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Aula 10 - Contrato de Compra e Venda

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AULA 10 – CONTRATO DE COMPRA E VENDA 
 
Contrato de Compra e Venda 
Este contrato é uma convenção bilateral, reconhecida pelos órgãos administrativos da profissão 
de corretagem, que oficializa a contratação de serviços de um corretor (PF ou PJ) por parte de 
uma pessoa física ou jurídica e detentora de um bem, salvaguardando os direitos e direcionando 
as obrigatoriedades de cada uma dessas partes. 
 
O COFECI estipula as seguintes orientações relevantes para a elaboração, redação e assinatura 
deste tipo de documento, através da Resolução de nº 005/78. 
 
Art. 1º – Toda e qualquer intermediação imobiliária será contratada, obrigatoriamente, por 
instrumento escrito que incluirá, dentre outros, os seguintes dados: 
 
– nome e qualificação das partes; 
– individualização e caracterização do objeto do contrato; 
– preço e condições de pagamento da alienação ou da locação; 
– dados do título de propriedade declarados pelo proprietário; 
– menção da exclusividade ou não; 
– remuneração do corretor e forma de pagamento; 
– prazo de validade do instrumento; 
– previsão de até 06 (seis) meses de subsistência da remuneração, depois de vencido o prazo 
previsto na alínea anterior, na hipótese de se efetivar a transação com pessoa indicada pelo 
profissional dentro do prazo de validade do instrumento; (revogada pela Resolução-COFECI nº 
811/03 em face do que dispõe o art. 727 do Código Civil Brasileiro, ipsis litteris: “Se, por não 
haver prazo determinado, o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio realizar 
posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual resolução se 
adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeitos dos 
trabalhos do corretor.”) 
i) – autorização expressa para receber, ou não, sinal de negócio. 
(Resolução-COFECI nº 005, 1978, artigo 1º). 
 
O preenchimento de cada um destes itens elementares é fundamental para se evitar 
contratempos futuros e processos judiciais desnecessários, tais como os que envolvem a 
intenção de anular tal contrato por parte do cliente que se nega a pagar pelo serviço de 
corretagem prestado. 
Caso este preenchimento esteja incompleto, o contrato pode ser considerado um documento 
juridicamente imperfeito e, portanto, corre risco de ser anulado em caráter judicial. 
Outras informações importantes que devem compor os anexos deste tipo de contrato são os 
registros de clientes e visitas guiadas datadas, para que o corretor possa pleitear os honorários 
relativos a tais acompanhamentos, bem como o pagamento do serviço prestado na 
intermediação, mesmo que esta ocorra após o período de trabalho estipulado no contrato. 
Por se tratar de um documento bilateral, o cliente deverá assinar todo Termo de Visita dos 
imóveis que o corretor apresentar a ele.

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