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· · Segundo o Código Civil, comodato e mútuo são determinados como contratos de empréstimos e se diferenciam porque: Resposta Selecionada: c. O mútuo é empréstimo de consumo de bens fungíveis e o comodato é empréstimo de uso de bens infungíveis; Respostas: a. O mútuo é empréstimo de consumo de bens infungíveis; b. O mútuo é empréstimo de uso de bens infungíveis e o comodato é empréstimo de consumo de bens fungíveis; c. O mútuo é empréstimo de consumo de bens fungíveis e o comodato é empréstimo de uso de bens infungíveis; d. O comodato e o mútuo são empréstimos de uso, porém, o primeiro de bens fungíveis e o segundo de bens infungíveis; e. O comodato e o mútuo são empréstimos de consumo, porém, o primeiro de bens fungíveis e o segundo de bens fungíveis. Comentário da resposta: Resposta correta: “C” – Os dois contratos são empréstimo de coisa, entretanto, enquanto o comodato é empréstimo de uso, portanto, de coisas infungíveis, o mútuo é empréstimo de consumo, neste caso os bens serão fungíveis. · Pergunta 2 0,05 em 0,05 pontos O contrato de comodato é um contrato unilateral. Podemos afirmar que ele perde esta característica: Resposta Selecionada: d. O contrato de comodato nunca perde essa característica; Respostas: a. Quando o comodatário fica responsável pelo pagamento das despesas extraordinárias; b. Quando o contrato de comodato é firmado no seu tipo modal; c. Quando o contrato é por tempo indeterminado e o comodatário não restitui a coisa; d. O contrato de comodato nunca perde essa característica; e. Nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira. Comentário da resposta: Resposta correta: “D” – Apesar da possibilidade do contrato de comodato modal com alguns encargos para o comodatário, esses encargos nunca têm o condão de alterar esta característica do contrato porque o benefício ao comodatário continua sendo muito grande se comparado ao encargo. · Pergunta 3 0,05 em 0,05 pontos O contrato de comodato é temporário. Diante disso, assinale a alternativa correta: Resposta Selecionada: c. Quando o prazo for determinado e restar este findo, houver inércia do comodante, o prazo se transforma em indeterminado, com necessidade de notificação prévia; Respostas: a. O prazo deve ser determinado e, quando findo, expedida a notificação para desocupação; b. O prazo pode ser determinado ou indeterminado e dependente de uma notificação ao comodatário; c. Quando o prazo for determinado e restar este findo, houver inércia do comodante, o prazo se transforma em indeterminado, com necessidade de notificação prévia; d. O prazo deverá ser sempre indeterminado, haja vista o caráter intuitu personae do comodato; e. Nenhuma das anteriores. Comentário da resposta: Resposta correta: “C” – O prazo do comodato pode ser determinado ou indeterminado. As estipulações serão realizadas no contrato escrito ou verbal, já que não solene. Caso tenha sido determinado o prazo, ele venha a se esgotar e o comodante fique inerte, como ficará por prazo indeterminado, será necessária a notificação para a desocupação. · Pergunta 4 0,05 em 0,05 pontos O comodatário tem obrigação de zelar pela coisa recebida em comodato e responderá: Resposta Selecionada: b. Pelos gastos ordinários, por perdas e danos em caso de uso não previsto ou determinado pelo contrato e, ainda, em caso fortuito ou de força maior, se antepuser as suas coisas à coisa dada em comodato; Respostas: a. Somente pelos gastos ordinários; b. Pelos gastos ordinários, por perdas e danos em caso de uso não previsto ou determinado pelo contrato e, ainda, em caso fortuito ou de força maior, se antepuser as suas coisas à coisa dada em comodato; c. Pelos gastos ordinários e extraordinários, por perdas e danos em caso de uso não previsto ou determinado pelo contrato e, ainda, em caso fortuito ou de força maior, se antepuser as suas coisas à coisa dada em comodato; d. Somente por perdas e danos em caso de uso não previsto ou determinado pelo contrato e, ainda, em caso fortuito ou de força maior, se antepuser as suas coisas à coisa dada em comodato; e. O comodatário nunca responderá por gastos ou perdas e danos em função da gratuidade do processo. Comentário da resposta: Resposta correta: “B” – Por literalidade dos artigos 582 e 583, o comodatário tem o dever de cuidar da coisa como se sua fosse e usá-la com a destinação pactuada. Com relação às despesas, a sua responsabilidade deve abranger as despesas ordinárias, sem que isso desconfigure o critério de gratuidade. · Pergunta 5 0,05 em 0,05 pontos A extinção do comodato não pode se dar através: Resposta Selecionada: d. Pela falta de pagamento das despesas extraordinárias; Respostas: a. Do perecimento do objeto; b. Do término do prazo avençado; c. Por vontade unilateral do comodatário; d. Pela falta de pagamento das despesas extraordinárias; e. Em quaisquer circunstâncias, pela morte do comodatário. Comentário da resposta: Resposta correta: “D” – Todas as opções são motivos para a extinção do contrato de comodato. A discussão sobre a falta de pagamento de despesas poderia ser motivo de ação judicial para discutir o problema, porém seria a falta de pagamento das despesas ordinárias, que são aquelas que cabem ao comodatário. · Pergunta 6 0,05 em 0,05 pontos Com relação às benfeitorias realizadas durante o contrato de comodato, é possível afirmar que: Resposta Selecionada: b. O comodatário não pode exigir do comodante as despesas extraordinárias que gastou com o uso e gozo da coisa, porém, é sempre possível a aplicação da retenção das benfeitorias, em caso de possuidor de boa fé; Respostas: a. As despesas ordinárias serão sempre assumidas pelo comodante e as extraordinárias pelo comodatário; b. O comodatário não pode exigir do comodante as despesas extraordinárias que gastou com o uso e gozo da coisa, porém, é sempre possível a aplicação da retenção das benfeitorias, em caso de possuidor de boa fé; c. O comodatário poderá recobrar do comodante quaisquer despesas com o uso e gozo da coisa; d. O comodante pode exigir do comodatário as despesas extraordinárias que despendeu; e. Nenhuma das alternativas anteriores. Comentário da resposta: Resposta correta: “B” – Apesar do artigo 584 do Código Civil falar sobre a não possibilidade de que o comodatário possa recobrar as despesas efetuadas do comodante, há que se levar em conta que, se ele efetivamente arcou com as despesas extraordinárias, o princípio da retenção, em virtude do possuidor ser de boa fé, deve prevalecer até mesmo para evitar enriquecimento ilícito. · Pergunta 7 0,05 em 0,05 pontos Quem tem legitimidade para figurar como comodante no contrato de comodato: Resposta Selecionada: b. Tanto o possuidor quanto proprietário do bem; Respostas: a. Somente o possuidor do bem; b. Tanto o possuidor quanto proprietário do bem; c. Somente aquele que detiver sentença judicial atestando a propriedade; d. Tanto o possuidor, a título de locatário, do bem, quanto o proprietário do bem; e. Aquele que se apresentar como possuidor no momento da tradição. Comentário da resposta: Resposta correta: “B” – Na verdade, a legitimidade ativa para o contrato de comodato será do proprietário ou possuidor. O possuidor pode ser a título de locação, de usufruto não há restrição. · Pergunta 8 0,05 em 0,05 pontos No contrato de comodato, a tradição: Resposta Selecionada: a. Por si só, gera a conclusão do contrato; Respostas: a. Por si só, gera a conclusão do contrato; b. É elemento importante, porém, como contrato consensual, basta o consentimento das partes;c. É elemento fundamental para a conclusão do contrato, porém no caso de imóveis há a necessidade de registro público; d. Não é elemento fundamental, basta a promessa da mesma; e. Nenhuma das anteriores. Comentário da resposta: Resposta correta: “A” – O comodato pode ser de bens móveis ou imóveis, e como não é um contrato solene, é a tradição, por si só, que perfaz a conclusão do contrato, ou seja, que ele está celebrado. Definição do próprio artigo 579 do CC. · Pergunta 9 0,05 em 0,05 pontos No contrato de comodato: Resposta Selecionada: a. O comodante deve respeitar o prazo estipulado no contrato, mas poderá apresentar motivo de necessidade imprevista e urgente para pedir a restituição antecipadamente; Respostas: a. O comodante deve respeitar o prazo estipulado no contrato, mas poderá apresentar motivo de necessidade imprevista e urgente para pedir a restituição antecipadamente; b. O comodante pode pretender a retomada da coisa a qualquer momento, já que proprietário ou possuidor da coisa; c. O comodante deve respeitar o prazo estipulado ou a existência da notificação e apresentar motivo plausível para sua retomada; d. O comodante deve respeitar o prazo estipulado ou a existência da notificação. Assim finalizados, a retomada do imóvel é possível e depende de ação judicial; e. Nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira. Comentário da resposta: Resposta correta: “A” – O prazo, quando determinado no contrato de comodato deve ser respeitado. Assim, o comodante somente poderá pleitear a retomada do imóvel caso apresente um motivo plausível como necessidade imprevista e urgente. · Pergunta 10 0,05 em 0,05 pontos O comodante não poderá exigir do comodatário: Resposta Selecionada: a. O pagamento de aluguel, de imediato, pelo uso da coisa, nos contratos por tempo indeterminado; Respostas: a. O pagamento de aluguel, de imediato, pelo uso da coisa, nos contratos por tempo indeterminado; b. O cuidado na guarda e conservação da coisa; c. Que efetue os gastos ordinários de conservação da coisa; d. Que o comodatário observe a finalidade e a destinação pactuada no contrato; e. O pagamento de aluguel pelo prazo referente ao atraso na restituição. Comentário da resposta: Resposta correta: “A” – Quando o contrato por tempo determinado finda ou se, por tempo indeterminado, o comodatário já tiver recebido a notificação de desocupação, será devido um valor a título de aluguel, uma vez que a liberalidade de emprestar chegou ao seu fim.
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