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Neuroanatomia - medula espinal - Documentos Google

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Beatriz Appoloni Santos T19 
 -faltam complementos* 
 Medula espinal 
 É um prolongamento do tronco encefálico, 
 para a medula existem vias de 
 transmissão para as áreas específicas a 
 partir do encéfalo. Os nervos cranianos 
 não possuem relação direta com a 
 medula. 
 O canal vertebral, no paquímero posterior, 
 possui a medula espinal e é revestido 
 pelas meninges. 
 Medula recebe o nome de cada região 
 (cervical, torácica, lombar, sacral e 
 coccígea - segmento único) e cada região 
 emite raízes nervosas chamadas de 
 nervos espinais que passam pelos 
 forames intervertebrais. 
 >No recém nascido a medula possui o 
 mesmo tamanho que a coluna vertebral e 
 as regiões estão bem delimitadas. No 
 adulto - a partir da região lombar - com o 
 desenvolvimento da coluna, ela tende a 
 se alongar no eixo crânio-caudal e forma 
 curvaturas primitivas para distribuição dos 
 eixos de gravidade. Sendo assim, a 
 coluna vertebral cresce mais do que a 
 medula espinal - ela irá terminar em L1 e 
 L2, abaixo disso são raízes nervosas. 
 O conjunto de filamentos (raízes 
 nervosas) que ocupa o espaço, que antes 
 havia apenas medula, é chamado de 
 cauda equina - sendo o local mais seguro 
 para realizar a extração do líquido 
 cerebrospinal. 
 ● Cervicais: 7 vértebras e 8 
 segmentos nervosos. 
 ● Torácicas: 12 vértebras e 12 
 segmentos nervosos. 
 ● Lombares: 5 vértebras e 5 
 segmentos nervosos. 
 ● Sacrais: 5 vértebras e 5 
 segmentos nervosos. 
 ● Coccígena: 1 vértebra e 1 
 segmento. 
 A medula é achatada dorso-ventralmente, 
 característica ovóide, e o segmento 
 cervical possui uma área mais volumosa 
 na transição para a torácica e na região 
 da lombar para a sacral, chamadas de 
 intumescências (cervical e lombar) - maior 
 concentração de substância branca. Na 
 intumescência cervical está o plexo 
 braquial (inerva membros superiores) e na 
 intumescência lombar está o plexo 
 lombossacral (inerva membros 
 superiores). 
 Na ponta da região sacral é o cone 
 medular e na extremidade dela possui o 
 filum terminale (final da medula espinal). 
 Na medula espinal a substância cinzenta 
 está no centro, em formato de borboleta 
 ou em H, e a substância branca está mais 
 externa. 
 A dura-máter reveste o canal vertebral e a 
 pia-máter está colada à medula espinal e 
 ambas acompanham até o cone medular. 
 A aracnóide está entre a dura-máter e a 
 pia-máter, onde passa o líquido 
 cerebrospinal. 
 A partir do final da medula, há a 
 dura-máter e a aracnóide somente, 
 formando o saco dural - possui mais 
 líquor - e que segue depois apenas como 
 filamento terminal. 
 Os ligamentos denticulados fixam a 
 medula dos lados direito e esquerdo - liga 
 dura-máter e pia-máter, e no final o filo 
 terminal é o que traciona a medula para 
 fixação. 
 Cada segmento de pele (tegumento) que 
 recebe uma inervação terminal é 
 chamada de dermátomo. 
 As fibras nervosas são revestidas pelos 
 envoltórios (epineuro, perineuro e 
 endoneuro), contínuos com as meninges - 
 são todos tecidos conjuntivos. 
 Há gordura dentro do canal vertebral, 
 protegendo as estruturas. 
 Estruturas da medula 
 - Canal do epêndima: está na 
 porção central da substância 
 cinzenta (ou canal central), que 
 possui líquor transitando nele. 
 - Fissura mediana anterior 
 - Sulco mediano posterior 
 Na substância cinzenta surgem os cornos 
 anteriores, posteriores e laterais 
 (projeções da substância cinzenta), é um 
 corte da coluna posterior e anterior. 
 Obs.: nem todos os segmentos da medula 
 possuem corno lateral (depende da 
 distribuição das fibras). 
 Na substância branca são chamados de 
 funículos anteriores, posteriores e laterais 
 (territórios diferentes de substância 
 branca). 
 >Para cada região dos cornos de 
 substância cinzenta, possui os funículos 
 de substância branca. 
 Do plano dos cornos, saem as radículas 
 (de substância branca), correspondendo 
 às organizações dos nervos. Todas as 
 radículas se juntam e se formam: raízes 
 ventrais (retilíneas - anterior, são motoras) 
 e dorsais (possuem gânglios - posterior, 
 são sensitivas) com o gânglio da raiz 
 dorsal que está após o forame 
 intervertebral. A junção das raízes dorsais 
 e ventrais formam o tronco do nervo 
 misto. 
 No espaço epidural, está a gordura que 
 reveste, e os vasos venosos são mais 
 superficiais. 
 No gânglio nervoso (agregado de 
 substância cinzenta, fora do SNC, de 
 corpos celulares) da raiz dorsal, 
 apresenta um axônio bipartido, fibras 
 aferentes somáticas/viscerais. 
 Na raiz ventral, é motora, possui fibras 
 eferentes viscerais, forma uma alça com o 
 tronco do nervo misto - ramo comunicante 
 branco e ramo comunicante cinzento - 
 compõe o gânglio simpático paravertebral 
 (SNA). Também possui fibras eferentes 
 somáticas (SNP). 
 O tronco do nervo misto pode se dividir 
 em ramos profundos (motores) e 
 cutâneos (sensitivos). 
 >Presença de interneurônio nas vias: se o 
 ramo posterior for estimulado, o ramo 
 anterior responde, com contração 
 muscular (resposta medular) - a resposta 
 é rápida, comunicando essas vias 
 aferentes e eferentes. 
 ex: - formação do nervo esplâncnico a 
 partir do tronco simpático: os gânglios 
 torácicos de 5 a 9 formam o nervo 
 esplâncnico maior (chega no plexo 
 celíaco). 
 Fibra aferente saindo do tegumento 
 (sensitiva - dorsal) é aferente, geral, 
 visceral. Na parte eferente, ela é geral e 
 visceral também (informações motoras - 
 ventral). 
 >órgão tendinoso de golgi 
 Os órgãos tendinosos de Golgi (OTG) 
 são receptores sensoriais localizados na 
 junção miotendínea e conectados em 
 série com as fibras musculares. Sua 
 função no controle motor em humanos 
 ainda não está elucidada. 
 >toxina curare: bloqueia a via motora 
 apenas, a sensitiva continua atuando. 
 Irrigação da medula espinal 
 - Artéria espinal anterior (mais 
 robusta, dois ramos da a. vertebral 
 se juntam para formar ela) 
 - Artéria espinal posterior (menos 
 robusta, dois ramos da a. vertebral 
 se juntam para formar ela também) 
 >Ambas com origem na artéria vertebral. 
 Outros vasos se anastomosam na espinal 
 anterior e posterior, dos vasos cervicais, 
 torácicos, lombares etc. Dentre elas, na 
 parte anterior, a artéria radicular magna 
 (de Adamkiewicz) chega na L2 - todo 
 trauma de medula, que envolve isquemia 
 severa, deve ser investigado pois é um 
 vaso muito calibroso. Caso ocorra 
 isquemia e infarto medular, perde o 
 movimento e toda a parte sensitiva 
 (mesmo sendo afetada a parte anterior, 
 afeta toda a irrigação da medula). 
 - Plexo venoso no espaço epidural 
 (interno) circunda o espaço 
 vertebral. 
 - Plexo venoso junto com as artérias 
 espinais - veias espinais. 
 Vias medulares 
 *Tratos: feixe de neurônios. 
 ● Via aferente, ascendente 
 No funículo posterior: sistema lemniscal - 
 fascículo grácil e cuneiforme fazem a 
 informação sensitiva nesta região. 
 Tratos espinocerebelares anterior e 
 posterior: estão na margem lateral, 
 conexão com o cerebelo. 
 Sistema anterolateral: na transição do 
 funículo lateral e anterior, estão os tratos 
 espinotalâmicos anterior e posterior - 
 conexão com o tálamo (informação 
 sensitiva do corpo todo). 
 Trato espino-olivar: conexão com asolivas. 
 ● Via eferente, descendente 
 Trato piramidal: corticoespinhal anterior e 
 corticoespinhal lateral (conexão com as 
 pirâmides do bulbo). 
 Trato extrapiramidal: rubroespinhal, 
 reticuloespinal, olivo espinhal, 
 vestíbulo-espinhal - no funículo anterior e 
 lateral. 
 Sistema rexed: grupos de neurônios 
 medulares, com suas respectivas funções 
 (sensitivos e motores) em cada lâmina de 
 rexed (de I a X). 
 As lâminas de I a VIII são sensitivas, parte 
 do território VIII, e as lâminas IX são 
 motoras. A área intermediária, número X 
 é comissural, ao lado do forame central.

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