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ENTREVISTA 
PSICOPATOLÓGICA
Rosane Romanha
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOPATOLOGIA E FUNÇÕES PSÍQUICAS
Tubarão - SC
1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS:
 O domínio da técnica de realizar entrevistas é o 
que qualifica especificamente o profissional 
habilidoso.
 É um atributo fundamental e insubstituível do 
profissional da saúde.
 A entrevista diagnóstica, na verdade, tem como 
meta final o tratamento e não o diagnóstico
 É importante manter esse objetivo em mente 
durante a entrevista, ou o paciente poderá não 
retornar para uma segunda consulta e o seu 
diagnóstico acabar esquecido em um prontuário 
fechado, dentro de um arquivo. 
 Estudos mostram que até 50% dos pacientes 
abandonam o tratamento antes da quarta sessão, 
e muitos não retornam depois da primeira.
 Não formam boa aliança terapêutica;
 Falta interesse para o tratamento;
 Entrevistas iniciais foram suficientes;
O primeiro contato, quando bem conduzido, 
produz sensação de confiança e de esperança no 
alívio do sofrimento.
DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL
A Avaliação do Estado Mental, trata-se, de pesquisa sistemática de sinais 
e sintomas de alterações do funcionamento mental, durante a entrevista 
psicopatológica.
As informações são obtidas por meio da observação direta da aparência do 
paciente, da anamnese, bem como do relato de familiares e outros 
informantes como atendentes, amigos, colegas ou até mesmo grupos 
sociais. 
A Avaliação do Estado Mental é essencial não só para o diagnóstico de 
possíveis transtornos mentais, como também para identificação de outros 
diagnósticos, importantíssimos ao planejamento terapêutico
Evidenciando riscos ou mesmo indícios importantes de transtornos 
neurológicos, metabólicos, intoxicações ou de efeitos de drogas
- EIXO LONGITUDINAL: dados referentes à 
biografia do paciente e histórico da doença 
atual. 
- EIXO TRANSVERSAL: avaliação do estado 
mental, relacionado ao estado mental do 
paciente no momento do exame.
2 – ATRIBUTOS DO ENTREVISTADOR
a) Ser capaz de estabelecer uma relação empática e 
tecnicamente útil do ponto de vista humano;
b) Acolher o paciente, ouvi-lo realmente, ser paciente e 
respeitoso;
c) Ter habilidade para estabelecer limites aos pacientes 
invasivos ou agressivos;
d) Controlar sua fala;
e) Flexibilidade para adaptar-se as idiossincrasias do paciente; 
f) Ter atitude receptiva e calorosa – clima de confiança
g) Demonstrar serenidade e firmeza ao paciente agressivo 
ou muito hostil – responder ao paciente que eleva a voz 
sempre em voz mais baixa; 
h) Evitar entrevistas prolixas;
i) Fazer muitas anotações;
j) Diferenciar cada caso;
l) Refinar suas habilidades.
3 – O QUE O ENTREVISTADOR DEVE EVITAR:
Posturas rígidas, estereotipadas;
Atitude excessivamente neutra ou fria;
Reações exageradamente emotivas (ou 
artificialmente calorosas);
Comentários valorativos ou julgamentos;
Reações emocionais intensas de pena ou compaixão.
4 – PRIMEIRAS ENTREVISTAS
. Apresentação – nome, profissão, especialidade;
. Razão da entrevista
. Confidencialidade – sigilo profissional: 
 Esclarecer que o que for relatado não será revelado a 
ninguém, salvo por necessária exigência (planos auto ou 
heterodestrutivos)
 Ressaltar a necessidade de colaboração mútua;
. Coletar informações básicas – nome, idade, 
naturalidade, procedência, estado civil, com quem 
reside, profissão, religião
. CONDIÇÃO CLÍNICA - Motivo que o traz ao profissional, 
seu sofrimento, seu conflito
 De forma predominantemente livre;
 Profissional ouve e observa (muito mais ouve do 
que fala) - o “estilo”, sua aparência, atitude, gestos.
 Intervenções no sentido de estimular o paciente a 
falar;
 Escuta não passiva – observação participativa –
interação entre paciente e profissional;
 Entender manobras e mecanismos de defesa –
ansiedade (risos, silêncio, perguntas inadequadas, 
comentários sobre o profissional...)
 Evitar silêncio e pausas prolongadas - aumentam 
ansiedade – entrevista tensa e improdutiva;
 Ter a estrutura da entrevista na mente – ainda que 
seja entrevista aberta;
. Perguntas complementares - na medida que transcorre 
a entrevista, poderá “visualizar” uma história clínica – a 
partir daí, então, o entrevistador poderá fazer perguntas 
complementares;
. Duração – não fixa – dependerá do contexto 
(institucional, da complexidade e da gravidade do caso, 
habilidade do profissional)
5) TAREFAS DA ENTREVISTA INICIAL
 CONSTRUIR UMA ALIANÇA TERAPÊUTICA – forma o 
alicerce de qualquer tratamento psicológico.
a) Seja você mesmo – colocar sua própria personalidade e 
estilo no trabalho;
b) Ser afetuoso, cortês e sensível emocionalmente 
. Afirmações empáticas ou simpáticas – “Você deve ter se 
sentido muito mal quando ela o deixou”;
. Perguntas diretas – “Como você se sentiu quando ela o 
deixou?”
. Afirmações reflexivas – “Você parece ficar triste quando 
fala sobre ela”.
 O QUE FAZER QUANDO VOCÊ NÃO GOSTA DO 
SEU PACIENTE?
. 
Alguns pacientes podem parecer antipáticos, devido sua 
raiva, passividade ou dependência... Se estas 
características incomodam tome-as como expressões de 
psicopatologia e desperte sua compaixão pelo paciente a 
partir das mesmas.
. Sentimentos negativos também podem ser significantes;
. Encaminhe!
C) ESFORCE-SE PARA DIMINUIR A ESTRANHEZA DA 
SITUAÇÃO CLÍNICA:
. Cumprimente naturalmente – “boa tarde... sou Fulano... 
prazer conhecê-lo... Espero que não tenha sido muito 
complicado chegar até aqui...
. Pergunte como quer ser chamado e certifique-se de usar 
esse nome a maior parte do tempo – é uma maneira 
eficiente de aumentar o senso de familiaridade;
. Conheça o paciente como pessoa – “Antes de falarmos 
sobre as questões que o trouxeram aqui, gostaria de saber 
um pouco sobre você – onde mora, o que faz, esse tipo de 
coisa”
d) Dê a primeira palavra ao paciente – “O que trouxe à 
clínica? O que o fez me procurar hoje? Que tipo de coisa 
anda lhe preocupando? Como posso ajudá-lo? O que 
posso fazer por você?
e) Ganhe a confiança do paciente demonstrando 
competência – Você sabe mais sobre psicopatologias do 
que ele e esse conhecimento é transmitido pelo tipo de 
pergunta que é feita – Ex. se um paciente diz que está 
deprimido, logo se perguntas a respeito do sono e do 
apetite.
OBTER BASE DE DADOS PSICOPATOLÓGICOS –
também conhecida como “história psiquiátrica”, inclui
informações pregressas relevantes para a apresentação 
clínica atual.
 Histórico da doença atual;
 História psiquiátrica;
 História médica;
 História familiar;
 Aspectos da história social e do desenvolvimento.
ATRAVÉS DO EXAME DE ESTADO MENTAL
 EXAME DE ESTADO MENTAL (EEM)
. O exame do estado mental é a parte da entrevista que se 
dedica a elucidação sistemática de sinais e sintomas 
patológicos importantes para a formulação diagnóstica. 
.Embora aborde funções mentais específicas, este exame 
difere dos testes psicológicos por:
o Ser menos rigoroso do ponto de vista formal;
o Por objetivar uma avaliação global de todas as funções 
mentais e; 
o Por marcar o início da relação terapêutica.
. As informações são coletadas a partir da entrevista 
psicopatológica, através da observação do profissional e 
pelo relato do paciente, e através do relato de familiares e 
outros informantes.
. Para fins didáticos, divide-se o funcionamento mental em 
onze funções na seguinte ordem: Atenção, sensopercepção, 
memória, orientação, consciência, pensamento, linguagem, 
inteligência, afeto e conduta
. Esta ordenação proporciona maior facilidade no diagnóstico 
de síndromes específicas através da observação de 
segmentos de funções alteradas. 
ASPECTOS DO PACIENTE NO EEM
APARÊNCIA: 
 Deve-se observar o modo do paciente de andar, sua 
postura, roupas, adornos e maquiagem que usa, sua 
higiene pessoal, sinais ou deformidades físicas 
importantes, idade aparente, as expressões faciais e o 
contato visual.
ATIVIDADE PSICOMOTORA E COMPORTAMENTO:
 A atividade psicomotorarefere-se a maneira como a 
atividade física se relaciona com o funcionamento 
psicológico, considerando os aspectos quantitativos e 
qualitativos do comportamento motor do paciente.
 É interessante que se descreva o tipo de atividade que o 
paciente apresentou durante a entrevista ao invés de 
apenas classificá-lo, por exemplo, "o paciente permaneceu 
imóvel durante toda a sessão" informa melhor do que 
apenas "o paciente apresenta grave retardo psicomotor“. 
ATITUDE FRENTE AO EXAMINADOR: 
 Frequentemente os pacientes são inicialmente 
reservados, limitando-se a responder as perguntas do 
examinador. 
 Alguns são mais abertos, fornecendo mais dados e 
informações ricas a partir de menos perguntas. 
 Outros são reticentes, fechados e até desconfiados, por 
vergonha, falta de vontade ou medo de contar suas 
experiências pessoais. Também podem ser hostis, numa 
tentativa de envergonhar ou humilhar o examinador; 
bajuladores, para agradar o entrevistador; ou sedutores. 
COMUNICAÇÃO COM O EXAMINADOR (atividade 
verbal): 
 Devem ser descritas as características da fala do paciente, 
em termos de quantidade, velocidade e qualidade de 
produção.
 Dessa forma, o tipo de comunicação pode ser descrito 
como normalmente responsivo, loquaz, taciturno, prolixo, 
volúvel, não espontâneo.
 A verbalização pode ser rápida, lenta, tensa, hesitante, 
emotiva, monótona, forte, sussurrada, indistinta.
 Também podem ser incluídos aqui defeitos da fala, como 
gagueira e tiques vocais, como ecolalia.
SENTIMENTOS DESPERTADOS: 
 O entrevistador deve relatar a impressão emocional geral 
transmitida pelo paciente, ou seja, os sentimentos 
despertados em sua pessoa pelo paciente. 
 Geralmente são sentimentos de tristeza, pena, irritação, 
desejo de ajudar. 
 Tais dados podem ser uma importante pista para a 
psicopatologia subjacente.
 Destaca-se, ainda, que este item é intimamente 
relacionado com a aparência do paciente.
FUNÇÕES MENTAIS (funções psíquicas)
FUNÇÕES PSICOFISIOLÓGICAS 
SONO: Insônia inicial, terminal, ou no meio da noite; 
hipersonia; sonambulismo; terror noturno; apnéia do sono; 
alterações do ciclo sono-vigília , diminuição da necessidade de 
sono. 
APETITE: Aumento ou diminuição, com ou sem alteração no 
peso (considerar variações maiores que 5% do peso usual).
SEXUALIDADE: diminuição ou aumento do desejo ou da 
excitação; incapacidade de atingir o orgasmo; parafilias; 
ejaculação precoce, retardada, vaginismo.

NEGOCIAR UM PLANO DE TRATAMENTO E 
COMUNICÁ-LO AO PACIENTE – talvez seja a coisa mais 
importante para garantir que o paciente vá aderir ao 
tratamento recomendado. 
Se ele não compreender sua formulação, não concordar 
com os procedimentos e não se sentir a vontade para dizer 
isso, a entrevista terá sido inútil.
MUITO OBRIGADA!

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