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PARECER JURÍDICO

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Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
PARECER JURÍDICO 
 
Nome: Priscilla Nathani Silva Pereira Matrícula: 600860184 
Período: 10º Prática III Turma: D1 
Professor de Prática Jurídica: Cecília Aires Pereira Lemes 
 
 
Relatório: 
INTERESSADO:__________________________________________ 
ASSUNTO:Expedição de mandado de prisão pela revelia do acusado 
 
RELATÓRIO 
Conforme declarado neste caso, os fatos e motivos legais do MM 
Juiz em relação à emissão do mandado de prisão foram questionados com 
base no fato de que o réu estava em um lugar incerto e desconhecido após ser 
notificado e intimado e não compareceu em tribunal para confirmar. Com isso o 
processo foi suspenso nos termos do artigo 366 do CPP. 
 
JUSTIFICAÇÃO 
A questão da ordem de prisão pelo simples fato de o réu não ter sido 
citado tem gerado grande polêmica na área jurídica devido às suas inúmeras 
divergências. Diversas jurisprudências afirmam que apenas pelo réu se 
encontrar em local incerto e não sabido é razão suficiente para que seja 
determinada a sua prisão, até como forma de celeridade processual para que o 
réu compareça o quanto antes ao processo. 
Normalmente os Tribunais que aceitam esse entendimento 
costumam usar a prisão como forma de localização do réu, com isso, quando o 
mandado é dado cumprimento e o réu é encontrado, caso se comprometa a 
atualizar sempre seu endereço e sempre comparecer em tribunal quando 
requisitado, terá a sua liberação expedida mediante alvará de soltura. 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
No entanto, outras jurisprudências e doutrinas defendem que não se 
deve ser expedido mandado de prisão pelo simples fato de se encontrar em 
lugar incerto e não sabido, já que o objetivo da prisão não é a localização, mas 
sim uma forma de punição e reeducação. 
A falta de atualização de endereço nem sempre é culpa do réu, 
sendo que, inclusive no caso em questão, foi dito posteriormente da prisão, que 
o réu se mudou diversas vezes por estar desempregado, não tendo dinheiro 
para pagar o aluguel. 
 
CONCLUSÃO: 
Em suma, seja qual for o método adotado pelo Juízo, considerando 
que o único motivo de prisão do réu é negligência do dever de atualização de 
endereço, e no caso em questão do processo, o réu já atualizou seu endereço, 
o que deve acontecer no momento processual em questão é a expedição de 
alvará de soltura e a consequente libertação do réu.

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