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AVD MICROBIOLOGIA ORAL

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1.
		Assinale a alternativa que apresenta as doenças associadas de forma sistêmica à periodontite. 
	
	
	
	
	enfizema pulmonar e gengivite 
	
	
	aterosclerose doença cardiovascular/cerebrovascular, complicações na gravidez e diabetes melito 
	
	
	DTM e gengivite 
	
	
	esclerose lateral amiotrófica e cárie dentária 
	
	
	esquizofrenia e periodontite
	
	
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		2.
		Em relação às doenças periodontais e ao diabetes melito, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
	O diabetes melito é um fator de risco para a periodontite crônica, independentemente do controle glicêmico.
	
	
	A inter-relação entre diabetes melito e doenças periodontais é bidirecional, sendo a inflamação o mecanismo-chave nessa associação. 
	
	
	Estudos microbiológicos demonstram que a composição do biofilme subgengival em pacientes diabéticos com doença periodontal difere substancialmente da de não diabéticos. 
	
	
	A associação de agentes antimicrobianos sistêmicos ao tratamento periodontal mecânico é ineficiente na resolução da inflamação periodontal em pacientes diabéticos. 
	
	
	A associação entre doença periodontal e diabetes melito tem sido demonstrada em pacientes com diabetes melito tipo I, sendo inconclusivos os estudos em pacientes com diabetes melito tipo II. 
	
	
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		3.
		Qual evidência abaixo sugere que a periodontite pode influenciar no diabetes?
	
	
	
	
	A terapia periodontal aumenta os mediadores inflamatórios e consequentemente leva a um aumento do nível glicêmico
	
	
	Pacientes que escovam o dente diariamente tem baixa incidência de diabetes
	
	
	Estudos demonstraram que a terapia periodontal pode reduzir os mediadores inflamatórios circulantes e auxilia no controle da glicemia
	
	
	Pacientes com periodontite sempre tem diabetes
	
	
	Pacientes que não tem doença periodontal apresentam baixas chances de desenvolverem diabetes.
	
	
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		4.
		A cavidade oral apresenta uma das mais diversas e complexas microbiotas do organismo humano, resultante da grande variedade de determinantes ecológicos ali presentes, sendo o maior reservatório de microrganismos para contágio e um sistema aberto para contaminação. Essa microbiota encontra-se normalmente em harmonia com o hospedeiro, sendo extremamente importante na proteção contra patógenos externos com produção de bacteriocinas, surfactantes e peróxido de hidrogênio e por serem adaptadas ao ambiente, levam vantagens na competição por nutrientes em relação a microrganismos externos e auxiliam no desenvolvimento do sistema imune mucoso por reações cruzadas, como os anticorpos contra algumas espécies de streptococcus. Porém alterações locais e/ou sistêmicas como diminuição da saliva, alteração da dieta e antibióticos, podem resultar no desequilíbrio dessa relação e na manifestação clínica de doenças.
Fonte: https://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/es/2020-05-11-19-25-59/novedades-sobre-la-microbiologia-2/296-microbiota-oral-x-saude. Acesso em 22 de set de 2021 (adaptado).
Para evitar esse quadro, é importante as pessoas manterem hábitos adequados o que diminui significativamente a ocorrência de doenças bucais e, consequentmente, também as chamadas doenças sistêmicas. A perda de equilíbrio entre a microbiota e o hospedeiro, levando a um estado alterado da ecologia microbiana, recebe o nome de:
	
	
	
	
	Mutualismo.
	
	
	Disbiose.
	
	
	Comensalismo.
	
	
	Probiótico.
	
	
	Amensalismo.
	
	
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		5.
		Doenças periodontais são patologias de origem microbiana e definidas como um processo infeccioso crônico progressivo, acompanhada de um intensa resposta inflamatória. Dentre as possíveis consequências importantes das doenças periodontais, pode-se destacar as doenças cardíacas. Sobre a influência dos microrganismos periodontais no desenvolvimento de patologias do sistema cardiovascular, assinale a alternativa correta.
 
	
	
	
	
	Os mediadores inflamatórios como interleucinas e Fator de necrose Tumoral, são gerados como respostas imediatas ao acúmulo de biofilme subgengival. Entretanto, estes mediadores não têm potencial de entrar em contato com a corrente sanguínea.
	
	
	Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gengivalis, Prevotella intermedia, e Tannerella forsythensis são bactérias gram-negativas que podem ser identificadas em quadros de endocardite bacteriana.
	
	
	O potencial risco de desenvolvimento de endocardite, decorrente de microrganismos periodontopatogênicos, principalmente em indivíduos com histórico de anormalidades cardiovasculares, indicam a necessidade de profilaxia antibiótica antes de todos os procedimentos realizados na odontologia, sejam eles cirúrgicos ou não.
	
	
	A Higiene dental precária e perda óssea de origem periodontal não apresentam associação com a ocorrência de doenças cardiovasculares.
	
	
	A endocardite bacteriana não tem associação com a conduta odontológica, pois os procedimentos realizados não apresentam um grande potencial para causar bacteremia.
	
	
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		6.
		Assinale a alternativa INCORRETA. 
	
	
	
	
	A polidipsia é um sintoma clássico do paciente com diabetes mellitus caracterizado pelo aumento da sensação de fome. 
	
	
	O diabetes mellitus Tipo I acomete pacientes de zero a 40 anos, e é conhecida como diabetes juvenil. 
	
	
	O diabetes melittus aumenta à suscetibilidade do paciente idoso a doença periodontal. 
	
	
	O diabetes mellitus Tipo II acomete mais a obesos e os pacientes não são insulinodependentes. 
	
	
	O aumento da sensação de fome e sede, urinar em excesso, e a perda de peso são sintomas clássicos do diabetes mellitus. 
	
	
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		7.
		Na prática cirúrgica, pode ser necessário realizar profilaxia de infecções metastáticas como a endocardite infecciosa (ou bacteriana). Quanto à profilaxia dessa infecção, considerando que está indicada a extração do dente 16 em um indivíduo adulto, assinale a alternativa correta. 
	
	
	
	
	Se o paciente for portador de válvula cardíaca, a profilaxia da endocardite estará indicada e deve ser realizada com 1 g de amoxicilina por via oral, uma hora antes do procedimento. 
	
	
	Se o paciente sofreu infarto há seis meses, a profilaxia da endocardite está indicada e deve ser realizada com 2 g de amoxicilina por via oral, uma hora antes do procedimento. 
	
	
	Se a cirurgia for complexa, pelo risco de comunicação bucossinusal, o planejamento inclui retalho, ostectomia e odontossecção; então, a profilaxia da endocardite pode ser realizada com 1 g de amoxicilina por via oral, uma hora antes do procedimento, mesmo em pacientes saudáveis. 
	
	
	 Se o paciente apresenta febre reumática em tratamento com penicilina há alguns meses, a profilaxia da endocardite pode ser realizada com 1 g de amoxicilina por via oral, uma hora antes do procedimento. 
	
	
	Se o paciente relata endocardite bacteriana prévia e é alérgico à penicilina, a profilaxia da endocardite está indicada e pode ser realizada com clindamicina 600 mg por via oral, uma hora antes do procedimento. 
	
	
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		8.
		O procedimento odontológico de baixo risco, sem indicação de profilaxia antibiótica, segundo a publicação Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos (2006), denomina-se: 
	
	
	
	
	Raspagem e alisamento de raízes.  
	
	
	Sondagem periodontal 
	
	
	Remoção de sutura pós-operatória 
	
	
	Injeção de anestesia intraligamentar. 
	
	
	Instrumentação endodôntica.

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