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EXAME ANDROLÓGICO DE TOUROS Prof. Gustavo Ferrer Carneiro Universidade Federal Rural de Pernambuco carneirogustavo1@gmail.com Avaliação Andrológica • Observações detalhadas sobre qualquer aspecto que possa interferir com a habilidade do reprodutor: – Desenvolver ereção. – Montar a égua. – Penetrá-la. – Ejacular. – Desmontar. • Problemas Espermáticos => IMPOTENCIA GENERANDI IMPOTENCIA COUENDI INTRODUÇÃO Rebanho bovino brasileiro – 220 milhões de animais. Maior rebanho comercial do mundo - 95% das fêmeas em atividade reprodutiva são acasaladas em monta natural a campo. - Ideal é descarte anual de 20% dos touros. - Necessidade anual de reposição de touros 300.000 a 400.000. Fonte: DBO, 2003 Aspectos a serem observados: Genealogia: Fenótipo: Progênie: Responsabilidade Profissional na Escolha de Reprodutores Bovinos • “A análise visual diz qual dos reprodutores parece ser melhor. • A Genealogia diz como ele deveria ser. • Seu desempenho e teste de progênie dizem como realmente ele é”. Donald D. Nelson Touros provados e selecionados a partir de programas de melhoramento que informam as DEPs. DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie) X Touros selecionados em Feiras Agropecuárias (Pista) ? Seleção de touros * Saúde reprodutiva; * Ganho de peso: • DEP para peso a desmama, • DEP para ganho de peso; * Precocidade: • DEP para perímetro escrotal; * Tamanho e conformação; * Comportamento; *Adaptabilidade AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA DE TOUROS Oportunidade de seleção de touros com maior potencial reprodutivo. Descarte dos animais estéreis ou subférteis. Maior intensidade de seleção dos reprodutores. Maximiza a utilização dos touros - relação: vaca. PROGRAMA DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA • Brucelose: • BVD: • IBR/IPV: • Campilobacteriose: • Leptospirose: • Tricomonose: • Leucose: GERENCIAMENTO – CHECK LISTA DOS MATERIAIS: - Microscópio; - Eletroejaculador; - Placa Aquecedora; - Cordas para contenção; - Tubos de coleta; Quando realizar? - Comercialização de reprodutores; - Avaliação do potencial reprodutivo pré estação de monta; - Diagnóstico de sub ou infertilidade; - Diagnóstico de ocorrência da puberdade; - Seleção de reprodutores; - Avaliação da capacidade sexual dos machos levados às exposições e Leilões. IDENTIFICAÇÃO: - Proprietário/Propriedade - Nome do Animal - Número de registro - Data de nascimento - Raça - Peso - Filiação HISTÓRICO E ANAMNESE EXAME CLÍNICO GERAL Dos Sistemas Aprumos Temperamento - respiratório - circulatório - digestivo - nervoso - tegumentar - auditivo, visual, olfatório EXAME CLÍNICO DO APARELHO REPRODUTIVO Externos Biometria Testicular - Bolsa testicular - Testículos - Epidídimos - Cordões espermáticos - Anéis inguinais - prepúcio - pênis - Bolsa testicular - Testículos - Epidídimos - Cordões espermáticos - Anéis inguinais EXAME CLÍNICO DO APARELHO REPRODUTIVO Simetria Forma Consistência Mobilidade Sensibilidade Temperatura Posição Testículo: - Orquite - Hipotrofia Testicular - Hipoplasia Testicular - Alterações Degenerativas - Criptorquidismo Epidídimo: - Aplasia segmentar - Espermatocele - Granuloma espermático - Epididimite Escroto: - Ectoparasitas - Verrugas - Abscessos - Ferimentos - Cicatrizes - Mobilidade - Sensibilidade - Espessura - Temperatura - Aderências Epidídimo - Funções • Cabeça: maturação espermática. • Corpo: transporte, concentração, maturação e armazenamento; • Cauda: armazenamento espermático . Rubens P. Arruda Epidídimo • A maturação espermática tem sede na cabeça do epidídimo. • O sêmen apresenta sptz em proporção elevada com gota citoplasmática proximal, podendo haver alta incidência de defeitos na PI ou ainda de cabeça, acrossoma e cauda Rubens P. Arruda Epidídimo • Estocagem de gametas: problemas relacionados a cauda do epidídimo: 1. Alterações bioquímicas do plasma epididimário; 2. Alterações histopatológicas do epidídimo. • Em ambos casos o sêmen apresenta caudas dobradas ou enroladas e GC distal; Rubens P. Arruda Biometria Testicular Importância? herdabilidade (h2) Correlações –Idade ao primeiro parto (r = -0,44) (MARTINS FILHO e LÔBO, 1991). –Proteína seminal (r = 0,80) (LUNTRA e ECHTERNKAMP, 1982). –Motilidade progressiva (r = 0,74) (LUNTRA e ECHTERNKAMP, 1982). Correlações entre Perímetro Escrotal (P.E.) e: Correlações entre Perímetro Escrotal (P.E.) e: – Características do crescimento (peso, idade, altura de anca, média de peso diário) (PINTO et al., 1989). – Idade a puberdade (r = -0,65) (LUNSTRA e ECHTERNKAMP, 1982). – Idade a puberdade das meio-irmãs (r = -0,71) (BRINSKA et al., 1978). IDADE (meses) Muito Bom Bom Questionável 12-14 > 35 30-35 < 30 15-20 > 37 31-37 < 31 21-30 > 39 32-39 < 32 Acima de 30 > 40 33-40 < 33 Classificação de touros Bos taurus taurus baseada no perímetro escrotal (cm) Fonte: Beef Improvement Federation (1994). Biometria Testicular IDADE (meses) Excelente Muito Bom Bom Questionável 7 - < 12 21,0 19,5 - < 21,0 17,5 < 19,5 < 17,5 12 - < 18 26,0 24,0 - < 26,0 21,5 < 24,0 < 21,5 18 - < 24 31,5 28,5 - < 31,5 26,0 < 28,5 < 26,0 24 - < 36 35,0 32,0 - < 35,0 29,0 < 32,0 < 29,0 36 - < 48 37,0 33,5 - < 37,0 30,5 < 33,5 < 30,5 > 48 39,0 36,0 - < 39,0 33,0 < 36,5 < 33,0 Acima de 60 > 38,0 36,0 – 38,0 33,0 - < 36,0 < 33,0 Fonte: Fonseca et al. (1997). Classificação de touros Bos taurus indicus baseada no perímetro escrotal (cm) Biometria Testicular A Ultrassonografia Aplicada ao Exame Andrológico em Bovinos Aplicações • Excelente ferramenta no diagnóstico de inúmeras condições patológicas: – Ganuloma espermático (Held et al., 1989); – Epididimites (Held et al., 1990); – Varicocele; – Estruturas císticas do epidídimo; – Aumento da espessura da túnica vaginal (Pozor, 2007); – Neoplasias testiculares (Hunt et al., 1990; Melo et al., 2007). Aplicações • Permite ainda aferições precisas de medidas tais como: altura, largura e comprimento; • Essas medidas podem estimar volume testicular e produção diária de sptz (McKinnon, 2010) e indicadores clínico de disfunção testicular em garanhões (Pozor et al 2014). Ultra-sonografia testicular Importantes aplicações: • Coleções de fluidos intraescrotal • Orquites • Lesões císticas • Hematomas • Torções e isquemias • Massas extratesticulares (neoplasias) Ultra-sonografia das Glândulas Sexuais Acessórias Importantes aplicações: • Cistos • Vesiculite • Agenesias Glândulas vesiculares Normas do CBRA, 1998; Bovino adulto: 6,0-14 cm de comprimento 1,5-3,0 cm de largura Simétricas, alongadas, duro elásticas e lobuladas. Glândulas acessórias em garanhões Forma, tamanho e aparência ultrassonográfica das glândulas sexuais acessórias de garanhões normais antes e após ejaculação Pênis Transdutor linear nos cortes transversal (imagem A) e longitudinal (imagem B). Corpo cavernoso (setas pretas), corpo esponjoso (setas brancas) e uretra peniana (setas vermelhas). A Ultra-sonografia Doppler colorida Aplicada ao Exame Andrológico em Equinos e Bovinos Introdução • A US Doppler é uma tecnologia de grande importância na Reprodução Animal. • Avalia a perfusão sanguínea, identificando variações de fluxo, velocidade e anatomia dos vasos nos órgãos de importância reprodutiva nos machos como: testículos, epidídimo e glândulas acessórias. • A aa testicular se origina da Aorta. • A aa prostática irriga as glândulas accessórias. • A aa pudenda interna principal suporte arterial para o pênis. Artérias pélvicas e Abdominais Ginther, 2007 Glândulas Accessórias no Garanhão Ginther, 2007 Cordão Espermático no Touro Ginther, 2007 Testículo, Epidídimo e Cordão Espermático no Garanhão Ginther, 2007 Patologias do Pênis e Prepúcio - Hematoma (traumatismos); - Balanite = Processo inflamatório da glande; do prepúcio (Postite); oude ambos (Balanopostite); - Fimose e Parafimose - Fibropapiloma - Persistência do frênulo peniano; - Desvios Paralisia do Pênis (Priapismo) - Leva a uma exposição continuada do pênis sem estimulação sexual; - Origem: pode ser nervosa (lesão na coluna) ou vascular (retorno venoso alterado), mas ocorre principalmente por aplicação de medicamentos, tais como cloropromazina (acepromazina) anti-coagulantes (heparina); - Tratamento: aplicação de adrenalina diretamente na glande, acupuntura, peniectomia. Higienização de Pênis e Prepúcio Cuidados Materiais necessários Colheita do Sêmen Métodos de Colheita do Sêmen Vagina Artificial Eletroejaculação Eletroejaculação Uso do eletrodo “banana” AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA EM GARANHÃO Prof. Dr. Gustavo Ferrer Carneiro Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Medicina Veterinária - DMV carneirogustavo1@gmail.com Exame de Fertilidade em Garanhão • Deve ser realizado: – Novos reprodutores. – Em caso de compra. – Antes do início da estação de monta. • Na prática: quando o animal apresenta um determinado problema. Exame da Genitália Externa: Pênis • Ferimentos, arranhões, inflamação, irritação. • Laceração ou pústulas (EHV-3 – exantema coital). • Habronemose. • Neoplasias (tumor de células escamosas). Herpesvírus Equino (EHV-3*) • Há 5 tipos de vírus causadores de herpes equino, dos quais o HVE-1 e HVE-4 penetram pela via respiratória, levando a aborto em éguas entre o 5º e 9º mês de gestação, além de atacar SNC (levando a • quadro de incoordenação e paresia e, rinopneumonite, respectivamente). Herpesvírus Equino (EHV-3) • O HVE-2 está associado a lesões oculares, como a ceratite e conjuntivite. • O HVE-3 é o causador do exantema coital equino (ECE), e diferente dos demais, é transmitido pela via genital. • Retorna em situações de estresse ou baixa de imunidade Avaliação Bacteriológica • Bactérias saprófitas. • Coleta imediata após a lavagem do pênis e uretra e imediatamente após a coleta do sêmen. • Organismos + comuns com DST: – Tayorella equigenitalis (CEM); P. aeruginosa, Klebsiella, Streptococci e Escherischia. Escroto, Testículos e Epidídimos • Tamanho normal (caliper, US): 8- 13 cm. • Alterações: – Orquites; hérnia escrotal; hidrocele, neoplasias, torção testicular (180 - 360°). Alterações Testiculares a) Tumores: • Seminoma: – Neoplasia + frequente (geralmente unilateral e benigno). b) Degeneração Testicular c) Hipoplasia; d) Criptorquidismo COLHEITA DO SÊMEN • Geralmente realizada com vagina artificial: – Colorado, Missouri, Hannover, Botucatu, etc. • SFT recomenda 2 ejaculados com intervalo de 1 hora. Preparo da Vagina Artificial • Água em torno de 42-45°. • Utilização de Gel esteril não- espermicida. Colheita Em manequim Utilizando-se uma égua Espermiograma Volume do ejaculado - Vagina artificial - Eletroejaculação Concentração espermática - Vagina artificial - Eletroejaculação Uso do Hematocitômetro • Amostras: diluição final de 1:100 ou 1:200. A contagem pode ser realizada nos 5 quadrados maiores, desde a parte superior esquerda à inferior direita da superfície quadriculada da câmara. Concentração Concentração Espermática • Amostra de 0,02 ml diluida em 400 μl de solução formolizada (diluição de 1:200). • Contam-se 5 quadrantes equidistantes. • Multiplica o resultado por 106 • Considera-se os sptz’s em cada quadrado e também aqueles que se encontram na linha que forma o ângulo superior direito do quadrado a ser contado. Contagem Diluição 1/100 A x 10 x 5 x 100 x 1000 A x 5.000.000 Diluição 1/200 A x 10 x 5 x 200 x 1000 A x 10.000.000 Diluição 1/300 A x 10 x 5 x 300 x 1000 A x 15.000.000 Diluição 1/400 A x 10 x 5 x 400 x 1000 A x 20.000.000 A = número de sptz contados na câmara de Neubauer em 5 quadrados. 10 = altura da Câmara / 5 = quadrados contados / 100 = diluição 1000 = mm3 (para sptz/mL) Concentração Fotometria – Contagem indireta das células espermáticas – Não permite diluição – Rápido < 30segundos TURBILHONAMENTO, MOTILIDADE e VIGOR Motilidade • Estimativa de sptz que movem em direção retilínea. • Sêmen diluído facilita. • Determina-se o % de sptz’s móveis e motilidade progressiva. MOTILIDADE e VIGOR Vigor • Estimativa da intensidade do MIP: – 0: total ausência. – 1: a cabeça oscila. – 2: lento. – 3: movimento retilíneo usando o flagelo. – 4: movimento rápido, sem notar o flagelo. – 5: flecha. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS (Patologia espermática) Morfologia Espermática • Estudo anatômico da cél. espermática. • Os Centros de Processamento e Comercialização de Sêmen (CCPS) - • “Centrais de IA”) a usam como parte do controle de qualidade. Técnicas utilizadas para a avaliação da morfologia espermática • Câmara úmida; • Esfregaço corado; Câmara Úmida: Microscopia de Contraste de Fase Câmara Úmida: Microscopia de Interferência Diferencial Morfologia Espermática • Laminas úmidas: – Microscópio de contraste de fase, coloca-se entre lâmina e lamínula (preparação úmida), contados 200 sptz’s. • Laminas coradas: – Esfregaço de sêmen fresco corado (Método de Williams, Eosina-nigrosina, Vermelho-congo e fuccina). Defeitos Morfológicos Defeitos Morfológicos (Blom 1950) Propôs uma Classificação: 1. Defeitos Primários; 2. Defeitos Secundários; 3. Ocorrência de células primitivas verificadas em touros com degeneração testicular (hemácias, piócitos, células epiteliais e medusas). Defeitos Morfológicos (Blom 1971) 1. Defeitos maiores: interferem com a fertilidade. – Subdesenvolvido; Defeitos de Acrossomo Knobbed Sperm; Cabeça piriforme; estreita na base; cabeça isolada anormal; “corkscrew”; gota citoplasmática proximal; cauda fortemente dobrada ou enrolada. 2. Defeitos menores: – Anomalias não ligadas diretamente a processos patológicos dos testículos. Não interfere diretamente sobre a fertilidade: cabeças estreitas; pequenas anormais; gigante e curta; cabeça isolada normal; gota citoplasmática distal; cauda simplesmente dobrada ou enrolada; cauda enrolada na porção terminal. Defeitos Morfológicos (Saacke et al, 2008) 1. Defeitos compensáveis: causam redução da motilidade espermática (defeitos de cauda, gotas citoplasmáticas e defeitos sutis de cabeça). Em tese, um aumento [ ] poderia minimizar o problema; 2. Defeitos não compensáveis: incapacidade de fertilização ou desenvolvimento embrionário inicial, mesmo com > [ ] (defeitos de cabeça, estrutura da cromatina; Defeitos de Acrossomo • Podem ser causados por envelhecimento, choque térmico ou manipulação inadequada da amostra. • O destacamento do acrossomo também é reputado a abstinência do reprodutor. Defeitos de Cabeça e núcleo • Cabeça piriforme, de contorno anormal e estreita na base são relacionadas com infertilidade. • Estão associadas com degeneração e hipoplasia testicular. • Sptz com formas anormais de cabeça podem apresentar boa motilidade e acrossomos intactos e até penetram a ZP mas => baixa fertilidade. Defeitos de Cabeça Defeitos de Cabeça Pouch formation Knobbed sperm Defeitos de Peça Intermediária (colo) • Gota citoplasmática proximal: podem está presentes mas em % baixos (<3%). Elevado número podem indicar imaturidade sexual. Mas também pode ser característicos em casos de degeneração e hipoplasia testicular. • Pseudo-gota: defeito na bainha mitocondrial. • Gota citoplasmática distal: é liberada espontaneamente do sptz quando misturado aos líquidos das glândulas anexas. Pode está relacionada a disfunção epididimária. Peça Intermediária Cauda Defeitos de Cauda • Cauda (simplesmente) dobrada: choque térmico (iatrogênico). • Cauda fortemente dobrada: de caráter hereditário, ocorrida durante o trajeto no epidídimo. • Correlação com Zinco: – Altos teores de zinco no plasma seminal =Dag Deffect. – Baixos teores: má formação de fibra densa* *as fibras densas da cauda se ligam ao Zn. Células “intrusas” De um modo geral em um reprodutor São estão ausentes. Sua presença, geralmente é indicativo da existência de lesão em alguma porção do sistema genital: • Medusas: originam-se de degenerações testiculares grave. Na passagem pelos ductos eferentes, atrai cílios de outras células. • Células primordiais: de linhagem espermatogênicas que se desprendem do epitélio germinativo, leucócitos, hemácias, células epiteliais. Células Intrusas Defeitos Morfológicos • O total de anormalidades, de acordo com o MAPA, não deve ultrapassar 30% (defeitos totais) e 20% (defeitos maiores), numa contagem de, no mínimo, 200 células. • Variável por espécie, por concentração da dose e se sêmen fresco, resfriado ou congelado. Sêmen Bovino Congelado (Convencional) Recomendações MAPA • a) Volume: 0,25 ou 0,5 ml; • b) Motilidade: ≥30%; • c) Vigor ≥3; • d) Patologia: – Doses com 10 × 106: Totais ≤30% e Maiores ≤20%; – Doses com 6 × 106 a 10 × 106: Totais ≤20% e Maiores ≤10%. Já para Sêmen Bovino Congelado Sexado (descongelação 35-37°C, por um Sêmen Bovino Congelado (Sexado) Recomendações MAPA • a) Volume: 0,25 ml; • b) Motilidade: ≥35%; • c) Vigor ≥ 2; • d) Patologia: – Defeitos Totais ≤ 20% e Maiores ≤ 10%. Defeitos Individuais • Em todos os casos, sugere-se que os limites de anormalidades: – Defeitos Maiores: em torno de 5% – Defeitos Menores: 10%. • Entretanto, a interpretação desses valores não é matemática, e sim biológica. Interpretação do Resultado • Devem ser considerados os % percentuais de defeitos maiores, menores e defeitos totais; • Ainda devem ser incluídas as presenças de medusas, células epiteliais, leucócitos, eritrócitos, neutrófilos e bactérias (CBRA, 2013). Diagnósico e Conclusão • Condição reprodutiva NO MOMENTO DO EXAME; • Classificação: – Aptos; – Questionáveis (temporária ou permanente), solicita-se exames adicionais; – Inaptos: Condição indesejável irreversível; Sombreamento Dados de Produção Padrões Motores da Conduta Sexual Etapas • Cortejo • Ereção • Protusão • Monta • Introdução (procura) • Ejaculação (arranque final) • Desmonta • Período refratário. Comportamento Sexual em Taurinos Capacidade de Serviço (Blockey, 1981; Barbosa, 1987) N. de serviços em 40 minutos Capacidade de serviço N. vacas que podem ser cobertas 0 – 2 Baixa Abaixo de 40 3 – 6 Média 40 – 60 7 ou mais Alta 60 ou mais Pontuação Atitude(s) 0 Sem interesse sexual 1 Identificação da fêmea em cio (olfação com reflexo de Fleming) 2 Olfação e perseguição insistente 3 Tentativa de monta sem salto, com mugido, deslocamento e masturbação 4 Tentativa de monta, sem salto, com pênis exposto 5 Tentativa de monta, com salto, sem pênis exposto 6 Duas ou três tentativas de monta, com salto, sem pênis exposto 7 Tentativas de monta com salto, pênis exposto sem introdução 8 Duas ou três tentativas de monta com salto e pênis exposto sem introdução 9 Monta com serviço completo 10 Duas ou mais montas com serviços completos Fonte:Pineda et al. (1996) Pontuação baseada nas características comportamentais dos touros - Teste de Libido 0 a 3 - questionável 4 a 6 - bom 7 a 8 - muito bom 9 a 10 - excelente ou superior Comportamento Sexual em Zebuínos 2 vacas em cio, soltas, em curral / 10 minutos Testes de avaliação do sêmen 1. MOTILIDADE: a. Subjetiva. b. Sistema de análises computadorizada (Computer-Assisted Semen Analysis - CASA) Hamilton Thorne Research Motility Analyser 2. MORFOMETRIA: 3. INTEGRIDADE DE MEMBRANA: Corantes fluorescentes – Mic. de Epifluorescencia. Motilidade Display Results 2 Results 2 INTEGRIDADE DE MEMBRANA Sistema de epifluorescência, 1. Hoechst 33258/Fluoresceína conjugada com aglutinina de Pisum sativum. 2. Diacetato de carboxifluoresceína /Iodeto de propídio. 3. Laranja Acridina. 4. Atividade Mitocondrial: JC-1 (sybr/PI).
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