Buscar

Aula 4 Avaliacao Andrologica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EXAME ANDROLÓGICO
DE TOUROS
Prof. Gustavo Ferrer Carneiro
Universidade Federal Rural de Pernambuco
carneirogustavo1@gmail.com
Avaliação Andrológica
• Observações detalhadas sobre qualquer aspecto que 
possa interferir com a habilidade do reprodutor:
– Desenvolver ereção.
– Montar a égua.
– Penetrá-la.
– Ejacular.
– Desmontar.
• Problemas Espermáticos => IMPOTENCIA 
GENERANDI
IMPOTENCIA COUENDI
INTRODUÇÃO
Rebanho bovino brasileiro – 220 milhões de 
animais.
Maior rebanho comercial do mundo 
- 95% das fêmeas em atividade reprodutiva são 
acasaladas em monta natural a campo.
- Ideal é descarte anual de 20% dos touros.
- Necessidade anual de reposição de touros
300.000 a 400.000.
Fonte: DBO, 2003
Aspectos a serem observados:
Genealogia:
Fenótipo: 
Progênie: 
Responsabilidade Profissional na Escolha de 
Reprodutores Bovinos
• “A análise visual diz qual dos 
reprodutores parece ser melhor. 
• A Genealogia diz como ele deveria 
ser. 
• Seu desempenho e teste de 
progênie dizem como realmente 
ele é”.
Donald D. Nelson 
Touros provados e selecionados a partir de programas
de melhoramento que informam as DEPs.
DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie)
X
Touros selecionados em Feiras Agropecuárias (Pista)
?
Seleção de touros
* Saúde reprodutiva;
* Ganho de peso:
• DEP para peso a desmama,
• DEP para ganho de peso;
* Precocidade:
• DEP para perímetro escrotal;
* Tamanho e conformação;
* Comportamento;
*Adaptabilidade
AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA DE TOUROS
Oportunidade de seleção de touros com maior 
potencial reprodutivo.
Descarte dos animais estéreis ou subférteis.
Maior intensidade de seleção dos reprodutores. 
Maximiza a utilização dos touros - relação: vaca.
PROGRAMA DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
• Brucelose:
• BVD:
• IBR/IPV:
• Campilobacteriose:
• Leptospirose:
• Tricomonose:
• Leucose:
GERENCIAMENTO – CHECK
LISTA DOS MATERIAIS:
- Microscópio;
- Eletroejaculador;
- Placa Aquecedora;
- Cordas para contenção;
- Tubos de coleta;
Quando realizar?
- Comercialização de reprodutores;
- Avaliação do potencial reprodutivo pré
estação de monta;
- Diagnóstico de sub ou infertilidade;
- Diagnóstico de ocorrência da puberdade;
- Seleção de reprodutores;
- Avaliação da capacidade sexual dos machos
levados às exposições e Leilões.
IDENTIFICAÇÃO:
- Proprietário/Propriedade
- Nome do Animal
- Número de registro
- Data de nascimento
- Raça
- Peso
- Filiação
HISTÓRICO E ANAMNESE
EXAME CLÍNICO GERAL
Dos Sistemas
Aprumos
Temperamento
- respiratório
- circulatório
- digestivo
- nervoso
- tegumentar
- auditivo, visual, olfatório
EXAME CLÍNICO DO APARELHO REPRODUTIVO
Externos
Biometria Testicular
- Bolsa testicular
- Testículos
- Epidídimos
- Cordões espermáticos
- Anéis inguinais
- prepúcio
- pênis
- Bolsa testicular
- Testículos
- Epidídimos
- Cordões espermáticos
- Anéis inguinais
EXAME CLÍNICO DO 
APARELHO REPRODUTIVO
Simetria
Forma
Consistência
Mobilidade
Sensibilidade
Temperatura
Posição
Testículo:
- Orquite
- Hipotrofia Testicular
- Hipoplasia Testicular
- Alterações Degenerativas
- Criptorquidismo
Epidídimo:
- Aplasia segmentar
- Espermatocele
- Granuloma espermático
- Epididimite
Escroto:
- Ectoparasitas
- Verrugas
- Abscessos
- Ferimentos
- Cicatrizes
- Mobilidade 
- Sensibilidade 
- Espessura 
- Temperatura
- Aderências
Epidídimo - Funções
• Cabeça: maturação 
espermática. 
• Corpo: transporte, 
concentração, maturação e 
armazenamento;
• Cauda: armazenamento 
espermático .
Rubens P. Arruda
Epidídimo
• A maturação espermática 
tem sede na cabeça do 
epidídimo. 
• O sêmen apresenta sptz em 
proporção elevada com gota 
citoplasmática proximal, 
podendo haver alta 
incidência de defeitos na PI 
ou ainda de cabeça, 
acrossoma e cauda
Rubens P. Arruda
Epidídimo
• Estocagem de gametas: 
problemas relacionados a 
cauda do epidídimo:
1. Alterações bioquímicas do 
plasma epididimário;
2. Alterações 
histopatológicas do 
epidídimo. 
• Em ambos casos o sêmen 
apresenta caudas dobradas 
ou enroladas e GC distal;
Rubens P. Arruda
Biometria Testicular
Importância?
herdabilidade (h2)
Correlações
–Idade ao primeiro parto (r = -0,44) (MARTINS FILHO e LÔBO, 1991).
–Proteína seminal (r = 0,80) (LUNTRA e ECHTERNKAMP, 1982).
–Motilidade progressiva (r = 0,74) (LUNTRA e ECHTERNKAMP, 1982).
Correlações entre Perímetro Escrotal (P.E.) e:
Correlações entre Perímetro Escrotal (P.E.) e:
– Características do crescimento (peso, idade, altura de anca, 
média de peso diário) (PINTO et al., 1989).
– Idade a puberdade (r = -0,65) (LUNSTRA e ECHTERNKAMP, 
1982).
– Idade a puberdade das meio-irmãs (r = -0,71) (BRINSKA et al., 
1978).
IDADE (meses) Muito Bom Bom Questionável 
12-14 > 35 30-35 < 30 
15-20 > 37 31-37 < 31 
21-30 > 39 32-39 < 32 
Acima de 30 > 40 33-40 < 33 
 
Classificação de touros Bos taurus taurus baseada no perímetro 
escrotal (cm)
Fonte: Beef Improvement Federation (1994).
Biometria Testicular
IDADE (meses) Excelente Muito Bom Bom Questionável 
7 - < 12 21,0 19,5 - < 21,0 17,5 < 19,5 < 17,5 
12 - < 18 26,0 24,0 - < 26,0 21,5 < 24,0 < 21,5 
18 - < 24 31,5 28,5 - < 31,5 26,0 < 28,5 < 26,0 
24 - < 36 35,0 32,0 - < 35,0 29,0 < 32,0 < 29,0 
36 - < 48 37,0 33,5 - < 37,0 30,5 < 33,5 < 30,5 
> 48 39,0 36,0 - < 39,0 33,0 < 36,5 < 33,0 
Acima de 60 > 38,0 36,0 – 38,0 33,0 - < 36,0 < 33,0 
 Fonte: Fonseca et al. (1997).
Classificação de touros Bos taurus indicus baseada no 
perímetro escrotal (cm)
Biometria Testicular
A Ultrassonografia
Aplicada ao Exame Andrológico em 
Bovinos
Aplicações
• Excelente ferramenta no diagnóstico 
de inúmeras condições patológicas: 
– Ganuloma espermático (Held et al., 
1989);
– Epididimites (Held et al., 1990);
– Varicocele;
– Estruturas císticas do epidídimo;
– Aumento da espessura da túnica vaginal 
(Pozor, 2007); 
– Neoplasias testiculares (Hunt et al., 
1990; Melo et al., 2007). 
Aplicações
• Permite ainda aferições precisas de 
medidas tais como: altura, largura e 
comprimento;
• Essas medidas podem estimar volume 
testicular e produção diária de sptz 
(McKinnon, 2010) e indicadores clínico 
de disfunção testicular em garanhões 
(Pozor et al 2014). 
Ultra-sonografia testicular
Importantes aplicações:
• Coleções de fluidos intraescrotal
• Orquites
• Lesões císticas 
• Hematomas 
• Torções e isquemias
• Massas extratesticulares (neoplasias)
Ultra-sonografia das 
Glândulas Sexuais Acessórias
Importantes aplicações:
• Cistos 
• Vesiculite
• Agenesias
Glândulas vesiculares
Normas do CBRA, 1998;
Bovino adulto: 
6,0-14 cm de comprimento
1,5-3,0 cm de largura
Simétricas, alongadas, duro elásticas 
e lobuladas.
Glândulas acessórias em garanhões
Forma, tamanho e aparência ultrassonográfica das 
glândulas sexuais acessórias de garanhões normais 
antes e após ejaculação
Pênis
Transdutor linear nos cortes transversal (imagem 
A) e longitudinal (imagem B). Corpo cavernoso 
(setas pretas), corpo esponjoso (setas brancas) e 
uretra peniana (setas vermelhas).
A Ultra-sonografia Doppler colorida 
Aplicada ao Exame Andrológico em 
Equinos e Bovinos
Introdução
• A US Doppler é uma tecnologia de grande 
importância na Reprodução Animal.
• Avalia a perfusão sanguínea, 
identificando variações de fluxo, 
velocidade e anatomia dos vasos nos 
órgãos de importância reprodutiva nos 
machos como: testículos, epidídimo e 
glândulas acessórias. 
• A aa testicular se 
origina da Aorta.
• A aa prostática irriga 
as glândulas 
accessórias. 
• A aa pudenda interna 
principal suporte 
arterial para o pênis.
Artérias pélvicas e Abdominais
Ginther, 2007
Glândulas Accessórias no Garanhão
Ginther, 2007
Cordão Espermático no Touro
Ginther, 2007
Testículo, Epidídimo e Cordão 
Espermático no Garanhão
Ginther, 2007
Patologias do 
Pênis e Prepúcio
- Hematoma (traumatismos);
- Balanite = Processo inflamatório
da glande; do prepúcio (Postite); 
oude ambos (Balanopostite);
- Fimose e Parafimose
- Fibropapiloma
- Persistência do frênulo peniano;
- Desvios
Paralisia do Pênis (Priapismo)
- Leva a uma exposição continuada
do pênis sem estimulação sexual;
- Origem: pode ser nervosa (lesão
na coluna) ou vascular (retorno
venoso alterado), mas ocorre
principalmente por aplicação de 
medicamentos, tais como
cloropromazina (acepromazina) 
anti-coagulantes (heparina); 
- Tratamento: aplicação de 
adrenalina diretamente na
glande, acupuntura, peniectomia. 
Higienização
de Pênis e Prepúcio
Cuidados
Materiais 
necessários
Colheita do Sêmen
Métodos de Colheita
do Sêmen
Vagina Artificial
Eletroejaculação
Eletroejaculação
Uso do eletrodo
“banana”
AVALIAÇÃO ANDROLÓGICA
EM GARANHÃO
Prof. Dr. Gustavo Ferrer Carneiro
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária - DMV
carneirogustavo1@gmail.com
Exame de Fertilidade em 
Garanhão
• Deve ser realizado:
– Novos reprodutores.
– Em caso de compra.
– Antes do início da estação de monta.
• Na prática: quando o animal apresenta 
um determinado problema.
Exame da Genitália Externa: 
Pênis
• Ferimentos, arranhões, 
inflamação, irritação.
• Laceração ou pústulas 
(EHV-3 – exantema 
coital).
• Habronemose.
• Neoplasias (tumor de 
células escamosas).
Herpesvírus Equino (EHV-3*)
• Há 5 tipos de vírus 
causadores de herpes 
equino, dos quais o HVE-1 
e HVE-4 penetram pela 
via respiratória, levando a 
aborto em éguas entre o 5º 
e 9º mês de gestação, além 
de atacar SNC (levando a 
• quadro de incoordenação e 
paresia e, rinopneumonite, 
respectivamente). 
Herpesvírus Equino (EHV-3)
• O HVE-2 está associado a 
lesões oculares, como a 
ceratite e conjuntivite. 
• O HVE-3 é o causador do 
exantema coital equino 
(ECE), e diferente dos 
demais, é transmitido pela 
via genital.
• Retorna em situações de 
estresse ou baixa de 
imunidade
Avaliação Bacteriológica
• Bactérias saprófitas.
• Coleta imediata após a 
lavagem do pênis e 
uretra e 
imediatamente após a 
coleta do sêmen.
• Organismos + comuns 
com DST:
– Tayorella equigenitalis
(CEM); P. aeruginosa, 
Klebsiella, Streptococci 
e Escherischia.
Escroto, Testículos e 
Epidídimos
• Tamanho normal (caliper, 
US): 8- 13 cm. 
• Alterações:
– Orquites; hérnia escrotal; 
hidrocele, neoplasias, 
torção testicular (180 -
360°).
Alterações Testiculares
a) Tumores:
• Seminoma:
– Neoplasia + frequente
(geralmente unilateral e 
benigno).
b) Degeneração Testicular
c) Hipoplasia;
d) Criptorquidismo
COLHEITA DO SÊMEN
• Geralmente realizada 
com vagina artificial: 
– Colorado, Missouri, 
Hannover, Botucatu, 
etc.
• SFT recomenda 2 
ejaculados com 
intervalo de 1 hora.
Preparo da Vagina Artificial
• Água em torno de 
42-45°.
• Utilização de Gel 
esteril não-
espermicida.
Colheita
Em manequim Utilizando-se uma égua
Espermiograma
Volume do ejaculado
- Vagina artificial
- Eletroejaculação
Concentração
espermática
- Vagina artificial
- Eletroejaculação
Uso do Hematocitômetro
• Amostras: diluição final de 1:100 ou 1:200.
A contagem pode ser 
realizada nos 5 
quadrados maiores, 
desde a parte superior 
esquerda à inferior 
direita da superfície 
quadriculada da 
câmara.
Concentração
Concentração Espermática
• Amostra de 0,02 ml diluida 
em 400 μl de solução 
formolizada (diluição de 
1:200).
• Contam-se 5 quadrantes 
equidistantes.
• Multiplica o resultado por 
106
• Considera-se os sptz’s em 
cada quadrado e também 
aqueles que se encontram na 
linha que forma o ângulo 
superior direito do quadrado 
a ser contado.
Contagem
Diluição 1/100 A x 10 x 5 x 100 x 
1000
A x 5.000.000
Diluição 1/200 A x 10 x 5 x 200 x 
1000
A x 10.000.000
Diluição 1/300 A x 10 x 5 x 300 x 
1000
A x 15.000.000
Diluição 1/400 A x 10 x 5 x 400 x 
1000
A x 20.000.000
A = número de sptz contados na câmara de Neubauer em 5 
quadrados.
10 = altura da Câmara / 5 = quadrados contados / 100 = diluição
1000 = mm3 (para sptz/mL)
Concentração
Fotometria
– Contagem indireta das 
células espermáticas
– Não permite diluição
– Rápido < 30segundos
TURBILHONAMENTO, 
MOTILIDADE e VIGOR
Motilidade 
• Estimativa de sptz que movem em
direção retilínea.
• Sêmen diluído facilita.
• Determina-se o % de sptz’s móveis e
motilidade progressiva.
MOTILIDADE
e
VIGOR
Vigor
• Estimativa da intensidade do MIP:
– 0: total ausência.
– 1: a cabeça oscila.
– 2: lento.
– 3: movimento retilíneo usando o flagelo.
– 4: movimento rápido, sem notar o flagelo.
– 5: flecha.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
(Patologia espermática)
Morfologia Espermática
• Estudo anatômico da cél. 
espermática. 
• Os Centros de 
Processamento e 
Comercialização de Sêmen 
(CCPS) -
• “Centrais de IA”) a usam 
como parte do controle de 
qualidade. 
Técnicas utilizadas para a 
avaliação da morfologia 
espermática
• Câmara úmida;
• Esfregaço corado;
Câmara Úmida:
Microscopia de 
Contraste de 
Fase
Câmara Úmida:
Microscopia de 
Interferência 
Diferencial
Morfologia Espermática
• Laminas úmidas:
– Microscópio de contraste 
de fase, coloca-se entre 
lâmina e lamínula 
(preparação úmida), 
contados 200 sptz’s.
• Laminas coradas:
– Esfregaço de sêmen fresco 
corado (Método de 
Williams, Eosina-nigrosina, 
Vermelho-congo e fuccina).
Defeitos Morfológicos
Defeitos Morfológicos 
(Blom 1950)
Propôs uma Classificação:
1. Defeitos Primários;
2. Defeitos Secundários;
3. Ocorrência de células primitivas
verificadas em touros com
degeneração testicular (hemácias,
piócitos, células epiteliais e
medusas).
Defeitos Morfológicos 
(Blom 1971)
1. Defeitos maiores: interferem com a fertilidade.
– Subdesenvolvido; Defeitos de Acrossomo
Knobbed Sperm; Cabeça piriforme; estreita na
base; cabeça isolada anormal; “corkscrew”; gota
citoplasmática proximal; cauda fortemente
dobrada ou enrolada.
2. Defeitos menores:
– Anomalias não ligadas diretamente a processos
patológicos dos testículos. Não interfere
diretamente sobre a fertilidade: cabeças
estreitas; pequenas anormais; gigante e curta;
cabeça isolada normal; gota citoplasmática
distal; cauda simplesmente dobrada ou
enrolada; cauda enrolada na porção terminal.
Defeitos Morfológicos 
(Saacke et al, 2008)
1. Defeitos compensáveis: causam redução da
motilidade espermática (defeitos de
cauda, gotas citoplasmáticas e defeitos
sutis de cabeça). Em tese, um aumento [ ]
poderia minimizar o problema;
2. Defeitos não compensáveis: incapacidade
de fertilização ou desenvolvimento
embrionário inicial, mesmo com > [ ]
(defeitos de cabeça, estrutura da
cromatina;
Defeitos de Acrossomo
• Podem ser causados por envelhecimento, 
choque térmico ou manipulação 
inadequada da amostra. 
• O destacamento do acrossomo também é 
reputado a abstinência do reprodutor.
Defeitos de Cabeça e 
núcleo
• Cabeça piriforme, de contorno anormal e 
estreita na base são relacionadas com 
infertilidade. 
• Estão associadas com degeneração e 
hipoplasia testicular. 
• Sptz com formas anormais de cabeça 
podem apresentar boa motilidade e 
acrossomos intactos e até penetram a ZP 
mas => baixa fertilidade.
Defeitos de Cabeça
Defeitos de Cabeça
Pouch formation
Knobbed sperm
Defeitos de Peça 
Intermediária (colo) 
• Gota citoplasmática proximal: podem está 
presentes mas em % baixos (<3%). Elevado 
número podem indicar imaturidade sexual. Mas 
também pode ser característicos em casos de 
degeneração e hipoplasia testicular.
• Pseudo-gota: defeito na bainha mitocondrial.
• Gota citoplasmática distal: é liberada
espontaneamente do sptz quando misturado
aos líquidos das glândulas anexas. Pode está
relacionada a disfunção epididimária.
Peça Intermediária
Cauda
Defeitos de Cauda
• Cauda (simplesmente) dobrada: choque 
térmico (iatrogênico).
• Cauda fortemente dobrada: de caráter 
hereditário, ocorrida durante o trajeto 
no epidídimo. 
• Correlação com Zinco: 
– Altos teores de zinco no plasma seminal =Dag Deffect.
– Baixos teores: má formação de fibra densa*
*as fibras densas da cauda se ligam ao Zn.
Células “intrusas”
De um modo geral em um reprodutor São
estão ausentes. Sua presença, geralmente é 
indicativo da existência de lesão em alguma 
porção do sistema genital:
• Medusas: originam-se de degenerações 
testiculares grave. Na passagem pelos 
ductos eferentes, atrai cílios de outras 
células.
• Células primordiais: de linhagem 
espermatogênicas que se desprendem do 
epitélio germinativo, leucócitos, hemácias, 
células epiteliais.
Células Intrusas
Defeitos Morfológicos
• O total de anormalidades, de acordo
com o MAPA, não deve ultrapassar
30% (defeitos totais) e 20%
(defeitos maiores), numa contagem
de, no mínimo, 200 células.
• Variável por espécie, por
concentração da dose e se sêmen
fresco, resfriado ou congelado.
Sêmen Bovino Congelado (Convencional)
Recomendações MAPA
• a) Volume: 0,25 ou 0,5 ml; 
• b) Motilidade: ≥30%; 
• c) Vigor ≥3; 
• d) Patologia: 
– Doses com 10 × 106: Totais ≤30% e 
Maiores ≤20%; 
– Doses com 6 × 106 a 10 × 106: Totais 
≤20% e Maiores ≤10%. Já para Sêmen 
Bovino Congelado Sexado (descongelação 
35-37°C, por um
Sêmen Bovino Congelado (Sexado)
Recomendações MAPA
• a) Volume: 0,25 ml; 
• b) Motilidade: ≥35%; 
• c) Vigor ≥ 2; 
• d) Patologia: 
– Defeitos Totais ≤ 20% e Maiores ≤ 10%. 
Defeitos Individuais
• Em todos os casos, sugere-se que os 
limites de anormalidades: 
– Defeitos Maiores: em torno de 5%
– Defeitos Menores: 10%. 
• Entretanto, a interpretação desses 
valores não é matemática, e sim 
biológica. 
Interpretação do Resultado
• Devem ser considerados os % 
percentuais de defeitos maiores, 
menores e defeitos totais; 
• Ainda devem ser incluídas as 
presenças de medusas, células 
epiteliais, leucócitos, eritrócitos, 
neutrófilos e bactérias (CBRA, 2013).
Diagnósico e Conclusão
• Condição reprodutiva NO MOMENTO 
DO EXAME;
• Classificação:
– Aptos;
– Questionáveis (temporária ou 
permanente), solicita-se exames 
adicionais;
– Inaptos: Condição indesejável 
irreversível;
Sombreamento
Dados de Produção
Padrões Motores da 
Conduta Sexual
Etapas
• Cortejo
• Ereção
• Protusão
• Monta
• Introdução 
(procura)
• Ejaculação 
(arranque final)
• Desmonta
• Período refratário.
Comportamento Sexual em Taurinos
Capacidade de Serviço (Blockey, 1981; Barbosa, 1987)
N. de serviços em 
40 minutos 
Capacidade de serviço 
N. vacas que podem ser 
cobertas 
0 – 2 Baixa Abaixo de 40 
3 – 6 Média 40 – 60 
7 ou mais Alta 60 ou mais 
 
Pontuação Atitude(s) 
0 Sem interesse sexual 
1 Identificação da fêmea em cio (olfação com reflexo de Fleming) 
2 Olfação e perseguição insistente 
3 Tentativa de monta sem salto, com mugido, deslocamento e masturbação 
4 Tentativa de monta, sem salto, com pênis exposto 
5 Tentativa de monta, com salto, sem pênis exposto 
6 Duas ou três tentativas de monta, com salto, sem pênis exposto 
7 Tentativas de monta com salto, pênis exposto sem introdução 
8 Duas ou três tentativas de monta com salto e pênis exposto sem introdução 
9 Monta com serviço completo 
10 Duas ou mais montas com serviços completos 
 Fonte:Pineda et al. (1996)
Pontuação baseada nas características comportamentais dos touros -
Teste de Libido
0 a 3 - questionável
4 a 6 - bom
7 a 8 - muito bom
9 a 10 - excelente ou superior
Comportamento Sexual em Zebuínos
2 vacas em cio, soltas, em curral /
10 minutos
Testes de avaliação do sêmen
1. MOTILIDADE:
a. Subjetiva.
b. Sistema de análises computadorizada 
(Computer-Assisted Semen Analysis - CASA)
Hamilton Thorne Research Motility Analyser
2. MORFOMETRIA:
3. INTEGRIDADE DE MEMBRANA:
Corantes fluorescentes – Mic. de Epifluorescencia.
Motilidade
Display Results 2
Results 2
INTEGRIDADE DE 
MEMBRANA
Sistema de epifluorescência,
1. Hoechst 33258/Fluoresceína 
conjugada
com aglutinina de Pisum sativum.
2. Diacetato de carboxifluoresceína
/Iodeto de propídio.
3. Laranja Acridina.
4. Atividade Mitocondrial: JC-1 
(sybr/PI).

Continue navegando