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Resumo Bioquímica I Água: As Pontes de hidrogênio entre as moléculas de água fornecem as forças coesivas, as quais tornam a água um líquido á temperatura ambiente e fornecem um rígido ordenamento das moléculas que é típico da água cristalizada (gelo). As biomoléculas polares dissolvem-se facilmente na água porque podem substituir as interações água-água por interações água-soluto mais favoráveis energeticamente. Diferentemente das apolares que interferem nas ligações água-água mas não conseguem criar ligações água-soluto energeticamente favoráveis, tornando-as poucos solúveis em água. A água possui P.F, P.E e calor de vaporização maiores que os de outros solventes comuns. Essas propriedades são consequência da atração das moléculas de água adjacentes gerando uma grande coesão interna. O compartilhamento dos elétrons na molécula de água ocorre de maneira desigual devido a diferença de eletronegatividade dos átomos que a compõem, isso forma dipolos elétricos na molécula de água. O átomo de oxigênio possui uma carga elétrica negativa parcial (2ξ-), e cada H uma carga parcial positiva (ξ+). Como resultado, existe uma atração eletrostática entre o átomo de oxigênio de uma molécula com o átomo de hidrogênio de outra molécula o que é denominada de Ponte de Hidrogênio (PH). As PH são mais fracas que as ligações covalentes. O arranjo quase tetraédrico dos orbitais ao redor do átomo de oxigênio permite a cada molécula de água formar PH com até quatro outras 4 moléculas de água vizinhas. Na água líquida as moléculas estão desorganizadas e em contínuo movimento, de modo que, cada molécula se liga com cerca de outras 3,4 moléculas. No gelo, por outro lado, cada molécula está fixa em determinado espaço e forma pontes com 4 outras moléculas originando uma rede regular. O rompimento de certo número de pontes suficiente para desestabilizar a rede cristalina requer uma grande quantidade de energia térmica, o que contribui para o P.F relativamente alto da água. Durante a fusão ou a evaporação, a entropia do sistema aquoso aumenta á medida que os arranjos altamente ordenados de moléculas de água se relaxam em arranjos menos ordenados de PH ou na total desorganização do estado gasoso. Na T ambiente, na fusão como a evaporação ocorrem espontaneamente, pois a tendência de associação da água por pontes de hidrogênio é compensada pelo impulso energético em direção á desordem. As PH não são restritas a água. Elas se formam facilmente entre um átomo eletronegativo (Aceptor de hidrogênio, usualmente O ou N, com um par de elétrons livre) e um átomo de hidrogênio ligado covalentemente a outro átomo eletronegativo (doador de elétrons), na mesma ou em outra molécula. Os átomos de H ligados covalentemente a átomos de Carbono (eletronegatividade menor) não participam de pontes de H. Biomoléculas que são polares, mas não são carregadas, como os açucares, dissolvem-se facilmente na água devido ao efeito estabilizador das PH que se formam entre os grupos hidroxila ou o oxigênio do grupo carbonila do açúcar. As PH são mais fortes quando as moléculas por elas unidas estão orientadas de forma a maximizar a interação eletrostática, o que ocorre quando o átomo de H e os átomos que o compartilham estão localizados em uma mesma linha reta, ou seja, quando o átomo aceptor está alinhado com a ligação covalente entre o átomo doador. Assim, as PH são altamente direcionais e capazes de manter duas moléculas ou grupos unidos por Pontes de Hidrogênio em um arranjo geométrico específico. A água dissolve sais como o NaCl hidratando e estabilizando os íons Na+ e Cl-, enfraquecendo as interações eletrostáticas entre eles e assim contrapondo-se a tendência de associarem-se em rede cristalina. Os mesmos fatores são aplicáveis às biomoléculas carregadas eletricamente, compostos com grupos funcionais tais como ácidos carboxílicos ionizados (--COO-), aminas protonadas (-NH3+), ésteres ou anidros fosfóricos. A água dissolve facilmente esses compostos substituindo as PH soluto-soluto por PH soluto – água, atenuando as interações eletrostáticas entre as moléculas do soluto. A medida que um sal se dissolve, os íons ao deixarem a rede cristalina, adquirem maior grau de liberdade de movimento. O consequente aumento da entropia é o grande responsável pela facilidade da dissolução de sais, como o NaCl em água. CO2, O2 e N2, gases biologicamente importantes, são não polares. A passagem dessas moléculas da fase gasosa desordenada para a solução aquosa restringe seus movimentos e o movimento das moléculas da água; portanto, representam uma diminuição da entropia. A combinação dessas duas características os torna insolúveis. Alguns organismos têm proteínas carreadoras solúveis para alguns desses gases como a hemoglobina e a mioglobina. Gases polares biologicamente importantes como NH3 e H2S dissolvem- se facilmente em água. Solutos hidrofóbicos quando adicionados à água geram um aumento da entalpia (a partir da quebra das pontes de hidrogênio, energeticamente favoráveis, para a interação com o soluto) e da entropia (As mol. De água na vizinhança imediatas de um soluto não-polar apresentam uma restrição em relação as sua possíveis orientações, diminuindo sua desordem). Quando um composto anfipático é misturado com água, a região hidrofílica polar interage favoravelmente com o solvente que tende a se dissolver; mas a região hidrofóbica não polar tende a evitar o contato com a água. As regiões são arranjadas para que a menor área hidrofóbica fique em contato com o solvente e as regiões polares tem um arranjo que maximizam a interação com o solvente. A estrutura estável formada a partir desse arranjo é chamada micela. As forças que mantêm juntas as regiões não-polares das moléculas são chamadas Interações hidrofóbicas. A força dessas interações não é devida a nenhuma atração intrínseca entre as moléculas não polares. Ao contrário, ela resulta do fato de o sistema atingir a maior estabilidade termodinâmica, minimizando o número de moléculas de água ordenadas, requeridas para envolver as regiões hidrofóbicas do soluto. Anfipaticidade dos componentes das membranas celulares foi essencial para a formação de uma membrana plasmática. O que trouxe um diferencial: foram delimitados espaços (meio intra e meio extracelular), controlou-se fluxo de moléculas e íons, subdividiu-se compartimentos e criou-se especializações. As interações hidrofóbicas entre lipídios e entre lipídios e proteínas são os determinantes mais importantes da estrutura das membranas biológicas. As interações hidrofóbicas entre aminoácidos (aminoácidos) não polares também estabilizam o enovelamento tridimensional das proteínas. As PH entre mol. de água e os solutos polares também provocam algumas organização das mol. de água, mas o efeito é significativamente menor que aquele observado com solutos não polares. As interações do tipo não covalente (Ponte de Hidrogênio, interações iônicas, hidrofóbicas e de van der Waals Imagem) são muito mais fracas que as ligações covalentes. Embora esses quatro tipos de interações sejam individualmente fracos, o efeito cumulativo de muitas dessas interações com uma proteína ou um ácido nucléico pode ser muito significativo. (EXEMPLO: a ligação não covalente de uma enzima com seu substrato pode envolver várias PH, e uma ou mais interações iônicas, bem como interações hidrofóbicas e de van der Waals. A formação de cada uma dessas ligações contribui para a diminuição real da energia livre do sistema, logo, a energia liberada na ligação da enzima com seu substrato é a principal fonte de poder catalítico de uma enzima). A dissociação de duas biomoléculas associadas não covalentemente requer um rompimento simultâneo de todas as interações presentes nelas, comoessas interações flutuam aleatoriamente, essa ruptura é muito improvável. Assim, a estabilidade molecular conferida por 2, 5 ou 25 interações fracas é, consequentemente muito maior do que aquela esperada pela simples adição dessas ligações com pequena energia. Macromoléculas tais como as proteínas, o DNA, o RNA apresentam tantos locais potencialmente favoráveis para a ocorrência dessas ligações fracas que o efeito cumulativo dessas pequenas forças de ligação é enorme. No caso das macromoléculas a estrutura mais estável é usualmente aquela na qual as possibilidades de formação de ligações fracas é Máxima. Qualquer soluto dissolvido na água afeta suas propriedades coligativas. Já que, a concentração de água em solução é menor do que em água pura. É importante destacar que o efeito da concentração do soluto nas propriedades coligativas da água não depende das propriedades químicas do soluto, mas apenas do número de partículas do soluto em uma dada quantidade de água. Um dos exemplos mais importantes é o da pressão osmótica que influencia na concentração da célula, há um transporte de água para o interior da bicamada a partir da concentração de eletrólitos, proteínas e outros compostos orgânicos plasmáticos. Revisão: Ionização da água. A água sofre um pequeno grau de ionização onde são formados íons H+ e hidroxila OH- . Como todas as reações reversíveis, a ionização da água pode ser descrita por uma constante de equilíbrio. Quando ácidos ou bases fracos são dissolvido na água, eles produzem H+ por ionização; bases consomem H+ para ser protonadas. Esses processos também são governados por constante de equilíbrio. A concentração total do íon hidrogênio originário de qualquer fonte é experimentalmente mensurável e expressa o pH da solução. Para predizer o estado de ionização dos solutos na água, devem-se considerar as constantes de equilíbrio relevantes para cada reação de ionização. O grau de ionização da água no equilíbrio é pequeno. A constante de equilíbrio para a ionização reversível da água é: Keq= [H +] [OH-] [H2O] Em água pura a 25ºC, a concentração de água é 55,5M (Valor em gramas de água em um litro de água dividido pela sua massa molecular em gramas: 1000g/L / 18,015g/mol). Temos uma molécula de água dissociada em cada 555.000.000 de moléculas de H2O iniciais, podemos concluir que pela quantidade e concentração da água são praticamente as mesmas, antes e depois da ionização. Em outras palavras, podemos concluir que o H2O é constante. Sendo assim, teremos Keq= [H +] [OH-] 55,5M O valor de Keq obtido por medidas de condutividade elétrica da água pura é 1.8 X 10- 16M. Substituindo esses valores temos: [H2O] Keq = [H+] [OH-] (1.8 X 10-16M)(55.5 M ) = [H+] [OH-] 1.0 X 10-14 M = [H+] [OH-] = Kw [H+] = [OH-] √[H+]² = √1.0 X 10 − 14 M [H+] = [OH-] = 1.0 X 10-7 Como o produto iônico da água é constante, sempre que H+ for maior que 1.0 X 10-7M, OH- precisa ser menor que 1.0 X 10-7 e vice-versa. Quando a concentração de H+ é muito, a concentração de OH- deve ser muito baixa. Uma forma mais simples de indicar a acidez é o uso do pH �� = ���1 �� = −log [��] O símbolo p denota logaritmo negativo de . Para uma solução precisamente neutra a 25ºC, na qual a concentração de íons hidrogênio é 1X10-7M, o pH pode ser calculado como segue: �� = ���1 �� = − log[1,0 � 10��] log1 + log 107 = 0+7 = 7 A medida de pH é um dos procedimentos mais importantes e mais frequentes em bioquímica. O pH afeta a estrutura e a atividade das macromoléculas biológicas, por exemplo a atividade catalítica das enzimas depende fortemente do pH. O ácido clorídrico, o ácido nítrico e o ácido sulfúrico, comumente chamados de ácidos fortes, estão completamente ionizados quando em soluções diluídas; as bases fortes NaOH e KOH também estão completamente ionizados. No entanto, na bioquímica há um interesse maior nas propriedades dos ácidos e bases fracos – aqueles que não são completamente ionizados quando dissolvidos na água. Os ácidos podem ser definidos (segundo o conceito de Bronsted-Lowry) como doadores de prótons e as bases como aceptoras de prótons. Um doador e um aceptor constituem um par ácido-base conjugado. O ácido acético(CH3COOH) corresponde a um doador de prótons enquanto o ânion acetato (CH3COO-) corresponde ao aceptor de prótons (CH3COOH ↔ CH3COO - + H+) Cada ácido tem uma tendência característica a perder seu próton em solução aquosa. Quanto mais forte for o ácido (HA), maior a tendência para perder seu próton. Essa tendência em perder o próton de qualquer ácido e formar uma base conjugada (A-) é definida pela constante de equilíbrio Keq da reação reversível. (HA↔ H++A-) ��� = [� +][�−] [��] = �� As constantes de equilíbrio para as reações de ionização são usualmente chamadas de constantes de dissociação, geralmente designadas Ka. Ácidos mais fortes como o fosfórico e o carbônico, têm constantes de dissociação maiores, os ácidos mais fracos como o monoidrogeniofosfato têm constantes de dissociação menores. A partir dos valores de Ka pode ser definido pKa que é análogo ao pH. O pH demonstra a concentração de íons hidrogênio no meio, e o pKa mostra a concentração de íons dissociados no meio, porém quando se têm um meio ácido esse íons dissociados são predominantemente os íons hidrogênio o que vai mostrar uma equivalência entre os dois valores. A titulação é usada para determinar a concentração de um ácido em uma dada solução. As curvas de tamponamento de maneira geral apresentam uma forma igual o que sugere que essas curvas são governadas por uma lei fundamental. A forma da curva de titulação de qualquer ácido fraco é descrita pela equação Henderson- Hasselbach, que é importante para a compreensão da ação tamponante e o balanço ácido-base no sangue e tecidos dos vertebrados. �� = ��� + ��� [������� �� ��ó����] [������ �� ��ó����] A equação descreve a relação entre o pH, pKa e a concentração de tampão (concentração das substâncias aceptoras e doadoras de prótons). Portanto, possuindo duas desses dados você pode achar um terceiro – exemplo: achar o pK, a partir do pH e da razão molar entre aceptores de prótons e doadores de prótons. Os fluidos intra e extracelulares dos organismos multicelulares apresentam um pH característico e praticamente constante. A primeira linha de dessa do organismo contra as mudanças no pH interno é proporcionada pelos sistemas tampão. O citoplasma da maioria das células contém altas concentrações de proteínas, que possuem muitos aminoácidos com grupos funcionais que são ácidos ou bases fracas. Dois tampões biologicamente importantes são os sistemas fosfato e bicarbonato. As variações de pH do sangue podem provocar danos celulares irreparáveis e consequentemente morte. As enzimas apresentam uma atividade catalítica máxima em um pH característico, chamado pH ótimo em cada dos “lados” do pH ótimo, a atividade enzimática diminui rapidamente, assim uma pequena variação no pH pode provocar uma grande diferença na velocidade de algumas reações cruciais catalisadas enzimaticamente. A água pode participar de reações químicas: A formação de ATP a partir de ADP e do fosfato inorgânico é uma reação de condensação os elementos da água são eliminados. As reações de hidrólise são responsáveis pela despolimerização enzimática de proteínas, carboidratos e ácidos nucléicos ingeridos na alimentação. As reações de hidrólise são catalisadas por enzimas chamadas hidrolases, são invariavelmente endergônicas. Aminoácidos, Peptídeos e Proteínas: Aminoácidos As subunidades monoméricas relativamente simples fornecem a chave para a estrutura de milhares de proteínas diferentes. Todas as proteínas são construídas pelo mesmo conjunto de 20 aminoácidos, ligados covalentementeem sequências lineares características. As proteínas são polímeros resultantes da desidratação de aminoácidos, e cada resíduo de aminoácidos liga-se a seu vizinho por um tipo específico de ligação covalente. (O termo resíduo reflete a perda dos elementos químicos da água quando um aminoácidos é unido a outro.) Todos os aminoácidos são alfa-aminoácidos. Eles têm um grupo carboxila e um grupo amino, ligados ao mesmo átomo de carbono (carbono-alfa). Diferem entre si por suas cadeias laterais ou grupos R, os quais variam em estrutura, tamanho e carga elétrica e influenciam a solubilidade do aminoácidos em água. Os 20 aminoácidos das proteínas são frequentemente referidos como aminoácidos primários para distingui-los dos aminoácidos menos comuns, que são resíduos modificados no interior das proteínas, depois que estas são sintetizadas, e de muitos outros tipos de aminoácidos, que não estão presentes nas proteínas. Para todos os aminoácidos primários, exceto a glicina, o carbono alfa liga-se a quatro grupos substituintes diferentes: Um grupo carboxila, um grupo amino, um grupo R, e um átomo de hidrogênio (Na glicina o grupo R é um átomo de hidrogênio). O átomo de carbono alfa é, assim, um Centro Quiral . Por causa do arranjo tetraédrico dos orbitais de ligação ao redor do carbono alfa dos aminoácidos, os quatro diferentes grupos substituintes podem ocupar duas disposições espaciais distintas, e estas são, entre si, imagens especulares não superponíveis. Essas duas formas representam uma classe de esteroisômeros chamada de enantiômeros. Todas as moléculas com centros quirais são também opticamente ativas, isto é, podem girar a luz plano polarizada. Uma nomenclatura especial foi desenvolvida para especificar a configuração absoluta dos 4 substituintes no átomo de carbono assimétrico. A configuração absoluta de açucares simples e aminoácidos são especificadas pelo sistema D, L Baseados na configuração do gliceraldeído. Para todos os compostos com configuração semelhante ao D-gliceraldeído são denominados D. Os compostos quirais com configuração semelhante ao L-gliceraldeído são designados L. Logo, pela convenção de Fischer, L e D referem-se apenas a configuração absoluta dos 4 substituintes em torno do carbono quiral. Quase todos os compostos biológicos com centro quiral ocorrem narualmente em apenas uma forma estereoisomérica, D ou L. Os aminoácidos nas moléculas proteicas são sempre L-estereoisômeros. É preciso que o aminoácidos de uma proteína sejam todos L-estereoisômeros, pois a formação de estruturas repetitivas estáveis requer que os aminoácidos constituintes pertençam todos a uma mesma série estereoquímica. Isso é importante, pois os sítios ativos de enzimas, por exemplo, são assimétricos o que leva a ligação com estereoisômeros específicos para que reações sejam por elas catalisadas. Os aminoácidos podem ser agrupados em 5 classes principais tendo como base as propriedades dos grupos R. Em particular sua polaridade, ou tendência para interagir com água em pH biológico. Grupos R não-polares e alifáticos: Hidrofóbicos (não-polares) Alanina, Valina, Leucina, Isoleucina, Glicina, Prolina, Metionina. Alanina, Valina, Leucina, Isoleucina, são importantes na estabilização da estrutura das proteínas pela promoção de interações hidrofóbicas em seu interior. A glicina é o aminoácidos de estrutura mais simples, embora seja formalmente apolar, sua cadeia lateral pequena não leva a interações hidrofóbicas efetivas. A metionina contém enxofre, possui um grupo tio éter na sua cadeia lateral. A prolina possui uma estrutura cíclica distintica. O grupo amino secundário dos resíduos de Pro é mantido em uma conformação rígida que leva a redução da flexibilidade estrutural das regiões polipeptídicas que contém prolina. Grupos R aromáticos: Podem participar de interações hidrofóbicas. Fenilalanina, Tirosina, Triptofano. Tirosina pode formar Pontes de Hidrogênio, atua como grupo funcional importante na interação de enzimas. Tirosina e Triptofano são significativamente mais polares que a fenilalanina em virtude do grupo hidroxila da tirosina e do nitrogênio do anel indol do Triptofano. Absorvem luz no comprimento violeta do espectro Grupos R não carregados, mas polares: Os grupos R desses aminoácidos são mais solúveis em água do que os aminoácidos não polares, pois contém grupos funcionais que formam ponte de H com a água. Serina, Treonina, Cisteína, Asparagina e Glutamina Polaridade: Serina, Treonina (Devida a seus grupos hidroxila); Cisteína (Grupo Sulfidrila) ; Asparagina e Glutamina (grupos Amida) A cisteína é facilmente oxidada para formar um aminoácidos dimérico, unido covalentemente por ligações dissulfeto, a cistina. Esse resíduos formados por ligações dissulfeto são hidrofóbicos. Esssa ligações tem um importante papel na estabilização da estrutura de muitas proteínas, por formar ligações entre parte da cadeia proteica ou entre cadeias distintas. Grupos R carregados positivamente (básicos): Um dos mais hidrofílicos Lisina, Arginina (grupo guanidino carregado positivamente) e Histidina (grupo Imazidol). Em muitas reações catalisadas por enzimas os resíduos de histidina facilitam a reação ao servir como aceptor ou doador de prótons. Grupos R carregados negativamente (ácidos): Aspartato e Glutamato possuem um segundo grupo carboxila A capacidade de absorção em certos comprimentos por aminoácidos especifícos permite a identificação e a caracterização de alguns deles e mostram sua propriedade de Absorpância óptica Além dos 20 aminoácidos primários as proteínas podem conter resíduos não primários criados por uma modificação dos resíduos primários já incorporados em um polipetídeo. Entre os aminoácidos não primários está a 4-hidroprolina, um derivado da prolina, e a 5-hidroxilisina derivada da lisina. A primeira é encontra na proteínas da parede celular de vegetais, e ambas são encontradas no colágeno – proteína fibrosa do tecido conjuntivo. A 6-N-metilisina é encontrada na miosina. Outro aminoácidos importante é o ᵞ-Carboxiglutamato, encontrada na protrombina, e em proteínas que se ligam ao Ca2+ durante sua função biológica. A ornitina e a citrulina são intermediarias importantes na biossíntese de arginina e no ciclo da ureia. Quando um aminoácidos é dissolvido na água, ele existe na solução como um íon dipolar, ou zwitterion(ganha um H+ no grupamento Amina e perde um H+ no grupamento ácido) Este íon pode agir tanto como um ácido (doador de prótons) ou uma base (receptor de prótons). Essa dupla natureza é um caráter anfotérico. Um alfa-aminoácido simples monocarboxílico como a alanina é na realidade um ácido diprótico, quando está totalmente protando (-COOH + NH3 +) que podem ser ionizar para liberar prótons. A titulação ácido-base consiste na adição ou remoção gradual de prótons. A imagem ao lado mostra a curva de titulação da forma diprótica da glicina. A curva apresenta dois estágios, correspondentes a desprotonação de um dos grupos de glicina, cada estágio se assemelha a uma titulação ácido-base comum. No ponto médio de qualquer titulação um ponto de inflexão é atingido, no qual o pH é igual ao pKa do grupo protonado que está sendo titulado. Para a glicina o pH no ponto médio é 2,34, assim o seu grupo –COOH tem um pKa de 2,34. OBS: é válido lembrar que o pH e o pKa são simplemente notações convenientes para a concentração de prótons e a constante de equilíbrio de ionização, respectivamente. O pKa é uma medida da tendência do grupo para ceder próton, com essa tendência decrescendo 10 vezes quando o pKa aumenta uma unidade. A medida que a titulação prossegue, outro ponto importante quando o pH assume valor 5,97. Ali há umout ro ponto de inflexão, no qual a remoção do primeiro próton de glicina está essencialmente completa e a remoção do segundo próton apenas começou. Nesse pH, a glicina está presente principalmente como íon dipolar (+H3N-CH2-COO -), esse ponto é chamado pI. O segundo estágio da titulação corresponde à remoção de um próton do grupo NH3+ . O ponto mpedio desse estágio é 9,60, igual ao pKa. A titulação está completa em um pH próximo a 12 onde predomina a glicina desprotonada. Da curva de titulação podemos tirar algumas informações importantes: 1) Fornece uma medida quantitativa do pKa de cada um dos dois grupos ionizáveis: 2,34 para o grupo – COOH e 9,60 para o grupo NH3 + . Logo, o grupo carboxila é mais de 100 vezes mais ácido – isto é tem maior facilidade de se ionizar- do que o grupo carboxila do ácido acético (pKa=4,76). Isso ocorre pela repulsão entre o próton que sai e a vizinhança do grupo amino carregado positivamente o que prova que o pKa de qualquer grupo funcional é intensamente afetado pelo seu ambiente químico. 2) Esse aminoácido possui duas regiões de poder tamponante. 3) Em pH 5,97, o ponto de inflexão entre os dois estágios de sua curva de titulação, a glicina está predominantemente em sua forma dipolar, totalmente ionizada mas sem carga elétrica líquida (zwitterion). pH caracterísitico no qual a carga total é igual a zero é denominado ponto isoelétrico ou pH isolétrico, designado por pI. Como é evidente a glicina tem uma carga elétrica líquida negativa em qualquer pH acima do pI e, positiva abaixo de seu pI Muitos aminoácidos possuem propriedades comuns o que permite generalizações a respeito do seu comportamento ácido-básico. Aminoácidos com 1 único grupo α- amino e 1 único grupo α-carboxila e um grupo R desprovido grupos ionizáveis têm curvas de titulação que se assemelham a da glicina. Estes grupos de aminoácidos tem valores de pKa muito similares, embora não idênticos. Aminoácidos com o grupo R ionizável tem curva de titulação mais complexas, exibindo 3 estágios correspondentes ao 3 passos de ionizações possíveis; portanto eles possuem três valores de pka. Logicamente, 3º estágio corresponde à titulação do grupo R. o pI tanto quando as cargas são negativas quanto são positivas é dada pela média das duas pKa positivas ou negativas, pois é nesse momento em que a presença das duas carga tem a mesma força que a carga oposta. (No exemplo do glutamato o pI é3,22, já na histidina o pI é 7,59) É importante destacar que dos 20 aminoácidos primários APENAS a histidina tem função tamponante efetiva no pH da célula (7,0) Peptídeos (ppt) Duas moléculas de aminoácidos podem ser unidas covalentemente por meio de uma ligação amida substituída, chamada de ligação peptídica. Tal ligação é formada por remoção dos elementos da água (desidratação) de um grupo α- carboxila de aminoácidos e de um grupo α-amino de outro. A formação da ligação peptídica é um exemplo de reação de condensação. A reação não é energeticamente favorável, para que ela ocorra o grupo carboxila precisa ser quimicamente modificado ou ativado de modo que o grupo hidroxila possa ser eliminado mais prontamente. As unidades de aminoácidos de peptídeo são geralmente chamadas de resíduos(pois cada um deles perdeu um átomo de H de seu grupo amino e a parte OH do seu grupo carboxila). Em um peptídeo, o resíduo de aminoácidos presente na extremidade que exibe um grupo alfa-amino é o resíduo aminoterminal ou N-terminal; o resíduo na outra extremidade que exibe um grupo carboxila livre é o resíduo carboxiterminal ou C-terminal. Apenas os grupos N-terminais e C-terminais de um peptídeo podem se ionizar, da mesma forma como fazem no aminoácidos livres. Porém, os grupos R de alguns aminoácidos podem se ionizar e isso contribuirá para as propriedades acidobásicas globais dos ppt que os contenham. Logo, esses três fatores podem ser vir na previsão do comportamento acidobásico de um ppt. Os ppts servem como moléculas reguladoras e biossinalizadores. Muitos Ppts são hormônios como a oxitocina, a bradicina, fator liberador de tirotropinq, insulina e o glucagon. Fatores de crescimento, diferenciação e complemento também são peptídeos. Proteínas chamadas multissubunitárias possuem dois ou mais poliptídeos associados de forma não covalente. As cadeias polipeptídicas individuais em uma proteína podem ser idênticas ou diferentes. Quando idênticas são chamadas de protômero e a proteína oligomérica. Algumas proteínas tem componentes químicos permanentemente associados além dos aminoácidos essas proteínas são denominadas proteínas conjugudas. A porção não aminoácida é chamada de grupo protéstico. As proteínas conjugadas são classificadas com base na natureza química de seu grupo protéstico (lipoproteínas, glicoproteínas, metaloproteinas) As propriedades da ligação peptídica impõem restrições ao dobramento do polímero formado. A ligação peptídica, apesar de ser representada por um único traço de ligação, tem características intermediarias entre uma ligação simples e uma dupla ligação, devido às interações entre duas formas de ressonância (A ligação dupla pode transitar entre a carboxila a lig.peptídica gerando uma ressonância). A consequência desse caráter parcial de dupla ligação é que não há possibilidade de rotação em torno da ligação peptídica. Assim sendo, os quatro átomos dos grupamentos que participam da ligação peptídica ficam dispostos em um plano rígido, constituindo o que se costuma chamar de grupo peptídico ou unidade peptídica. Notar também que os dois carbonos alpha (Cα) vizinhos de cada ligação peptídica também se encontram o plano. O polímero formado pode, portanto, ser visualizado como uma cadeia constituída por unidades planares (unidades peptídicas), unidas entre si com uma articulação flexível: o carbono α. Esta cadeia chama-se cadeia polipeptídica. As proteínas podem ser formadas por uma ou mais cadeias polipeptídicas. Todavia, existem pontos de dobramento entre as unidades peptídicas rígidas, graças a possibilidade de rotação em torno das ligações com o carbono alfa (N- Cα e Cα-C), que são ligações efetivamente simples (vide figura acima). Estas ligações são chamadas phi (φ) e psi (ψ) respectivamente. Proteínas(proteína) Conformação é a denominação dada ao arranjo espacial dos átomos de uma proteína. As possíveis conformações de uma proteína incluem qualquer estado estrutural que possa ser atingido sem romper as ligações covalentes. Proteínas em qualquer de suas conformações enoveladas funcionais são denominadas proteínas nativas. O termo estabilidade pode ser definido como sendo a tendência à manutenção de uma conformação nativa. A formação da estrutura enovelada de uma proteína se da pelo aumento da entropia a partir do encobrimento das superfícies hidrofóbicas. Para o enovelamento também é importante que quaisquer grupos polares ou carregados que estejam presentes no interior da proteína possuam pares adequados para estabelecer ligações de hidrogênio ou interações iônicas As ligações de hidrogênio que ocorrem entre esses grupos polares ocorrem de maneira cooperativa, à formação de uma ligação facilita a formação das ligações adicionais. A ausência das PH entre grupos polares ponte desestabilizar a proteína e impedir a sua conformação A maioria dos padrões estruturais segue duas regras simples: 1) Os resíduos hidrofóbicos estão, em sua maioria, mantidos no interior da molécula proteica, afastados da água. 2) O número de ligações de hidrogênio dentro da proteína é maximizado. α – hélice: Cadeia polipeptídica fortemente retorcida em torno de um eixo imaginário longitudinal que passa pelo centro da hélice, como os grupos R dos resíduos de aminoácidos projetando-se para a faceexterna da hélice. A hélice é sempre orientada para a direita em todas as proteínas A alfa-hélice é a mais comum por que ela otimiza o uso da ligações de hidrogênio internas. A ligação ocorre entre o hidrogênio que se liga ao nitrogênio do “amino” e o oxigênio do grupo carboxila, é importante destacar que o grupo carboxila com o qual o hidrogênio realizará sua ligação está a 3 aminoácidos de distância na cadeia polipeptídica.(Imagem) A união das PH leva a uma estabilidade a estrutura helicoidal Há um impedimento para formação da alfa-hélice é a presença de resíduos de prolina e glicina: o Prolina: O átomo de N faz parte de um anel rígido, e a rotação em torno da ligação N-Cα não é possível, assim há uma inserção de um dobra desestabilizadora na alfa-hélice. Além disso, o átomo de nitrogênio da ligação peptídica de Pro não possui nenhum hidrogênio ligado a ele que possa participar das PH com outros resíduos. o Glicina: possui uma flexibilidade conformacional maior do que a dos demais resíduos de aminoácidos. Os polímeros de glicina tendem a assumir estruturas enoveladas bem distintas de uma alfa-hélice. 3 aminoác idos de distânci a Os grupos nas cadeias laterais se posicionam externamente à hélice. Além disso, os aminoácidos com cadeias laterais volumosas são menos comuns nas alfa-hélices. Folha- β: Nessa conformação as cadeias polipeptídicas estendem-se em uma estrutura em ziguezague em vez de helicoidal. As cadeias ppt em ziguezague podem ser dispostas lado a lado, para formar uma estrutura que se assemelha a uma série de pregas. Nesse arranjo, denominado Folha- β, as ligações de hidrogênio são formadas entre os segmentos adjacentes da cadeia polipeptídica. Os grupos R dos aminoácidos adjacentes projetam-se em direções opostas a partir da estrutura em ziguezague (projetam-se para cima ou para baixo formando 90 graus em relação ao plano da folha). As cadeias ppts adjacentes em uma folha-beta podem ser paralelas ou antiparalelas (com orientações amino e carboxila iguais ou diferentes respectivamente).Os padrões das PH nas folhas paralelas e antiparalelas também variam Dobras- β: Nas proteínas globulares que possuem uma estrutura enovelada compacta, cerca de 1/3 dos resíduos de aminoácidos está situados em dobras ou voltas nas quais a cadeia ppt inverte sua direção. Resíduos de glicina e prolina são comum nas dobras beta, o primeiro por se pequeno, o segundo pela presença do nitrogênio imínico que facilmente assume a configuração cis. Conformações terciárias e quaternárias: O arranjo tridimensional global de todos os átomos em uma proteína é denominado estrutura terciária. Enquanto o termo estrutura secundária se refere ao arranjo espacial dos resíduos de aminoácidos que são adjacentes na estrutura primária, a estrutura terciária incluis aspectos envolvendo distâncias mais longas dentro da sequência de aminoácidos. Aminoácidos que estão distantes na sequência polipeptídica e que residem em tipos diferentes de estrutura secundária podem interagir no interior de uma estrutura totalmente enovelada de uma proteína. Segmentos interagentes de cadeias polipeptídicas são mantidos em suas posições terciárias características por tipos distintos de interações fracas (e algumas vezes lig. Covalentes como no caso das ligações dissulfeto) entre segmentos. Alguns peptídeos contêm duas ou mais cadeias polipeptídicas separadas que podem ser idênticas ou não. O arranjo dessas subunidades proteicas em complexos tridimensionais constitui A estrutura quaternária. Ao considerarmos esses níveis mais elevados de organização estrutural, torna-se interessante classificar as proteínas em dois grupos: Proteínas fibrosas: o Possuem cadeias polipeptídicas em arranjos de folhas ou feixes. o Geralmente são constituídas de único grupo/tipo de proteínas secundárias o Dão suporte, forma e proteção externa aos vertebrados, ou seja, apresentam propriedades que conferem resistência e/ou flexibilidade as estruturas nas quais aparecem. o A unidade fundamental é um simples elemento repetitivo de estrutura secundária. o Todas são INSOLÚVEIS em água, pois tem uma alta concentração de aminoácidos hidrofóbicos tanto em seu interior como em sua parte externa. No entanto, essas superfícies hidrofóbicas são encobertas pelo empacotamento de cadeias polipeptídicas semelhantes juntas entre si formando elaborados complexos supramoleculares. Proteínas globulares: o Possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em formas esféricas ou globulares. o Contém tipos diferentes unidos de estruturas secundárias. o Diferentes segmentos de uma cadeia polipeptídica (ou múltiplas cadeias polipeptídicas) enovelam-se uns sobre os outros. o O enovelamento gera a diversidade estrutural necessária para que as proteínas executem um grande conjunto de funções biológicas. o Incluem enzimas, proteínas transportadoras, proteínas motorasm proteínas regulatórias, imunoglobulinas e as proteínas com diversas outras funções. o Contém vários tipos de estruturas secundárias o Solúvel em água (parte externa hidrofílica) o Quanto menor o tamanho da proteína menor o número de interações fracas, por isso, em muitas dessas proteínas são necessárias ligações covalentes que estabilizem o conjunto. o Estruturas supersecundárias, também denominadas motivos ou simplesmente dobras, são arranjos particularmente estáveis de diversos elementos de estrutura secundária e das conexões entre eles. o O enovelamento de polipeptídeos está sujeito a um conjunto de regras físicas e químicas: 1) As interações hidrofóbicas contribuem bastante para a estabilidade das estruturas proteícas. Ocultar os grupos R de aminoácidos hidrofóbicos de modo a excluir a água requer pelo menos duas camadas de estrutura secundária. Dois motivos simples, o laço β-α-β e a quilha α-α criam duas camadas. 2) Onde quer que apareçam proteínas, alfa-hélices e conformações beta geralmente se encontram em diferentes camadas estruturais. Isso ocorre porque a estrutura do segmento da conformação beta, geralmente não pode fazer PH facilmente com uma alfa-hélice alinhada com ela. 3) Os segmentos próximos em uma est. Primária GERALMENTE ficam próximos na estrutura enovelada. 4) A conexão entre os elementos das est.secundária não pode se cruzar o Seguindo essas regras motivos complexos pode ser formados de outros mais simples. Uma série de laços β-α-β, dispostos de modo que as folhas beta formem um barril, cria um motivo particularmente estável e comum denominado barril α/β o Muitas proteínas apresentam diversas subunidades polipeptídicas. A associação de cadeias pode servir a diversas funções. Em alguns casos a ligação de uma molécula pode alterar a interação entre as subunidades alterando toda a conformação da proteína. Além disso, algumas subunidades separadas podem ter funções distintas, mas relacionadas entre si, tais como catálise e regulação. Proteína monomérica: 1 cadeia polipeptídica Proteína Multimérica: Associação de monômeros Homomultímera: 1 tipo de cadeia Heteromultímera: 2 ou mais cadeias diferentes OBS: A hemoglobina é um heterotetrâmero, ela possui duas cadeias α e duas cadeias β As estruturas proteicas adquiriram a sua função em um meio celular específico. Diferentes condições daquelas presentes no interior das células podem resultar em alterações na estrutura da proteína. Uma perda de estrutura tridimensional suficiente para causar uma perda de função é chamada de desnaturação. A maioria das proteínas pode ser desnaturada pelo calor, que afeta as interações fracas em uma proteína de forma complexa. Se a T se eleva lentamente, a conformação geralmente permanece intacta até que haja uma perda abrupta da estrutura em uma faixa estreita de Temperaturas.Essa alteração repentina sugere que o desnovelamento é um processo cooperativo – a perda de estrutura em uma parte da proteína desestabiliza outras partes. A mudança no pH também desnatura as proteínas, pois altera a carga líquida das proteínas provocando repulsão eletrostática e rompimento de algumas PH. A estrutura terciária depende ou é dada dos aminoácidos que estão presentes na cadeia, pois após uma desnaturação proposital que desnatura a proteína, e após a volta para um ambiente neutro, a proteína é capaz de reconstituir as ligações dissulfeto rompidas. O processo de enovelamento de uma proteína por tentativa e erro levaria muito tempo, portanto deve existir processos que levem a esse enovelamento da proteína. Duas teorias são propostas: A primeira diz que há um processo gradual, no qual são formadas estruturas secundárias depois supersecundárias e assim por diante. A segunda sugere que as proteínas se enovelam a partir de um colapso instantâneo do polipeptídeo em um estado compacto, formado por interações hidrofóbicas entre resíduos apolares, o que geraria uma série de estruturas secundárias, mas muitas cadeias de aminoácidos não estarão totalmente fixas. Acredita-se que esses dois processos combinem-se. Existe uma série de doenças geradas por um mau enovelamento das proteínas uma delas é a doença do príon. Ela é gerada por uma mutação em uma proteínas PrP que geram um enovelamento incorrento levando a uma encefalopatia espongiforme. Carboidratos e Glicoconjugados: A fórmula geral é CnH2nOn Todos os monossacarídeos e os dissacarídeos comuns têm nomes que terminam com OSE. Monossacarídeos e Dissacarídeos: Os carboidratos mais simples, os monossacarídeos São aldeídos ou cetonas que contêm um ou mais grupos hidroxila na molécula. Os átomos de carbono nos quais os grupos hidroxila estão ligados geralmente são os centros quirais, os quais originam numerosos açucares estereoisômeros, encontrados na natureza. Os monossacarídeos São compostos incolores, solúveis em água. Na forma de cadeia aberta, um dos átomos de C é unido por uma ligação dupla a um átomo de O para forma um grupo carbonila (C=O – Grupo carbonila); cada um dos outros átomos de carbono tem um grupo hidroxila. Se o grupo carbonila estiver em uma das extremidades da cadeia (aldeído) temos uma aldose; se o grupo carbonila está em qualquer outra posição (cetona) temos uma cetose. Os monossacarídeos mais simples são as trioses (Gliceraldeído e Di- hidroxiacetona Imagem). No entanto, existem tetroses, pentoses, hexoses, heptoses. Com aldoses e cetoses correspondentes para cada grupo Todos os Monossacarídeos Contém um ou mais átomos de carbono assimétricos (quiral) e, assim, ocorrem formas isoméricas opticamente ativas. Em geral, uma molécula com n centros quirais pode ter 2n estereoisômeros (4 centros quirais = 16 isômeros). Os estereoisômeros dos monossacarídeos Podem ser divididos em dois grupos que diferem na configuração ao redor do centro quiral mais distante da carbonila. Aqueles em que a configuração átomo de C é a mesmo do D- gliceraldeído ( hidroxila para a direita) são designados isômeros D, aqueles com a mesma configuração do L- gliceraldeído (hidroxila para a esquerda) são isômeros L. 2 açucares que diferem somente na configuração ao redor de um único átomo de carbono são chamado epímeros. (exemplo: D-glicose e a D-manose, diferem quimicamente apenas em C-2.) De maneira geral todos os monossacarídeos Com 5 ou mais átomos de C em solução aquosa formam um anel. Para a formação desse anel o grupo carbonila faz uma ligação covalente com o oxigênio de grupo hidroxila ao longo da cadeia (geralmente o carbono 5 ou penúltimo carbono da cadeia, pois é a forma mais estável) Quando um aldeído e uma cetona reagem com um álcoois são formados os chamados hemiacetais. Quando essa reação ocorre para formar um anel, é produzido outro centro quiral no carbono da carbonila. A formação de um novo centro quiral leva a formação de dois novos isômeros. Essas formas isoméricas dos monossacarídeos Que diferem uma da outra apenas em sua configuração ao redor do átomo de carbono do hemiacetal são chamadas de anômeros, ou seja, a anomeria que é tipo especial de isomeria só ocorre quando há a ciclização e a consequente “quiralização” do carbono funcional. Logo, o átomo de carbono da carbonila ou hemicetal é chamado de carbono anomérico. Esses estereoisômeros ou anômeros são chamados de α ou β a depender da posição da hidroxila. Caso a hidroxila fique para cima temos um anômero β, caso fique para baixo temo um anômero α. Estes dois anômeros podem se interconverter por um processo chamado mutarrotação. Para tal mudança de configuração é necessária a quebra da ligação que envolve o átomo de O do anel A formas cíclicas podem ser chamadas de piranoses, quando tem 6 carbonos ou furanoses, quando tem 5 carbonos. Essa nomenclatura surge a partir da semelhança entre os anéis e os compostos cíclicos Pirano e Furano. O organismo contém uma série de derivados das hexoses. Temos as osaminas quando a hidroxila do carbono C-2 é substituído por um grupo amino. Esta amina pode ser acetilada (Conter um grupo acetil). Quando monossacarídeos São oxidados (O carbono do aldeído é óxidado e se torna um ácido carboxílico) por ácidos fracos são formados ácidos aldônicos, se isso ocorre de com ácidos mais fortes temos os ácidos aldáricos. Monossacarídeos São agentes redutores, pois são capazes de reduzir oxido férricos e cúpricos se oxidando ao mesmo tempo Essa oxidação ocorre a parir do carbono anomérico (Perde H do OH que se torna O-, ou seja, se oxida e reduz a outra substância). Dissacarídeos são constituídos por 2 monossacarídeos Unidos covalentemente entre si por uma ligação O- glicosídica, a qual é formada quando um grupo hidroxila de uma molécula de açúcar reage com o átomo de C anomérico de outra molécula de açúcar. Essa formação conduz a formação de um acetal a parir de um hemiacetal ( como a glicopiranose) e de álcool (OH do outro açúcar). Como o carbono anomérico está participando da ligação ele não pode mais atuar como agente redutor, nem voltar a sua forma linear. A extremidade do Disac. Que não está unida por ligação glicosídica é chamada de extremidade redutora da cadeia. Várias regras devem ser seguidas para nomear os dissacarídeos. Por convenção, o nome descreve o composto a partir de seu terminal não redutor (A partir monossacarídeo que tem seu carbono anomérico preso na ligação osídica), que é sempre representado na esquerda. A ordem de nomenclatura é: 1. Escreve-se a configuração (α ou β) do átomo de carbono anomérico que está na ligação osídica. 2. Escreve-se o nome da unidade não –redutora (furano ou pirano) 3. Os 2 átomos que participam da ligação tem seu nome indicado entre parêntesis (14) Mostrando que o C-1 está unido ao C-4. 4. Escreve-se o nome da segunda unidade de maneira similar a primeira. A sacarose é um açúcar não redutor, pois, ambos os átomos anoméricos estão na ligação glicosídica. Açucares não redutores são chamados de glicosídeos. A maioria dos carboidratos encontrados na natureza ocorre como polissacarídeos, também chamados de glicanos. Eles diferem entre si na identidade das suas unidades monossacarídicas e nos tipos de ligação que os unem, no comprimento de suas cadeias e no grau de ramificação destas. Polissacarídeos: Os Homopolissacarídeos têm apenas um tipo de unidade monomérica. Os Heteropolissacarídeos contêm dois ou mais tipos diferentes de unidades monoméricas. Os Homopolissacarídeos servem como forma de armazenamento de Monossacarídeos Empregados como combustível da célula (Amido e Glicogênio) Os Polissacarídeos de armazenamento mais importantesão o amido (vegetais) e o glicogênio (animais). Ambos ocorrem intracelularmente como agregados ou grânulos. Essas duas moléculas são altamente hidratadas, porque tem muitos grupos OH capazes de realizar PH com a água. O amido é composto de amilose e amilopectona que são polímeros de glicose unidas em posições diferentes 14 e 16. Que unidas formam uma dupla hélice O glicogênio assim como o amido é formando por unidades de glicose, porém, o glicogênio é mais ramificado e mais compacto que o amido, se encontra principalmente no fígado, mas também está presente nos músculos esqueléticos. O corpo não armazena glicose monomérica pois ela sendo uum soluto disperso alteraria a osmolaridade da célula. A celulose é uma substância fibrosa resistente e insolúvel em água encontrada na parede celular de vegetais. A molécula de celulose é um homopolissacarídeo linear e não ramificado. Ele também é formado por moléculas de glicose, mas essa é do tipo beta o que dá propriedades diferentes a esse polissacarídeo. O componente rígido das paredes celulares bacterianas é um heteropolímero constituído por unidades alternantes de N-acetilglucosamina e ácido N- acetilmurâmico. As ligações cruzadas do peptídeo unem as cadeias polissacarídicas a um revestimento forte que envolve inteiramente a ceélula e a protege de lise devido a entrada de água por osmose. A enzima lisozima que hidrolisa essas ligações está nas lágrimas. A penicilina e outros antibióticos matam por impedir a formação da ligação cruzada A matriz extracelular é composta de heteropolissacarídeos chamados de glicosaminoglicanos. Trata-se de uma família de polímeros lineares compostos por unidades repetitivas de dissacarídeos. Ácido hialurônico, heparina e a queratina sulfato são exemplos de glicosaminoglicanos. Glicoconjugados: Além das suas importantes funções como armazenamento de energia e materiais estruturais, os polissacarídeos são portadores de informações, eles servem como indicadores de endereçamento para algumas proteínas e como mediadores para interações específicas célula-sélula e célula- matriz extracelular. As moléculas que contém carboidratos específicos agem no reconhecimento e na adesão célula-célula, na migração celular durante o desenvolvimento, no revestimento sanguíneo, na resposta imune e na cicatrização de lesões. Na maioria dos casos, o carboidrato sinalizador é covalentemente ligado à proteína ou ao lipídio para formar um gliconjugado, que é a molécula biologicamente ativa. Proteoglicanos: o São Macromoléculas da superfície da célula ou da matriz extracelular, nos quais uma ou mais cadeias de glicosaminoglicanos estão ligadas covalentemente a uma proteína de membrana ou uma proteína secretada. o A parte contendo glicosaminoglicano é o principal sítio de atividade biológica. Em muitos casos, essa atividade é resultante de múltiplos de sítios de ligações, ricos em possibilidades de realizar pontes de hidrogênio e interações eletrostáticas com outras proteínas da superfície celular ou da matriz extracelular. o São o maior componente de tecidos conectivos, tais como cartilagens, nos quais suas muitas interações não-covalentes com outros proteoglicanos, proteínas e gliscosaminoglicanos produzem rigidez e elasticidade. o Alguns proteoglicanos podem formar agregados de proteoglicanos, enormes agregados supramoleculares de muitas proteínas centrais, todas ligadas a uma molécula simples de hialuronato. o Esses agregados contendo proteoglicanos unidos a proteínas dão resistência e resilência à célula, além de servir como ancoras para a matriz extracelular. Elas também atuam produzindo vias que dirigem a migração das células nos tecidos em desenvolvimento e por meio de proteínas chamadas integrinas, transportam informações em ambas as direções da membrana plasmática. Outro ponto de destaque é sua atuação essencial na resposta das células a certos fatores de crescimento extracelulares. Glicoproteínas: o Têm um ou vários oligossacarídeos de complexidade variada ligados covalentemente à proteína. São menores e mais variados estruturalmente que os proteoglicanos o São encontradas no lado externo da membrana, na matriz extracelular e no sangue. o Elas são ricas em informações, compondo sítios altamente específicos para o reconhecimento e a ligação de alta afinidade com outras proteínas. o No interior das células são encontradas no Golgi, nos Lisossomos e nos grânulos secretores. o Podem ser O-ligadas quando se ligam a hidroxila dos resíduos de Ser ou Thr, N-ligadas por meio de uma ligação N-glicosídica com o nitrogênio da função amida do resíduo de Asn ou por meio do carbono anomético por ligação glicosídica o Muitas proteínas secretadas pelas células eucarióticas são glicoproteínas, incluindo a maioria das do sangue (imunoglobulinas), são exemplos também alguns hormônios, mutas proteínas do leite e algumas das proteínas produzidas pelo pâncreas. o Essas glicoproteínas também modulam propriedades físico- químicas como solubilidade e viscosidade e protegem contra proteólise. o Os tipos de permutações e combinações possíveis dos tipos de monossacarídeos e de ligações glicosídicas em um oligossacarídeo são imensas. Portanto, cada oligossacarídeo possui uma face única reconhecível por receptores e enzimas que interagem com ele. Glicoproteínas: o São lipídios de membrana nos quais os grupos hidrofílicos da cabeça são oligossacarídeos, que, como nas glicoproteínas, agem como sítios específicos para o reconhecimento pelas proteínas ligadas a carboidratos. o Os gangliosídeos são lipídios de membrana das células de eucariotos, nos quais, o grupo da cabeça polar é um oligossacarídeo complexo contendo ácido siálico. o Os grupos sanguíneos humanos são gangliosídeos o Geralmente compõem a parte externa da membrana. Lipídios: As gorduras e os óleos usados quase universalmente como formas de armazenamento de energia nos organismos vivos são derivados de ácidos graxos. Os ácidos graxos são derivados dos hidrocarbonetos, a oxidação celular de ácidos graxos é altamente exergônica. Ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de comprimento entre 4 e 36 carbonos (cadeia longa). Quando os ácidos graxos são insaturados a sua nomenclatura se dá da seguinte forma: 1. Indica-se o número de carbonos da cadeia e o número de duplas (20:2) 2. As posições das duplas são indicadas por números superescritos ao delta contando o carbono 1 o átomo da carboxila (Δ9,12 para indicar que as duplas estão entre C-9 e C-10 e C-12 e C-13) OBS: Por questões de estabilidade não há duas duplas seguidas em um ácido graxo, há sempre um grupo metil entre duas duplas. (-CH=CH-CH2-CH=CH-) Geralmente os ácidos graxos são compostos de cadeias com números pares, pois esta é a forma como são sintetizados aos pares, ou seja, dois carbonos de cada vez sendo unidos a cadeia. Ácidos graxos são apolares, logo, são insolúveis em água. Esse caráter pode ser amplificado pelo tamanho das cadeias carbônicas, quanto maior a cadeia maior a insolubilidade e pela presença de duplas ligações, quanto menor a presença das duplas menor a solubilidade. Nos ácidos graxos insaturados, uma dupla ligação em cis provoca curvatura na cadeia de hidrocarboneto. Àcidos graxos com uma ou mais dessas curvaturas não podem se agrupar de forma tão compacta, e as interações entre eles são consequentemente mais fracas. Como se gasta menos energia para se desfazer esse arranjos, estes possuem pontos de fusão consideravelmente mais baixo do que ácidos graxos saturados com o mesmo tamanho de cadeia. Os lipídios mais simples, construídos a partir de ácidos graxos são os trigliceróis, também chamados de triglicerídios gorduras ou gorduras neutras. Trigliceróis são composotos de3 ácidos graxos, cada um em ligação éster com o mesmo glicerol. Os gliceróis simples têm seus três ácidos graxos idênticos, porém a maioria é mista contendo ácidos graxos diferentes. As hidroxilas da função álcool e do ácido carboxílico estão unidas em ligações éster, logo, a molécula de triglicerídio é muito apolar. Os trigliceróis são armazenados nos adipócitos, eles são capazes de formar agregados por sua tendência hidrofóbica, logo são compactos e fáceis de armazenar. Outro ponto positivo da sua hidrofobicidade é que em seu armazenamento ele não se liga a água reduzindo o peso que a água traria caso estivesse ligado aos triglicerídios. Por fim, por serem menos oxidados que os carboidratos na sua oxidação liberam mais energia. Os óleos vegetais, como os óleos de milho e oliva são compostos principalmente de trigliceróis com ácidos graxos insaturados, e portanto, são líquidos em T ambiente. Triglicerois contendo somente ácidos graxos saturados, são sólidos e gordurosos em temperatura ambiente. Ser óleo ou gordura também dependerá do número de carbonos na cadeia. As ceras são ésteres de cadeia longa (ácido graxo+álcool) que tem grande papel de impermeabilização na natureza. Na membrana plasmática temos uma dupla camada de lipídios anfipáticos, são 3 principais Glicerofoslipídeos, esfingolipídeos, esteróis. Nos glicerofosfolipídeos e em alguns esfingolipídios, um grupo cabeça polar está unido à porção hidrofóbica por uma ligação fosfodiéster – esses são fosfolipídeos. Outros esfingolipídios não tem fosfato, mas podem ter um açúcar simples ou um oligossacarídeo complexo na sua ponta polar – esses são glicolipídios Glicerofosfolipídios o São lipídios de membrana em que 2 ácidos graxos estão unidos em ligação éster ao primeiro e segundo carbonos do glicerol e um grupo altamente polar está ligado ao 3 Carbono o A ligação de um fosfato a uma das pontas o converte em um composto quiral o Os glicerofosfolipídios tem um fosfato ligado ao glicerol e um álcool ligação fosfato, o nome do álcool dará o nome ao fosfolipídios exemplo (Etanolamina Fosfatidiletanolamina / Glicerol fosfatidilglicerol) Esfingolipídios o Têm também um grupo cabeça polar e duas caudas não-polares, mas, em contraste ao glicerofosfolipídios não tem glicerol o São constituídos de uma molécula de aminoálcool de cadeia longa, esfingosina, ou de um de seus derivados, uma moleula de ácido graxo de cadeias longas, e um gripo cabeça polar que é acompanhado algumas vezes por uma ligação glicosídica outras vezes fosfodiéster. o Esfingolipídios unidos a carboidratos definem os grupos sanguíneos humanos Esteróis o Os esteróis são lipídios estruturais e estão presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas. o Sua estrutura característica é o núcleo esteroide consistindo de quatro anéis fundidos, 3 com 6 carbono e um com 5. o Colesterol é o mais importante esterol dos tecidos animais, é anfipático, com um grupo cabeça polar e um corpo hidrocarbônico não polar. o Deles derivam hormônios, ácidos biliares, Alguns lipídios têm papéis ativos no trânsito metabólico como metabólitos e mensageiros. O Fosfatidilinositol atua regulando o metabolismo celular. No lado citosólico da membrana plasmática funciona como um sítio de ligação específico para certas proteínas do citoesqueleto e para algumas proteínas solúveis envolvidas em fusão de membranas durante a exocitose. Também serve como reservatório de moléculas. Sua ativação se dá pela remoção de um grupo cabeça fosfolipídico. Esfingolipídeos de membrana também podem servir como sinalizadores ambas a ceramida e a esfingomielina são potentes reguladores das proteínas quinases. Doença de Gaucher: Doença autossómica recessiva, causando hepato/esplenomegalia. ETIOLOGIA: deficit da enzima glucocerebrosidase, que leva à acumulação do seu substrato, um glucocerebrosídio. Doença de Fabry: doença de depósito lisossômico (DDL) grave, progressiva e potencialmente fatal causada pela deficiência ou ausência da alfa-galactosidase. Conduz a isquemia cardíaca, nervosa e renal. Doença de Depósito lisossômico (DDL) de herança autossômica recessiva, e pelo acúmulo de esfingomielina no retículo endotelial das células nervosas Doença de Tay-Sachs: produzida pela deficiência genéticade hexosaminidase A (hex-A) causando depósito adiposo em células nervosas com deterioração das habilidades mentais e físicas Dolicol:
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