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Micotoxinas em Alimentos

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Micotoxinas em Alimentos
FAN05S1:
Douglas Furtado
Gleisemone Graça
Ítalo Xenofonte
Rodrigo Queiroz
Sara Jessica
1
Fonte: facebook.com
Metabólitos secundários de fungos
Substâncias estáveis e resistentes
Compostos de baixo peso molecular
Fungos filamentosos
2
Introdução
Fonte: superstock.com
Fonte: wikipedia.com
Brasil líder na produção
Alimentos agrícolas
commodities 
3
Introdução
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
3
História
10 pragas do Egito
Ergotismo no sec. XI e XVI
Rússia
Aleuquia alimentária tóxica (ATA), 1942
A staquibotriotoxicose (1930) 
Aflatoxicose, Reino Unido (1960)
A aflatoxina B1
Noroeste da Índia, 1974
Quênia, 1982
4
Fonte: knowmycotoxins.com
Fonte: sempretops.com
Fatores
Fungos ≠ Micotoxinas
Dependem de Fatores:
Físico: umidade, temperatura, integridade física;
Químico: pH, substrato, potencial oxi-redução;
Biológico: presença de insetos, linhagens.
5
Fonte: canstockphoto.com
Fonte: terra.com
Fonte: wikipedia org
Classificação
Quanto especificidade do hospedeiro:
Zootóxicas (para animais), Fitotóxicas (para plantas), Antibióticos (para bactérias)
Quanto ao efeitos no órgão afetado:
hepatotoxinas,nefrotoxinas, neurotoxinas,imunotoxinas e etc.
Quanto ao dano celular (toxidade):
teratogênicas, mutagênicas, carcinogênicas e alergênicas.
Quanto ao fungo produtor (micologista): 
toxinas de Aspergillus, toxinas de Penicillium, toxinas de Fusarium, toxinas de Claviceps
6
Fonte: anatomiaonline.com
Principais micotoxinas
Fusarium sp.
Tricotecenos
Fumonisinas
Zearalenona
Claviceps sp.
Ergot
7
Aspergillus sp.
Aflatoxinas
Ocratoxinas
Esterigmatocistina
Penicillium sp.
Rubratoxina
Patulina
Ácido penicílico
Citrinina 
Citreoviridina
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: biologos.ning.com
Aflatoxinas
Aspergillus flavus e A. parasiticus
aflatoxinas B1, B2, G1, G2 e M
Amendoim,castanha e grãos de cereais (milho)
Hemorragias gastrintestinal, hepatocarcinogênicas e imunosupressivas
8
Fonte: obagastronomia.com.br
Fonte: Freire et al. (2007) 
8
Ocratoxina
Aspergillus ochraceus
Ocratoxina A e B
Castanhas, grãos de cereais (trigo, milho, café), vinhos e frutas cítricas.
Toxina hepatóxica e nefrotóxica
Termicamente estável
9
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Esterigmatocistina
Aspergillus versicolor, A. nidulans e A. rugulosus
Ocorrência no trigo, aveia e café.
Hepatocarcinogênica (inibição da síntese de DNA)
10
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Rubratoxina
Penicillium rubrum 
Geralmente no milho
Doenças hemorrágicas em animais 
Associada à produção de pigmentos vermelhos.
11
Fonte: milksci.unizar.es
Fonte: goa.shoom.com
Patulina
Penicillium expansum, P. claviforme e P. urticae, 
Encontrada em sucos de frutas (maçãs)
Importância: tem ação antibiótica
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Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Ácido penicílico
Penicillium puberulum P. cyclopium
Milho, feijão e outros produtos agrícolas.
Comprovadamente carcinogênica
Importância: tem ação antibiótica
13
Fonte: homecare.com
Fonte: anatomiaonline.com
Citrinina e Citreoviridina
Penicillium citrinum e P. citreoviridae
Arroz, cevada, milho, aveia, amendoim.
Citrina é nefrotóxica.
Citreoviridina causa paralisia dos membros, problemas respiratórios e cardiovasculares.
14
Fonte: Freire et al. (2007) 
Fonte: Freire et al. (2007) 
Tricotecenos
Fusarium spp.
Síndrome da Aleucia Tóxica Alimentar
doença grave, taxa de mortalidade 80%
destruição da medula óssea
Trigo, cevada, aveia, centeio e milho 
Produção em baixa temperatura
Não são destruídos pelo aquecimento
Permanecem ativos por até seis anos.
15
Fonte: anatomiaonline.com
Fonte: downloadswallpapers.com
Desoxinivalenol
É um tricoteceno do tipo B
Fusarium graminearum e F. culmorum,
Grãos de trigo, cevada, aveia, centeio, milho e sorgo 
Afeta mais os suínos
Causa desordem intestinal
Associada com a umidade na época do florescimento, e com a época das chuvas
16
Fonte: anatomiaonline.com
Fumonisinas
Fusarium moniliforme
Presença em grãos de milho 
Associada a casos de:
câncer de esôfago;
leucoencefalomácia em equinos;
edema pulmonar em suínos.
Efeitos hepatotóxicos, carcinogênicos e apoptose em fígado de ratos.
17
Fonte: imagens.usp.br
Fonte: Freire et al. (2007) 
Zearalenona
Fusarium graminearum
Em rações à base de milho
Risco à criação de animais 
Síndrome estrogênica:
Fêmeas: vulva edemaciada e pode haver prolapso vaginal;
Machos: atrofia dos testículos e aumento das glândulas mamárias.
Produção favorecida por temperaturas alternadas e excesso de umidade no armazenamento de grãos. 
18
Fonte: Freire et al. (2007) 
Ergot
Claviceps purpurea e C. paspali 
Formado por diversos compostos ativos
São poliptídeos derivados do ácido lisérgico (LSD).
Esses fungos são responsáveis por uma micotoxicose denominada ergotismo. 
19
Fonte: eol.org
Fonte: mais24hrs.blogspo.comt
Detecção
Aspectos científicos
Disponibilidade de informações toxicológicas
Metodologia analítica
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Cromatofolha positiva para 
aflatoxinas em rações.
Fonte: Isarita Martins (UNIFAL)
Cultura microbiológica
Fonte: biomedicinapadrao.com
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Prevenção
Adoção de práticas agrícolas corretas:
Equipamentos de colheita ;
Coleta;
Secagem do produto;
Grãos devem ser limpos;
Armazenamento.
Destoxicidade
Controle dos alimentos e rações
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Controle
Regulamentação
Nível máximo permitido
Regulamentação de limites
Nacional e internacional
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Referências Bibliográficas
BOTTALICO, A.A. 1999. Mycotoxins in foods with possible human health implication. Part. I–Aflatoxins. Igiene-Moderna, 111: 133-169. 1999.
DINIZ, S.P.S.S. Micotoxinas em Produtos Vegetais in natura. Fitopatol. Bras. 32 (Suplemento), Agosto 2007.
FERNANDES, R.R.G. Micotoxinas: a situação actual da legislação e metodologias analíticas. Dissertação de mestrado. Universidade de Aveiro. Departamento de Química. 2007.
FREIRE, F.C.O. et al. Micotoxinas: importância na alimentação e na saúde humana e animal. Documento,110. ISSN 1677-1915. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 48 p. 2007.
HARWIG, J., KUIPER–GOODMAN, T.; SCOTT, P.M. Microbial food toxicants: Ochratoxins. In: Rechcig I.M. (ed.). Handbook of Foodborne Diseases of Biological Origin. Boca Raton. CRC Press, pp.193–238. 1983.
IAMANAKA, B.T.; OLIVEIRA, I.S.; TANOWAKI, M. H. Micotoxinas em alimentos. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, vol. 7, p.138-161, 2010.
MICOTOXINAS. Food Ingredients Brasil. n°7. Disponível: <www.revista-fi.com> Acesso: 15‎ de ‎março‎ de ‎2013, ‏‎22:28 hrs., p.32-40. 2009.
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