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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII) Alunos:: Alexandra - 4508647 Emanuelle Carmo - 4508372 Guilherme Dettogni - 4508083 Ionary Cruz - 4507918 Leticia Paula - 4508622 Mariana Barreira - 4508159 Mariana Ximenes - 4507972 Marcella Ponce - 4509087 Marcos Paulo Bichara - 4508270 Munique Latavanha - 4508183 EPIDEMIOLOGIA - PREVALÊNCIA MUNDIAL VARIANDO ENTRE 10% E 20% - MAIS COMUM EM MULHERES - CERCA DE 8% DOS PACIENTES SE APOSENTAM MAIS CEDO DEVIDO AOS SINTOMAS. FISIOPATOLOGIA DISTÚRBIO DA MUSCULATURA LISA SINTOMAS NEM SEMPRE CARACTERÍSTICOS, INDICATIIVOS DE ALTERAÇÕES EMOCIONAIS CÓLON PODE APARECER ANORMALMENTE REATIVOS A HORMÔNIOS INTESTINAIS, ALIMENTOS, MEDICAMENTOS E ESTRESSE QUADRO CLÍNICO -DOR E DESCONFORTO ABDOMINAL -MUDANÇA NA FREQUÊNCIA DA DEFECAÇÃO -DISTENSÃO ABDOMINAL -GASES -NÁUSEAS ! ! DIAGNÓSTICO EXAMES LABORATORIAIS BÁSICOS E SIGMOIDOSCOPIA OU COLONOSCOPIA AVALIAÇÃO PELOS CRITÉRIOS DE ROMA SINAIS DE ALERTA NO DIAGNÓSTICO -IDADE AVANÇADA -FEBRE -PERDA PONDERAL -SANGRAMENTO RETAL -VÔMITOS INCOMUNS: -ANOREXIA -CÂNCER COLORRETAL -IMPACTAÇÃO FECAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL -INTOLERÂNCIA A LACTOSE -ABUSO DE LAXANTES -DOENÇAS PARASITÁRIAS -DOENÇA CELIACA -COLITE MICROSCÓPICA -GASTRITE EOSINOFILICA TRATAMENTO - PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS - REEDUCAÇÃO ALIMENTAR - FARMACOTERAPIA: PROBIÓTICOS, LINACLOTIDE, LOPERAMIDA, TRATAMENTO DA DOR ABDOMINAL, ANTIDEPRESSIVOS, RIFAXIMINA Caso Clínico 1 – Caso Clínico de DC, MC Paciente do sexo feminino, 38 anos de idade, queixa-se de dor abdominal recorrente e mudança dehábito intestinal com predominio de diarreia. Nos períodos de diarreia, relata urgência para evacuar, e as fezes variam de líquidas a pastosas, com cerca de três a cinco evacuações diárias (escala de Bristol 5-6), sem sangue, mas com muco. O quadro de dor costuma ser constante, difuso, ora do tipo cólica, ora com sensação de pressão, que piora significativamente nos períodos de crise. Obtém certo alivio com as evacuações e com uso sob demanda de antiespasmódicos (hioscina) e loperamida, mas parece sempre estar com a sensação de aperto no abdome. Nega febre, perda de peso, sangramento ou sintomas noturnos. Esses sintomas iniciaram-se há cerca de oito anos, com períodos de melhora e piora ao longo dos anos, relacionados principalmente a certos tipos de alimentos e estresse emocional. Relata que seus sintomas ficaram mais pronunciados a partir do início de um relacionamento abusivo há 1 ano, que durou cerca de 8 meses. Atualmente, os sintomas estão mais frequentes e com maior intensidade, agora acompanhados de distensão abdominal, que parece piorar com a ingestão de alimentos principalmente farináceos; isso tudo também relacionado a quadro de síndrome de pânico, para o qual está em uso de antidepressivo. Relata que alimentos que contém glúten pioram a distensão abdominal. QUESTÕES De acordo com o caso apresentado, disserte: 1. A paciente recebeu o diagnóstico como provável de síndrome do intestino irritável (SII). Você já poderia fazer essa afirmação com base nos dados obtidos da história clínica desta paciente? R : Sim, de acordo com o Roma IV, pois no caso é relatado que: ‘queixa-se de dor abdominal recorrente e mudança de hábito intestinal ’, com início do quadro há mais de 6 meses. Esses sintomas são suficientes para fechar o diagnóstico, uma vez que a Síndrome do Intestino Irritável não é um diagnóstico de exclusão. O exame fisico mostrou sinais vitais normais, sem febre, e índice de massa corporal (IMC) de 29. No exame físico, o único achado objetivo foi um desconforto à palpação abdominal difusa, principalmente no trajeto cólico. Os ruídos hidroaéreos estavam aumentados, com pequena distensão abdominal. Exames realizados há cerca de 3 meses: hemograma, velocidade de hemossedimentação (VHS), urina rotina, proteína C-reativa (PC-R), exame parasitológico de fezes, copro-cultura, glicemia, cálcio, creatinina, pesquisa de antígenos de giárdia, ameba e Clostridium - todos estavam normais ou negativos. Função hepática e tireoidiana sem alterações. 2. Frente aos exames já realizados, você julga necessário solicitar novos exames? R: Não é necessário pois com os exames já solicitados, o quadro clínico que a paciente apresenta,sua idade, sem histórico familiar, e com ausência de sinais de alarde, recomenda-se iniciar o tratamento. 3. Acha necessário expandir a investigação? Em caso positivo, o que faria? R : Sim, solicitaria um teste de intolerância à lactose e o marcador anti-TTG (Antitransglutaminase tecidual IgA ou EMA (Anticorpo antiendomísio) e HbA1c(Hemoglobina Glicada) para investigar Diabetes Melittus descompensada, pois essas doenças estão diretamente ligadas à SII. Foi iniciado tratamento com antiespasmódicos, que atuam sobre receptores opioides periféricos, e orientação dietética conforme tolerância individual da paciente. Após iniciado o tratamento, ela relata melhora do quadro doloroso. A dieta fez com que os episódios de diarreia diminuíssem, mas ainda persistem, e a distensão abdominal ainda incomoda. 4. Você considera adequada a prescrição de probióticos? R : Sim, além do tratamento, é indicado o uso de probióticos por serem reguladores da microbiota e ajudarem a melhorar e até evitar a Disbiose. Além de acompanhamento com psicólogo e Nutricionista seguindo os critérios dos FoodMaps, MEV (mudança do estilo de vida) com a prática de exercícios. 5. Você faria colonoscopia nesta paciente? Se solicitasse, qual seria o objetivo? R : Não, por ser um exame invasivo e por ter fechado diagnóstico com a clínica da paciente(dor abdominal, mudança de hábito intestinal por pelo menos 6 meses). Além da paciente não tem clínica que se faça necessário o exame, como sangue nas fezes, ausência de evacuação e nem atinge a idade inicial para o rastreio de câncer de cólon, reto ou sigmóide. Mas em um segundo momento sim, caso a paciente não respondesse o tratamento com o objetivo de investigar alguma doença além da SII, como neoplasia, colite eosinofílica, doença de Crohn.
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