mais facilmente difundido e estudado, e, consequentemente, influenciar inúmeros países e pensadores.
3. Qual o nome do projeto do iluminismo que reunia conhecimentos para o homem? Tc6
R. Encyclopedie (Enciclopédia)
4. Quem executou o projeto Encyclopedie (Enciclopédia)? Tc6
R. Foi executado por dois importantes filósofos franceses – Denis Diderot (1713-1784) e Jean le Rond d’Alembert (1717-1783) – e contou com a colaboração de diversos pensadores influentes, como Voltaire (1694-1778) e Jean-Jacques Rousseau (1712-1778).
5. Qual foi o principal motivo da criação da Encyclopedie (Enciclopédia)? Tc6
R. A reunião de conhecimentos diversos em uma única obra ia ao encontro da proposta dos iluministas de separar a Igreja e o Estado em todos os aspectos, inclusive na produção de conhecimento.
6. Qual foi a contribuição de Montesquieu para o campo da política? Tc6
R. Separou o poder do estado em três instancia distintas: Executivo>Legislativo>Judiciário.
7. O que tinha em mente Montesquieu quando propôs a separação do poder do Estado? Tc6
R. Essa separação permitiria a cada esfera fiscalizar e limitar uma a outra, evitando o excesso de poder, que, inevitavelmente, na visãodo filósofo francês, levava à tirania e à perda da liberdade, não havendo lugar para a influência eclesiástica.
8. Como se chama a Teoria de Berkeley? Tc6
	R. Conceitos de verdade e percepção
9. O que ensina George Berkeley (1685-1753) sobre “percepção”? Tc6
R. Somente por meio dessa noção, podemos conceber ideias, que, por sua vez, levam ao conhecimento.
10. Como Berkeley explica o “Conhecimento”? tc6
R. O conhecimento é, oriundo da soma de nossas impressões, daquilo que podemos conceber no mundo das ideias, mas possui, em última instância, uma materialidade, embora não seja uma abstração somente.
11. Qual é a teoria de Espinosa sobre a verdade? Tc6
R. A teoria proposta por esse filósofo afirmava que a verdade existe independente da vontade e do conhecimento humano. Ela deve ser alcançada e revelada, mas não pode ser humanamente produzida.
12. Quais são os três gêneros para se chegar a verdade para Espinosa? Tc6
	R. Percepção e imaginação>Razão>Intuição ou contemplação.
13. O que significa Percepção e imaginação de Espinosa? Tc6
R. Diferente de Berkeley, Espinosa entendia que nossas percepções e nossos sentidos nos induzem ao erro. Não racionalizamos aquilo que percebemos, apenas o aceitamos como real, o que pode nos levar a cometer enganos.
14. Como Espinosa explica a “Razão? Tc6
R. A razão preenche as lacunas da percepção. Quando utilizamos a razão, entendemos um processo em sua plenitude, envolvendo causas e efeitos. Embora não seja perfeito, este gênero nos permite alcançar a verdade, mas o primeiro (percepção e imaginação) não.
15. Como Espinosa explica a “Intuição ou contemplação”? tc6
R. Este gênero nos remete à questão divina, mas de forma bem diferente daquela ideia de divindade e de Deus proposta por filósofos já estudados, como Santo Agostinho (354 d.C.-430 d.C.) e São Tomás de Aquino (1225-1274).
Trata-se da compreensão perfeita e infinita que nos aproxima de Deus.
16. O que Leibniz
	R. Dividiu-a em Verdade da razão e Verdade do fato.
17. Como Leibniz explica a Verdade da Razão? Tc6
R. Amparada em uma perspectiva lógica, naquilo que confere qualidade ao sujeito.
Por exemplo, um quadrado possui quatro lados idênticos e ângulos retos. Do contrário, não pode ser um quadrado. Esta verdade é entendida como evidente.
18. Como Leibniz explica a Verdade do fato? Tc6
	R. Vinculada ao próprio sentido de existência.
Por exemplo, uma flor possui diversas cores e continua a ser uma rosa, independente de sua cor. Logo, não é a coloração que define a rosa em si, pois ela existe a despeito dessa característica. 
19. Leibniz foi um dos grandes críticos à teoria da tábula rasa de Locke. Uma das perspectivas que rejeitava era? Tc6
	R. O conceito de bom selvagem.
AULA 7
1.Como é construído o conhecimento? TCa7
R. o conhecimento é construído a partir do acúmulo de ideias. Entretanto, ainda que uma teoria supere outra ao longo do tempo, é sempre necessário ter um ponto de partida. 
Na Idade Média, o grande debate filosófico girava em torno da natureza do conhecimento, cujo ponto de partida era a teologia.
2. Hoje, quando você pensa no sentido do termo conhecimento, o que vem a sua mente? TCa7
R. De forma quase automática, muitos se remetem ao conhecimento científico.
Dois séculos de racionalismo nos levaram a tal caminho. Contudo, até chegarmos a essa conclusão, diversas teorias foram propostas e discutidas. Justamente por meio da soma desses pensamentos, nosso sentido moderno de razão e de conhecimento foi construído.  
3. Na Idade Médica qual eram as teorias filosóficas a respeito do conhecimento? TCa7
R. Ora, quando pensamos na Idade Média, achamos razoável que as teorias filosóficas formuladas à época tenham como essência a questão do divino, como vimos em São Tomás de Aquino (1225-1274) e, ainda antes, em Santo Agostinho (354 d.C.-430 d.C.). 
4. Quando falamos em modernidade a que a associamos? TCa7
R. Entretanto, quando falamos em modernidade, nós a associamos ao iluminismo – século das luzes. O que é uma aparente contradição evidencia a própria natureza do conhecimento humano e a forma como as sociedades ocidentais se organizam.
5. Para Malebranche como é possível entender o conhecimento? TCa7
R. Só é possível entender todo o conhecimento produzido a partir de uma relação profunda entre Deus e sua criação humana.
 	
6. Como Protágoras indica o homem? TCa7
	R. indica o homem como a medida de todas as coisas.
7. Como a Filosofia constrói em um campo do saber o acúmulo de conhecimento? TCa7
R. Tomemos como base teorias supostamente opostas, como o representacionalismo de Malebranche e o ceticismo.
Para Malebranche, a existência de Deus é algo palpável que se manifesta racionalmente. Já para os céticos, é importante duvidarmos de todas as informações que não podemos demonstrar empiricamente. Eles propõem, portanto, a dúvida constante, rejeitando a noção de verdade absoluta.
8. Qual é o sentido filosófico de ceticismo? TCa7
R. Atualmente, ceticismo tornou-se sinônimo de “falta de fé ou de crença”, mas seu sentido filosófico não é exatamente este.
O ceticismo surgiu na Grécia e tem como alguns de seus principais representantes Pirro (318 a.C.-272 a.C.).
Por isso, sua vertente filosófica também é conhecida como Escola de Pirro.
9. Onde pode ser notada a influência do ceticismo? TCa7
R. A influência do ceticismo pode ser notada não só na Filosofia, mas em outros campos do conhecimento, como a História, que também remonta a Grécia com Heródoto (485 a.C.-425 a.C.). 
Considerado o pai da História, ele privilegiava o testemunho como fonte para recuperar os acontecimentos, mas, quando duvidava de seu informante, adotava a mesma posição do filósofo cético, buscando indícios que comprovassem a informação que lhe havia sido transmitida.
10. Quais eram os interesses de Montaigne? TCa7
R. Como homem de seu tempo, Montaigne tinha inúmeros interesses e, hoje, é estudado sob a perspectiva de diferentes saberes – desde a educação até a literatura.
Na Filosofia, Montaigne adotou o ceticismo e, a partir dessa corrente, discutiu sobre os princípios da razão e do conhecimento.
De acordo com esse filósofo, a Filosofia é construída em sua essência a partir da dúvida, que leva à investigação e à racionalidade.
11. O que narra a obra A Divina Comédia de Dante Alighieri? TCa7
R. Escrita no século XIV, a obra narra, em forma poética, a chegada do próprio autor ao que seria o pós-morte no conhecimento do inferno, do purgatório e do paraíso.
12. Em que se baseia o método de Montaigne para o ceticismo? TCa7
	R.  Se baseia na dúvida para a construção do conhecimento.
13. O que Montaigne fala a respeito da experiência? TCa7
R. “Não há desejo mais natural que o desejo de conhecimento. Ensaiamos todos os meios que podem nos levar a ele.
Quando nos falta a razão, empregamos a experiência [...]. A experiência tem por diversas práticas produzido as artes, com o exemplo mostrando o caminho, que é um meio muito mais fraco e menos digno.
Mas a verdade é coisa tão grande, que não devemos desprezar nenhum intermediário que nos leve a ela. A razão tem tantas formas que não sabemos a qual recorrer. (MONTAIGNE, 2010, p. 491)
14. Qual o ponto em comum entre as concepções de conhecimento e naturalismo? TCa7
R. Embora distintas no método e no paradigma, as concepções de conhecimento científico e naturalismo possuem um ponto em comum: o sentido de racionalidade, a partir do qual se constrói a ciência e o discurso científico.
15. Se a ciência não é a única forma de conhecimento, qual é a outra? TCa7
R. Mas a ciência não é a única forma de conhecimento. As primeiras definições do saber eram baseadas no senso comum, que, mesmo após inúmeros avanços científicos, continua existindo nas sociedades atuais.
Antes da ciência e até mesmo da Filosofia, quando o homem começou a se organizar em sociedade e a dominar a natureza, a primeira maneira de obter conhecimento era a partir da observação.
	
16. Como explicar a observação como acumulo de conhecimento? TCa7
R. EXEMPLO:Tomemos como base um agricultor do início da Idade Média, por volta do século V.
Ele não possuía um calendário escrito em que podia verificar as estações do ano ou os ciclos lunares. Não tinha um conhecimento sofisticado de técnicas agrícolas, de plantio e cultivo. Além disso, não dispunha de produtos químicos para proteger sua lavoura nem de maquinário para otimizar sua colheita.
Anda assim, ele sabia quando e o que era possível plantar no solo disponível, quando colher, quando deixar a terra descansar e quando começar o trabalho de arar. Mas de onde vinha essa informação?
Ora, das gerações anteriores: seus antepassados passaram a observar o clima, desenvolveram técnicas próprias de arar o solo e aprenderam na prática quando deveriam começar a colheita.
Séculos depois, passamos a explicar esse processo – que foi aprendido a partir do fazer cotidiano – por meio da ciência.
17. Qual a diferença entre senso comum e conhecimento cientifico? TCa7
R. Se, por um lado, o senso comum – assim como o conhecimento científico – tem origem na observação, por outro, não é um conhecimento verificável em sua essência. Se as técnicas de plantio são parte do senso comum, as superstições também o são. 
18. Quais as peculiaridades do Conhecimento Cientifico? TCa7
R. Busca a comprovação>Baseia-se na observação por experimento>É um conhecimento sistemático.
19. Quais as peculiaridades do Senso Comum? TCa7
R. Fundamenta-se no hábito e na cultura, e não necessita ser comprovado>Baseia-se na tradição, ainda que tenha se desenvolvido a partir da observação não cientifica>É um conhecimento assistemático.
20. De acordo com Hume como é formado o conhecimento? TCa7
R.  O conhecimento humano é formado por ideias, que têm origem nas impressões. Vamos explicar esse raciocínio.
EXEMPLO: Quando pensamos em algo – como chocolate, por exemplo –, podemos evocar de memória seu gosto e seu cheiro. Sabemos como estes são, porque já experimentamos o produto. Portanto, lembramos da percepção do que é um chocolate.
Esse conhecimento se origina de nossas impressões, adquiridas por meio dos sentidos – neste caso, paladar e olfato. A partir deles, formulamos a ideia do que é o chocolate em si.
21. Fazer simpatias de Santo Antonio e Cortar o cabelo de acordo com o ciclo lunar, que teoria e essa? TCa7
	R. Senso comum
	
21. Realizar pesquisas de DNA e Aplicar a lei da gravidade, que teoria é essa? 
	R. Conhecimento Cientifico
	
AULA 8
1. Quem foi Edmund Burke? TCa8
R. Irlandês nascido no século XVIII, que se tornou notável pela sua atuação política, sendo, por isso, mais comumente associado aos estudos de sociologia e política. Sua contribuição para filosofia, além de seu trabalho no campo da estética, reside nas discussões acerca da racionalidade e do pensamento humano.
	
2. Quem foi considerado Pai do Conservadorismo moderno? TCa8
	R. Edmundo Burke
	
3. Que aspecto tem o conservadorismo nos tempos atuais? TCa8
R. É sempre importante e oportuno discutirmos algumas noções que vão sendo alteradas ao longo do tempo e que atribuem ao termo conservadorismo, atualmente, um aspecto pejorativo.  
4. Qual a origem dos termos “direita e esquerda” TCa8
R. Eles são oriundos da Revolução Francesa (1789) onde os representantes políticos se posicionaram em lugares diferenciados no plenário.
De forma simplificada, é possível afirmar que, à esquerda do plenário, sentaram-se delegados identificados com o igualitarismo, que buscavam uma reforma social. No lado direito, por sua vez, ficou um grupo identificado com a aristocracia e o conservadorismo. Então, como se pode notar, os termos direita e esquerda, embora etimologicamente tragam uma conotação espacial, em se tratando de ideologias políticas, passaram a denotar perfis político-ideológicos distintos. (SCHEEFFER, 2014)
5. De onde advém o Liberalismo? TCa8
R. O Liberalismo, que tem sua origem no pensamento de Adam Smith era entendido, em sua formulação, como uma teoria avançadíssima, oposta ao conservadorismo. Logo, ser liberal se tornou sinônimo de libertário, enquanto o conservador se encontrava à direita. 
6. Como é classificado hoje o liberal e o neoliberal na realidade brasileira? TCa8
R. Hoje, liberal tornou-se um aspecto da direita – para a realidade brasileira – e neoliberalismo é um termo usado para designar os conservadores.
7. Para Burke como é formada a sociedade? TCa8
R. Para ele, a sociedade é formada por valores que são constituídos através da tradição, que são, ao longo do tempo, lapidados e incorporados ao costume comum.
Romper com essa tradição significa romper com os próprios valores que formam a sociedade, tornando-a caótica. 
8. Como Burke entende a natureza humana? TCa8
R. Burke entende que nossa primeira natureza é crer sem questionar e que uma nação que perde seu referencial – suas tradições e seus valores – é uma nação “ignorante e bárbara”. 
9. Como Burke consegue apontar valores fora de religião? TCa8
R. Os valores que Burke aponta vem da história da nação e não é dado por uma religião específica, mesmo sendo protestante e vivendo em entre uma Irlanda católica fervorosa e uma Inglaterra protestante fez com que princípios religiosos não fosse o ponto central de suas ideias políticas e filosóficas. 
10. A qual filosofo Burke influenciou? TCa8
R. O trabalho de Burke influenciou outros pensadores. Entre eles, podemos citar um dos maiores filósofos modernos, Immanuel Kant.
11. Como Kant entende o conhecimento? TCa8
R. Kant entende que o conhecimento só é possível a partir da combinação dessas duas perspectivas. Seus principais trabalhos são as chamadas Críticas, escritas entre 1787 e 1790, que são divididas em Crítica da razão pura, Crítica da razão prática e Crítica do juízo.
12. Quantas e quais são as tipologias de objetos que Kant defende? TCa8
R. Kant defende a existência de duas tipologias de objetos. O primeiro é a natureza, considerada objeto por excelência da física. O segundo objeto é a liberdade, que é o objeto da ética ou da chamada filosofia moral.
13. Quantas e quais são as premissas do debate sobre a moral de Kant? TCa8
R. O debate sobre a moral em Kant repousa sobre duas premissas essenciais: justiça e virtude.
14. Como Kant entende o homem? TCa8
R. Kant entende o homem como um ser moral e é a partir dessa moralidade que ele construiria o mundo em que vive.
15. O que podemos demonstrar a partir da teoria Kantiana? TCa8
	R. 
	Efeito de um objeto sobre a capacidade representativa
	Sensação
	Intuição relacionada ao objeto
	Empiria
	Objeto indeterminado de uma intuição empírica
	Fenômeno
16. Como pode ser o conhecimento que a empiria pode nos trazer?
	R. Analítico
Ocorrido antes da experiência (a priori).
Sintético
Quando é construído após a experiência (a posteriori).
17. Que mundo Kant fala existir além da simples experimentação humana? TC8
R Existe, para ele, o conhecimento empírico, motivado pela experiência e o conhecimento puro, que é a coisa em sua essência, além da experimentação.
A filosofia de Immanuel Kant influenciaria o conhecimento que seria produzido a partir do século XIX e lançaria as bases de compreensão para um novo mundo que se desenvolveria na Europa contemporânea.
18. O que significou a Revolução Francesa para a Idade Contemporânea? TC8
R. Ela é foi tão significativa que sua eclosão, em 14 de julho de 1789, marcou o fim de uma era, a Idade Moderna e o início de outra, a Idade Contemporânea, que é a qual que ainda vivemos, a despeito dos debates em torno desta questão.
Convencionou-se indicar a Revolução Francesa como marco para o início da Era Contemporânea.
19. Além da Revolução Francesa que outra aconteceu, que também mudou o mundo? TC8
	R. A Revolução Industrial Inglesa;
	
20. O que a Revolução Industrial Inglesa alterou? TC8
R. Esta Revolução alteraria os processos produtivos, mas, muito além disso, ao mudar as relações de trabalho, ela altera a sociedade como um todo, desde o modo como a economia funciona até o comportamento dos indivíduos.
21. Qual foi a nova configuração,que a Revolução Industrial Inglesa trouxe para a sociedade medieval?TC8
R. Antes da Revolução Industrial, o processo produtivo era artesanal e a maior parte das economias eram agrárias, o que permitiu a existência de classes sociais específicas, como senhores (nobres) servos (camponeses) e clero. Essa foi a configuração fundamental da sociedade medieval.
22. Como a burguesia se formou e se consolidou?TC8
R. Como classe social, a burguesia se forma no final da Idade Média e se consolida na Idade Moderna, sendo agente fundamental das transformações que ocorreram, desde o Renascimento, quando atuavam como mecenas, isto é, patrocinadores dos artistas, até a Reforma Protestante, ao apoiar movimentos como o Luteranismo.
23. Como era o trabalho antes das fábricas? TC8
R. Havia o trabalho artesanal, que era, em geral, familiar. As famílias conduziam seus negócios ao longo das gerações. Em Portugal, por exemplo, esses ofícios artesanais eram centrados em ruas específicas, e dessa forma, havia a rua dos sapateiros, dos alfaiates, dos ferreiros etc. Essa organização foi fundamental para a construção das cidades portuguesas e também, em parte, legada ao Brasil após o período colonial.
24. O que houve com a mudança do trabalho artesanal para o manufaturado?TC8
R. Quando o trabalho deixa de ser artesanal e passa a ser manufaturado, toda a estrutura social se altera. As relações sociais mudam, uma vez que a família não gere mais seu próprio negócio e o convívio familiar se torna mais restrito em função das longas jornadas de trabalho. Cabe lembrar que não havia, então, direitos trabalhistas e o operário era submetido a jornadas que chegavam a dezoito horas de trabalho continuo.
25. O que essa mudança do artesanal para o manufaturado trouxe de ruim?TC8
R. Não havia, então, direitos trabalhistas e o operário era submetido a jornadas que chegavam a dezoito horas de trabalho continuo.
Tampouco havia qualquer tipo de regulamentação, como férias ou proibição do trabalho infantil. Homens, mulheres e crianças eram submetidos ao trabalho extenuante e insalubre das fábricas. Cabe refletir que o século XIX, que gerou a Revolução francesa e a Declaração de Direitos do homem e do Cidadão, também nos legou a realidade de exploração da mão de obra, que seria aprofundada durante o século XX.
26. Quais inovações a industrialização levou para o povo? TC8
R. A industrialização levou a inúmeras inovações tecnológicas. O que começa na esfera produtiva se estende para a medicina, a ciência e para a vida cotidiana. Nesse contexto, a ciência passa a ser vista como sinônimo de progresso e a única possibilidade de explicação do mundo que nos cerca. Esse entendimento leva a novas concepções filosóficas como o Pragmatismo e o Positivismo.
27. Quem foi Arthur Shopenhauer?TC8
R. Schopenhauer foi um dos principais pensadores que viveu entre finais do século XVIII e inicio do século XIX.
Sua obra influenciou artistas, como o músico Richard Wagner, e filósofos, como Nietzsche. Kant, criador do Idealismo1 alemão, foi sua principal influência.
28. Em Shopenhauer como o conhecimento do mundo se fundamenta?TC8
R. Segundo Schopenhauer, o conhecimento do mundo se fundamenta sobre as diferentes classes do princípio de razão suficiente, a saber: a do devir, que rege as representações intuitivas dadas pelo entendimento; a do ser, dado pelas formas a priori do espaço e do tempo; a do conhecer, que dirige as representações abstratas dadas pela razão; e a do agir, que rege a motivação.
AULA 9
1.Como se comportaram as Teorias do conhecimento no século XIX? Tc9
R. O século XIX pode ser considerado como a era de ouro da ciência. As teorias do conhecimento desenvolvidas no período não deixaram muito espaço para a questão religiosa, que foi tão importante nos séculos anteriores, pois elevou a razão como a única fonte de conhecimento real e inequívoco.
2. Qual foi a mais relevante transformação que ocorreu no século XIX? Tc9
R. As transformações, que ocorrem de maneira cada vez mais rápida e se espalham pelo mundo, tendo início com a Revolução Industrial Inglesa, no século XVIII, estão dentre as características do século XIX.  
3. Em Peirce de quem o Pragmatismo sofrerá grande influência? Tc9
	R. da lógica matemática.
4. Quais campos da filosofia, a teoria de Peirce aplica seus conceitos? Tc9
	R. Arte>Estérica>Linguagem>Pedagoria>Literatura.
	
5. Qual foi a principal contribuição de Peirce? Tc9
	R. No desenvolvimento da semiótica.
6. Como Peirce divide a tipologia dos signos? Tc9
	R. Três categorias a saber: ícone>índice> e símbolo.
7. Como Peirce explica o “ícone” tc9
R. O ícone é uma representação visual ligada a um objeto ou a algo existente. Uma fotografia é um exemplo de ícone, pois ela é a representação de um evento momentâneo.
8. Qual a explicação que Peirce dá para o “índice”? tc9
R. O índice, é uma representação indireta que nos remete a algo. Quando sentimos cheiro de pipoca nos remetemos a este alimento, ainda que não o estejamos vendo. Ao avistarmos fumaça, temos a ideia de fogo, mesmo que o fogo não esteja visível.
9. Como Peirce explica o “símbolo”? tc9
R. Por último, o símbolo, elemento de natureza abstrata. O símbolo é uma construção e o exemplo mais evidente é o próprio alfabeto. Convencionou-se que este símbolo A designaria uma letra e um fonema na construção da linguagem. Toda linguagem é constituída por símbolos, que são diferentes de acordo com cada cultura. O kanji, ideogramas japoneses, utiliza símbolos para expressar palavras. Este ideograma 火 significa fogo, ou seja, é um símbolo muito diferente do usado na linguagem ocidental, mas que possui sentido de acordo com as convenções da cultura oriental.
10. O que significa o conhecimento para Dewey? Tc9
R. O conhecimento não é algo separado do mundo real, cuja verdade deve ser alcançada, mas algo construído e que está intimamente ligado ao seu próprio contexto. Ele tem, portanto, uma função social e deve fazer parte, de forma pragmática, da sociedade.
11. Qual o nome mais significativo para o Positivismo? Tc9
	R. August Comte
12. Como Comte “pensava” os conhecimentos? Tc9
R. Para Comte, a forma de podermos pensar estes conhecimentos de modo cientifico era através da metodologia das ciências exatas. Hoje, tal noção está ultrapassada e as ciências humanas possuem suas próprias metodologias de pesquisa, adequadas à natureza de seus objetos.
13. O que o Positivismo de Comte influenciou? Tc9
R. As ciências como um todo, bem como a política, indo muito além dos limites geográficos em que foi formulado, neste caso, a França. Seu alcance foi tão largo chegou às Américas e ao Brasil, sendo fundamental para movimentos políticos como o republicanismo que poria fim a monarquia brasileira em 1889.
14. O que o lema da bandeira brasileira tem a haver com o Positivismo? Tc9
R. O lema da bandeira brasileira, Ordem e Progresso, é retirado desta filosofia positivista.
15. Que lei Comte formula? Tc9
	R. A lei dos três estágios.
16. Quais são as leis dos três estágios de Comte? Tc9
	R. Teológico>metafísico>positivo.
17. Como Comte explica o Estágio teológico? Tc9
R. Quando as primeiras sociedades se formam, elas atribuem a Deus todo o ordenamento do mundo, bem como suas explicações. Chove porque Deus assim deseja e não se busca o entendimento sobre as razões pelas quais, de fato, chove.
18. Como Comte explica o Estágio metafísico? Tc9
R. Neste estágio, o homem começa a se interessar pelas explicações a partir da compreensão da natureza, mas sem deixar de lado a questão divina. A observação convive, portanto, com a explicação teológica de mundo.
19. Quais são as características do Estácio positivo de Comte? Tc9
R. Se caracteriza pela preponderância da ciência. Ele é, nesta concepção, o auge da civilização, pois é amparado pela racionalidade.
20. A semiótica peirciana, de Charles Sanders Peirce (1839-1914), está fundamentada em três tipos de signo. Quais são eles?
	R. Icone>Indice>Simbolo
21. No século XIX, a sociedade burguesa conseguiu avançar, incentivando o capitalismoe a industrialização. Qual era o argumento de Comte a esse respeito? Tc9
	R. Argumentava a favor de uma história evolutiva e progressista.
AULA 10
1.Como é o pensamento hegeliano? TCa10
R. O pensamento hegeliano, parte do idealismo alemão, influenciou não só a filosofia, mas, sobretudo, a história, em que a ideia de Hegel de que o saber é fruto de seu próprio tempo constituiria uma filosofia da história e seria retomado décadas depois em diversas correntes historiográficas. 
2. O que Hegel defende? TCa10
R. Hegel defende que um indivíduo conhece um objeto a partir de sua cultura, seus hábitos e do tempo em que vive. Apenas dentro de um contexto que esse saber adquire sentido, inteligibilidade.
3. Em Hegel, como é superada a negação? TCa10
R. Hegel, de certa forma, recusa as definições padronizadas e entende que o conhecimento se transforma. Para ele, toda ideia ou afirmação possui uma antítese, uma negação. Essa negação é superada em um terceiro movimento, denominado síntese.
4. Em Hegel, quais os passos a serem seguidos para se chegar ao Pensamento DIALÉTICO?	 TCa10
R. TESE(Preposição)>ANTÍTESE(Oposição)>SÍNTESE(	Conclusão) e finalmente chega-se ao Pensamento DIALÉTICO.
5. Qual importante pensador Ludwig Andreas Feuerbach, influenciou? TCa10
	R. No Século XIX: Karl Marx.
6. O que Marx nas suas teses sobre Feuerbach afirma? TCa10
R. “A questão de saber se ao pensamento humano pertence a verdade objetiva não é uma questão da teoria, mas uma questão prática. É na práxis que o ser humano tem de comprovar a verdade, isto é, a realidade e o poder, o carácter terreno do seu pensamento. A disputa sobre a realidade ou não realidade de um pensamento que se isola da práxis é uma questão puramente escolástica” (MARX, 2002 p.11)
7. Para Marx, o que determina as relações humanas? TCa10
R. Marx entende que é a práxis, cuja definição vai muito além do conceito de prática, é o que determina as relações humanas. Neste sentido, práxis significaria a análise de questões de diversas naturezas, como a compreensão das relações econômicas, sociais e morais e suas relações.
8. Em tese, quantos Marx existem? TCa10
R. Existem, na verdade, vários Marx. Há o Marx da produção da juventude, o Marx filósofo, o historiador, o economista, o revolucionário, dentre tantos outros. A mais famosa obra de Marx foi O capital, na qual revela-se sua face economista. 
9. Como explicar que as obras de Marx sofreram adaptações? TCa10
R. O senso comum se apropria da obra de Marx e a vincula somente aos regimes políticos por ela inspirados, como é o caso dos regimes cubano e soviético. Cabe lembrar que, na prática, as propostas marxistas sofreram adaptações ao tempo e ao lugar em que foram inseridas, dando origem a um marxismo extremamente adaptado, como é o caso do chamado marxismo leninista, que vigorou na extinta União Soviética.
10. Como Marx vê a construção a história da sociedade? TCa10
R. De modo geral, podemos dizer que Marx entende que as condições materiais de produção – nela incluídas as relações sociais e os modos de produção – nos permitem construir a história da sociedade. Este é mais um ponto em que Marx se distancia da análise hegeliana. Para Hegel, a história é teleológica1 e possui um fim em si mesmo, entendendo, desta forma, a história como linear.
11. Qual é a crítica sobre o conhecimento, que Marx faz a Hegel? TCa10
R. No tocante ao conhecimento, Marx faz uma crítica a Hegel e ao seu método dialético. Para Hegel, enquanto o processo do pensamento possui uma certa autonomia, a ideia é o que constrói a realidade. Para Marx, no entanto, é o real em si que se transforma em conhecimento e ideia, não o contrário.
12. Como Hegel entende o conhecimento, opondo-se a Marx? TCa10
R. Hegel, em seu sistema filosófico, entende que o conhecimento parte de uma ideia, uma tese, uma abstração. É esta abstração que dá origem ao que é real. Primeiro, temos a ideia do que é um livro para depois construirmos o livro, como objeto real. Ou seja, primeiro pensamos, racionalizamos e depois esse pensamento se materializa. Para Marx, o processo é oposto. São as formas do mundo real que produzem as ideias. Primeiro houve a exploração de um homem pelo outro, depois a ideia de exploração foi criada.
13. Como Marx explica seu método dialético que se opõe ao de Hegel? TCa10
R. “Meu método dialético, em seus fundamentos, não é apenas diferente do método hegeliano, mas exatamente seu oposto. Para Hegel, o processo de pensamento, que ele, sob o nome de ideia, chega mesmo a transformar num sujeito autônomo, é o demiurgo do processo efetivo, o qual constitui apenas a manifestação externa do primeiro. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material, transposto e traduzido na cabeça do homem” MARX, 1998 P.129
14. Como pode ser entendida a fenomenologia? TCa10
R. A fenomenologia pode ser entendida como um movimento filosófico e como um campo disciplinar. Podemos delimitar o objeto de estudo da fenomenologia nas estruturas de consciência e na experimentação desta sobre o mundo. Isso quer dizer que a fenomenologia se concentra em como interpretamos nossas experiências pessoais à luz de uma consciência individual.
15. Como é o trabalho de Husserl em relação à Teoria do Conhecimento? TCa10
R. O trabalho de Husserl aproxima a teoria do conhecimento da filosofia e da ciência, que ganharia cada vez mais emergência a partir do século XX.
16. Como é o estudo em Ser e Tempo de Heidegger? TCa10
R. Em Ser e tempo, Heidegger se detém sobre o estudo do homem em si, criticando a mera transposição do método das ciências naturais para as ciências humanas – como defendidos pelos positivistas. 
17. O que “Ser e Tempo” de Heidegger cria para a filosofia? TCa10	
R. Ser e tempo cria uma nova linguagem para a filosofia, pois o autor recorre a uma série de neologismos para poder expressar seu pensamento. Heidegger, portanto, transcende o próprio idioma, que não possuía palavras que pudessem designar aquilo que a filosofia e a análise heideggeriana desejavam expressar, promovendo uma virada na concepção da filosofia contemporânea e no próprio conhecimento.
18. Quais as teorias e possibilidades que o conhecimento é capaz de trazer?TCa10
R. O sentido de conhecer possui inúmeras teorias e possibilidades, construídas desde a antiguidade. Ainda que estejamos falando de um lugar próprio, circunscrito no tempo e no espaço – no nosso caso, o século XXI – é indispensável compreender as transformações do pensamento filosófico que analisam o próprio sentido do conhecimento humano.
19. Qual a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel e o de processo histórico em Marx?(Atividade 2 dentro dessa aula) TCa10 através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência determina cada época histórica, desenvolvendo o processo histórico.
20. Em sua 11ª tese sobre Feuerbach, Marx afirma que Os filósofos até hoje interpretaram o mundo, cabe agora transformá-lo. Muitosmarxistas interpretaram mal a frase de Marx e abandonaram livros, teoria e partiram para a prática, negligenciando o significado da noção de práxis em Marx. Nesse sentido, tem-se que: (Atividade 3 dentro dessa aula) TCa10
R. A tese marxista criticava a filosofia por não favorecer uma práxis revolucionária na qual toda prática suscita a reflexão, que por sua vez vai incidir sobre a prática, reorientando uma ação transformadora.
21. Husserl considerava a si mesmo e a Heidegger como os pensadores que desenvolviam e aplicavam a fenomenologia na reflexão filosófica, mas o estudo dos pensadores indica que Heidegger se distanciava do fundador da fenomenologia. (Atividade 4 dentro dessa aula) TCa10
R. Heidegger evidencia uma preocupação com a metafísica, ao passo que Husserl construiu uma fenomenologia antimetafísica.

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