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P R O F . C A R O L I N A R I B E I R O R O D R I G U E S Controle 1 Erro de Regime Permanente Introdução – Erros em Regime Permanente (Erros estacionários) Classificação dos Sistemas de Controle Erros Estacionários Erro Estacionário em Termos de 𝑇(𝑠) Erro Estacionário em Termos de 𝐺(𝑠) Especificações de Erro em Regime Permanente Erro para Sistema com Realimentação Não Unitária Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados Resumo Erro Estacionário O erro em regime permanente é a diferença entre a entrada e a saída para uma entrada de teste prescrita quando o 𝑡 → ∞ Introdução A nossa discussão é limitada aos sistemas estáveis, nos quais a resposta natural tende a zero à medida que o tempo tende ao infinito. Os sistemas instáveis representam perda de controle em regime permanente e são absolutamente inaceitáveis para utilização. Introdução Entrada Degrau: Saída 1: erro nulo; Saída 2: erro finito. Entrada Rampa: Saída 1: erro nulo; Saída 2: erro finito; Saída 3: erro infinito. Exemplos de Erros em Regime Permanente Os erros em um sistema de controle podem ser atribuídos a muitos fatores: Alterações na entrada de referência, Imperfeições nos componentes do sistema, como atrito estático, Folga e mau funcionamento de amplificadores, Desgaste ou deterioração do sistema. Qualquer sistema de controle físico apresenta, inerentemente, erros estacionários na resposta a certos tipos de entradas. Um sistema pode não apresentar um erro estacionário a uma entrada degrau, mas o mesmo sistema pode apresentar um erro estacionário não-nulo a uma entrada rampa. Exemplos de Erros em Regime Permanente Os sistemas de controle podem ser classificados de acordo com a habilidade em seguir os sinais de entrada em degrau, em rampa, em parábola, etc. Considere o sistema com realimentação unitária, com a seguinte função de transferência de malha aberta 𝐺(𝑠): A função de transferência contém o termo 𝑠𝑁 no denominador, 1 2 ( 1)( 1)...( 1) ( ) ( 1)( 1)...( 1) a b m N p K T s T s T s G s s T s T s T s Classificação dos Sistemas de Controle A classificação será realizada com base no número de integrações (integradores – 1/𝑠) indicadas pela função de transferência de malha aberta, Um sistema é denominado de Tipo 0, Tipo 1, Tipo 2, ... , se 𝑁 = 0, 𝑁 = 1, 𝑁 = 2, ... , respectivamente, Note que a classificação é diferente da que se refere à ordem do sistema, Conforme 𝑁 aumenta, a precisão aumenta, mas por outro lado agrava a estabilidade do sistema, É sempre necessária uma conciliação entre precisão em regime permanente e estabilidade. Classificação dos Sistemas de Controle Considere a figura abaixo: Neste caso temos que: ( ) ( ) ( ) ( ) 1 ( ) C s G s T s R s G s Erro Estacionário em Termos de T(s) Para o sistema (𝑎), temos: Mas, Substituindo a equação acima na primeira, resulta em Aplicando o Teorema do Valor Final, pois estamos interessados no valor final do erro, 𝑒(∞) , tem-se: ( ) ( ) ( )C s R s T s )( )) ( 1 (R sE s T s 0 0 ( )( ) lim ( ) lim (( ) ) 1 ( )lim t s s e e t s e E s s R s T s ( ) ( ) ( )E s R s C s Erro Estacionário em Termos de T(s) Exemplo 1: Determine o erro em regime permanente para o sistema (𝑎), ilustrado anteriormente, para uma entrada em degrau unitário. Considere 2 5 ( ) 7 10 T s s s Erro Estacionário em Termos de T(s) Solução: Temos que 𝑅 𝑠 = 1/𝑠. Substituindo 𝑇(𝑠) e 𝑅(𝑠) na equação de erro, obtemos: Uma vez que 𝑇(𝑠) é estável e, subsequentemente, 𝐸(𝑠) não tem polos no semiplano da direita, nem polos 𝑗𝜔 que não estejam na origem, podemos aplicar o teorema do valor final. 2 2 2 1 5 7 5 1 7 1 ( 0 7 10 ) s s s s s s s s E s 2 20 7 5 ( ) lim 0,5 7 10s s s e s s s s Erro Estacionário em Termos de T(s) Verificação com a ajuda do MatLab® Erro de 0,5 para uma entrada em degrau unitário Erro Estacionário em Termos de T(s) Considere o sistema (𝑏) ilustrado anteriormente. Temos que Mas, Resolvendo para 𝐸(𝑠), resulta em Logo, 𝐸(𝑠) é o erro entre a entrada, 𝑅(𝑠), e a saída, 𝐶(𝑠). ( ) ( ) ( )E s R s C s ( ) ( ) ( )C s E s G s ) ( ) ) ( 1 ( R s E s G s Erro Estacionário em Termos de G(s) Aplicando o Teorema do Valor Final e admitindo que o sistema de malha fechada seja estável, obtemos Deste modo, o erro depende do tipo de sinal de entrada, 𝑅(𝑠), aplicado no sistema e do sistema de malha aberta, 𝐺(𝑠); 0 ( ) li ( ( m ) 1 )s e s R s G s Erro Estacionário em Termos de G(s) 1º Entrada Degrau: 𝑅(𝑠) = 1/𝑠 O erro de estado estacionário do sistema para uma entrada em degrau é: A constante de erro estático de posição 𝐾𝑝 é definida como: 0 0 1 ( ) lim 1 ( ) 1 lim / ) 1 (s s e s G s s G s 0 lim ( ) (0)P s K G s G Erro Estacionário em Termos de G(s) Logo, o erro estacionário em função de 𝐾𝑝 é dado por Para termos erro nulo em regime permanente, 0 lim ( )P s K G s 1 ( ) 1 p e K Erro Estacionário em Termos de G(s) Sistema Tipo 0 erro finito Sistema Tipo 1 ou maior erro nulo 0 0 0 1 2 ( 1)( 1)... lim ( ) lim ( 1)( 1)... a b P s s K T s T s K G s K s T s T s 1 1 ( ) 1 1p e K K 0 0 1 2 ( 1)( 1)... lim ( ) lim , para 1 ( 1)( 1)...N a b P s s K T s T s K G s N s T s T s 1 1 ( ) 0 1 1p e K Erro Estacionário em Termos de G(s) CONCLUSÃO: Sistemas Tipo 0, em regime estacionário, podem seguir a entrada em degrau com um erro finito. Sistemas Tipo 1 ou maior podem seguir uma entrada em degrau, em regime estacionário, com erro nulo. Erro Estacionário em Termos de G(s) 2º Entrada Rampa: 𝑅(𝑠) = 1/𝑠2 O erro de estado estacionário do sistema para uma entrada em rampa é: A constante de erro estático de velocidade 𝐾𝑣 é definida como: 2 0 0 0 1 1 ( ) lim lim 1 ( ) ( ) lim ( 1 ) / s s s e s G s s sG s G s s s 0 lim ( )v s K sG s Erro Estacionário em Termos de G(s) Logo, o erro estacionário em função de 𝐾𝑣 é dado por Para termos erro nulo em regime permanente, 0 lim ( )v s K sG s 1 ( ) v e K Erro Estacionário em Termos de G(s) Sistema Tipo 0 erro infinito Sistema Tipo 1 erro finito 0 1 2 00 ( 1)( 1)... lim ( ) lim 0 ( 1)( 1)... a b v s s K T s T s K sG s s s T s T s 1 1 ( ) 0v e K 0 0 1 2 1 ( 1)( 1)... lim ( ) lim , ( 1)( 1)... a b v s s K T s T s K sG s s K s T s T s 1 1 ( ) v e K K Erro Estacionário em Termos de G(s) Sistema do Tipo 2 ou maior erro nulo 0 0 1 2 ( 1)( 1)... lim ( ) lim , para 2 ( 1)( 1)...N a b v s s K T s T s K sG s s N s T s T s 1 1 ( ) 0 v e K Erro Estacionário em Termos de G(s) CONCLUSÃO: Um sistema do Tipo 0 é incapaz de seguir, em regime estacionário, uma entrada em rampa. Um sistema de Tipo 1 com realimentação unitária pode seguir a entrada em rampa com um erro finito. Já um sistema de Tipo 2 ou maior pode seguir uma entrada em rampa, em regime estacionário, com erro nulo. Erro Estacionário em Termos de G(s) 3º Entrada em Parábola: 𝑅(𝑠) = 1/𝑠3 O erro de estado estacionário do sistema para uma entrada em parábola é: A constante de erro estático de aceleração 𝐾𝑎 é definida como: 3 2 2 20 0 0 1 1 ( ) lim lim 1 ( ) ( ) lim / ) 1 (s s s e s G s s s s G s s G s 2 0 lim ( )a s K s G s Erro Estacionário em Termos de G(s) Logo, o erro estacionário em função de 𝐾𝑎 é dado por Para termos erro nulo em regime permanente, 2 0 lim ( )a s K s G s 1 ( ) a e K Erro Estacionário em Termos de G(s) Sistemas Tipo 0 ou Tipo1 erro infinito Sistemas Tipo 2 erro finito 2 2 0 0 1 2 ( 1)( 1)... lim ( ) lim 0, para 0 ou 1 ( 1)( 1)...N a b a s s K T s T s K s G s s N s T s T s 1 1 ( ) 0a e K 0 1 2 2 2 2 0 ( 1)( 1)... lim ( ) lim ( 1)( 1)... a b a s s K T s T s K s G s s K s T s T s 1 1 ( ) a e K K Erro Estacionário em Termos de G(s) Sistema do Tipo 3 ou maior erro nulo 2 2 0 0 1 2 ( 1)( 1)... lim ( ) lim para 3 ( 1)( 1)...N a b a s s K T s T s K s G s s N s T s T s 1 1 ( ) 0 a e K Erro Estacionário em Termos de G(s) CONCLUSÃO: Os sistemas do Tipo 0 ou Tipo 1 são incapazes de seguir, em regime estacionário, uma entrada em parábola. O sistema de Tipo 2 com realimentação unitária pode seguir a entrada em parábola com um erro finito . Já o sistema de Tipo 3 ou maior pode seguir uma entrada em parábola, em regime estacionário, com erro nulo. Erro Estacionário em Termos de G(s) As constantes de erro estático são: 𝐾𝑃 constante de posição (entrada degrau) 𝐾𝑣 constante de velocidade (entrada rampa) 𝐾𝑎 constante de aceleração (entrada parábola) Quanto mais alta as constantes, menor o erro estacionário. Erro Estacionário em Termos de G(s) Exemplo 2: Determine os erros em regime permanente para as entradas de 5𝑢(𝑡), 5𝑡𝑢(𝑡) e 5𝑡2𝑢(𝑡) para o sistema. A função 𝑢(𝑡) é o degrau unitário. Tipo 0( )G s Erro Estacionário em Termos de G(s) Solução: Primeiro foi verificado que o sistema de malha fechada é estável. Portanto, podemos analisar os erros estacionários. Para 5𝑢 𝑡 → 𝐿𝑎𝑝𝑙𝑎𝑐𝑒 → 5/𝑠 1 22 120 240 ( ) , 124,98 e 2,02 127 252 s T s p p s s 0 0 5 5 5 ( ) lim 1 ( ) 1 lim ( ) 1 1 5 / 20 2s s e s G s G s s Erro Estacionário em Termos de G(s) Para 5𝑡𝑢 𝑡 → 𝐿𝑎𝑝𝑙𝑎𝑐𝑒 → 5/𝑠2 Para 5𝑡2𝑢(𝑡) → 𝐿𝑎𝑝𝑙𝑎𝑐𝑒 → 10/𝑠3 0 0 2 0 5 5 5 ( ) lim lim 1 ( ) ( ) lim ( ) 5 / 0s s s e s G s s sG s sG s s 2 2 20 0 3 0 10 10 10 ( ) lim lim 10 / 1 ( ) ( ) lim ( ) 0s s s e s G s s s G s s G s s Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 1: Determine os erros em regime permanente para as entradas de 5𝑢(𝑡), 5𝑡𝑢(𝑡) e 5𝑡2𝑢(𝑡) para o sistema. A função 𝑢(𝑡) é o degrau unitário. Tipo 1 Resposta: 𝑒(∞)𝑑𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢 = 0; 𝑒(∞)𝑟𝑎𝑚𝑝𝑎 = 1 20 ; 𝑒(∞)𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 = ∞. ( )G s Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 1: Verificação com a ajuda do MatLab® Entrada Degrau Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 1: Verificação com a ajuda do MatLab® Entrada Rampa Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 1: Verificação com a ajuda do MatLab® Entrada Parábola Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 2: Um sistema com realimentação unitária possui a seguinte função de transferência à frente: a) Determine os erros em regime permanente para as entradas de 15𝑢(𝑡), 15𝑡𝑢(𝑡) e 15𝑡2𝑢(𝑡). b) Repita para Resposta: a) 𝑒(∞)𝑑𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢 = 0; 𝑒(∞)𝑟𝑎𝑚𝑝𝑎 = 2,1875; 𝑒(∞)𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 = ∞. b) O sistema em malha fechada é instável. Os cálculos não podem ser realizados. 10 20 30 ( ) , 25 35 s s G s s s s 2 10 20 30 ( ) , 25 35 50 s s G s s s s s Erro Estacionário em Termos de G(s) Exercício 3: Para o sistema, calcule as constantes de erro estático, 𝐾𝑃, 𝐾𝑣 e 𝐾𝑎, e obtenha o erro esperado para as entradas padronizadas em degrau, em rampa e em parábola. Resp.: 𝐾𝑃 = ∞, logo 𝑒(∞)𝑑𝑒𝑔𝑟𝑎𝑢 = 0; 𝐾𝑣 = ∞, logo 𝑒(∞)𝑟𝑎𝑚𝑝𝑎 = 0; 𝐾𝑎 = 875, logo 𝑒(∞)𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 = 1,14 × 10 −3. Erro Estacionário em Termos de G(s) As constantes de erro estático, 𝐾𝑃, 𝐾𝑣 e 𝐾𝑎 podem ser utilizadas como especificações para os erros em regime permanente de sistemas de controle. Por exemplo, se considerarmos 𝐾𝑣 = 1000, podemos tirar diversas conclusões: 1. O sistema é estável; 2. O sistema é do Tipo 1, uma vez que apenas esses sistemas possuem 𝐾𝑣 com um valor constante finito; 3. Uma entrada em rampa é o sinal de teste. Como 𝐾𝑣 é especificado como uma constante finita e o erro em regime permanente para uma entrada em rampa é inversamente proporcional a 𝐾𝑣, sabemos que o sinal de teste é uma rampa; 4. O erro estacionário para a entrada rampa é 1/𝐾𝑣. Especificações de Erro em Regime Permanente Exemplo 3: Projeto de ganho para Atender a uma Especificação de Erro em Regime Permanente. Dado o sistema de controle, determine o valor de 𝐾 de modo que haja um erro de 10% em regime permanente. Solução: O sistema é do Tipo 1 (1 integrador - 1/𝑠). Apenas uma rampa leva a um erro finito em um sistema do Tipo 1. Assim, 1 ( ) 0,1 10% v e K Especificações de Erro em Regime Permanente Portanto, Aplicando o critério de Routh-Hurwitz, verificamos que o sistema é estável com este ganho. Embora este ganho atenda aos critérios de erro em regime permanente e estabilidade, ele pode não resultar em uma resposta transitória desejável. 0 5 10 lim ( ) 6 7 8 672 v s K K sG s K Especificações de Erro em Regime Permanente Erro de 0,1 Entrada Saída Exercício 4: Um sistema com realimentação unitária possui a seguinte função de transferência à frente: Determine o valor de 𝐾 para resultar em um erro de 10% em regime permanente. Resposta: 𝐾 = 189 Resolvendo no MatLab®: numg=[1 12]; % Define o numerador de G(s). deng=poly([-14 -18]); % Define o denominador de G(s). G=tf(numg,deng) ; % Cria G(s). Kpdk=dcgain(G); % Calcula Kpdk=numg/deng para s=0. estep=0.1; % Erro de 10%. K=(1/estep-1)/Kpdk % Calcula K. T=feedback(G,1); % Calcula sist. malha fechada. poles=pole(T) % Polos de T(s) 12 ( ) , 14 18 K s G s s s Especificações de Erro em Regime Permanente Em sistemas de controle podemos observar frequentemente realimentações que não são unitárias. Um diagrama de bloco de um sistema de controle generalizado é ilustrado a seguir. Deslocando 𝐺1(𝑠) para o lado direito do somatório, temos: sendo: 1 2( ) ( ) ( )G s G s G s 1 1 ( ) ( ) ( ) H s H s G s Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Na figura anterior podemos facilmente verificar que a realimentação não é unitária, pois existe um 𝐻(𝑠) no ramo de retroação. O procedimento para reorganizar o diagrama de blocos objetivando-se que o sistema tenha realimentação unitária é descrito a seguir: 1) Soma-se e subtrai uma realimentação unitária no sistema conforme abaixo: Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária 2) Simplifica-se 𝐻(𝑠) com a realimentação negativa conforme descrito a seguir: 3) Simplifica-se 𝐻(𝑠) − 1 com 𝐺(𝑠) de acordo com a ilustração abaixo, e obtenha a realimentação unitária: Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Exemplo 4: Considere o sistema, determine o tipo do sistema, a constante de erro associada ao tipo de sistema e o erro estacionário para uma entrada degrau unitário. Solução: Primeiro foi verificado que o sistema é estável. Para este exemplo, temos: 100 1 ( ) , ( ) ( 10) ( 5) G s H s s s s Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Convertendo este sistema para um equivalente de retroação unitária O sistema é do Tipo 0, isto é, não possui nenhuma integração na malha direta. A constante de erro estático apropriada é 𝐾𝑝 3 2 ( ) 100( 5) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) 15 50 400 e G s s G s G s H s G s s s s 0 100 5 5 lim ( ) 400 4 p e s K G s Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária O erro em regime permanente O valor negativo para o erro de estado estacionário implica que o degrau de saída é maior do que o degrau de entrada. Erro de −4 para uma entrada em degrau unitário 1 1 ( )4 1 1 ( 5 / 4)p e K Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Exercício 5: Para cada um dos sistemas, determine: a) O tipo do sistema; b) A constante de erro estático apropriada; c) A forma de onda de entrada que resulta em um erro constante; d) O erro em regime permanente para uma entrada unitária da forma de onda obtida no Item c). Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Respostas: Sistema 1: a) Tipo 0; b) 𝐾𝑝; c) Entrada degrau; d) 3 4 . Sistema 2: a) Tipo 1; b) 𝐾𝑣; c) Entrada rampa; d) 1,02. Erro para Sistemas com Realimentação Não Unitária Analise através do Teorema do Valor Final Considere um sistema com uma função de transferência em malha fechada de entrada única e saída única representado no espaço de estados: A transformada de Laplace do erro é Mas Sendo T(s) a função de transferência em malha fechada. ( ) ( ) ( )E s R s Y s ( ) ( ) ( )Y s R s T s Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados 𝑥 𝑡 = 𝐴𝑥 𝑡 + 𝐵𝑢 𝑡 𝑦 𝑡 = 𝐶𝑥 𝑡 Substituindo, temos Aplicando o Teorema do Valor Final, temos 1 ( ) ( ) 1 ( ) ( ) ( ) 1 E s R s T s E s R s C sI A B 0 1 0 lim ( ) lim ( ) 1 s s sE s s C I A BR s s Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados Exemplo 5: Calcule o erro em regime permanente para o sistema para entradas em degrau unitário e em rampa unitária. Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados 𝑥 𝑡 = −5 1 0 0 −2 1 20 −10 1 𝑥 𝑡 + 0 0 1 𝑢 𝑡 𝑦 𝑡 = −1 1 0 𝑥 𝑡 Solução: Substituindo as matrizes 𝐴, 𝐵 e 𝐶 em 0 3 20 3 2 3 2 1 0 ( ) lim ( ) 1 4 ( ) lim ( ) 1 6 13 20 6 12 16 ( ) lim ( 0 0 5 1 0 0 1 1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 ) 6 13 20 20 10 1 1 s s s e sR s s e sR s s s s s s s e sR s s s s s s s Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados Para a entrada em degrau: Para a entrada em rampa: 3 2 3 20 6 12 16 16 4 ( ) lim 6 13 20 20 5 1 s s s s e s ss s s Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados 3 3 22 2 0 6 12 16 16 ( ) lim 6 13 1 20 0s s s s e s s s ss Resolvendo no MatLab® para uma entrada em degrau: syms s A = [-5 1 0; 0 -2 1; 20 -10 1]; B = [0 0 1]'; C = [-1 1 0]; I = eye(3); E = (1/s)*[1-C*[(s*I-A)^-1]*B] % Novo comando: % subs(X, velho, novo); % Substitui velho em X(velho com novo. error = subs(s*E,s,0) Erro em Regime Permanente para Sistemas no Espaço de Estados
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