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Aminoácidos, Peptídeos e Proteínas Proteínas são as macromoléculas mais abundantes nas células Ocorrem em todas as células e em todas as partes destas Grande variedade Diversidade de funções biológicas Introdução Proteínas são polímeros resultantes da desidratação de aminoácidos (AA). Cada AA liga-se ao seu vizinho por ligação peptídica Aminoácidos Hormônios – Insulina Enzimas – Pepsina Proteção – Imunoglobulinas Estruturais – Colágeno Contração muscular – actina Transporte – hemogobina Proteínas - funções Função energética: As proteínas fornecem energia quando os carboidratos e lipídios são insuficientes para suprir as demandas energéticas. Em exercícios prolongados, 5 a 10% do total da energia é proveniente das proteínas. Proteínas – função energética 20 aminoácidos Grupo amino (básico) e grupo carboxila (ácido) Aminoácidos Carbono quiral Estereoisômeros => enantiômeros L-aminoácidos: Grupo amino (NH3) a esquerda D-aminoácidos: Grupo amino (NH3) a direita Aminoácidos – Isômeros Relacionamento estérico entre os estereoisômeros de alanina e do gliceraldeído Exceção: Glicina – dois ligantes iguais Aminoácidos: Classificação Grupos R não polares e alifáticos Grupos R apolares => hidrofóbicos Aminoácidos: Classificação Grupos R aromáticos Grupos R aromáticos Relativamente apolares => hidrofóbicos Absorvem luz ultravioleta Aminoácidos: Classificação Grupos R polares, não carregados Grupos R polares => hidrofílicos Capacidade de formar ligações de H com água Aminoácidos: Classificação Grupos R carregados positivamente Grupos R muito hidrofílicos Básicos Aminoácidos: Classificação Grupos R carregados negativamente Grupos R muito hidrofílicos Segundo grupo carboxila (COO-) na molécula Ácidos Doenças genéticas Hemácias não conseguem ligar O2 Troca de resíduo de AA na sequencia primária Glu => Val Proteína mutante: Anemia falciforme Hemácias em forma de foice Aminoácidos podem agir como ácidos ou bases AA em solução aquosa => íons dipolares Aminoácidos podem agir como ácidos ou bases A forma iônica pode agir como ácido (doador de prótons) A forma iônica pode agir como base (aceptora de prótons) Estado de ionização como função do pH Ligação peptídica Ligação peptídica Pentapeptídeo Ser-Gly_Tyr-Ala-Leu Resíduo amino-terminal por convenção fica a esquerda Ligação dissulfeto pela oxidação de duas moléculas de cisteína Ligações dissulfeto entre resíduos de Cys estabilizam as estruturas de muitas proteínas Cisteína forma ligação dissulfeto As proteínas são polímeros de aminoácidos Proteínas Algumas proteínas contém uma única cadeia de polipeptídios Proteínas multisubunitáris possuem mais de um polipeptídio associado Cadeias iguais ou diferente Hemoglobina possui quatro unidades polipeptídicas: duas cadeias α idênticas e duas cadeias β idênticas, unidas por interações não covalentes Estrutura primária: resíduos de AAs em uma cadeia polipeptídica Estrutura secundária: Arranjos estáveis dos resíduos de AAs Estrutura terciária: dobramento tridimensional do polipetídeo Estrutura quaternária: Estrutura tridimensional de uma proteína com subunidades. Maneira pela qual as subunidades se combinam. Níveis de estrutura proteica Ligação peptídica: grupo -carboxila e grupo -amino; Grupos no radical R: NUNCA participam da ligação peptídica; Número de aminoácidos e ordem que se encontram caracteriza uma proteína. Estrutura primária Arranjo espacial entre os resíduos de aminoácidos adjacentes na estrutura primária Arranjos estáveis dos resíduos de AAs A função de uma proteína implica em uma inter conversão entre as formas estruturais. Estrutura secundária Estrutura secundária: α-hélice Estrutura helicoidal mais compacta Estabilizada por ligações dissulfeto e interações não covalentes (ligações de H, interações iônicas e hidrofóbicas) Arranjo mais simples que a cadeia polipeptídica pode assumir (ligação peptídica é rígida) Esqueleto polipeptídico está enrolado ao redor do eixo maior da molécula, enquanto que os grupos R dos resíduos de AAs projetam-se para fora da hélice Formação de ligações de H entre os átomos de H ligados aos de N da ligação peptídica e o átomo de O da carbonila. Forças estabilizadoras de α-hélice: Pontes dissulfeto (entre resíduos de Cys), e interações fracas A sequência de AAS afeta a estrutura da α-hélice Grande bloco de resíduos de AAs positivos ou negativos irão se repelir fortemente Resíduos de Ans, Ser, Thr e Leu próximos tendem a impedir a formação de α-hélice devido à forma e volume dos grupos R Resíduos de Pro (não formam ligações de H) e Gly (maior flexibilidade) 29 Estrutura secundária: folha β Estrutura em “ziguezague” => mais estendidas Ligações de H unem 2 segmentos da cadeia polipeptídica Estrutura secundária: folha β Estrutura estendida semelhante à uma série de pregas Formação de ligações de H intercadeias Os grupos R dos AAs projetam-se para “fora” da estrutura em ziguezague α hélice Folha β Probabilidade de um resíduo AA ocorrer na estrutura secundária Relação entre estrutura proteica e sua função biológica Estrutura terciária diz respeito ao arranjo tridimensional global de todos os átomos de uma proteína. Estrutura terciária Proteínas fibrosas: possuem cadeias polipeptídicas em arranjos de folhas ou feixes. De forma geral contém um único tipo de estrutura secundária Proteínas globulares: possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em formas esféricas ou globulares. De forma geral contém diversos tipos de estruturas secundárias. α-queratina: Α-hélice Resistente; Cabelo, lã, unhas, garras, espinhos, chifres, cascos e maior parte da camada externa da pele; Proteínas fibrosas Estrutura de fio de cabelo Fibroína da seda Folha β Produzidas por insetos e aracnídeos Estrutura flexível pois as folhas são mentidas por interações fracas A seda não estica porque as folhas β já estão estendidas Proteínas fibrosas Curiosidade: Enrolar ou alisar os cabelos permanentemente?? 1ª etapa: redução: Clivagem das ligações dissulfeto, formado resíduos de Cys. O calor úmido rompe as ligações de H causando desenovelamento das α-hélices 2ª etapa: imprimir ao cabelo a forma lisa ou ondulada desejada e remoção do agente redutor 3ª etapa: oxidação: formação de novas ligações dissulfeto entre resíduos de Cys. Resfriamento faz as cadeias polipeptidicas retornarem à sua conformação de α-hélice Mioglobina: proteína com uma única cadeia polipeptídica e um grupo de ferro. Segmentos de α-hélice de comprimentos diferentes, interrompidos por folhas β Maior parte dos grupos R hidrofóbicos localizam-se Proteínas globulares no interior da molécula, longe da exposição à água. Grupos R polares localizam-se no exterior, são hidratados Diferentes estruturas terciárias refletem diferenças nas funções das proteínas Proteínas globulares: Diversidade de estruturas terciárias Proteínas globulares Algumas proteínas possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas. O arranjo destas subunidades em complexos tridimensionais constitui a estrutura quaternária Proteínas multiméricas podem ter de duas a centenas de subunidades Estrutura quaternária Estrutura quaternária Hemooglobina humana: Duas subunidades alfa e duas beta. GRUPO HEME O que leva uma proteína a adquirir um certo enovelamento? Desnaturação proteica Desnaturação é a perda da estrutura tridimensional (2ª, 3ª ou 4ª) das proteínas. Com a desnaturação há perda da função. Não há perda da estrutura primária Proteína nativa é aquela que se apresenta numa conformação espacial que permite a sua funcionalidade. A desnaturação proteica é a perda da funcionalidade em decorrência de uma alteração conformacional, originada pela ruptura de algumas ligações de sua estrutura (em nível de estruturas quaternária, terciária e secundária). Desnaturação de uma proteína pode ser reversível ou irreversível. variações de temperatura e pH. Solventes orgânicos (Álcool e acetona) Desnaturação proteica A perda da estrutura proteica resulta na perda de função. ATENÇÃO: na desnaturação proteica NÃO há perda da estrutura primária, ou seja, os aminoácidos continuam unidos na mesma sequência. A estrutura primária da proteína não é rompida pois é mantida por ligações covalentes que são ligações fortes. Desnaturação proteica Desnaturação por temperatura Encefalopatia espongiforme “Mal da vaca louca” Demência Perda de coordenação PrP (proteína príon) PrPc normal PrPSc proteína mutante Enovelamento incorreto: A doença do príon Sabendo que a célula possui milhares de proteínas, como purificar uma única delas? Basta selecionar por propriedade Tamanho, carga e propriedades de ligação Obter o extrato bruto “correr” em cromatografia de coluna Fase estável (matriz) Fase móvel (solução com tampão) Coluna maior permite maior resolução na separação Proteínas podem ser separadas e purificadas Cromatografia de troca iônica Ex: Polímero carregado negativamente Proteínas positivas ligam ao polímero e demoram mais a ser eluídas da coluna Cromatografia de exclusão molecular Grânulos porosos na matriz seguram as moléculas menores Moléculas grandes não entram nos poros e são eluídas primeiro Cromatografia de afinidade Adiciona-se à matriz da coluna algum tipo de molécula ligante da molécula de interesse Ex: Molécula ligadora de ATP; adiciona-se ATP à matriz O que é desnaturação proteica? Qual a composição básica de um aminoácido? Quais os níveis estruturais de uma proteína? Questões
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