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Doencas Cardiovasculares Biomarcadores Cardiacos

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Doenças Cardiovasculares & Biomarcadores Cardíacos
O coração humano adulto pesa em
média cerca de 325 g nos homens e 275
g nas mulheres; Ele está dentro de uma
formação sacular chamada pericárdio; A
parede cardíaca é composta por 3
camadas: epicárdio, miocárdio e
endocárdio. 
O coração tem quatro câmaras. As duas
câmaras superiores são denominadas de
átrios direito e esquerdo, enquanto as
duas câmaras inferiores são denominadas
de ventrículos direito e esquerdo. O
endocárdio é a camada mais suscetível à
isquemia do miocárdio, uma condição
em que o tecido cardíaco é privado de
oxigênio e outros nutrientes de forma
lenta ou repentina.
Nota-se que as artérias coronárias, que
fornecem o sangue para a parede do
coração, estão no epicárdio.
O miocárdio contém feixes de fibras
musculares estriadas. O trabalho do
coração é gerado pela alternância de
contração e relaxamento destas fibras. 
As fibras contêm proteínas contráteis, a
actina e a miosina. As fibras também
contém as troponinas que regulam as
contrações. Duas das troponinas, as
formas cardíacas de troponinas I e T,
tornaram-se os biomarcadores
definitivos de lesão cardíaca. 
Um ciclo cardíaco típico consiste em
dois intervalos conhecidos como sístole
e diástole (Fig. 34- 2). O ciclo cardíaco
é rigorosamente controlado pelo sistema
de condução cardíaca, que inicia os
impulsos elétricos e os propaga, por
meio de uma via de sistema de
condução especializado, para o
miocárdio 
De uma forma geral, antes de todo o
processo de contração se iniciar, é
necessário que haja a deflagração de um
potencial de ação, através da abertura de
canais voltagem. isto irá provocar
alterações elétricas na membrana
plasmática dos cardiomiócitos. 
Começaremos pelo átrio, já que o
potencial de ação cardíaco é gerado no
nodo sinoatrial, vai para o nodo átrio-
ventricular e segue via Feixe de His,
espalhando-se pelas fibras de Purkinje
até o ápice do coração.Então, com a
deflagração do potencial de ação no
nodo sinoatrial, ocorre a sístole atrial,
fazendo com que a diferença de pressão
entre as câmaras, feche a válvula
atrioventricular, na tentativa de impedir
o influxo de sangue para os átrios (essa é
uma das funções das válvulas). 
Em poucos milissegundos, a corrente
elétrica produzida pelo potencial de ação
chega aos ventrículos e os contrai. 
São macromoléculas intracelulares que
vão ser liberadas após a lesão. 
A velocidade de aparecimento na
circulação periférica depende de vários
fatores. 
- localização 
- peso molecular 
- fluxo sanguíneo
 - fluxo linfático - taxa de eliminação no
sangue
Biomarcadores são ferramentas
importantes no desenvolvimento da
abordagem clínica e diagnóstico de
qualquer doença. 
A priori, são moléculas cujo perfil
irregular indicam presente ou futura
disfunção homeostática baseado em
análise estatística aprofundada, em
outras palavras, são estruturas
moleculares facilmente observáveis, e
que estão presentes em parcelas
importantes da população acometida ou
a ser acometida por determinado mal,
além de estarem devidamente vinculadas
à sua progressão. 
Biomarcadores de doenças afetam desde
o diagnóstico e triagem de pacientes, até
o desenvolvimento de doses efetivas de
fármacos a serem utilizados em seu
tratamento.
troponinas
 creatinoquinases 
mioglobina 
Homocisteína PCR-as 
→ Mecanismo de contração da fibra
muscular esquelética e cardíaca.
 → Sua acumulação aumenta de forma
gradual após necrose das células
cardíacas.
- Início: 2 a 4 horas
 - Pico: 12 horas 
- Permanece: 4 -7 dias 
As troponinas são proteínas presentes
nas células musculares do aparelho
miofibrilar do sarcômero, sendo este o
núcleo básico do mecanismo de
contração da fibra muscular esquelética
e cardíaca (CANTELLE; LANARO,
2011).
 Estes peptídeos são específicos de lesão
miocárdica, pertinente a isquemia por
IAM ou por outra origem de isquemia
ou ainda, por necrose de causa não-
coronária.
 Os níveis diminuídos destes
biomarcadores cardíacos podem ocorrer
no plasma de pessoas saudáveis, mas sua
acumulação aumenta de forma gradual
após necrose das células cardíacas.
O agrupamento troponina é formado
por três proteínas: troponina T (ligada a
tropomiosina; TnT), troponina I (ligada
à actina; TnI) e troponina C (ligada ao
cálcio; TnC), sendo as isoformas T e I
comumente utilizadas no diagnóstico de
IAM (CANTELLE; LANARO, 2011). 
O papel da troponinas referente à
determinação do prognóstico a curto e
longo prazo nas Síndromes
Coronarianas Agudas (SCA) foi
igualmente confirmado (MESQUITA,
et al, 2015)
É uma enzima reguladora da produção e
uso do fosfato de alta energia nos tecidos
contráteis.
 São isoenzimas: CK-MM (muscular),
CK-BB (cerebral), CK-MB
(miocárdica).
 - Início: 4-6 horas 
- Pico: 18 horas 
- Retorna: 48 horas 
A enzima creatinoquinase MB (CK-
MB) é o marcador tradicionalmente
utilizado, embora tenha diversas
limitações conhecidas. 
É uma enzima reguladora da produção e
uso do fosfato de alta energia nos tecidos
contráteis. 
É composta de subunidades B (brain) e
M (muscle) que se combinam formando
a CK-MM (muscular), CK-BB
(cerebral) e CK-MB (miocárdica). 
Sensibilidade: 93 a 100% após 12 horas
do início da sintomatologia;
recomenda-se que sua avaliação seja
feito de forma seriada, a cada 3-4 horas 
O miocárdio contém expressivas
atividades de CK-MB. A elevação da
atividade plasmática da CK-MB é o
indicador mais específico de lesão
miocárdica (98% a 100% dos casos)
particularmente de infarto agudo do
miocárdio.
Atividade aumentada de CK-MB e
também encontrada em outras
desordens cardíacas. Portanto, aumentos
dessa fração não são inteiramente
específicos para o infarto, mas
provavelmente refletem algum grau de
lesão isquêmica cardíaca.
 A especificidade para o infarto pode ser
aumentada se os resultados forem
interpretados em associação com outros
marcadores bioquímicos. 
A atividade da CK-MB também está
elevada em cardiopatias, traumatismos e
cirurgias cardíacas na presença de
doenças musculares periféricas agudas e
crônicas e na presença de doença
maligna. 
Alguns estudos demonstraram que as
subformas da CK-MB são marcadores
precoces (menos de 6 horas) de lesão
miocárdica. A relação CK- -MB2/MB1
é mais sensível para diagnóstico de
infarto do miocárdio na admissão e 6
horas após, quando comparada com CK
total, CK-MB atividade, CK-MB massa
e mioglobina.
Possui valor de referência abaixo de 5
ng/mL. Por ter meia-vida curta em
comparação com a da troponina,
constitui-se em medida de grande
utilidade para diagnóstico de reinfarto. 
Após um evento isquêmico, aumentam
de forma transitória na circulação
sanguínea. 
Presente no citoplasma dos músculos
esquelético e cardíaco; 
- Início: 1-2 horas 
- Pico: 12 horas 
- Normaliza: 24 horas
A mioglobina é uma heme-proteína
presente no músculo esquelético e
cardíaco, porém não no sangue
(CANTELLE; LANARO, 2011). É um
componente do mecanismo de
contração do cardiomiócito,
apresentando baixo peso molecular e
rápida cinética de liberação após
mionecrose (MESQUITA et al, 2015). 
Consegue se ligar mais vigorosamente
ao oxigênio do que a hemoglobina,
atuando como reserva de oxigênio nos
tecidos ao momento que estes entram
em hipóxia, como no IAM. 
Através de determinações seriadas é útil
no diagnóstico de re-infarto em
pacientes com dor precordial recorrente
(CANTELLE; LANARO, 2011).
Presente no citoplasma dos músculos
esquelético e cardíaco, a mioglobina é
uma proteína de baixo peso molecular
com estrutura semelhante à da
hemoglobina, uma vez que tem também
a capacidade de se ligar ao oxigênio. Seu
teor no sangue aumenta sempre que há
destruição muscular.
 Após uma lesão isquêmica da fibra
muscular, a mioglobina é liberada
precocemente na circulação, razão pela
qual sua dosagem ajuda o médico no
diagnóstico de infarto do miocárdio. 
Concentrações elevadas da proteína já
podem ser observadas de uma a duas
horas depois que a precordialgia
começa, atingindo o pico em 12 horas e,
em geral, normalizando-se 24 horas
após um episódio único de isquemia. 
Essa curva, aliás, contribui para que a
determinação seriada seja útilpara
detectar um novo infarto em pacientes
com dor precordial recorrente. 
Convém ponderar que o aumento da
mioglobina circulante não é específico
de lesão cardíaca, ocorrendo igualmente
em trauma da musculatura esquelética e
na insuficiência renal, por exemplo. 
A hiperhomocisteinemia (Hhe) favorece
o processo de aterosclerose e trombose
por mecanismos que ainda não estão
esclarecidos. 
Concentrações elevadas de He inibem
os mecanismos anticoagulantes do
endotélio vascular e aumentam a
formação de radicais livres favorecendo
eventos vasculares. (VANNUCCHI et
al., 2009).
Está associada ao aumento do risco
cardiovascular Biomarcador
inflamatório. 
É uma proteína de fase aguda positiva,
marcador de inflamação sistémica
participa ativamente no processo
aterogênico a PCR é produzida na placa
aterosclerótica responsável pela
síndrome coronária aguda.
Patologias mais frequentes na população
e quais são os seus marcadores
Induz a produção de moléculas da
adesão celular.
 Ex: endotelina-1 
Reduz a vasoreactividade endotelial 
Induz a produção de fator tecidular nos
monócitos 
Induz a oxidação do colesterol LDL 
Induz a ativação do complemento 
Medeia o recrutamento de monócitos
para a parede arterial 
Atenua a produção de óxido nítrico
TROPONINA - TnT: 0,03 ng/dl | TnI:
0,1 ng/dl São consideradas padrão-ouro
CK-MB - 4,5 - 5 ng/dl Meia-vida curta
comparado a troponina 
MIOGLOBINA - 72 ng/dl Pode ser útil
para excluir o diagnóstico de IAM nas
primeiras horas após desconforto.
Doença isquêmica aguda e a
insuficiência cardíaca são as duas
enfermidades cardiovasculares mais
comuns que dependem de um
diagnóstico bioquímico (a forma mais
grave da doença cardíaca) (isquemia é o
infarto agudo do miocárdio - IAM)
 O termo síndrome coronariana aguda
(ACS) inclui uma variedade de formas
de doença cardíaca isquêmica instável (A
principal causa é a aterosclerose)
 - Infarto do miocárdio com elevação do
segmento ST (STEMI); 
- Infarto do miocárdio sem elevação do
segmento ST (NSTEMI) ou não
STEMI. 
O IAM ocorre quando há um
desequilíbrio entre o fornecimento e a
demanda de oxigênio no miocárdio
(músculo cardíaco), resultando em uma
lesão ou na eventual morte das células
musculares (miócitos).
Na maioria dos casos o infarto ocorre
quando há o rompimento de uma dessas
placas, levando à formação do coágulo e
interrupção do fluxo sanguíneo. 
O infarto pode ocorrer em diversas
partes do coração, dependendo de qual
artéria foi obstruída. Em casos raros o
infarto pode acontecer por contração da
artéria, interrompendo o fluxo de
sangue ou por desprendimento de um
coágulo originado dentro do coração e
que se aloja no interior dos vasos
(biblioteca virtual do M.S).
 Quando o fornecimento sanguíneo
para o músculo em uma região do
coração é bloqueado por mais do que
alguns minutos, muitas, ou a maioria das
células musculares na região afetada
morrem. Isto é chamado de necrose
(morte celular) do miocárdio. 
Outros eventos de menor gravidade
podem se perder totalmente ou
serchamados de angina, que varia de
estável à angina instável. Os eventos
isquêmicos no coração, que variam de
angina (nenhuma morte celular) a IAM
(com morte celular), são conhecidos
como síndromes coronarianas agudas
(ACSs). 
Desequilíbrio entre o fornecimento e a
demanda de oxigênio no miocárdio;
Pode ocorrer em diversas partes do
coração, dependendo de qual artéria foi
obstruída; 
Causado por: Aterosclerose, contração
da artéria ou desprendimento de um
coágulo originado dentro do coração. 
Infarto do miocárdio, ou ataque
cardíaco, é a morte das células de uma
região do músculo do coração por conta
da formação de um coágulo que
interrompe o fluxo sanguíneo de forma
súbita e intensa.
 A principal causa do infarto é a
aterosclerose, doença em que placas de
gordura se acumulam no interior das
artérias coronárias, chegando a obstruí-
las. 
A principal causa da ACS é a
aterosclerose. Esta é uma doença causada
pela placa (um depósito de matéria
gordurosa) formada no revestimento
interno das artérias coronárias que
alimentam a superfície do coração, o
que contribui para o estreitamento do
lúmen da artéria. 
Tais placas são vulneráveis à ruptura que
resulta na formação de um trombo rico
em plaquetas e fibrina levando a infarto
do miocárdio e acidente vascular
cerebral isquêmico. 
A aterosclerose é também considerada
uma doença inflamatória crônica que
resulta em alguns eventos danosos às
células do revestimento interno
(endotélio) dos vasos sanguíneos, o que
facilita a passagem de lipídio no espaço
subendotelial.
Análise da clínica do paciente; Realiza-
se um Eletrocardiograma (ECG), no
qual o padrão das as ondas são
analisados; 
Testagem de marcadores bioquímicos:
Relação CK- -MB2/MB1 Troponina
Mioglobina Relação CK- -MB2/MB1 é
mais sensível para diagnóstico de infarto
do miocárdio na admissão e 6 horas
após; no ecg dá pra saber até a area
afetada pelo padrão das ondas; . 
O eletrocardiograma (ECG) registra
alterações no potencial elétrico e é um
traçado gráfico das variações no
potencial elétrico causadas pela
excitação do músculo cardíaco. 
O ECG é uma gravação do potencial
elétrico tal como detectado na superfície
da pele (do organismo). 
Clinicamente, o ECG é utilizado para
identificar alterações 
(1) anatômicas,
 (2) metabólicas,
(3) iônicas e 
(4) hemodinâmicas. 
A sensibilidade e a especificidade clínica
de anormalidades no ECG na detecção
de ACSs são influenciadas por um
amplo espectro de alterações fisiológicas
e anatômicas e da situação clínicas.
troponina é padrão ouro, mas não tem
um custo mais baixo aí usa ck. 
Dentro de um espectro de possibilidades
relacionadas com o tempo de evolução,
o miocárdio sofre progressiva agressão
representada pelas áreas de isquemia,
lesão e necrose sucessivamente.
 Na primeira, predominam distúrbios
eletrolíticos, na segunda, alterações
morfológicas reversíveis e na última,
danos definitivos. 
O diagnóstico é feito com base no
quadro clínico, nas alterações
eletrocardiográficas e na elevação dos
marcadores bioquímicos de necrose .
Sintomas: Suor frio, Falta de ar , Palidez
,Dor abdominal, Cansaço, Tontura ,Dor
no ombro, braços ou costas, Palpitações
cardíacas, Náuseas ou vômitos,
Dificuldade para dormir.
Fatores de risco: tabagismo, colesterol,
obesidade, hipertensão, estresse,
diabetes, depressão
Paciente ou pessoa próxima entrar em
contato com o SAMU pelo 192;
Profissionais do SAMU chegam ao local,
fazem o diagnóstico e colocam o
paciente na ambulância. 
Na ambulância, realizam o pré-
atendimento com a aplicação de
trombolíticos, caso necessário, e
comunicam o hospital de emergência.
Paciente chega ao hospital já
identificado e é atendido por um
profissional de saúde
Prevenção 
O Infarto Agudo do Miocárdio é a
maior causa de mortes no país. Estima-
se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a
400 mil casos anuais de infarto e que a
cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.
Medidas preventivas incluem a prática
regular de atividades físicas, alimentação
adequada, não consumo de álcool e
qualquer tipo de tabagismo. 
Tratamento 
O Infarto é uma emergência que exige
cuidados médicos imediatos. Identificar
os sintomas pode ser decisivo para salvar
a vida de uma pessoa. O tratamento,
geralmente, é cirúrgico e/ou
medicamentoso, com uso de
anticoagulantes, por exemplo. 
O dano cardíaco irreversível ocorre
quando a oclusão é completa durante 15
a 20 minutos. A maioria dos danos
ocorre dentro das primeiras 2 a 3 horas.
A restauração do fluxo sanguíneo
coronariano dentro dos primeiros 60 a
90 minutos resulta em um salvamento
máximo do tecido. 
Paciente ou pessoa próxima entrar em
contato com o SAMU pelo 192;
Profissionais do SAMU chegam ao local,
fazem o diagnóstico e colocam o
paciente na ambulância. 
Na ambulância, realizam o pré-
atendimento com a aplicação de
trombolíticos, caso necessário, e
comunicam o hospital de emergência.
Paciente chega ao hospital já
identificado e é atendido por um
profissional de saúde
Assim como pode causar outros
problemas como: Insuficiência cardíaca,
Disfunção sexual, Perda da visão,
Ataquecardíaco, Insuficiência renal.
→ Hipertensão arterial é uma das
maiores causas de AVC/AVE. Isso
acontece porque a elevação da pressão
arterial aumenta diretamente a
incidência da condição, com indivíduos
hipertensos tendo uma chance quatro
vezes maior de desenvolvê-la. Picos
hipertensivos costumam servir de
estopim para um vasinho se entupir (ou
estourar), deixando de levar suprimentos
a um grupo de neurônios. 
Há dois tipos de AVC: o isquêmico, de
longe o mais comum, é fruto direto de
uma obstrução na artéria no cérebro. 
Em geral, o pico de pressão alta faz um
pedaço de uma placa se rasgar e navegar
até um vasinho menor, que é entupido.
Aí o fornecimento de oxigênio e
nutrientes a uma área da massa cinzenta
é parcial ou totalmente cortado. O que
acontece depois? Neurônios e mais
neurônios morrem. 
No outro tipo de AVC, o hemorrágico,
é que há um “derrame” de verdade. A
pressão nas alturas agride, ao longo dos
anos, os vasos no cérebro. Isso propicia a
formação de balõezinhos em seu trajeto. 
Aí, durante uma elevação drástica e abrupta
da pressão, o esforço para o sangue passar
provoca a ruptura das paredes já fragilizadas
da artéria.
A elevação da pressão arterial representa
um fator de risco independente, linear e
contínuo para doença cardiovascular. 
 
A pressão arterial alta causa lesão na
parede de nossas artérias, levando à
formação da placa de aterosclerose e
maior risco de formação de coágulo e
obstrução. 
Sinais e sintomas que devem ser
observados: Dor de cabeça, Falta de ar,
Visão borrada, Zumbido no ouvido,
Tontura, Dores no peito. 
Porém, normalmente o paciente pode
ficar assintomático por muito tempo
sem perceber que está com a pressão
elevada
É o aumento anormal, e por longo
período, da pressão que o sangue faz ao
circular pelas artérias do corpo.
 O paciente é considerado hipertenso
quando a pressão fica maior ou igual a
14mmHg por 9mmHg na maior parte
do tempo. 
No entanto, a Oms já preconiza uma
mudança sobre isso, assim já estão
considerando pressão alta pacientes que
apresentem pressão por longo período
em 13/ 9mmHg Pressão descontrolada
→ Coração órgão mais afetado
Tratamento 
Tratamento medicamentoso vai
depender de outros fatores que devem
ser avaliados como: colesterol, glicemia,
rins funcionais e ausência de outros
problemas cardiovasculares 
Caso não haja controle (das situações
citadas acima), a terapia com anti
hipertensivos é aplicada. 
Prevenção 
Estima-se que 30% da população
brasileira possui hipertensão por
consumir mais sódio (enlatados,
embutidos e processados). 
O aumento da pressão arterial acontece
devido a propriedade osmótica do sódio,
que retém água. 
Quando o sal é ingerido pelo organismo
é absorvido pelo intestino e vai
diretamente para os vasos sanguíneos. Se
consumido em grande quantidade, o
organismo precisa manter o equilíbrio e
para normalizar a falta de água, aumenta
a pressão arterial com o intuito de
aumentar o fluxo de sangue circulando. 
Evitar o consumo desses alimentos,
cigarro e álcool, constituem formas de
prevenção, além da prática regular de
atividade física.
 Nesse estouro, a hemorragia invade
uma extensão do cérebro afetando várias
células nervosas. 
Principal método diagnóstico é a
medida nas consultas; Outros exames
podem ser solicitados: MAPA 24 horas;
Histórico familiar, Idade (pessoas acima
dos 40 anos correm mais risco de
desenvolver pressão alta), Etnia:
prevalência em pessoas negras e
asiáticas, Obesidade (acúmulo de
gordura nas artérias).
 Estresse, Sono irregular, Tabagismo,
Excesso de bebida alcoólica,
Sedentarismo, Diabetes,
Hipertireoidismo
Fica à critério do Laboratório a inclusão
de uma observação específica para o
rastreamento da Hipercolesterolemia
Familiar (HF).
 Recomenda‐se o uso da seguinte frase:
“Valores de Colesterol Total 310mg/dL
em adultos ou 230mg/dL para pacientes
entre 2 e 19 anos de idade podem ser
indicativos de Hipercolesterolemia
Familiar (HF), se excluídas as
dislipidemias 12 secundárias”
Diabetes: hemoglobina glicada
(HbA1c); 
Miocardite fulminante: CKMB > 29
mg/mL, sensibilidade de 83%) 
Síndrome coronariana aguda: aumento
de cTn no sangue; 
Infarto do Miocárdio: troponinas, CK-
MB 
Doença Isquêmica Aguda (elevação de
biomarcadores cardíacos séricos a um
nível duas vezes acima dos valores
normais): creatinoquinase total (CK), α-
hidroxibutirato, troponinas e
mioglobina.
"A interpretação clínica dos resultados
deverá levar em consideração o motivo
da indicação do exame, o estado
metabólico do paciente e estratificação
do risco para estabelecimento das metas
terapêuticas”
Existe associação entre pré-diabetes e
risco cardiovascular. 
Um estudo com 505 indivíduos com
idade entre 19 anos e 88 anos
demonstrou que os níveis de HbA1c e
GJ característicos de pré-diabetes estão
associados a maior risco cardiovascular,
o que justifica o rastreamento para
identificar indivíduos de maior risco que
devam ser alvo de avaliação e
intervenção”
O diagnóstico de diabetes mellitus (DM)
deve ser estabelecido pela identificação
de hiperglicemia. Para isto, podem ser
usados a glicemia plasmática de jejum, o
teste de tolerância oral à glicose
(TOTG) e a hemoglobina glicada
(A1c). 
Em algumas situações, é recomendado
rastreamento em pacientes
assintomáticos. No indivíduo
assintomático, 
É RECOMENDADO utilizar como
critério de diagnóstico de DM a
glicemia plasmática de jejum maior ou
igual a 126 mg/dl, a glicemia duas horas
após uma sobrecarga de 75 g de glicose
igual ou superior a 200 mg/dl ou a
HbA1c maior ou igual a 6,5%. 
É necessário que dois exames estejam
alterados. Se somente um exame estiver
alterado, este deverá ser repetido para
confirmação.
Biomarcadores são extremamente
importantes, mas seu uso deve ser feito
em consonância com a clínica do
paciente.
 Deve-se utilizar mais de um marcador
para diagnóstico clínico Enquanto não
houverem marcadores ideias (alta
especificidade e sensibilidade), é
preferível usar os mais sensíveis

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