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Afecções dos olhos e glândulas anexas Oftamologia Epífora é uma perda ou alteração da drenagem normal da lágrima, podendo ocorrer por A manifestação clínica da epífora é o aparecimento de manchas de cor ferruginosa, muito A dacriocistografia consiste na visualização do canal lacrimal pela adição de solução à base de Tanto a dacriocistografia, quanto a TC utilizam de contraste para melhor visualização dos Avaliação de epífora por dacriocistografia e TC diversos fatores, tais como obstruções por secreções, obstruções por compressão extra-mural, etc., processos inflamatórios e/ou infecciosos. comuns em algumas raças como poodle, maltês, etc. contraste iodado, diretamente no canal lacrimal. canais lacrimais. A epífora é, na maioria das vezes, decorrente de processo obstrutivo do ducto lacrimonasal. A dacriocistografia é muito útil para a observação de processo obstrutivo e, por ser técnica de A TC deve ser prioritária quando se suspeitar da ocorrência de fraturas e de corpos estranhos A observação de ducto desobstruído em animal com epífora pode sugerir que tal patologia se deve a uma superprodução de lágrima, chamado lacrimejamento ativo. fácil confecção, deve ser dada como principal opção de utilização nestas pesquisas. não visualizados na técnica de dacriocistografia. A US ocular ou oftálmica é, a cada dia, mais presente na rotina clínica de pequenos e grandes As utilizações mais comuns são: Pesquisar pela presença de corpos estranhos. Ocorrência de cistos. Inchaços. Descolamento de retina. Danos teciduais na região da órbita óssea. Hemorragia no vítreo. Câncer de retina ou alterações bulbares e do nervo óptico. Avaliação em vistas a cirurgia de catarata. Ultrassonografia oftálmica animais. A ultrassonografia oftálmica provê informações de ecogenicidade e ecotextura bem como sobre a espessura, comprimento e posicionamento das lentes. São úteis não somente nos processos pré-cirúrgicos (facectomia), mas também naqueles O paciente é contido em decúbito esternal ou sentado e o crânio é estabilizado com as mãos. A sedação ou anestegia geral não é, na maioria das vezes, necessária. Casos de dor aguda e agressividade são indicações para a sedação e/ou anestesia geral do paciente. A anestesia geral traz uma dificuldade a mais para o exame uma vez que, com o relaxamento da musculatura extra-ocular, ocorre enoftalmia e protusão da terceira pálpebra, dificultando o exame. casos onde a transparência está corrompida, como nos edemas de córnea, hifema e hipópio. Técnica Anatomia ocular e correlação ultrassonográfica. Pode-se utilizar tanto a técnica transcorneal, quando a probe é colocada diretamente sobre córnea (utilizando um gel estéril), quando a técnica transpalpebral (onde também se utiliza gel transdutor). Entre as duas técnicas, a transcorneal é a de melhor acesso às estruturas vitreoretinais e retrobulbares. Independente da técnica utilizada, é obrigatório uma lavagem minuciosa do olho pré e pós exame. As probes de 20 MHz são as mais utilizadas em medicina veterinária, com frequências variando entre 15 As microconvexas e as microretas são as mais indicadas. A utilização de Stand-off pads são aconselhados por diminuírem a ocorrência de microbolhas de ar, causadoras de artefatos. Em ambos os casos a utilização de colírio anestésico é recomendada. Tipos de probes e 20 MHz. Tipos de probes Os stand-off pads também ajudam por aumentar a distância entre o transdutor e a córnea, O modo A (de Amplitude) provê análise da dimensão axial do globo ocular, sendo O modo B (de Bidimensional) é o representado pela imagem em si, caracterizando a ecogenicidade e ecotextura de uma estrutura. câmara anterior e lente, melhorando a visualização destas estruturas. No entanto, o segmento posterior (retina, bulbo ocular e nervo óptico) são melhor estudados quando se utiliza o transdutor diretamente em contato com a córnea. Modos de Ultrassom representado por gráficos dimensionais da impedância acústica do tecido baseada em uma linha demonstrada por um gráfico de picos e vales. O modo Doppler provê informações sobre a vascularização do globo ocular. É sempre utilizada juntamente ao modo B e dá uma ampla variedade de informações ao clínico, como por exemplo, mudanças vasculares, ocorrência de hipertensão ocular nos pacientes com glaucoma, tumores, etc. A avaliação com o modo Doppler deve ser realizada com o paciente sob sedação, O ultrassonografista não deve aplicar força demasiada contra a córnea, uma vez que isso pode alterar o padrão normal da circulação ocular, incorrendo em erros diagnósticos. uma vez que o estresse pode alterar a dinâmica circulatória do olho, incorrendo em falsos positivos. Doppler colorido demonstrando um descolamento agudo e amplo de retina. Reparem que em a ocorre colapso da câmara anterior do olho, se comparado com b (setas). Avaliação em corte longitudinal de olho equino. Notar o stand-off pad para diminuir a formação de artefato aéreo. O exame Em A a aparência normal do globo ocular. Em B são observados materiais hipoecoicos nas câmaras anterior e posterior devido a Uveíte instalada. Esses materiais são debris inflamatórios. Observem que, em B não se consegue observar a lente, devido à luxação. A seta representa a córnea irregular. Em A a aparência normal do globo ocular. Observem que em ambas as imagens pode-se observar as lentes através das linhas hiperecoicas com um interior hipoecoico. Em B pode-se observar material hiperecoico compatível com catarata. A letra C representa uma catarata madura em um cão. Debris celulares em vítreo canino decorrente de hifema. Paciente demonstrando descolamento de retina e luxação do vítreo. Paciente com severa infecção (notar Doppler ativo) pós trauma. Ocorrência de massa (entre as setas) em região subretinal. Massa subretinal na região do disco óptico medindo 0,53 x 0,93 cm.
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