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Critérios microbiológicos para avaliação da qualidade de alimentos AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA QUANTO ÀS CONDIÇÕES: ➪Processamento ➪Armazenamento ➪Distribuição para consumo ➪Vida útil ➪Risco a saúde da população Critérios para avalição: ➪Permitem avaliação segura e válida relacionada à segurança que o produto oferece para o consumidor e para o produtor ➪Depende da legislação de cada país ➪Nível internacional -Programa conjunto FAO/WHO – ONU- através da Comissão do Codex Alimentarius COMISSÃO DO CODEX ALIMENTARIUS DEFINIÇÃO DE CRITÉRIO MICROBIOLOGIO ➪define a aceitabilidade de um produto ou lote de alimentos, com base na ausência ou presença, ou no número, de micro- organismos, incluindo parasitas e/ou quantidade de toxinas ou metabólitos por unidade(s) de massa, volume, área ou lote. QUANDO APLICAR OS PRINCÍPIOS DO CODEX ALIMENTARIUS? ➪Evidencias epidemiológicas COMO ALCANÇAR? ➪Boas praticas POR QUE ESSES CRITÉRIOS DEVEM SER REVISADOS? ➪Patógenos emergentes ➪Alterações da tecnologia ➪Novas descobertas cientificas DO QUE SÃO COMPOSTOS OS CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS? ➪Plano de amostragem ➪Definição dos microrganismos que devem ser estudados em cada produto (indicadores, patógenos...) ➪Definição da metodologia a ser adotada ➪Estabelecimento dos padrões, normas e especificações POR QUE FAZER AMOSTRAGEM? ➪Inspeção é destrutiva- se analisa todas as unidades do lote e todas são danificadas de alguma forma ➪Inspeção é 100% impraticável – não tem como analisar todas as unidades do lote ➪Custa da inspeção é alto LOTE ➪Quantidade ou unidades de alimentos produzidas e manuseadas sob condições ➪ implica em homogeneidade nesse lote NÚMERO DE UNIDADES AMOSTRAIS O QUE É? ➪Refere-se ao número de unidades que são escolhidas de forma aleatória. O QUE DEVEM APRESENTAR? ➪Devem representar a composição do lote do qual são retiradas. EMBALAGEM? ➪Pode ser uma embalagem individual ou porções PLANO DE AMOSTRAGEM O QUE DEFINE? OBJETIVOS? ➪Define a probabilidade de detecção de microrganismos em um lote O QUE PLANO DE AMOSTRAGEM ASSEGURA AUSÊNCIA DE UM MICRORGANISMO ESPECÍFICO? ➪Não ➪A amostragem não analisa o alimentos/lote por inteiro e em todas as suas partes ➪A distribuição dos microrganismos não é uniforme – heterogênea ➪Quanto maior for o número de unidades de um produto submetido a analise – maior será o significado estatístico do resultado obtido. COMO ESCOLHER O PLANO DE AMOSTRAGEM? ➪Riscos à saúde pública associados ao perigo ➪Suscetibilidade dos consumidores; ➪Heterogeneidade da distribuição dos micro- organismos; ➪Nível de qualidade aceitável e a probabilidade estatística desejada para aceitar um lote não conforme ANÁLISES ➪N° de unidades a serem analisadas e o tamanho de cada unidade deve ser pensado, pois a distribuição dos microrganismos nos alimentos não é uniforme ➪Isso contribui para reduzir ao mínimo as chances de reprovar um produto aceitável ou apenas um produto inadequado ICMSF ➪Os planos de amostragem, são propostos pela International Commission on microbiological for foods (ICMSF) – 1974 ➪15 categorias de acordo com grau de risco oferecido pelos microrganismos ➪Vai depender do tipo e número de microrganismos presentes CATEGORIAS ➪Categorias 1,2,3: apenas deterioram produtos ➪Categorias 4,5,6: possíveis indicadores ➪Categorias 7,8,9: patogênicos, mas causa doença leve e de difusão restritiva ➪Categorias 10,11,12: patogênicos, mas causa doenças leve e de difusão extensa ➪Categorias 13,14,15: patogênicos e podem causar doenças graves AMOSTRA INDICATIVA ➪é a amostra composta por um número de unidades amostrais inferior ao estabelecido em plano amostral constante na legislação específica. AMOSTRA REPRESENTATIVA ➪é a amostra constituída por um determinado número de unidades amostrais estabelecido de acordo com o plano de amostragem. ➪ICMSF: varia entre 5 e 60, de acordo com a categoria do risco ➪RDC 12: sempre igual a 5 SIGLAS ➪n: número de unidades de amostra examinadas de um único lote ➪c: número aceitável de unidades por um lote que excedem o numero de microrganismos/g tolerado PLANO DE 2 CLASSES ➪a unidade classificada como aceitável ou inaceitável ➪resultado esta ou não de acordo com o esperado ➪usado exclusivamente para patógenos ➪ex.: n=5 c=0 criterio é ausência de Salmonella em 25g do produto – caso houver unidade positiva rejeita-se todo o lote PLANO DE 3 CLASSES ➪Só se aplica a analises quantitativas ➪se estabelece números limites: ➪m: limite inferior- indica boas práticas, boas práticas de fabricação e boas praticas de manipulação de alimentos ➪M: limite superior- indica praticas inadequadas, fabricação, higiene, armazenamento, risco ao consumidor e deterioração ➪c: n° total de unidades analisadas que podem apresentar resultados superiores ao limite mínimo m ➪Ex.: n=5 c=2 criterio é m=105/g de coliformes e M=106/g de coliformes • se houver 2 unidades com contagem superior ao m o lote é aprovado. • Se houver 3 ou mais unidades com contagem superior ao m o lote é rejeitado. • Se houver uma unidade superior ao M o lote é rejeitado. PLANOS DE AMOSTRAGEM RECOMENDADOS DE ACORDO COM OS RISCOS À SAÚDE E CONDIÇÕES DE MANIPULAÇÃO ➪Uma unidade é considerada aceitável se o resultado for inferior a m e inaceitável se for superior a M ➪Resultado entre m e M conferem ao produto uma qualidade chamada marginal Ex.: • Se uma unidade der contagem maior que 106/g o lote é rejeitado • 4 ou mais unidades derem resultado superior a 105/g o lote é rejeitado COMO SELECIONAR UM PLANO DE AMOSTRAGEM? RISCO DO CONSUMIDOS X PRODUTOR ➪Resultados não indicam necessariamente a exata situação do lote ➪há riscos de se rejeitar lotes satisfatórios – risco do produtor ➪Há riscos de aprovas lotes insatisfatórios – risco do consumidor ESPECIFICAÇÃO DO PLANO DE AMOSTRAGEM ➪Os planos de amostragem para cada tipo de produto alimentício podem ser especificados por cada país, por meio de legislação própria. ➪Indústrias de alimentos: definem seus planos de amostragem, que são válidos para seus programas internos de controle de qualidade. PLANOS DE AMOSTRAGEM E LIMITES MICROBIOLÓGICOS PROPOSTOS PARA ALGUNS ALIMENTOS (ICMSF, 1978) DEFINIÇÃO DOS MICRO- ORGANISMOS QUE DEVEM SER ESTUDADOS ➪Para estabelecer os critérios a serem adotados para aprovar ou reprovar determinado produto alimentício é preciso saber quais micro-organismos pesquisar. ➪ Micro-organismos oferecem diferentes graus de risco ao consumidor. DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA ANALÍTICA A SER ADOTADA ➪A escolha do melhor método vai depender do critério microbiológico adotado ➪ Os métodos devem ser reconhecidos e aceitos pelos responsáveis pelo controle. ➪Verificar atendimento a padrões microbiológicos legais : método legalmente aprovado. ➪ No caso de produtos para importação e exportação: métodos internacionais reconhecidos ESTABELECIMENTO DOS PADRÕES, NORMAS E ESPECIFICAÇÕES CRITÉRIOS OBRIGATÓRIOS ➪é um critério que não deve ser desobedecido em nenhuma situação; ➪Alimentos que não estão de acordo são reprovados. CRITÉRIOS DE ORIENTAÇÃO ➪servem de alerta sobre possíveis problemas no processamento, armazenamento, distribuição e comercialização dos alimentos. PADRÃO MICROBIOLÓGICO ➪Critério obrigatório pois faz parte de uma lei ou de uma regulamentação administrativa. NORMAS MICROBIOLÓGICAS ➪São de orientação ➪Monitoramento de pontos críticos de controle na indústria alimentícia ESPECIFICAÇÕESMICROBIOLÓGICAS: ➪Critérios utilizados no comércio de alimentos ➪Condição para o acordo entre vendedores e compradores de alimentos. CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS INTERNACIONAIS ➪Comissão do Codex Alimentarius e a ICMSF CRITÉRIOS MICROBIOLÓGICOS FEDERIAS ➪No Brasil, pelo Ministério da Saúde e da Agricultura; PORTARIA N°1.428, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993 ➪ “Regulamento técnico para inspeção sanitária de alimentos” “Diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos” ➪ “Regulamento técnico para o estabelecimento de padrões de identidade e qualidade para serviços e produtos na área de alimentos” RESOLUÇÃO - RDC NO 331, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019 ➪Dispõe sobre os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação ➪Art. 1o Esta Resolução estabelece os padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação. ➪Art. 2o Esta Resolução se aplica a toda a cadeia produtiva de alimentos. ➪Art. 3o Os padrões microbiológicos aplicam- se aos alimentos prontos para oferta ao consumidor. ➪Parágrafo único. Para os ingredientes destinados exclusivamente ao uso industrial, incluindo os aditivos alimentares, não se aplicam os padrões microbiológicos estabelecidos na Instrução Normativa no 60, de 23 de dezembro de 2019, devendo ser observados os padrões microbiológicos estabelecidos em suas especificações. ➪Art. 5o Os alimentos não podem conter micro-organismos patogênicos, suas toxinas ou metabólitos em quantidades que causem dano para a saúde humana INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 60, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019 ➪Estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos. ➪Art. 1o Esta Instrução Normativa estabelece as listas de padrões microbiológicos para alimentos prontos para oferta ao consumidor. ➪§ 1o Esta Instrução Normativa se aplica de maneira complementar à Resolução da Diretoria Colegiada - RDC no 331, de 23 de dezembro de 2019, que dispõe sobre os padrões microbiológicos para os alimentos e sua aplicação. ➪§ 2o A investigação de surtos de doença transmitida por alimentos (DTA) deve considerar os dados clínicos e epidemiológicos, conforme diretrizes do Ministério da Saúde. INSTRUÇÃO NORMATIVA NO 30 DE 26 DE JUNHO DE 2018 ➪Pelo Ministério da Agricultura ➪Estabelece como oficiais os métodos constantes do Manual de Métodos Oficiais para Análise de Alimentos de Origem Animal.
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