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FP080-EP-CO-Por_v1r1 - final

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FP080 - Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar
Atividade prática
Nomes e sobrenome(s): 
Código: RTCAE
Curso: Mestrado em Educação
Grupo: 2021-6
Data: 16/01/2021
ÍNDICE
1. Introdução..........................................................................................................1
2. Mediação de coflitos na escola – prática…..……………….…………….........2
3. As duas frases elaboradas para a campanha………..…………………………3
4. Considerações Finais ......................................................................................3
5. Referências........................................................................................................4
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1. Introdução
O presente trabalho tem como objetivo discutir a mediação de conflitos no universo escolar, estendendo-se para além do ambiente interno da escola e contextualizando no entorno, no lar dos estudantes. Descrevemos um processo de mediação e considerando certo conjunto de valores considerados adequados para a formação do cidadão consciente do seu papel social, preparado para solucionar conflitos.
A mediação foi estabelecida pela Lei 13140 (2015), permitindo que qualquer cidadão torne-se um mediador na esfera dos seus conhecimentos, portanto, o professor pode assumir tal função e observando o princípio da busca pelo consenso,  confidencialidade, da competência, da decisão informada, imparcialidade, isonomia entre as partes, da independência e autonomia. Todavia, a mediação pode ser exercida por outros atores escolares, porque a legislação outorga o direito a qualquer pessoa capacitada para a intervenção. 
O modelo de mediação na escola formal não se afasta da legislação e, para nós, relativo à sala de aula, o professor deve desenvolver a habilidade buscando cursos de extensão e capacitação em mediação de conflitos; ele deve ouvir as partes, conhecer as normas, estudar os casos, reunir-se com os demais colegas para discutir as ações e, finalmente, aplicar o antidoto se for necessário, para a divergência que se estabelece entre as partes em conflito.
Quanto aos fundamentos do conflito FUNIBER (2021, p.1) afirma tratar-se de disputa, combate, peleja e decrevendo que são uma constante nas relações humanas fazendo parte da sociedade. Também nos aponta que mediador pedagógico, deve observar o conflito, contudo não oferecendo ou impondo respostas e soluções. (FUNIBER, 2021, p.10).
Estendendo-nos sobre os fatores que geram os conflitos escolares estão: os de recursos escassos, desavenças de poder, auto - estima, valores, de estrutura, identidade, de norma, espectativas, inaptidão, interesses, de informação, atribuição, relações pessoais, inibição e de legetimação (Chrispino, 2007). Estes fenômenos são geralmente desencadeados pela verbalização ou ações de um dos oponentes, não descartando a reação da parte contrária sobre um evento, todavia, ao se estabelecer o conflito, aquele que é parte neutra, o mediador, tem por obrigação não permitir que ascenda à ofensa, tão pouco à violência. 
Quanto aos participantes do conflito no ambiente escolar, não é uma prerrogativa do discente que se opõe ao seu par: podem constar como oponentes 
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atuantes professores, admistradores, familiares dos alunos, frequentadores do ambiente escolar, moradores, bem como demais atores sociais do entorno da escola. 
FUNIBER (2021, p.4), nos diz que em uma sociedade é impossível que não se estabeleça conflitos entre protagonistas e que, de maneira geral, não constitui um fe -nômeno negativo em si, porque consiste apoiado no diálogo e oferecendo a oportuni-dade da solução harmoniosa para as questões que surgem. 
Em síntese, a escola enquanto palco da mediação deve inibir o conflito de maneira harmoniosa e evitando que se transforme em violência, que venha a necessitar de apoio extra - escolar. Portanto, o mediador deve tentar o diálogo “o exercício e prática que pauta qualquer intento de resolução e transformação de conflito”. (FUNIBER,2021, p.1).
2. Mediação de coflitos na escola – prática
2.1. A situação de Mediação
Nossa ação mediadora ocorre na ESCOLA ESTADUAL ORESTES GUIMARÃES – EEOG, mantida pelo Estado de São Paulo e situada na Rua Canindé, nº.153, Parí, Cidade de São Paulo. A escola trabalha em três turnos sendo que os períodos matutino e vespertino estão dedicados ao ensino fundamental, enquanto o período noturno é reservado ao ensino médio. A unidade escolar possui um Projeto Político Pedagógico que foi homologado em 2009, e nele está inserida a questão da mediação de conflitos, como um dos itens a ser observado.
A escola encontra-se localizada em área de alagamento junto às margens do rio Tietê e constituindo ladeada por uma estrada de ferro. Sua clientela é formada por alunos oriundos de famílias peruanas, bolivianas, chinesas, brasileiras e refugiados sírios, cujos pais trabalham no comércio informal e oficinas de costuras. Estas famílias residirem em grupos dividindo quartos em sobrados e edifícios transformados em cortiços e, o bairro, é tido como um dos mais violentos do Estado, sendo local de tráfico de entorpecentes, roubos e assaltos, conforme relatório da COORDENAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL-COVS (2014).
Resulta deste perfil cultural heterogêneo os conflitos entre os alunos, todavia, não se trata de os alunos terem perdido valores por algum motivo, porque simplesmente, trazem consigo aspectos culturais diferentes e que os colocam em extrema situação de conflito, diariamente. Nossa ação visa os alunos do Ensino Médio na faixa etária de 14 a 17 anos, cuja intolerância racial se estabeleceu em função de suas diferenças étnicas, religiosas e culturais.
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Diante das divergências na escola os professores em reunião mediada pelo coordenador resolveram implantar um projeto social de resgate dos valores humanos, orientando os alunos para o fato que eles se sobrepõem aos interesses individuais conforme dispõe a Constituição brasileira de (1988), resgatando a tolerância, o respeito e a dignidade diante da adversidade. Os discentes devem considerar o controle integral de suas emoções, sobretudo, dando voz ao outro e minimizando os efeitos adversos da pluralidade cultural na escola, por intermédio do coleguismo, das atitutudes sociais saldáveis.
Nosso projeto Intitula-se “ Seja o Outro” , uma ação que ocorrerá em um fim de semana determinado e na qual cada grupo étnico irá trazer para a escola a cultura nacional de seus pais, por exemplo, as canções, a dança e os trajes, para que possam compartilhar com todos. Entretanto, as etnias deverão trocar de nacionalidade para a execução da ação, o que ocorrerá por acordos entre os alunos. 
No final do evento será apresentado pelos alunos, em forma de jogral composto por representantes de cada etnia, o dispositivo constitucional sobre direitos iguais para todos e a Carta dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (UNICEF-Brasil, 2021) encerrando com um texto produzido pelos próprios discentes sobre o racismo. O encontro encerra-se com debates sobre os direitos humanos, para que os alunos participem ativamente na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
3. As duas frases elaboradas para a campanha
 Durante os trinta dias que antecedem a apresentação dos alunos, cartazes e banners serão colocados em lugares estratégicos como pátio, corredores, mural e afins com os seguintes dizeres:
“Valorize seu colega, ele te ajuda a compreender como é o outro”; “Na colaboração exercitamos os reais valores humanos ”
4. Considerações Finais
 Através de uma ação social e colaborativa integramos os alunos do ensino médio da escola e demonstrando a importância do outro em nossas vidas, sobretudo, indicando que as diferenças constituem elementos importantes para o nosso aprendizado, fundamentado em valores humanos. 
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3. Referências
Chrispino, A. (2007). Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelosde mediação . https://doi.org/10.1590/S0104-40362007000100002
Constituição brasileira de 1988. (1988). Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Recuperado de:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Coordenação do Observatório da Vigilância Socioassistencial-COVS (2014). Recuperado de: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/SITE/Ranking%20-%20TODOS%20(atualizado%20com%20violência)_compressed.pdf
FUNIBER (2021). Âmbito Escolar, conflitos e mediações: Aspectos Introdutórios. In: Resolução e Transformação de Conflitos no Âmbito Escolar. Barcelona. Espanha
Lei n.º 13140, de 26 de junho de 2015. (2015). Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13140.htm
 
UNICEF – Brasil. (2021). Declaração Universal dos Direitos Humanos. Recuperado de: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

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