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Processos Fisiopatológicos Prova 1 1. Lesão celular reversível: Degenerações hidrópica, gordurosa, hialina, mucoide e glicogênica. 2. Lesão celular irreversível: Necrose e apoptose. 3. Pigmentação patológica: Endógenas (derivadas da hemoglobina, melanina, etc.) e exógenas (antracose, argiria, tatuagem, etc). 4. Calcificação patológica Distrófica e metastática. 5. Alterações circulatórias: Edema, hiperemia (ativa e passiva), hemorragia, infarto, trombose, embolia e choque. CONCEITOS INICIAIS 1. Etiologia: origem da enfermidade - estudo das causas; 2. Patogênese: mecanismos 3. Patogenia: desenvolvimento da enfermidade 4. Patologia: estudo das doenças 5. Fisiopatologia: estudo de como a doença altera funções de órgãos e sistemas do organismo. 6. Anatomopatologia: alterações morfológicas (macro ou micro) - estudo das lesões 7. Manifestações clínicas: consequências funcionais das mudanças 8. Semiologia: estudo dos sinais e sintomas 9. Propedêutica: diagnóstico das doenças 10. Prognóstico: juízo prévio feito pelo médico baseado no diagnóstico da doença Importância do Estudo da Patologia • Prevenção de doenças • Padrões de diagnósticos • Padrões de evolução da doença • Definir fatores de risco associados a doença Lesões celulares - Célula saudável, funcional, viável – estado estacionário/ equilíbrio dinâmico = HOMEOSTASIA. - As adaptações são respostas estruturais e funcionais reversíveis às alterações fisiológicas (p. ex., gestação) ou a alguns estímulos patológicos, durante as quais um novo estado de equilíbrio, alterado, é alcançado, permitindo a sobrevivência e a atividade funcional da célula. - As principais respostas adaptativas são: hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia. - LESÃO CELULAR = excede a capacidade da célula em se adequar aquele estresse, ou seja, quando o estresse se torna um estímulo nocivo. ∟ Lesão celular reversível = lesão leve/ transitória ∟ Lesão celular irreversível = lesão intensa ou progressiva = morte celular ➔ MORTE CELULAR = Pode ocorrer por causas isquêmicas (diminuição do fluxo sanguíneo), infecciosas, por toxinas ou autoimune; por necrose ou apoptose; por autofagia - privação de nutrientes. Ex: dano à membrana/ a proteínas; dano à ribossomos; dano ao DNA (neoplasia); LESÃO CELULAR REVERSÍVEL Baixa intensidade: célula adaptada, funcional e viável; pode ser patológica ou fisiológica – ex: displasia, metaplasia, hipertrofia, atrofia, hiperplasia; Média intensidade: célula adaptada, com perdas funcionais e viável – ex: degeneração gordurosa, hidrópica, hipertrofia, hipotrofia e metaplasia. LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL Perda de função e da viabilidade da célula; sem reparos. Ex: dano na membrana, proteínas, ribossomos e DNA = necrose e apoptose = morte celular. LESÕES REVERSÍVEIS INDUZIDAS POR HIPÓXIA • Diminuição da atividade da cadeia respiratória - redução da geração ATP. • Redução da atividade da bomba de sódio e potássio -> acúmulo de sódio intracelular -> acúmulo de água no meio intracelular (degeneração hidrópica = tumefação celular - inchaço) - porque “aonde sódio vai, a água vai atrás”. • Ativação do fator HIF-1 (aumentando a resistência da célula à hipóxia) HIF: Fator induzido por Hipóxia. Induz uma resistência à hipóxia em casos de isquemias leves, mantendo o metabolismo anaeróbico. • Aumento do influxo de Ca++ -> desarranjam o citoesqueleto cel ular = diminuição do pH citoplasmático. • Acúmulo de acetil-CoA -> aumenta síntese de ácidos graxos = acúmulo de triglicerídeos no citosol (esteatose). LESÕES IRREVERSÍVEIS INDUZIDAS POR HIPÓXIA • Formação de bolhas - enfraquecimento da membrana citoplasmática; • Formação de figuras em bainha de mielina a partir de membranas enfraquecidas; • Expansão da matriz mitocondrial - alteração da permeabilidade se torna irreversível - ponto de não retorno. • Os lisossomos tornam-se tumefeitos e liberam suas hidrolases, que iniciam a autólise (digestão dos componentes celulares que indica que a célula morreu por necrose). LESÕE CELULARES PRODUZIDAS POR RADICAIS LIVRES E EROS • Radical livre: átomo ou molécula com um elétron desemparelhado • EROS = espécies reativas do oxigênio - lesão de isquemia-reperfusão, lesão química e por radiação, toxicidade do oxigênio e outros gases, bem como envelhecimento celular. ➔ Os radicais livres iniciam reações autocatalíticas e as moléculas que reagem com eles são, por sua vez, convertidas em radicais livres, propagando, assim, a cadeia de danos. As espécies reativas de oxigênio (EROS) causam lesão celular através de três principais reações 1. Peroxidação lipídica das membranas: ligações duplas de lipídios - geram peróxidos instáveis e reativos, e sobrevém uma reação em cadeia autocatalítica. O principal efeito da peroxidação de lipídeos é lesão de membranas celulares e formação de adutos com proteínas ou DNA 2. Ligação cruzada e outras alterações das proteínas: os radicais livres promovem ligação cruzada das proteínas - (mal dobramento) em proteínas, podendo alterar a sua função (p. ex., o sítio ativo de enzimas) ou induzir sua degradação em proteassomos 3. Ácidos nucleicos: Radicais livres interagem com ácidos nucleicos formando timina-glicol e 4-oxoguanina. No DNA, radicais livres podem causar quebras na molécula e aldeídos reativos podem formar adultos, favorecendo mutações. A geração de radicais livres aumenta nas seguintes circunstâncias: 1. Na absorção de energia radiante; 2. No metabolismo enzimático de substâncias químicas exógenas; 3. Na inflamação, onde os radicais livres são produzidos pelos leucócitos. A inativação, por sua vez, é facilitada pelas seguintes moléculas: 1. Superóxido dismutases (SODs) encontrados em muitos tipos celulares; 2. Glutationa peroxidase (GSH); 3. Catalase; 4. Antioxidantes endógenos e exógenos (vitaminas E, A, C e o β-caroteno). Lesões Celulares Reversíveis: Degeneração Hidrópica, Gordurosa – Esteatose e Lipidose • Lesões reversíveis: alterações funcionais e bioquímicas = acúmulo intracitoplasmático de substâncias. DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA • Acúmulo de água e eletrólitos no citoplasma. - Tumefação celular - Balonização celular Principais causas: Hipóxia, infecções bacterianas e virais, hipertermia, intoxicações endógenas e exógenas. Ocorre principalmente nos seguintes órgãos: rim, fígado, coração. ASPECTOS MACROSCÓPICOS ASPECTOS MICROSCÓPICOS ↑ Peso e volume Cápsula tensa Palidez ↑ Citoplasma – opaco, granuloso e turvo = tumefação celular ↓ Vilosidades Caso Clínico: condição de isquemia no tecido cardíaco → Hipóxia Processo patológico básico: Lesão celular reversível; Processo patológico específico: Degeneração Hidrópica. Como ocorre a degeneração hidrópica por hipóxia? Diminuição da atividade da cadeia respiratória - falta de O2 - redução de ATP - Redução da atividade da bomba de sódio e potássio - acúmulo de sódio intracelular e efluxo de potássio -> acúmulo de água no meio intracelular (degeneração hidrópica). DEGENERAÇÃO GORDUROSA • Lesão celular reversível caracterizada pelo acúmulo de gordura no interior da célula. Classificação: ∟ ESTEATOSE: acúmulo intracitoplasmático de TRIGLICERÍDEOS (macete: esTeaTose – Triglicerídeos) ∟ LIPIDOSE: acúmulo intracitoplasmático de COLESTEROL Principais causas: • Tóxicas e tóxico-infecciosas: envenenamento por CCl4, benzeno, clorofórmio, etionina, fósforo, bismuto, álcool, drogas e medicamentos, uréia, toxinas de diversos microorganismos • Dietéticas e metabólicas: obesidade, desnutrição, doenças consuptivas, erros inatos do metabolismo lipídico, diabetes mellitus • Hipóxia: insuficiência cardíaca congestiva e anemias crônicas (esteatose cardíaca) • Indeterminadas: esteatose aguda da gravidez e síndrome de Reye (crianças com quadros virais em tratamentocom AAS) ESTEATOSE • Alterações na captação, metabolização ou liberação de triglicerídeos do fígado para os tecidos. Mecanismo da Esteatose: 1. Entrada excessiva de ácidos graxos livres nos hepatócitos - o indivíduo ingere muito ácido graxo ou mobiliza muito do tecido adiposo, além do que os hepatócitos conseguem metabolizar, o sobrecarregando 2. ↓ síntese proteica (apoproteínas) - a falta de ingestão de proteínas, (menos aa para a conjugação) ou quando agente tóxicos lesam o RE comprometendo a produção de proteínas, não torna possível o transporte dos TGC pois eles necessitam de proteínas para isso, portanto há o acúmulo de TGC pela redução de síntese proteica. 3. ↓ oxidação de ácidos graxos - o álcool causa lesões nas mitocôndrias prejudicando os processos que necessitam de O2, portanto não é possível fazer a beta-oxidação então os ácidos graxos não se tornam acetil-coA, logo sobra TGC. 4. ↑ esterificação de ácidos graxos 5. Obstáculo na liberação de lipoproteínas do hepatócito ASPECTOS MACROSCÓPICOS ASPECTOS MICROSCÓPICOS ↑ Peso e volume Coloração amarelada Superfície de corte untuosa Consistência amolecida Vacúolos lipídicos ao redor do RE, com disposição perinuclear – esteatose microgoticular. Coalescência de vacúolos, com deslocamento do núcleo para a periferia; fusão de gotículas de células diferentes – esteatose macrogoticular. No etilismo, a esteatose resulta de: (1) menor disponibilidade de NAD – como o NAD é necessário para a oxidação de lipídeos via ADH, sua redução contribui para o acúmulo de gorduras; (2) maior disponibilidade de acetil-CoA – excesso de acetil-CoA induz síntese de ácidos graxos, que, somados aos provenientes da circulação, originam triglicerídeos que se acumulam nas células; (3) redução no transporte de lipoproteínas porque o acetaldeído e os radicais livres alteram microtúbulos e microfilamentos. Legendas imagens: ➔ SETA AMARELA: Agregados de proteínas do citoesqueleto que sofreram ação de radicais livres ➔ CÍRCULO VERDE: Influxo intracelular de sódio e água devido à redução das concentrações de ATP. ➔ CÍRCULO AMARELO: Lesão celular reversível - Degeneração Gordurosa, Esteatose LIPIDOSE • Acúmulo de colesterol e seus ésteres ou esfingolipídeos no interior da célula. Causas: • Doenças metabólicas e processos inflamatórios crônicos • Doenças metabólicas infantis (deficiências enzimáticas) → Depósitos de Esfingolipídeos - Podem ser graves (SNC) • Depósitos de colesterol – Nas artérias: aterosclerose – placas amareladas na camada íntima de vasos de médio e grande calibre. Um dos achados microscópicos na placa de ateroma de artérias é a "Degeneração gordurosa do tipo lipidose". Esta alteração corresponde a Macrófagos xantomizados com acúmulo de colesterol. - Na pele: xantomas – nódulos ou placas amareladas - Em locais de inflamação crônica – colesterolose Lesões Celulares Reversíveis: Degenerações Hialinas, Alterações Hialinas e Amiloidose DEGENRAÇÃO HIALINA - INTRACELULAR • lesões celulares regressivas e reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas resultando no acúmulo de PROTEÍNA no interior das células. Hyálinos = vidro • Mecanismos: - Aumento da captação das proteínas endocitadas. - Aumento na produção, acúmulo de material de origem virótica. - Condensação de filamento intermediários e proteínas: defeitos no processo de dobra de proteínas Corpúsculo de Mallory: Hepatócitos com grumos citoplasmáticos; • Cirrose, doença hepática alcoólica, NASH; Mecanismo: Radicais livres (espécies reativas de oxigênio) liberados pelo álcool geram peroxidação de proteínas → Causando a condensação das proteínas do citoesqueleto → Formam os filamentos e grumos acidofílicos (EOSINOFÍLICOS) no citoplasma dos hepatócitos (corpúsculos de Mallory) → A condensação das proteínas leva ao acúmulo de TGC dentro da célula, pois elas não conseguem fazer sua função de transporte. Corpúsculo de Mallory - é possível enxergar no citoplasma o agregado de proteína dentro do hepatócito. Degeneração Hialina Goticular: Glomerulopatias com perda de proteínas, que são endocitadas e acumuladas nos túbulos contornados renais Corpúsculo de Russel: Plasmócitos (IgG no citoplasma) com cúmulo de globulina no citoplasma; → imagem ao lado. Inflamações crônicas e plasmocitomas. Corpúsculo de Councilman - Rocha Lima: São corpos apoptóticos – ATENÇÃO: não é degeneração hialina, pois não é lesão reversível (apoptose é irreversível); - Em casos de vírus, que possuem estrutura proteica, é possível visualizar essas partículas virais como em forma de proteína, auxilia no diagnóstico; - Hepatite viral A,B e febre amarela - Hepatócitos sofrem apoptose. ALTERAÇÃO HIALINA/ HIALINOSE/ TRANSFORMAÇÃO HIALINA – EXTRACELULAR • Depósitos acidófilos intersticiais formados por proteínas do plasma que exsudam e depositam-se na matriz extracelular. • NÃO É UMA DEGENERAÇÃO • Microangiopatia diabética / Glomeruloesclerose nodular e focal • S.A.R.A. – síndrome da angústia respiratória aguda - Hipertensão arterial (hialinose arteriolar): causa lesões nas células do endotélio então as proteínas conseguem escapar; →É considerada uma alteração hialina, pois há deposição extracelular de proteínas extravasadas do plasma - Diabetes Mellitus: com o aumento da glicose nas células o seu metabolismo gera produtos tóxicos que lesionam as células portanto as proteínas conseguem escapar - Depósito de material eosinofílico amorfo na matriz extracelular da parede dos vasos que é decorrente de proteínas plasmáticas que extravasam para o interstício. - Rim – H.A.S.: Parede da arteríola engrossada → parede mais rígida (perda de maleabilidade); → diminui a luz da arteríola; → diminui a perfusão (hipoperfusão); → isquemia e hialinização dos glomérulos; → atrofia dos rins (redução volume e superfície granulosa). - Cicatriz/ queloide: deposição de material fibrilar proteico, em substituição ao parênquima tecidual. Fibras colágenas tumefeitas, espessas, homogêneas, perda de aspecto fibrilar normal, aspecto eosinofílico, vítreo. - Síndrome da Angústia Respiratória Aguda – S.A.R.A.: lesão difusa do parênquima pulmonar por vários tipos de agente. * Lesão celular destrói a barreira alvéolocapilar - aumenta a permeabilidade (pela inflamação) permitindo a entrada de proteínas que entram na superfície alveolar. Formando as membranas hialinas, que é um marcador histológico de lesão. - Ingestão ou inalação de substâncias tóxicas; - Toxicidade pelo oxigênio; - Aspiração de conteúdo gástrico; - Infecções bacterianas ou virais. AMILOIDOSE • Depósito intersticial de substância hialina amorfa, causando isquemia e atrofia das estruturas adjacentes. • Amilóide são polímeros de subunidades proteicas pequenas (monômeros) que se repetem indefinidamente. ASPECTOS MACROSCÓPICOS ASPECTOS MICROSCÓPICOS ↑ Volume do órgão – atrofia do parênquima Rigidez Ex: baço “em sagu”, grande rim branco amiloidótico Hialinização dos órgãos afetados Substância hialina: homogênea eosinófila colocação de vermelho congo Tipos de Amilóide: • β-Amilóide: Encontrado no cérebro na doença de Alzheimer - Demência de causa desconhecida - Material amilóide formando as chamadas placas senis (neurônios e vasos cerebrais) • Amilóide AA: Doenças inflamatórias crônicas: lepra, tuberculose, osteomielite; - Doenças inflamatórias crônicas não-infecciosas: artrite reumatóide, sarcoidose, colite ulcerativa, psoríase e doença de Crohn, doença de hodgkin e carcinoma renal; • Amilóide AL: + comum; Os monômeros são fragmentos de cadeias leves de imunoglobulinas; Produção exacerbada + defeito na degradação de cadeias leves de imunoglobulinas. Ocorre em 5-15% dos pacientes com mieloma múltiplo / plasmocitoma (secundária). • AmilóideATTR: Derivado da transtirretina ou pré-albumina - Herança autossômica dominante (familial) - Amiloidose polineuropática: deposição de amilóide em nervos periféricos e autônomos, rins, coração. • β2 microglobulina: Secundária a hemodiálise prolongada - Retenção na circulação devido a insuficiência renal - Acúmulo: tendões e articulações - Pacientes com hemodiálise de longa duração. Lesões Celulares Irreversíveis: Necrose e Apoptose “MORTE CLÍNICA” ou “MORTE ENCEFÁLICA” se caracteriza pelo que preconiza a Resolução CFM no 1.480/97, a qual considera “que a parada total e irreversível das funções encefálicas equivale à morte, conforme critérios já bem estabelecidos pela comunidade científica mundial”. MORTE CELULAR Definição: lesão celular irreversível → “perda irreversível das atividades integradas da célula com consequente incapacidade de manutenção de seus mecanismos de homeostasia”. – AGRESSÃO CELULAR LONGA E PERSISTENTE. Quais são as causas patológicas da lesão celular irreversível? • Perda do suprimento sanguíneo - hipóxia • Produtos de agentes infecciosos ex: toxina diftérica – inibe citocromo. • Agentes químicos (álcalis – liquefazem os tecidos; clorofórmio e tetracloreto de carbono; gás mostarda – promove necrose por desnaturação de proteínas) • Agentes físicos (frio, radiações ionizantes, eletricidade) • Lesões mecânicas ou traumáticas (abrasão, laceração – desgarro: tecidos divididos, perda de substância tecidual, contusão – rompimento de capilares e hemorragia; incisão e corte) • Defeitos genéticos • Reações imunológicas • Desequilíbrios nutricionais NECROSE A necrose é o tipo de morte celular associada a perda da arquitetura e integridade da membrana, resultando no extravasamento do conteúdo citoplasmático. • o material extravasado, ao escaparem para o meio extracelular, corroboram para o início de uma inflamação; Padrões Estruturais da Célula Necrótica: • Eosinofilia aumentada; • Aspecto vítreo • Citoplasma vacuolado (edema): pode gerar uma ruptura e extravasar o conteúdo citoplasmático. • Figuras de mielina – massas fosfolipídicas Alterações Nucleares: • Picnose: retração nuclear e aumento da basofilia – cromatina condensada, concentrada. (macete: picnose – pigmentado) • Cariólise: Digestão/fragmentação da Cromatina – coloração pálida • Cariorrexe: Fragmentação do núcleo. Principais formas de Necrose: • Necrose de coagulação/ necrose coagulativa: desnaturação proteica por variação de pH; manutenção temporária da arquitetura – autólise enzimática; lesionado apresenta uma estrutura firme – exceto no cérebro (único lugar que não tem necrose coagulativa porque não tem isquemia – ausência de tecido conjuntivo). A imagem representa um processo de necrose coagulativa, situação de morte celular patológica em que predominam os fenômenos de autólise modificados por pH. ∟ Necrose gangrenosa: causada por uma isquemia periférica e acomete, na maioria das vezes, os membros (como na diabetes; aterosclerose; Síndrome de Furnier, que é a gangrena perineal) - odor forte - bactérias Clostridium perfringens; gangrena úmida (ocorre quando a necrose de coagulação é modificada pela ação de liquefação das bactérias e os leucócitos que são atraídos para a região) e a gangrena seca (ocorre quando predominam os fenômenos coagulativos). ∟ Necrose hemorrágica: órgãos de circulação dupla, rico em anastomoses ou infarto por interrupção de drenagem em órgão de drenagem única (ex: testículo) • Necrose Liquefativa: ação digestiva de enzimas (infecções fúngicas e bacterianas locais); material amolecido, liquefeito (coliquação) – heterólise enzimática – massa viscosa de aspecto purulento – leucócitos mortos – presente inflamação aguda. Infarto em tecido nervoso. ATENÇÃO: a gangrena úmida ocorre quando há infecção bacteriana num sítio necrótico por coagulação (necrose gangrenosa) adquirindo um padrão liquefativo. ∟ Necrose gordurosa/ esteatonecrose: “pingo de vela” – deposição de cálcio nas áreas lesionadas – reação de saponificação (produção de sais e ácido) ex: pancreatite aguda - áreas de destruição de gordura que ocorre tipicamente como resultado da liberação de lípases pancreáticas ativadas no parênquima pancreático e na cavidade peritoneal; e glândula mamária. • Necrose gomosa: Área necrótica macroscopicamente semelhante à goma arábica. • Necrose caseosa: degradação progressiva e irreversível por enzimas em tecidos lesionados – foco de tuberculose - Calcificação Patológica Distrófica– aspecto branco amarelado (queijo cottage) • Necrose fibrinóide: Formação in situ de imunocomplexos nos vasos sanguíneos – deposição vascular de imunocomplexos circulantes – ativação de sistema complemento - Indução de resposta inflamatória neutrofílica→ necrose (proteases e radicais livres) e deposição sobreposta de material proteico fibrilar (fibrinoide). APOPTOSE Definição: A apoptose é uma de morte celular induzida por um programa de suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. Função: eliminar células que perderam a função no organismo/ velhas, a fim de manter a integridade do tecido e o controle da população celular. Padrões Estruturais da Célula Apoptótica: • Retração celular; • Condensação da cromatina; • Formação de bolhas citoplasmáticas e corpos apoptóticos; • Fagocitose das células e corpos apoptóticos pelos macrófagos; ATENÇÃO: Apoptose pode eliminar células que são lesadas de modo irreparável sem produzir reação – lesão tecidual paralela. Responsável pela perda de células em situações patológicas: ∟ Lesão de DNA; ∟ Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas; ∟ Atrofia; ∟ Tumores; ∟ Lesão por viroses; Alterações celulares: • Células se rompem formando corpos apoptóticos; • porções do citoplasma e núcleo; • sem inflamação associada. • membrana plasmática integrada – mesmo que fragmentada; • mudança de estrutura da membrana – fosfatidilserina do meio interno para o externo – sinalização de apoptose! A apoptose é regulada pela ativação de caspases: desencadeador e executor. • Ativação das caspases - Clivagem por meio de duas vias: ∟ Via intrínseca (ou mitocondrial): Por meio da liberação do citocromo C (pró-apoptóticas). ∟ Via extrínseca (ou morte iniciada por receptor): Por meio da junção entre de receptor e molécula sinal (ligante), conhecidos como Fas + FasL (célula T); algumas podem ativas as caspases através da granzima B. As caspases resultantes, que atuam como desencadeadoras, ativam caspases executoras, que por ação proteolítica, ativa as endonucleases, enzimas que atuam na degradação do citoesqueleto, formando, assim, os corpos apoptóticos. Fisiológica: ex: embriogênese, defesa contra viroses e tumores; atrofia de tecidos que pararam de receber estímulos; células que já cumpriram seu papel; Patológico: lesão por infecções; proteínas mal dobradas; DNA lesado; hipóxia; isquemia; Calcificação Patológica E Calculose Calcificação Patológica: deposição de sais de cálcio em tecidos que normalmente não são calcificados. 1. Calcificação distrófica: ocorre localmente; restrito a um tipo de tecido e órgão; ocorre em associação com lesão tecidual por necrose. Níveis séricos normais de cálcio; ausência de desarranjos no metabolismo do cálcio. Ex: ateromas da aterosclerose avançada; valvas cardíacas envelhecidas ou danificadas; Depósitos de material basofílico amorfo de formato irregular em uma área de necrose caseosa, configurando uma calcificação distrófica. 2. Calcificação metastática: ocorre em contextos de hipercalcemia (hiperparatireoidismo (aumento na função da paratireoide) primário ou secundário, lesões osteolíticas, etc.). Aconteceno corpo inteiro – níveis séricos de cálcio aumentados. (acúmulos de cálcio no rins e fígados). CALCULOSE: do latim calculus- pedra. Massas sólidas, concretas e compactas, esferoides ou ovoides de consistência argilosa ou pétrea. Localizadas em estruturas tubulares ocas e sem fluxo sanguíneo. Nomenclatura específica, de acordo com o órgão acometido: nefrolitíase, colelitíase, sialolitíase... Causam obstrução, inflamação crônica, infecção, atrofia. Não representam processos de calcificação patológica!!! Ex: cálculos de colesterol; cálculos biliares; colecistite crônica calculosa; cirrose biliar por calculose de colédoco; Pigmentação Patológica • Pigmentação: processo de formação e/ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos em certos locais do organismo. • Não necessariamente é uma doença. • Pigmentação patológica: pode ser sinal de alterações bioquímicas pronunciadas; redução ou acúmulo: aspecto marcante em algumas doenças. ∟ Endógenas ∟ Exógenas Pigmentação Patológica – Pigmentos Endógenos • Derivados de Hemoglobina (Fe + Globina + HEME): 1. Hemossiderina (ferro) - Pigmento acastanhado a dourado, granular, grosseiro - Acúmulo acentuado = HEMOSSIDEROSE ∟ Hemossiderose localizada: hemorragias ou hematomas/ congestão passiva crônica. 1. Hemorragias → hemácias fagocitadas → liberam Fe → acúmulo hemossiderina citoplasma dos macrófagos. 2. Congestão passiva crônica – ICC → aumento da pressão nos capilares do pulmão → extravasamento de hemácias para alvéolos → hemácias fagocitadas por macrófagos → acúmulo de hemossiderina citoplasma dos macrófagos. ICCE: congestão pulmonar - células do vício cardíaco – INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA ∟ Hemossiderose Sistêmica: Destruição excessiva de hemácias: anemias hemolíticas/ transfusões repetidas; Aumento da absorção intestinal de ferro = HEMOCROMATOSE PRIMÁRIA OU HEREDITÁRIA: Maior absorção de ferro no intestino → acúmulo de hemossiderina (fígado, coração, pâncreas, rins, pele e articulações) → atrofia e fibrose de fígado e pâncreas: diabete bronzeada. 2. Bilirrubina (HEME) - Pigmento granular castanho-amarelado a esverdeado - Produto da degradação de hemoglobina ICTERÍCIA: ↑ Bilirrubina no plasma (hiperbilirrubinemia) → pigmentação mucosa e esclera → ICTERÍCIA. ➔ Icterícia fisiológica do recém-nascido: aumento catabolismo HEME; menor capacidade de transporte → baixos níveis de ligandina no fígado neonatal. ➔ Bilirrubina não conjugada: Pode atravessar a barreira hematoencefálica ainda não completamente desenvolvida ou lesada por injúria hipóxicoisquemica e causar lesão neuronal irreversível. • Melanina: - Pigmento proteico castanho a negro – cor da pele, pelos e olhos. 1. Hiperpigmentação melânica: - Nevos (“pintas) e Melanoma = ↑ nº de melanócitos - Efélides (“sardas”), Doença de Addison (hipoadrenalinismo), Cloasma ou Melasma gravídico = ↑ quantidade de melanina - Incontinência pigmentar = defeito na eliminação de melanina *Doença de Addison (ACTH - ↑ atividade tirosinase - ↑ eumelanina) – imagem ao lado. *Melanomas – geralmente lesões assimétricas, com bordas irregulares e coloração de vários tons - imagem ao lado. 2. Hipopigmentação melânica: - Acromia cicatricial e Vitiligo (destruição auto-imune de melanócitos) = ↓ nº de melanócitos - Albilismo (doença congênita) = ↓ produção de melanina Pigmentação Patológica – Pigmentos Exógenos • Formado exterior → penetram e depositam nos órgãos Via aérea, digestiva e parenteral. • Carbono ou poeira de carvão – poluentes ar e minas de carvão (carvão fagocitado por macrófagos → linfonodo regional) • Antracose (sílica, carvão, prata – argiria) – na imagem: antracose pulmonar • Hemozoína: pigmento malárico • Tatuagem: pigmentos insolúveis de diversas cores depositados na derme. Distúrbios Circulatórios: Edema, Hiperemia e Congestão EDEMA Definição: acúmulo de líquido no interstício ou em cavidades pré-formadas de organismo - aumento da pressão capilar ou diminuição da pressão coloidal. Edema na cavidade abdominal = ASCITE Edema na cavidade torácica = HIDROTÓRAX Edema generalizado = ANASARCA 1. Hemodinâmico: - Caracterizado por um TRANSUDATO ∟ Líquido pobre em proteínas, hipocelular, com densidade < 1,020 mg/L ∟ Seroso, translúcido, incolor ou amarelo- citrino ∟ Alterações de forças hemodinâmicas através do endotélio ∟ Aumento da pressão hidrostática, redução da pressão coloidal, retenção de sódio e água e obstrução linfática. ∟ Gerados por doenças como: insuficiência cardíaca, renal, hepática e desnutrição. 2. Inflamatório: - Caracterizado por um EXSUDATO ∟ Líquido rico em proteínas, com células inflamatórias, de densidade > 1.020 mg/L ∟ Turvo, amarelo-esbranquiçado, com grumos proteicos (fibrina) ∟ Aumento da permeabilidade vascular ∟ Normalmente estará acompanhado dos outros sinais flogísticos: rubor (vermelhidão), calor, dor e/ou perda de função. Topografia do edema: Generalizado: Anasarca Localizado: MMII; SNC; Pulmão; etc... Cavidades corporais: • Hidrotórax – edema na cavidade pleural • Hidropericárdio – edema na cavidade pericárdica • Hidroperitônio – edema da cavidade peritoneal (ascite) EDEMA LOCALIZADO: Edema por aumento de permeabilidade vascular. • Picadas de inseto • Queimaduras • Traumatismos físicos • Reações alérgicas • Infecções • Neoplasias Edema por aumento de pressão hidrostática sanguínea. Aumento de volume dos tecidos que cedem facilmente a pressão localizada, dando origem a depressão que lentamente desaparece. Edema localizado – membros inferiores. Causas Sistêmicas: ICC Causas Locais: • Obstrução de Veia Cava Inferior (Trombose; Compressão Extrínseca) • Obstrução linfática (Filariose (Elefantíase); Linfadenectomia) • Insuficiência Valvular Venosa (Varizes) Edema localizado – Edema Cerebral. Comum e muito grave → herniações Causas: infartos, hemorragias, infecções e tumores. Alargamento de giros Apagamento de sulcos Compressão de ventrículos Importante: ↑PIC Edema localizado – Edema Pulmonar. Insuficiência Cardíaca Congestiva Esquerda – insuficiência ventricular esquerda Insuficiência ou estenose válvula mitral → Aumento da pressão das veias pulmonares Inflamações pulmonar aguda ou sistêmica → Aumento da permeabilidade vascular EDEMA GENERALIZADO – ANASARCA: • Desnutrição (hipoproteinemia). • Glomerulopatias (síndrome nefrótica) • Cirrose hepática: hipoalbuminemia • Síndromes de má absorção • Insuficiência cardíaca congestiva: congestão e hipofluxo renal HIPEREMIA e CONGESTÃO Definição: Aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos de um órgão ou território orgânico. ∟ Consequência: dilatação arteriolar. – Ocorre por exemplo no Músc. Esquelético durante o exercício físico. Classificação: ∟ Ativa: dilatação arteriolar com hiperfluxo local *tecidos róseo-avermelhados, quentes (eritema) Função: suprir as necessidades do tecido Vasodilatação: • Mecanismo central → através de estímulos vasodilatadores neurogênicos ou metabólicos • Mecanismo periférico localizado → regulado por substâncias vasoativas • Fisiológica (aumento de demanda funcional) • Patológica (inflamações agudas) ∟ Passiva – Congestão: obstrução do fluxo venoso tecidual - Tecidos com excesso de sangue venoso - Coloração vermelho-azulada a arroxeada Causas: • Redução do retorno venoso sistêmico ou pulmonar INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ∟ Hiperemia passiva pulmonar ∟ Hiperemia passiva sistêmica • Mecanismo localizado → causas intrínsecas ao vaso (trombose) • Compressão extrínseca das veias CONGESTÃO PASSIVA CRÔNICA Congestão passiva crônica Hepática: As regiões centrolobulares apresentam coloração entre vermelho e marrom e se apresentam deprimidas, graçasà morte celular, contrastando com a região periférica que se apresenta com coloração amarelo-acastanhada (fígado em noz- moscada) • Fígado aumentado, com aspecto de “noz moscada” • Lesão de tecido peri-VCL e aumento de capilares sinusóides • Hemossiderina focal em células de Küpffer • Relacionado à ICC direita. Congestão passiva crônica Pulmonar: Os septos alveolares estão espessados e fibróticos, devido aos processos de inflamação crônica e cicatrização, e nesses casos os alvéolos costumam apresentar macrófagos carregados de hemossiderina (células da insuficiência cardíaca). • Pulmões pesados, volumosos, vinhosos • Septos alargados, com dilatação de capilares alveolares e espessamento intersticial (conforme imagem histológica) • Macrófagos alveolares com pigmento de hemossiderina (células do vício cardíaco) • Relacionada à ICC esquerda. Infarto e Hemorragia HEMORRAGIA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO: • Hemorragia por rexe: ruptura mecânica/traumática do vaso sanguíneo (ex. trauma, ruptura, estresse da parede vascular, necrose, cirurgias). • Hemorragia por diabrose: digestão química da parede do vaso (ex. úlceras pépticas, pancreatite, cavernas na tuberculose). Também pode ser considerado um subtipo de ruptura traumática. Tosse com sangue = hemoptise. • Hemorragia por diapedese: aumento da permeabilidade vascular, sem ruptura de parede (ex. processos inflamatórios e congestão prolongada). Macrófagos alveolares com pigmento de hemossiderina (células do vício cardíaco) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MEIO DE EXTRAVASAMENTO: • Hemorragia externa: o sangue extravasa para o meio externo (ex. sangramento em pele). • Hemorragia interna com fluxo externo: o sangue extravasa para a luz de vísceras ocas e pode ser visualizado direta ou indiretamente (ex. sangramento digestivo ou geniturinário). • Hemorragia interna (oculta): o sangue extravasa para o interstício ou parênquima de vísceras e para o interior de cavidades anatômicas (ex. sangramento em cavidade peritoneal, pericárdica, interstício de víscera). • Terminologia para sangramentos cavitários: hemotórax, hemopericárdio, hemoperitônio, hemartrose... A hemorragia interna, retroperitonial. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A MORFOLOGIA DO VASO: MORFOLOGIA DOS SANGRAMENTOS Petéquias: pontos hemorrágicos medindo 1-3 mm de diâmetro. Podem acometer pele, mucosa ou serosa. Padrão de sangramento que induz a conclusão de doenças que possuem baixa quantidade de plaquetas. Púrpuras: pontos hemorrágicos medindo 3-5 mm (até 1 cm). Podem ser planas ou discretamente elevadas, coalescentes. Causa principal de púrpura – vasculite com necrose fibrinóide – classes de doenças que afetam paredes de vasos pequenos – arteríolas – ex: púrpura de purpura de henoch schonlein. Equimose: hemorragias planas ou discretamente elevadas com mais de 1 cm de extensão. Podem apresentar aspecto de sufusão. Hematoma: acúmulo de sangue intersticial ou em cavidades pré- formadas levando a um aumento de volume ("tumor"). A hemoglobina da hemácia se degrada e o ferro vira hemossiderina. INFARTO Definição: área de necrose isquêmica decorrente da obstrução do suprimento arterial ou venoso de um órgão. Fatores que influenciam: 1- Tipo de suprimento vascular do órgão afetado. 2- Taxa de oclusão do vaso. 3- Vulnerabilidade do tecido à isquemia. 4- Hipoxemia. Etiologias: trombose arterial, embolia (líquida, sólida –tromboêmbolo, neoplasias, sépticos- ou gasosas), vasoespasmo, compressão vascular extrínseca, torção de pedículo vascular, ruptura vascular, encarceramento de hérnias, trombose venosa (menos comum - congestão). *Sudorese fria (PACIENTES DIABÉTICOS COM SUDORESE FRIA – NEUROPATIA DIABÉTICA) – paciente com neuropatia periférica não sente a dor, apesar de estar causando muita dor o paciente não sente. Ao invés de o principal sintoma ser a dor, vai ser a sudorese fria. Infarto se caracteriza por uma necrose de falta de perfusão – padrão isquêmico; porque no cérebro é coagulação liquefativa. CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA: • Infarto branco ou anêmico: coloração pálida, branco- amarelada. Ocorre em órgãos sólidos com circulação terminal. Necrose liquefativa na isquemia do SNC : Decorre do padrão de resposta tecidual. Macrófagos infiltram a área e produzem liquefação por fagocitose do tecido necrótico. Se não tiver sangue o infarto no cérebro é anêmico. • Infarto vermelho ou hemorrágico: coloração avermelhada. Ocorre em órgãos com dupla circulação ou com rica rede de anastomoses vasculares. Também podem ocorrer em áreas de obstrução vascular associada à congestão (torções) ou em tecidos reperfundidos. – Paciente morre rápido de septicemia Torção testicular – não tem um arcabouço ósseo que não deixa esse testículo rodar. Mecanismo de fixação do testículo na bolsa escrotal – as vezes não funciona. Mais frequente: Momento mais comum de torção é a noite. Movimentação involuntária do musculo cremastério - Desproporção entre o testículo e o saco escrotal, bem como a falta de fixação. Muito comum: recém-nascido e jovens. Falta de perfusão – isquemia – vai necrosar. Transformação hemorrágica de infarto branco: • Dependem do órgão afetado e da extensão. • Infartos graves e potencialmente fatais: coração, cérebro, intestino, pulmões. • Infartos indolentes: baço. • Se não for fatal, a área infartada sofre reparo tecidual por fibrose. • Consequências funcionais pós-infarto. Trombose e Embolia Oque é Hemostasia? Parada do sangramento – TAMPÃO HEMOSTÁTICO, conjunto de fatores que mantem o sangue nos vasos; é a resposta fisiológica normal do corpo para a prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias. – Sem esses fatores ocorre a formação de trombose. INTEGRANTES DA HEMOSTASIA: 1. Plaquetas 2. Fatores de Coagulação 3. Endotélio Vascular Trombose: formação de coágulos sanguíneos dentro de um vaso intacto. Estes processos envolvem três elementos: parede vascular, as plaquetas e a cascata de coagulação. • O equilíbrio entre as atividades anti e pró trombóticas do endotélio determina se ocorre formação, propagação ou dissolução de trombo. • O endotélio possui diversas substâncias, essas substâncias têm a capacidade de inativar vários fatores de coagulação, inibem a ativação plaquetária e a formação de fibrina- fibrinólise. ➔ Em situação fisiológica, quando o endotélio está íntegro ele é: antiplaquetário (prostaciclina e óxido nítrico), fibrinolítico (ativador do plasminogênio tecidual) e anticoagulante (moléculas similares à heparina, trombomodulina e inibidor da via do fator tecidual). Mas, quando ocorre uma lesão celular, há exposição da matriz extracelular e torna-se: plaquetário (fator de Von Willebrand [fvW]), antifibrinolítico e pró-coagulante. Formação Do Plug Hemostático: Hemostasia Primária – vasoconstrição e tampão plaquetário – plaquetas • Adesão plaquetária (dependente do fvW e da glicoproteína Gp1b), ativação plaquetária (ocorre devido a liberação de grânulos (tromboxano A2) responsáveis por ativar mais plaquetas) e agregação plaquetária (estimulada pelos mesmos fatores que ativam as plaquetas, promovida pela interação entre o fibrinogênio e os receptores GpIIb/IIIa). Hemostasia secundária – ativação da trombina e rede de fibrina Hemostasia terciária – remodelação da rede de fibrina (fibrinólise) 1. VASOCONSTRIÇÃO: Resposta imediata à lesão vascular Reflexo neurogênico Vasoconstrictores secretados localmente (endotelina) 2. ATIVAÇÃO E AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA (hemostasia primária): Local da rutura do endotélio: fator de FvW e Colágeno Ligação a Gp1b Após a ativação plaquetária: alteração de forma com aumento da área de superfície e aumento de afinidade de Gp IIb/IIIa a fibrinogênio Formação de um Plug plaquetário 3. HEMOSTASIA SECUNDÁRIA:Exposição do fator tecidual → ativação do Fator VII → ativação da cascata de coagulação. 4. ESTABILIZAÇÃO E REABSORÇÃO DO COÁGULO: Contração do coágulo Contrarregulação da coagulação Sistema De Coagulação: Compreende uma série de transformações de pro-enzimas em enzimas ativadas que culminam na formação de trombina que converterá o fibrinogênio em fibrina. Quem produz o fibrinogênio – fígado. ➔ FATOR DE VON WILLEBRAND Duas vias de ativação: Intrínseca: necessita do fator XII para ser iniciada - o sangue entra em contato com o colágeno do tecido fora do vaso Extrínseca: necessita de um deflagrador exógeno – ativada pelo fator tecidual / fator 3 da cascata de coagulação/ tromboplastina LEMBRAR: essas substâncias são produzidas no fígado e são todos cofatores da cascata de coagulação. TROMBOSE Definição: Processo Patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos ou do coração, em indivíduo vivo - é uma alteração, que na maioria das vezes, está associada à algumas anormalidades, como a famosa tríade de Virchow: lesão endotelial, estase ou fluxo sanguíneo turbulento e hipercoagulabilidade. Coágulo: massa não estruturada de sangue fora dos vasos ou coração ou formada por coagulação após a morte. • Desequilíbrio da hemostasia – ativação patológica • Atuam de forma independente ou em conjunto TRÍADE DE VIRCHOW Lesão endotelial: ativação/ disfunção endotelial induzida por inflamação, alterações do fluxo sanguíneo, anormalidades metabólicas. Fluxo sanguíneo anormal: representado pela turbulência e estase sanguínea; promove ativação endotelial; interrompe o fluxo laminar de sangue → contato das plaquetas com endotélio – isso propicia a adesão, agregação e ativação plaquetária; redução do wash-out de fatores de coagulação pela corrente sanguínea. Hipercoagulabilidade: alterações de fatores de coagulação; fatores primários – fator V de Leiden; fatores adquiridos (condições inflamatórias, neoplasias, gravidez/ uso de ACO). Trombose arterial: distúrbios que envolvem plaquetas, fatores da coagulação ou o fluxo sanguíneo, além das anormalidades do próprio vaso sanguíneo (aterosclerose). Trombose venosa: componentes da tríade de Virchow (lentidão do fluxo ou estase, hipercoagulabilidade e lesão vascular). Fator mais determinante: HIPERCOAGULABILIDADE – porque geralmente a trombose venosa se inicia a partir da ativação da cascata de coagulação por meio do fator tecidual. Principais formas: trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Destino do trombo: Propagar = aumentar por acréscimo de plaquetas e fibrina; “Sofrer” embolização = o trombo todo ou parte dele se desloca e é transportado na vasculatura; Dissolver = sofre fibrinólise Recanalizar *Coagulação intravascular disseminada (CIVD) – é caracterizada por trombose disseminada na microcirculação. Geralmente os trombos possuem tamanhos microscópicos, mas são numerosos, o que pode causas uma insuficiência circulatória, em particular no cérebro, pulmões, coração e rins. Como complicação, tem-se o consumo de plaquetas e proteínas da coagulação, por isso o termo coagulopatia de consumo e ao mesmo tempo mecanismos anticoagulantes são ativados. Logo, um distúrbio, inicialmente trombótico, pode evoluir para uma catástrofe hemorrágica. EMBOLIA Êmbolo: Massa intravascular sólida, líquida ou gasosa que é carregada pelo sangue para um local distante de seu ponto de origem. • Embolia de Líquido Amniótico – grave; retorno do líquido amniótico para as veias da mãe – esse líquido possui muitas substâncias pró-trombóticas. • Obstrução do vaso por um êmbolo que não se mistura com o sangue. • Sólido: trombo, restos necróticos, bactérias, parasitas, células tumorais • Líquidos: gordura (complicação comum de lipoaspiração), líquido amniótico (complicação obstétrica, promove agregação plaquetária ao seu redor) • Gasoso: ar, síndrome da descompressão aguda, hemodiálise, circulação extra corpórea. Choque Pressão Arterial PA = DC X RVP ✓ PA: garante o fluxo/perfusão tecidual ✓ DC: é a quantidade de sangue ejetada pelo coração a cada minuto - Determinada pelo Volume Sistólico e Frequência Cardíaca ✓ RVP: influenciada pela dilatação ou constrição das arteríolas pré-capilares; Definição: distúrbio hemodinâmico agudo e sistêmico caracterizado pela incapacidade do sistema circulatório em manter a pressão arterial em níveis suficientes para garantir a perfusão tecidual. O choque representa um colapso do sistema circulatório → Resultado: HIPÓXIA GENERALIZADA! Todo choque é uma emergência médica, porque a hipóxia representa um potencial enorme para lesão celular irreversível. Órgãos que são afetados pela hipóxia: cérebro, coração. O tratamento da pressão arterial em um primeiro momento é diurético. Estágios do Choque: Inicial (compensatório): • Consegue manter a PA → mantém a perfusão • Mecanismos compensatórios: - Taquicardia (aumento da FC) - Vasoconstrição • Para o diagnóstico o paciente não vai estar hipotenso em razão dos mecanismos compensatórios ativados; Progressivo: • Hipoperfusão e desarranjo metabólico; • Acidose metabólica - hipóxia leva ao metabolismo anaeróbico - dosar lactato arterial pela gasometria - marcador de choque e sepse; • Diminui a perfusão glomerular - diminui a TFG - causa IRA associada ao choque; Irreversível: • Hipóxia generalizada; • Danos teciduais graves → morte • Falência de múltiplos órgãos; O choque é uma condição que cursa com hipotensão, mas não é necessário procurar hipotensão para diagnóstico, porque se o choque for inicial o indivíduo não vai estar hipotenso, vai estar compensado. *Acidose metabólica é um achado laboratorial importante para o diagnóstico do choque hemodinâmico – porque é provocada por hipóxia. (distúrbio acidobásico). A medida que o choque evolui, a taxa de filtração renal é diminui – ou seja, a função renal é rapidamente prejudicada. Características Clínicas Gerais: ✓ Pele malhada: má distribuição de sangue - hiperemia superficial - choque distributivo; ✓ Alteração do estado mental/letargia: hipoperfusão cerebral - falta de oxigênio e glicose no cérebro; ✓ Diminuição do débito urinário: hipotensão e diminuição da volemia - diminui o TFG e a diurese → IRA necessitando de hemodiálise; ✓ Taquicardia ou Taquipneia: em casos de compensação; ✓ Tempo de perfusão periférica: maior que 2 segundos; TIPOS DE CHOQUE: Hipovolêmico: perda de sangue/ fluido gerando um volume na circulação sanguínea (sangue/líquido) → diminui o volume sistólico → diminui o DC —> queda da PA; ✓ Pode haver compensação: por aumento da frequência cardíaca; ✓ Causas: - Hemorragias, vômitos e diarreia - Queimaduras (perda cutânea) - Passagem rápida de líquido do meio intravascular para a MEC (dengue); Cardiogênico: redução da função cardíaca – dano miocárdico. ✓ Insuficiência cardíaca aguda → especialmente do V.E. ✓ Infarto agudo do miocárdio; miocardites agudas; rupturas de valvas cardíacas; disfunção mecânica; arritmias; ✓ Disfunção cardíaca - diminuição do DC - queda da PA - choque; Extracardíaco/ obstrutivo: • Obstrução fora do coração → diminuir o volume sistólico → diminui o DC → diminui a PA; • TVP nos MMII → embolia se deposita no tronco da artéria pulmonar → TEP → menos sangue chega ao lado esquerdo afetando o DC → aumenta a pós-carga do V.D. → arritmia tipo fibrilação ventricular → morte do paciente; - Coração esquerdo: choque obstrutivo; - Coração direito: choque cardiogênico pelo TEP; • TVP e TEP • Anticoncepcionais → trombos hipercoagulabilidade (tríade de Virchow). Distributivo: • Distribuição anormal/patológica do fluxo sanguíneo → vasodilatação arteriolar periférica → queda da RVP e impacto no DC • Choque anafilático: Antígeno-IgE → liberação de histamina → vasodilataçãodas arteríolas pré- capilares → diminuição da RVP → diminui a PA → aumento do fluxo sanguíneo → hiperemia → aumento da PH do capilar → edema → perda da volemia para o interstício → diminui o DC → queda da PA → choque; • Choque neurogênico: Anestesia ou trauma raquimedular → perda do tônus simpático das arteríolas pré- capilares → relaxamento da musculatura lisa e diminuição da RVP → diminui PA; Choque dissociativo: dissociação da cadeia respiratória – não vamos estudar. • Envenenamento • ex: cianeto - desacoplador da cadeia respiratória; • Dissociação da cadeia respiratória; • ATP prejudicado - hipóxia generalizada. Choque Séptico: • Tem dois mecanismos: distributivo com modificações de permeabilidade dos vasos e o cardiogênico; • Choque séptico é uma sepse grave com hipotensão; • 2 ou mais sinais de Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS); • Inflamação gera vasodilatação → diminui a RVP → queda da PA → componente distributivo; • Inflamação → IL-1 (citocina inflamatória) → diminui o inotropismo (força de contração) e o cronotropismo (tempo de contração) → queda da FC → queda da PA → componente cardiogênico; • Sintomas/sinais: - Febre ou hipotermia; - Taquicardia; - Taquipneia - hipocapnia: necessidade de assistência ventilatória; - Leucocitose ou leucopenia: desvio à esquerda. Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo Pulmonar ➢ Trombos vermelhos, ou "de coagulação", ou ainda "de estase": Ricos em hemácias, mais frequentes em veias (Flebotrombose); - hemácias em grandes quantidades, fibrina e plaquetas ➢ Trombos brancos ou "de conglutinação": constituídos basicamente de plaquetas e fibrina, estão geralmente associados às alterações endoteliais, sendo mais freqüentes em artérias. ➢ Trombos hialinos: constituídos principalmente de fibrina, estão geralmente associados à alterações na composição sangüínea, sendo mais freqüentes em capilares. - Mais fibrina e menos plaqueta. ➢ Trombos mistos: Formados por estratificações fibrinosas (brancas), alternadas com partes cruóricas (vermelhas). - trombo vermelho e branco em camadas - primeira camada de branco, processo mais lento começa a juntar hemácias formando uma camada vermelha São alongados e apresentam 3 partes: Cabeça: trombo branco, pequeno, fixado no endotélio; Colo: porção estreita intermediária, na qual se configuram as "linhas de Zahn" resultantes da alternância de zonas brancacentas e avermelhadas; Cauda: trombo vermelho. TROMBOS ARTERIAIS: • Começam no local da lesão endotelial ou turbulência • Crescem em direção retrógrada ao ponto de ligação • Geralmente brancos com laminações aparentes: Linhas de Zahn • Geralmente não oclusivos TROMBO MURAL: trombo laminado em um aneurisma aórtico abdominal dilatado. Região adjacente: presença de trombos sobrepostos a lesões ateroscleróticas. → TROMBOS VENOSOS: • Geralmente vermelhos, formados por hemácias presas em uma rede de fibrina, plaquetas • Formam-se em área de estase após ativação do sistema de coagulação • Ocorrem no local de estase e permanecem firmemente aderidos ao endotélio. • Crescem em direção ao fluxo sanguíneo. • Normalmente oclusivos. • São úmidos e gelatinosos CLASSIFICAÇÃO DOS TROMBOS QUANTO À LOCALIZAÇÃO: • Venosos: Localizados predominantemente nas veias profundas dos MMII (poplítea, femorais e ilíacas). • 70% das tromboses. • Cardíacos: Murais (principalmente no endocárdio da aurícula direita e no ventrículo esquerdo) ou valvulares (principalmente na aórtica e na mitral). • 20% das tromboses • Arteriais: Mais comum nas coronárias, cerebrais, ilíacas e femurais. • 10% das tromboses. • Capilares: Geralmente hialinos, ocorrendo nas coagulopatias de consumo (Coagulação Intravascular Disseminada). Destinos possíveis do trombo: Lise, Dissolução, Resolução: Fibrinólise. Propagação: Crescimento do trombo em direção do fluxo ou no sentido contrário. Organização: Invasão do trombo por macrófagos, fibroblastos; Canalização: Ocorre quando os vasos neoformados na fase de organização anastomosam-se, permitindo o restabelecimento parcial do fluxo sanguíneo (auxiliado pela fibrose e retração do trombo). Colonização bacteriana: Nas septicemias, germes podem aderir e colonizar um trombo asséptico, tornando-o séptico. É mais frequente nos trombos brancos - endocárdio. Calcificação: Comum nos trombos sépticos e nos organizados , principalmente nos venosos (formando os "flebólitos") que podem permanecer firmes na parede vascular ou desprender-se e cair na corrente circulatória. Embolização: Muito frequente. Decorrem da fragmentação ou descolamento de trombos inteiros. Flebotrombose: formação de trombos no interior de veias. Ocorre geralmente em veias dos MMII e plexos pélvicos. Tromboflebite: resposta inflamatória associada ao trombo e seu processo de organização. Manifestações clínicas: congestão, edema e dor locais. Complicações: isquemia e infarto. Tromboembolismo pulmonar. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR • Doença pulmonar letal + frequente • Êmbolos de origem: trombos venosos profundos (95%) – dos vasos dos membros inferiores • Veias ileofemorais profundas e veias profundas da panturrilha. • Consequências: dependem do tamanho e do número dos êmbolos. OS ÊMBOLOS PODEM: Causar oclusão da artéria pulmonar; Podem se alojar na bifurcação das artérias pulmonares direita e esquerda (“êmbolo em sela”) ou ramos distais. Efeito clínico: pode ser assintomático/ Causar aumento da pressão da artéria pulmonar → ICC insuficiência cardíaca direita (“COR PULMONALE”) Pode causar Hipoxemia; pode levar a hemorragia pulmonar e, mais raramente, infarto pulmonar. Oclusão do tronco da artéria pulmonar - 5 % DOS CASOS DE EMBOLIA PULMONAR - ÊMBOLO EM SELA / A CAVALEIRO Oclusão de artérias pulmonares de médio calibre - Irrigação promovida pelas artérias brônquicas. Infartos pulmonares – INFARTO EM CUNHA Oclusão capilar - Oclusão de mais de 30% do leito pulmonar → HIPERTENSÃO PULMONAR E COR PULMONALE CRÔNICO. - Hipertrofia de VD → dilatação de VD → insuficiência da valva tricúspide → dilatação do AD → congestão sistêmica crônica. TROMBOEMBOLISMO SISTÊMICO – artéria mesentérica → infarto intestinal (baço e rins – infarto) • Êmbolos que circulam no sistema arterial. • Origens: trombos intracardíacos, aneurisma aórtico, placas ateroscleróticas ulceradas. • Se alojam nas extremidades distais, SNC, qualquer tecido do corpo. • Consequências dependem: dos locais de embolização; do calibre do vaso obstruído • do aporte vascular colateral
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