Buscar

Modelo de Relatório de Estágio - CQLAB PDF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
INSTITUTO DE CIENCAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMACIA 
 
 
 
 
 
 
 
KETLEN SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FARMACÊUTICO II NA ÁREA 
DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2017 
KETLEN SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO FARMACÊUTICO II NA ÁREA 
DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio curricular da disciplina 
Estágio Supervisionado farmacêutico II, 
apresentado como requisito parcial de avaliação 
para a obtenção de nota. 
Local de estágio: Laboratório CQLAB – 
Consultoria e Controle de Qualidade 
 
Supervisora: Profa. Sabrine da Costa 
Cordeiro 
 
Coordenador Prof. Dr. Aluízio 
Gonçalves Brasil Júnior 
 
 
 
 
 
MANAUS - AM 
FEV/ 2017 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Logomarca da empresa CQLAB................................................................................ 9 
Figura 2 - Caixa térmica de diversas capacidades e cambão Fonte: Próprio autor .................. 17 
Figura 3 - Gelox em caixa térmica média ................................................................................ 18 
Figura 4 - EPI’s e equipamentos para coleta ............................................................................ 18 
Figura 5 - Análise de pH .......................................................................................................... 22 
Figura 6 - Equipamento para análise de cloro livre/total ......................................................... 23 
Figura 7 - Reação para gás sulfídrico – Prova Éber ................................................................. 24 
Figura 8 - Iscas das amostras com reagente de Éber ................................................................ 26 
Figura 9 - Aferição do pH sobre o equipamento agitador mecânico ........................................ 27 
Figura 10 - Unidade de membrana Filtrante, pré-esterilizadas e montadas ............................. 33 
Figura 11 - Processo de diluição em tubos e plaqueamento ..................................................... 35 
Figura 12 - Figura: Técnica dos tubos múltiplos ...................................................................... 37 
Figura 13 - Colônias de coliformes termotolerantes ................................................................ 37 
Figura 14 - Placa de coliformes totais sobre a luz UV Fonte: KITLABOR, 2007 ................... 39 
Figura 15 - Indicador Biológico - Clean-Test .......................................................................... 42 
Figura 16 - Aparelho para leitura do Indicador Biológico ....................................................... 42 
Figura 17 - Termômetro usado durante a autoclavagem .......................................................... 43 
Figura 18 - Integrador químico para vapor ............................................................................... 44 
Figura 19 - Solução azul de bromotimol 0,04% ....................................................................... 45 
Figura 20 - Teste de avaliação de limpeza insatisfatória .......................................................... 46 
Figura 21 - Teste de avaliação de limpeza contendo detergente .............................................. 46 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Acessórios e equipamentos do setor de coleta ........................................................ 11 
Tabela 2 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Físico química .......... 12 
Tabela 3 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Meio de cultura ......... 13 
Tabela 4 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Microbiologia ........... 14 
Tabela 5 - Principais equipamentos do setor da lavagem e esterilização ................................. 15 
Tabela 6 - Análise de gás amônio em carne de peixe ............................................................... 26 
Tabela 7 - Análise de pH em amostras de carne de peixes ....................................................... 28 
Tabela 8 - Análise de sensorial em amostras de carne de peixes ............................................. 29 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 6 
2 HISTÓRICO E ATUAÇÃO DA EMPRESA CQLAB – CONSULTORIA E CONTROLE 
DE QUALIDADE LTDA. .......................................................................................................... 8 
2.1 Missão ........................................................................................................................... 8 
2.2 Gestão de qualidade ...................................................................................................... 8 
2.3 Visão ............................................................................................................................. 9 
2.4 Política de Qualidade .................................................................................................... 9 
2.5 Logomarca da empresa ................................................................................................. 9 
3 OBJETIVO .............................................................................................................................. 9 
4 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................................... 9 
5 DESCRIÇÕES DO LOCAL DE ESTÁGIO, EQUIPAMENTOS E OUTROS MATERIAIS
 .................................................................................................................................................. 10 
5.1 Recepção, atendimento e dispensação ........................................................................ 10 
5.2 Setor da Coleta ............................................................................................................ 10 
5.3 Setor da Físico Química .............................................................................................. 11 
5.4 Setor Meio de Cultura ................................................................................................. 12 
5.5 Setor da Microbiologia ............................................................................................... 13 
5.6 Lavagem, limpeza e higienização ............................................................................... 14 
6 PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................................................. 15 
6.1 Setor da Coleta ............................................................................................................ 15 
6.1.1 Procedimentos gerais de coleta ........................................................................ 16 
6.1.2 Procedimento de coleta para análise microbiológica de efluentes ................... 18 
6.1.3 Procedimento de coleta para análise microbiológica (água de rede de 
distribuição). ..................................................................................................................... 19 
6.1.4 Procedimento de coleta para analise microbiológica e físico química para água 
de piscina (recreação). ...................................................................................................... 20 
6.1.5 Realização da Medição do pH em campo ........................................................ 20 
6.1.6 Medição do cloro livre e total .......................................................................... 22 
6.2 Setor de físico química ............................................................................................... 23 
6.2.1 Reação para gás sulfídrico – Prova Éber ......................................................... 23 
6.2.2 Reação para amônio – Prova Éber ................................................................... 25 
6.2.3 Determinação do pH ........................................................................................26 
6.2.4 Análise sensorial .............................................................................................. 28 
6.3 SETOR MEIO DE CULTURA .................................................................................. 29 
6.3.1 Verificação e ajuste do pH antes da esterilização ............................................ 30 
6.4 Setor de microbiologia: análise de efluentes .............................................................. 32 
6.4.1 Técnica de membranas filtrantes ..................................................................... 33 
6.4.2 Procedimento analítico ..................................................................................... 34 
6.4.3 Filtração das amostras e incubação .................................................................. 35 
6.4.4 CONTAGEM DE COLONIAS: ...................................................................... 36 
6.4.5 RESULTADO: CONFIRMAÇÃO DAS COLONIAS .................................... 36 
6.4.6 Calculo para efluentes ...................................................................................... 37 
6.5 Setor de lavagem, limpeza e higienização: ................................................................. 39 
6.5.1 Material para descarte: Descontaminação e esterilização de material 
contaminado ..................................................................................................................... 40 
6.5.2 Lavagem e secagem de material descontaminado ........................................... 40 
6.5.3 Indicador Biológico para Esterilização a vapor - Clean-Test .......................... 41 
6.5.4 Procedimento para o uso da autoclave: ............................................................ 43 
6.5.5 Teste de avaliação de limpeza: ........................................................................ 44 
6.5.6 Interpretação do resultado para o este de avaliação de limpeza ...................... 45 
7 AVALIAÇÃO E CONCLUSÃO .......................................................................................... 47 
8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 48 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Controle de qualidade é uma medida adotada por organizações de diferentes 
segmentos em todo mundo para definir padrões em procedimentos, políticas e ações, de maneira 
uniforme. É um sistema que considera o grau de satisfação do consumidor, acionistas, 
funcionários, fornecedores e sociedade, como um todo. As propriedades de produtos, serviços, 
atendimentos ou ações são testadas, para a certificação de um padrão de qualidade de tal 
corporação, mas o processo tem longa história (CASTRO, 2017). 
A Revolução Industrial é um grande marco na história da humanidade, seus 
desdobramentos afetaram todo mundo. Foi um acontecimento extremamente importante para a 
humanidade, pois mudou o processo produtivo, ou seja, os produtos deixaram de ser 
manufaturados e passaram a ser maquino faturados, o permitiu uma produção em massa, 
permitindo assim colocar mais e mais produtos no mercado e a preços muito mais atrativos. 
Com isso a população ganhou ao longo do tempo maior poder de compra e melhoria na sua 
qualidade de vida (CAVALCANTE & SILVA, 2011). 
A qualidade como conhecemos hoje surgiu por causa da segunda guerra mundial. 
Naquela época já existia uma certa preocupação com a qualidade dos produtos, o que 
significava garantir que todos os produtos fabricados teriam as mesmas características e não 
apresentariam defeitos, na medida do possível. A necessidade de um profissional que 
supervisione todo o processo produtivo surgiu após a Revolução Industrial, no começo do 
século XX, as fábricas começaram a adotar capatazes para fiscalizar o trabalho dos operários 
para isso, foram criados os inspetores de qualidade, responsáveis por inspecionar produto por 
produto (FARIA, 2017). 
 O método não muito tão eficiente por isso foi logo substituído pelas “técnicas 
estatísticas de controle da qualidade”, criadas por Walter Andrew Shewhart que, então, 
trabalhava na Western Eletric, por volta de 1920. Por ocasião da II Guerra, os EUA 
incentivaram a utilização dos métodos estatísticos de Shewhart pelos seus fornecedores 
ajudando a disseminar os novos métodos de controle de qualidade no mundo (FARIA, 2017). 
O histórico do controle de qualidade tem exemplos de fácil visualização. Os produtos 
japoneses dos pós-guerra tinham baixa qualidade. A evolução aconteceu por causa da presença 
americana em solo japonês, que forçou a elevação dos padrões. Hoje, o Japão é conhecido por 
sua excelência em processos industriais. A China também enfrentou problemas parecidos no 
período da expansão econômica. Durante décadas, os produtos chineses foram taxados como 
frágeis e de qualidade inferior, mas graças às políticas de controle de qualidade, hoje há 
produtos da China com características equivalentes aos fabricados em outros países. E por causa 
dos baixos custos de produção e mão de obra barata, grandes marcas têm se instalado no país e 
exportado de lá para todo o mundo (CASTRO, 2017). 
O próximo grande passo da história da qualidade pode ser chamado de “normalização”. 
A partir de 1987, com a criação da ISO9000, o que houve foi nem tanto uma mudança de 
conceitos ou abordagem (embora tenha havido), mas uma popularização impressionante em 
meio às indústrias das certificações dos “sistemas de garantia da qualidade” segundo padrões 
adotados internacionalmente (FARIA, 2017). 
A Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) é o organismo de acreditação 
de organismos de avaliação da conformidade reconhecido pelo Governo Brasileiro. O Decreto 
nº 7938, publicado em 19 de fevereiro de 2013, alterou o Decreto nº 6275, de 28 de novembro 
de 2007 e aprovou a nova Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em 
Comissão e das Funções Gratificadas do Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – 
Inmetro. Este decreto é que estabelece a competência da Coordenação Geral de Acreditação 
(Cgcre) do Inmetro para atuar como organismo de acreditação de organismos de avaliação da 
conformidade (INMETRO, 2005). 
A acreditação de laboratórios, segundo os requisitos estabelecidos na norma ABNT 
NBR ISO/IEC 17025:2005, é aplicável a laboratórios de calibração e de ensaio. A Cgcre 
estabelece documentos normativos (NIE-CGCRE, NIT-DICLA), que também constituem 
requisitos para a acreditação, sendo a conformidade do laboratório a estes requisitos avaliada 
em todas as etapas da acreditação. A Cgcre publica, também, documentos orientativos (DOQ-
CGCRE), que têm finalidade de fornecer informações aos laboratórios que os auxiliem na 
implementação dos requisitos de acreditação. Embora estes documentos não tenham caráter 
compulsório, os laboratórios que seguem as orientações neles contidas atendem aos requisitos 
da acreditação (INMETRO, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 HISTÓRICO E ATUAÇÃO DA EMPRESA CQLAB – CONSULTORIA E 
CONTROLE DE QUALIDADE LTDA. 
O CQLAB é um laboratório comprometido com a qualidade, segurança e confiabilidade 
de seus serviços. Possui uma equipe composta por doutores, mestres e especialistas com larga 
experiência no controle de qualidade em águas, ar climatizado, alimentos, cosméticos e 
saneantes; também realiza implantações do sistema de gestão da qualidade como: Sistema de 
Boas Práticas de Fabricação – BPF; Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle – 
APPCC; PGRSS - Plano de Gerenciamento de resíduos da Saúde e Controle Estatístico de 
Processos – CEP. 
Tem como objetivo ser reconhecido como sinônimo de qualidade em serviços. 
Fundado em 12 de Março de 2002, por doutores e mestres em microbiologia e através 
do apoio do Programa de Novos Empreendedores do SEBRAE/AM e Banco do Brasil S.A. 
Localizado dentro do Distrito Industrial, no CIDE - Centro de Incubação e Desenvolvimento 
Empresarial, o CQLAB- Consultoria e Controle de Qualidade Ltda., atende com bastante 
versatilidade e competência as empresas instaladas no PIM - Polo Industrial de Manaus e outras 
em toda a região Norte. 
 
2.1 Missão 
Ser o líder de mercado entre os laboratórios de controle da qualidade no norte do país. 
O maior, melhor e mais bem aparelhado, com os melhores profissionais, com a tecnologia mais 
atual, com a maior carteira de clientes satisfeitos e uma política de preços adequados e serviços 
classe mundial, atendendo as demandas das indústrias do polo Industrial de Manaus –PIM e 
região. 
 
2.2 Gestão de qualidade 
ALLIMS: Sistema para gerenciamento de Laboratório de análises físicas, químicas e 
biológicas – LIMS (Laboratory Information Management System) que organiza com segurança 
e eficiência as rotinas diárias do laboratório. 
Todo o gerenciamento de amostras, automação dos processos, distribuição de tarefas e 
controle das atividades do laboratório são realizados através do software, que está definido e 
parametrizado atendendo ás exigências da Norma IS 17.025. 
 
2.3 Visão 
Continuar sendo uma referência na qualidade, buscando um desenvolvimento contínuo 
da região em que atuamos. 
 
2.4 Política de Qualidade 
O CQLAB é acreditado pelo INMETRO. Possui o aval de qualidade fornecido pela 
Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE), para a realização de atividades laboratoriais, 
garantindo a qualidade, a credibilidade e a validade do serviço perante os órgãos de controle. 
A empresa CQLAB - Consultoria e Controle de Qualidade Ltda, em 23/09/2016 recebeu 
o Escopo da Acreditação – ABNT. NBR ISO/IEC 17025 – ENSAIO/ FOR-CGCRE-003 – Rev. 
11 – Apr. MAR/13 – Pg. 01/06 - Pg. 06/06. Onde pode ser vista através do site da empresa, 
todos os ensaios seguem a ISSO/IEC 17025. 
2.5 Logomarca da empresa 
 
 
Figura 1 - Logomarca da empresa CQLAB 
Fonte: http://www.cqlab.com.br/2017/cms/CRL1155-ESCOPO.pdf 
3 OBJETIVO 
Proporcionar conhecimentos práticos aos alunos na complementação dos assuntos 
teóricos abordados em sala de aula durante o curso de graduação em Farmácia; Afim de tornar 
o acadêmico apto aos procedimentos básicos exigidos na execução de sua profissão. 
 
4 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA 
A empresa CQLAB fica localizada na Av. Rodrigo Otávio, 1910 
CIDE – Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial. 
CEP 69073 177 – Manaus- AM 
 
5 DESCRIÇÕES DO LOCAL DE ESTÁGIO, EQUIPAMENTOS E OUTROS 
MATERIAIS 
 
5.1 Recepção, atendimento e dispensação 
Possui um espaço destinado a recepção e atendimento dos clientes, neste local existe um 
balcão com um computador e alguns acessórios de escritório, uma pequena área para armazenar 
as pastas do controle de presença dos funcionários e estagiários, dispõe de bebedouro e um local 
onde os funcionários batem o seu ponto, neste ambiente são recepcionados clientes da empresa 
que levam suas próprias amostras a serem analisadas, sendo realizado o checklist, as 
conferencias das principais analises que são solicitadas pelo próprio cliente. Em uma área mais 
extensa da recepção estão as salas distintas há a área da administração onde ocorre as atividades 
do conselho geral da empresa, responsável pela área administrativa, laboratorial e qualidade, 
após as análises dos resultados são emitidos os laudos e dispensados aos clientes. 
 
5.2 Setor da Coleta 
A área do corredor tem grande utilidade para os trabalhadores, pois é um setor de alta 
demanda, responsável por todas as amostras que serão analisadas no laboratório, pois é o ponto 
de partida onde são registradas as entradas das amostras e toda sua característica, pois baseada 
nelas são designados todos os materiais necessários para o campo de coleta. Este setor é dotado 
de bancadas laterais, essas com gaveteiros contendo bastante embalagens e outros acessórios 
para a realização de tal tarefa, abaixo das bancadas ficam armazenadas geleiras de diversos 
tamanhos, ainda nesta área estão os refrigeradores, onde são armazenados os meios de culturas 
e diluentes, e o freezer contendo gelox para manter as amostras das coletas em temperatura 
ideal ao que é solicitado pela norma adotada pela empresa. Além disso possui terminais 
computadorizados com material de escritório, subdivididos de forma a proceder-se a liberação 
das fichas com os ensaios a serem realizados de forma racional e organizada. Contém um 
armário especialmente para guardar os jalecos dos funcionários, e bolsas com equipamentos 
(EPI’s) completos para a coleta. Neste setor trabalha a chefe de laboratório responsável de 
designar as tarefas do dia, mais três funcionários, sendo um responsável pela área referente ao 
sistema de software da empresa e dois encarregados de realizar as coletas propriamente ditas. 
ACESSÓRIOS EQUIPAMENTOS 
Formulário Gelox Medidor de pH 
Etiquetas de identificação Caixa térmica Oxímetro 
Pincel marcador 
Coletor de amostras de efluentes 
(cambão) 
Termômetro 
Prancheta Papel toalha absorvente Medidor de cloro 
Pisseta com álcool 70% 
Frascos coletores de diversas 
capacidades 
GPS 
Pisseta com água deionizada EPI’s completo Relógio 
Sacos plásticos para descarte 
de material 
 
Tabela 1 - Acessórios e equipamentos do setor de coleta 
Fonte: Próprio autor 
 
5.3 Setor da Físico Química 
Este departamento é um dos maiores laboratórios comparados com dos demais, os 
equipamentos e acessórios são colocados sobre bancadas de mármore, dispõe de uma prateleira 
contendo todos os reagentes necessários para a preparação de solução, além do armário debaixo 
da bancada contendo um estoque dos mesmos para usos posteriores. Cada vidraria usada neste 
setor é armazenada em locais específicos e de fácil acesso, existe uma bancada onde os 
recipientes contendo as amostras a serem processadas são distribuídos e feito os respectivos 
testes. Este ambiente dispõe de pia para lavagem de recipientes usados na físico química, e 
desprezar amostras não contaminadas, além da cabine de fluxo laminar além de outros 
equipamentos listados na tabela abaixo (Tabela1). Neste laboratório realiza-se as seguintes 
analises: 1°) Água de poço e bebedouro, realizando-se basicamente os seguintes testes (amônio, 
aspecto, cloreto, condutividade, cor aparente, dureza, turbidez, gosto, odor); 2°) Alimentos: Gás 
sulfídrico, gás amoníaco, reação de nitrito, analise sensorial (organoléptica) e pH; 3°) Efluentes: 
Cor verdadeira, turbidez, DQO, fosforo, nitrito, materiais sedimentáveis, sulfato, sulfeto, 
Amônio, sólidos dissolvido, sólidos suspensos. Outras analises: nitrogênio, cloreto, 
alcalinidade e ferro. 
 
 
Tabela 2 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Físico química 
Fonte: Próprio autor 
 
5.4 Setor Meio de Cultura 
É um setor de menor porte comparado com os demais, em sua estrutura dispões de 
bancadas e armários, nas bancadas estão os equipamentos utilizados na rotina como, pHmetro, 
balança, micro-ondas, pipetador automático dentre outros listados na tabela abaixo, além disso 
ainda nas bancadas todos os documentos necessários estão disponíveis, inclusive o POP, nos 
armários constam principalmente tubos e tampas de diversas capacidades, EPI’s e outros 
utensílios, utiliza-se de uma autoclave exclusiva para o preparo dos meios de cultura tendo os 
mesmos cuidados que as autoclave do setor de esterilização, com regulação de temperatura, 
indicador Biológico para Esterilização a vapor - Clean-Test, além do cuidado com a qualidade 
da água no preparo do meio de cultura e reagentes sendo ela deionizada assim que produzida 
diariamente. 
 
EQUIPAMENTOS VIDRARIAS ACESSÓRIOS 
Mufla Béquer vários volumes Embalagens plásticas 
Balança analítica Erlenmeyer X 60 
Chapa aquecedora Balão volumétrico Lixeiras com pedal 
Sistema de exaustão Tubos Papeleira de lenço descartável 
pHmetro Proveta Água deionizada 
Deionizador Pipeta graduada Calculadora 
Espectrofotômetro Recipientes de vidro Cronômetro 
Bureta automatizadaCondensador Etiquetas em branco 
Micropipeta Cadinho Frascos spray com etanol 70% 
Medidor de cloro 
Dentre outros 
Dentre outros Dentre outros 
 
Tabela 3 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Meio de cultura 
Fonte: Próprio autor 
 
5.5 Setor da Microbiologia 
Composta por dois ambiente chamado de área suja e área limpa, o qual a área suja é 
onde realiza-se todos os ensaios clínicos, as análises dos produtos alimentícios, águas e 
concentrados dentre outros, este ambiente dispõe de capela de fluxo laminar, banho maria para 
os meios de cultura, contador de colônias, micro-ondas, carrinho, refrigerador para o 
armazenamento de tubos e placas que são usados durante o processo, além de todo material 
necessário para a realização das analise microbiológicas. No ambiente chamado de limpo, 
dispõe de refrigerador, onde as amostras recém chegadas são armazenadas, bancada e 
gaveteiros com todos EPI’s essenciais usados durante os ensaios, todos os POP’s disponíveis e 
fácil acesso, além de computador onde os comandos são realizados para a impressão dos 
formulários individuais das analise. Os equipamentos basicamente listados ou maioria deles 
estão relacionados ao procedimento de filtração a vácuo, o qual abordaremos mais adiante. 
 
EQUIPAMENTOS 
MEIO DE CULTURA 
SOLUÇÃO E REAGENTES 
MATERIAIS E INSUMOS 
Balança semi analítica Ácido clorídrico 1N 
Balão volumétrico – diversas 
capacidades * 
Banho maria 47±2°C Água deionizada Béquer– diversas capacidades 
Cabine de segurança Álcool 70% Carrinho 
Micro ondas Hidróxido de sódio 1N 
Erlenmeyer – diversas 
capacidades 
pHmetro Meios de Cultura desidratado EPI’s 
Pipetador automático Suplementos Placas de petri 
Refrigeradores Recipientes para autoclavação 
 
Tubos de ensaios – diversas 
capacidades 
 
Frasco com rosca – diversas 
capacidades 
Tabela 4 - Principais equipamentos, vidrarias e acessórios do setor de Microbiologia 
Fonte: Próprio autor 
 
5.6 Lavagem, limpeza e higienização 
Este setor dispõe de armários e bancadas com pias acopladas e recipientes de grande 
portes para mergulhar as vidrarias e tubos que foram previamente descontaminados, além de 
duas autoclave sendo uma para descontaminação das vidrarias e utensílios e a outra para a 
esterilização, bandejas e um local específico para guardar e pendurar as vidrarias e recipientes 
plásticos, nos armários estão guardado o sabão neutro e alcalino, buretas de diversos tamanhos 
e álcool absoluto, ainda na banca um barrilete de água de deionizada para uso diário, duas 
estufas e materiais diversos para embalar as vidrarias e posteriormente submete-las ao 
procedimento de interesse (esterilização ou descontaminação). Realiza testes de controle visual 
e controle de qualidade para avaliação da eficiência da esterilidade dos materiais e vidrarias. 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS 
Alças de Inoculação Contador de colônias Álcool 70% 
Frascos para água de diluição Capela de fluxo laminar X 60 
Kitasato 500ml Bomba a vácuo 
Membrana 47mm diâmetro e 0,45 
µm 
Banho maria 
Pinça para transferência da 
membrana 
Refrigerador 
Pipetas graduadas Computador 
Ponteiras de 100 ml estéreis 
Sacos de 580 3 120 ml 
Estante de tubos 
 
Tabela 5 - Principais equipamentos do setor da lavagem e esterilização 
Fonte: Próprio autor 
 
6 PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
6.1 Setor da Coleta 
A técnica a ser adotada para coleta de amostras depende da matriz a ser amostrada (água 
de superficial, em profundidade, subterrânea, tratadas, residuária e outras), do tipo de 
amostragem (amostras simples, compostas ou integradas), dos ensaios solicitados (físico-
química, microbiológica, biológicos) e são tomados os seguintes cuidados como: 
 
 Verificação da limpeza dos frascos e dos demais equipamentos que serão utilizados para 
coleta; 
 Empregar somente os frascos e as preservações recomendadas para cada tipo de 
determinação, verificando se os frascos e reagentes para preservação estão adequados e 
dentro do prazo de validade de uso, em caso de dúvida substituí-los; 
EQUIPAMENTOS MEIOS DE CULTURAS E 
SOLUÇÃO 
ACESSÓRIOS 
Autoclave vertical Solução azul de bromotimol 
0,04% 
Algodão hidrófilo e 
hidrófobo 
Estufa Solução alcoólica 1N de 
NaOH 
Álcool a 95°GL 
Osmose reversa Solução clorada 1% Bioindicadores biológicos 
 Solução de detergente 
alcalino 2% 
Caneta marcadora 
permanente 
 - Gaze 
Barbante 
 - Gaspilhão diversos 
 - Tesoura 
 - Fitas 
 - EPI’s 
 Certificar-se que a parte interna dos frascos, assim como as tampas e batoques, não seja 
tocada com as mãos ou fiquem expostos ao pó, fumaça, e outras impurezas, tais como 
gasolina, óleo e fumaça de exaustão de veículos que podem ser fontes potenciais de 
contaminação das amostras; 
 Evitar que as amostras entre em contato com cinzas e fumaça de cigarro, pois estas 
podem ser contaminadas com metais pesados, fosfato, entre outras substâncias, sendo 
recomendável que os técnicos não fumem durante os trabalhos de coleta. 
 Utilizar uniformes e EPI adequados para cada tipo de amostragem (avental, luvas de 
procedimento ou de borracha de látex, em coletas de efluentes luvas de manga longa, 
óculos de proteção, entre outros), sempre observando e obedecendo às orientações de 
cada local ou ambiente onde será realizada a amostragem; 
 Fazer ambientação dos equipamentos de coleta de água no próprio local, se necessário; 
 Garantir que as amostras coletadas devem estar isentas de partículas grandes, detritos, 
folhas, ou outro tipo do material estranho coletado acidentalmente 
 Coletar um volume suficiente de amostra (proposto no plano de amostragem) para 
eventual necessidade de se repetir o ensaio no laboratório; 
 No caso das determinações realizadas em campo, tais como pH, temperatura, oxigênio 
dissolvido, devem ser tomadas alíquotas separadas daquelas que serão enviadas ao 
laboratório para se evitar o risco de contaminação; 
 Imediatamente após a coleta, as amostras deverão ser acondicionadas e mantidas ao 
abrigo da luz solar até a chegada ao laboratório; 
 Acondicionar em caixas térmicas com gelo e/ou gelox as amostras que exigem 
refrigeração para sua preservação; 
 Manter um registro de todas as informações de campo, preenchendo o formulário - 
Plano de Amostragem/Formulário de Coleta de Amostras – Amostragem de águas em 
matrizes ambientais. 
 
6.1.1 Procedimentos gerais de coleta 
a) No setor de coleta realiza-se a separação do material conforma a ficha de registro de 
equipamentos e materiais utilizados na coleta em campo, bem como a quantidade usada. 
b) Em seguida solicita-se os equipamentos utilizados em campo no setor de físico química 
para estarem previamente calibrados. 
c) As geleiras e recipientes são separados conforme o material a ser coletado, bem como 
os equipamentos de proteção individual são separados em uma bolsa especifica para o 
uso em campo. 
d) Além disso as técnicas responsáveis por este setor separaram os documentos necessários 
durante a coleta para anotação do ponto de coleta, aferição do pH das amostras e 
medição do cloro residual e livre quando necessário. 
e) Ao chegar nas empresas deve-se apresentar e identificar-se com identidade e o crachá 
da empresa, e uma determinada pessoa faz o acompanhamento da coleta. 
f) Os analistas realizam-se a paramentação com todos os EPI’s necessários. 
g) No momento da coleta realiza-se a análise da temperatura, horário do início da coleta, 
através das informações do GPS anota-se as características do local e realiza-se a coleta. 
h) Em se tratando de amostras de efluentes, água de poço, agua para consumo, registra-se 
o pH em duplicata, quando a empresa solicita a leitura de cloro também realiza-se, 
principalmente em aguas de recreação. 
i) Vale a pena ressaltar que em coleta com swab em grandes empresas com equipamentos 
de grande porte e em funcionamento utiliza-se oprotetor auricular e botas. 
j) Após a coleta, desparamenta-se e a pessoa responsável pelo acompanhamento da coleta 
assina o documento. 
 
 
 
Figura 2 - Caixa térmica de diversas capacidades e cambão Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 3 - Gelox em caixa térmica média 
Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 4 - EPI’s e equipamentos para coleta 
Fonte: Próprio autor 
 
6.1.2 Procedimento de coleta para análise microbiológica de efluentes 
A coleta é realizada manualmente para as amostras simples ou compostas. As coletas 
de amostras microbiológicas devem ser realizadas como descrito abaixo: 
a) Utilizar equipamentos coletor em estações que requeiram coleta em profundidade 
(cambão); 
b) Calçar luvas (látex de cano longo) 
c) Realizar inicialmente as coletas de sacos da microbiologia 
d) Utilizar recipientes estéril ou saco estéril para coleta das análises microbiológicas 
e) Encher o recipiente ou o saco de coleta com amostra aproximadamente ¾ (três 
quartos) do seu volume, para possibilitar sua homogeneização durante o ensaio no 
laboratório, identificar os recipientes ou frascos com dados da amostra. 
f) Após a coleta condicionar as amostras em caixas térmicas contendo gelo e/ou gelox, 
para manter as amostras durante o transporte a temperatura abaixo de 8°C. 
g) Para amostras cloradas realizar a inativação do cloro, acondicionando frasco 0,1mL 
de solução de Na2S2O3 a 10% em 120ml da amostra, a,4 ml para 480 ml da amostra. 
h) Quando as amostras não são analisadas no momento da chegada, estas são 
armazenadas por no máximo 8 horas após a coleta até o início das análises. 
 
6.1.3 Procedimento de coleta para análise microbiológica (água de rede de 
distribuição). 
A coleta da amostra para exame microbiológico é realizada sempre antes da coleta para 
qualquer outro tipo de análise, afim de evitar risco de contaminação do local de amostragem e 
deve ser realizada como descrito a seguir: 
a) Higienizou-se a torneira com álcool 70% no interior e exterior da mesma. 
b) Após a higienização, abriu-se a torneira com o objetivo de deixar escorrer o 
suficiente para eliminação de água estagnada na tubulação 
c) Em seguida reduziu-se o fluxo de água para que seja pequeno e não haja respingos. 
d) Posicionou-se as laterais do saco de coleta estéril, evitando tocar as paredes laterais 
do saco nas bordas da torneira 
e) Pressionou-se as laterais do saco de coleta para retirar o ar presente, girar 
posteriormente o saco sobre si mesmo, até que fique bem rígido, em geral de 3 a 5 
voltas. 
f) Dobrou-se as pontas do saco, no sentido contrário ao qual o mesmo foi girado, 
fixando um ao outro para que fiquem bem fechado 
g) Fechou-se o saco de coleta com um nó bem firme, acondicionando-o em caixas 
térmicas contendo gelox, para manter as amostras em temperatura abaixo de 8°C. 
Nota: Para amostras cloradas realizar a inativação do cloro, acondicionando frasco 
0,1mL de solução de Na2S2O3 a 10% em 120ml da amostra, ou coletar com sacos 
estéreis com pastilhas de tiossulfato. Quando as amostras não puderem ser 
analisadas no mesmo dia, estas são armazenadas por no máximo 24 horas em 
temperatura de 4 ± 2°C. 
 
6.1.4 Procedimento de coleta para analise microbiológica e físico química para água 
de piscina (recreação). 
A quantidade de água em piscina é monitorada quanto as alterações nas características 
químicas e físicas que podem resultar em irritação da pele, olhos e mucosas do banhista ou 
podem afetar negativamente a desinfecção. Diariamente, deve ser realizado o cloro residual e 
pH, pelo menos, três vezes/dia. Deve ser recolhida amostras, pelo menos, de dois locais para 
estas determinações. 
A contagem em placa de heterotróficas é o principal indicador de desinfecção. Os 
indicadores de risco para saúde incluem a microbiota da pele que elimina bactérias, tais como 
Pseudomonas e Staphylococcus. Estes organismos são responsáveis por uma grande 
percentagem de doenças associadas, em circunstancia especiais Mycobacterium, Legionella, ou 
Candida albicans pode estar associado a riscos para a saúde relacionado com as águas de 
recreio. 
A amostragem é realizada como descrito a seguir: 
a) A coleta foi realizada em um local com maior frequência dos banhistas 
b) Removeu-se a tampa do frasco no momento da coleta a uma distância de 
aproximadamente 10 centímetros, para evitar a contaminação da parte interna da 
tampa ou queda de qualquer outro material no interior do frasco 
c) Com uma das mãos segurou-se o frasco pela base e encheu-se com a amostra até 
¾ do seu volume, para possibilitar sua homogeneização durante o ensaio no 
laboratório. 
d) O frasco foi fechado imediatamente, fixando muito bem o papel alumínio 
protetor em volta da tampa, identificou-se a amostra 
e) Acondicionou-se as mesmas em caixas térmicas contendo gelox para mantê-las 
a temperatura abaixo de 8°C durante o transporte. 
 
6.1.5 Realização da Medição do pH em campo 
 Fundamento da técnica 
O termo pH representa a concentração de íons hidrogênio em uma solução. Na água, 
este fator é de excepcional importância, principalmente nos processos de tratamento. Na rotina 
dos laboratórios das estações de tratamento ele é medido e ajustado sempre que necessário para 
melhorar o processo de coagulação/floculação da água e também o controle da infecção. O 
valor do pH varia de 0 a 14. 
Abaixo de 7 a água é considerada ácida e acima de 7, alcalina. Água com pH 7 é 
considerada neutra. 
O método consiste na determinação pela medida da diferença de potencial entre dois 
eletrodos adequados, imersos na solução em exame. Um desses eletrodos é sensível aos íons 
hidrogênio e o outro é o eletrodo de referência de potencial constante. 
Os potenciômentros são providos de amplificadores eletrônicos de corrente com célula 
de vidro-calomelano ou vidro-prata/cloreto de prata. Estes são capazes de reproduzir valores 
correspondentes a 0,02 unidades de pH. A escala de pH é calibrada em unidades 
correspondentes de pH ou em milivolts. Uma vez que as medidas de atividades hidrogeniônica 
são sensíveis a variações de temperatura, todos os medidores de pH são equipados com ajuste 
eletrônico de temperatura. Realizar a leitura no local de coleta. Sempre reportar temperatura à 
qual o pH é medido. Para realizar a medição use preferencialmente frascos de polietileno, teflon 
ou equivalente. 
 
 Realização da Medição no campo 
a) Após a amostragem realizou-se a medição da análise imediatamente; 
b) Lavou-se o eletrodo com água deionizada, secando com papel absorvente e macio sem 
esfregar na membrana 
c) Imergiu-se o eletrodo do pHmetro na amostra, aguardando a estabilização do mesmo, e 
mediu-se o pH da amostra no equipamento, registrando-o no formulário Registro de medição 
em campo (RMC) 
d) Após a leitura lavou-se o eletrodo com água deionizada novamente antes de realizar a 
próxima leitura secando com papel absorvente e sem esfregar a membrana. 
Realiza-se a segunda leitura e tira-se uma média dos pH registra-os no formulário. 
 
 
 
Figura 5 - Análise de pH 
Fonte: Próprio autor 
 
6.1.6 Medição do cloro livre e total 
 Fundamentação da técnica 
A cloração de água de abastecimento e águas poluídas serve primeiramente, para 
destruir ou desativar microrganismos patogênicos; um segundo benefício advindo ao uso do 
cloro, é a melhora de características físicas, químicas e organolépticas da água, devido à reação 
do cloro com amônia, ferro, manganês, sulfeto e outras substâncias orgânicas presentes. 
O cloro livre reage com amônia e certos compostos nitrogenados formando o chamado 
cloro combinado, constituído por monocloroaminas, dicloroaminas e tricloreto de nitrogênio; a 
presença e a concentração dessas espécies e função direta da condição de temperatura, pH do 
meio e da relação inicial de cloronitrogênio. Colorímetro portátil programado para 
determinação de cloro livre e cloro total (DPD). No estojo de transporte, completocom 
reagentes, cuvetes e instruções de funcionamento. 
 
a) Com o auxílio de um pacote contendo um pó cristalino, adicionou-se sobre uma pequena 
porção da amostra em analise 
b) Conforme a mudança de coloração de incolor para rosa, detecta a presença de cloro na 
água. 
c) Quanto mais forte a cor rosada for, mais concentrações de cloro são detectadas na 
amostra. 
d) Anotou-se os valores tanto da medição do cloro livre e cloro total realizados no 
momento da coleta, registrando-os na ficha do formulário. 
 
 
 
Figura 6 - Equipamento para análise de cloro livre/total 
Fonte: Próprio autor 
 
 
6.2 Setor de físico química 
 Neste setor foi desenvolvido a análise de alimentos (peixe), e principais ensaios 
realizados foram: gás sulfídrico, gás amoníaco, reação de nitrito, análise sensorial e pH, 
conforme descrito abaixo 
6.2.1 Reação para gás sulfídrico – Prova Éber 
O estudo da conservação de certos produtos proteicos poderá ser avaliado também por 
meio desta reação onde se constata a presença de gás sulfídrico, proveniente de decomposições 
de aminoácidos. O H2S combinado com acetato de chumbo ou plumbito de sódio produz sulfeto 
de chumbo (PbS), revelando mancha espelhada em papel filtro. 
No caso de produtos embalados, estas reações deverão ser feitas ao abrir-se o recipiente. 
No de carnes, conserva de carnes, pescados etc., tão logo se inicie o exame de amostra. 
 
 Material 
Balança semi analítica, banho-maria, espátula, elástico para papel, Erlenmeyer de 
125ml, papel filtro de 9cm de diâmetro e pepita graduada de 1m. 
 
 Reagentes 
- Solução de acetato de chumbo a 5% (m/v); 
- Ácido acético glacial; 
- Solução saturada de acetato de chumbo (alternativa); 
- Solução de hidróxido de sódio a 10% (m/v); 
 
 Procedimentos: 
a) Transferiu-se cerca de 10g da amostra homogeneizada para um frasco béquer de 
50ml. 
b) Sobre a boca do recipiente colocou-se o papel filtro com auxílio da liga (elástica) 
c) Com uma pipeta, embebedou-se a superfície de papel com a solução de acetato de 
chumbo. 
d) Em seguida colocou-se o frasco em banho-maria de modo que o fundo do frasco 
ficasse a 3cm acima do nível de água fervente. 
e) Aqueceu-se, por volta de 10mim; o aparecimento de mancha preta no papel filtro 
em contato com os vapores indica a presença de gás sulfídrico. 
 
 
 
Figura 7 - Reação para gás sulfídrico – Prova Éber 
Fonte: Próprio autor 
 
Obs.: considere um bom estado de conservação, reação negativa, as amostras que 
apresentarem uma reação de gás sulfídrico inferior à produzida por 0,1mg de Na2S. 9H2O em 
meio ácido, que corresponde a 0,014mg de H2S, nas condições do método adotado. 
 
Após o processo acima descrito, o papel filtro contendo acetado de chumbo 
Pb(CH3CO2)2 não apresentou nenhuma característica enegrecida, demonstrando assim a 
ausência de gás sulfídrico na amostra. 
 
6.2.2 Reação para amônio – Prova Éber 
O estado de conservação de alimentos proteicos, podem ser avaliados por meio da 
reação de Éber para amônia. A amônia, ao reagir com o ácido clorídrico, forma cloreto de 
Amônia (NH4Cl) sob a forma de vapores brancos. 
 
 Material 
- Proveta de 50 a 150ml, balão volumétrico de 250ml, tubos de ensaio de 15ml e arame 
de 20cm de comprimento com extremidade recurvada tipo anzol. 
 Reagentes 
- Ácido clorídrico; 
- Éter; 
- Álcool. 
 Preparo: 
Reagentes de éter, em balão volumétrico de 250ml, misture 50ml de ácido clorídrico e 
150ml de álcool. Resfrie e complete o volume com éter. 
 Procedimento: 
a) Transferiu-se 5ml do reagente de Éber para um tubo de ensaio de 25ml. 
b) Fixou-se um pedaço de amostra na extremidade do arame tipo anzol e introduziu-se 
no tubo do ensaio de modo que não se tocou nem nas paredes do tubo nem na 
superfície do reagente. 
c) O aparecimento de fumaças brancas e espessas indica que o produto está em início 
de decomposição. 
Obs.: Repita a prova com diferentes porções da amostra, em alguns casos, somente o 
conjunto deste e outras provas será decisório para avaliação do estado de conservação 
do produto. 
 
 
 
Figura 8 - Iscas das amostras com reagente de Éber 
Fonte: Próprio autor 
 
ANÁLISE DE GÁS AMÔNIO 
Nº de registro Tipo Análise 
740 Surubim Ausência 
741 Aruanã Ausência 
742 Não identificado Presença 
743 Pacú Presença 
Tabela 6 - Análise de gás amônio em carne de peixe 
Fonte: Próprio autor 
 
6.2.3 Determinação do pH 
Os processos que avaliam o pH são colorimétricos ou eletrométricos. Os primeiros usam 
certos indicadores que produzem ou alteram sua coloração em determinadas concentrações de 
íons de hidrogênio. São processos de aplicação limitada, pois as medidas são aproximadas e 
não se aplicam às soluções intensamente coloridas ou turvas, bem como às soluções coloidais 
que podem resolver o indicador, falseando os resultados. Nos processos eletrométricos 
empregam-se aparelhos que são potenciômetro especialmente adaptados e permitem uma 
determinação direta, simples e precisa do pH. 
 
 Material: 
- Béqueres de 50 e 150ml, proveta de 100ml, pHmetro, balança analítica, espátula de 
metal e agitador magnético. 
 Reagentes: 
- Soluções de pH 4,7 e 10. 
 Procedimento: 
a) Pesou-se cerca de 10g da amostra em um béquer, com auxílio de uma proveta mediu-
se cerca de 100ml de água deionizada. 
b) Despejou-se a água sobre o conteúdo presente no béquer, agitou-se o conteúdo até 
que as partículas, caso haja, fiquem uniformemente suspensas. 
c) Determinou-se o pH, com o aparelho previamente calibrado, operando-o de acordo 
com as instruções do manual do fabricante. 
 
 
 
Figura 9 - Aferição do pH sobre o equipamento agitador mecânico 
Fonte: Próprio autor 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE PH 
Nº Registro Temperatura Leitura 1 Leitura 2 Resultado final 
740 22ºC 6,81 6,81 6,80 
741 22ºC 6,80 6,81 6,80 
742 22ºC 6,92 6,89 6,90 
743 22ºC 6,98 6,91 6,9 
Tabela 7 - Análise de pH em amostras de carne de peixes 
Fonte: Próprio autor 
 
6.2.4 Análise sensorial 
Método subjetivo utilizado para avaliar as características sensoriais de alimentos, 
bebidas e água. Este método considera as opiniões de indivíduos na interpretação de efeitos de 
estímulo sensorial, simples ou múltiplos, segundo as impressões percebidas pelos órgãos 
sensórios (visão, olfato, gosto, tato e audição) que irão gerar as interpretações e descrições das 
propriedades intrínsecas aos produtos, a forma de definir atributos sensoriais é descrever os 
componentes relativos às propriedades dos produtos, como: 
Aparência – Refere-se às propriedades visíveis. As retinas, presentes no olho humano, 
provocam impulsos elétricos que são conduzindo ao cérebro pelo nervo óptico, gerando a 
sensação visual que é, então, percebida e interpretada, possibilitando avaliações como o 
aspecto, cor, transparência, brilho, opacidade, forma, tamanho, consistência, espessura, grau de 
efervescência ou carbonatação e as características de superfície. 
Odor e aroma – O odor é perceptível pelo olfato, que possui milhares de receptores 
nervosos, e o bulbo olfativo está ligado ao cérebro, sendo capaz de armazenar esses odores. 
Assim, essa avaliação é feita quando certas substâncias voláteis, liberadas pelos alimentos, são 
aspiradas e o aroma é comparado com padrões de referência conhecidos, que serão identificados 
e descritos pelos seus odores ou aromas peculiares. 
Sabor e gosto – É considerada uma experiência mista por unir várias sensações como: 
a olfativa, comentada anteriormente; a tátil, que é toda sensibilidade cutânea, que permite a 
avaliação da textura, e principalmente, a gustativa, através da língua que possui papilas, onde 
se localizam as células gustativas. O sabor é percebido, principalmente, através dos sentidos do 
gosto e olfato, também influenciado pelos efeitos táteis e térmicos. 
 
 
ANÁLISE SENSORIAL 
Nº do Registro Consistência Cor Odor 
740 Característico Característico Característico 
741 CaracterísticoCaracterístico Característico 
742 Característico Característico Característico 
743 Característico Característico Característico 
Tabela 8 - Análise de sensorial em amostras de carne de peixes 
Fonte: Próprio autor 
 
6.3 SETOR MEIO DE CULTURA 
 Procedimentos 
Preparo de solução: Pseudomonas em água [ ] dupla/ Caldo asparagina 
a) Preencheu-se corretamente os formulários de produção de acordo com o meio 
produzido e o número de lote. 
b) Para os meios desidratados de forma comercial seguiu-se as instruções do fabricante 
e registrou-se todos os detalhes, como o código, número de lote, quantidade pesada, pH, data 
de preparo, condição de esterilização e operador. 
c) Calculou-se a quantidade de meio de cultua desidratado e complementos que deverão 
ser pesados. 
 
6g______ 1000ml 
X_____ 100ml 
X= 0,6g de asparagina 
 
2g_______1000ml 
X______100ml 
X= 0,2g de fosfato de potássio 
1g _______10000ml 
X_______ 100 ml 
X= 0,1g de Sulfato de Magnésio 
 
d) Pesou-se cerca de 0,6 de asparagina desidratada e anotou-se os cálculos na ficha de 
produção. 
e) Adicionou-se 100 ml de água medido previamente na proveta, homogeneizando 
constantemente para evitar formação de grumos 
f) Lavou-se três vezes o béquer e transferiu-se o conteúdo para o recipiente adequado 
g) O pH foi ajustado para 7,0 antes de autoclavar para não precipitar. 
 
6.3.1 Verificação e ajuste do pH antes da esterilização 
a) utilizou-se um pHmetro previamente calibrado com solução tampão à temperatura 
ambiente. 
b) introduziu-se o eletrodo do potenciômetro já calibrado no recipiente onde está no 
meio de cultura, esperou-se estabilizar e realizou-se a leitura. 
c) caso seja necessário o ajuste, procede-se da seguinte forma: 
 pH acima do especificado: 
- Adicionar, cuidadosamente, com o auxílio de pipeta, o ácido clorídrico 1N gota 
a gota no frasco onde o meio de cultura está sendo preparado 
 pH abaixo do especificado: 
- Adicionar, cuidadosamente com o auxílio de pepita o hidróxido de sódio a 1N 
gota a gota no frasco onde o meio de cultura está sendo preparado. 
 
- Após adicionar os reagentes homogeneizou-se e foi realizado novamente a leitura do 
pH. 
- O procedimento de ajuste de pH foi realizado até que o meio preparado atingisse o pH 
especificado para o mesmo. 
- Registrou-se a leitura do pH do meio de cultura em temperatura ambiente, 
aproximadamente 25ºC, no Registro de Produção de Meio de Cultura – RPMC. 
 
 Distribuição dos meios 
- Tubos: os meios foram distribuídos em tubos e autoclavados com as tampas 
semiabertas para que a esterilização seja por igual em todo o conteúdo dos tubos, tampas 
fechadas não permitem a entrada do vapor. 
 
 
 Esterilização 
Esterilização por calor úmido (autoclavação) 
- Esterilizou-se o material no máximo por 2 horas depois da preparação; 
- Cobriu-se as tampas dos frascos com papel crepado amarrado, para a proteção contra 
recontaminação e evaporação durante a estocagem posterior; 
- Afrouxou-se as tampas dos frascos e tubos com a tampa de roscas para permitir a 
entrada do vapor; 
- A autoclave foi fechada, foi ligada e deixou-se que o ciclo transcorra de acordo com o 
meio de cultura (seguir orientação do fabricante), no geral é utilizado 15 minutos a 121 ± 1ºC; 
- Após a autoclavação, a pressão foi reduzida gradualmente (em um tempo não menor 
que 15 minutos); 
- A autoclave só foi aberta quando a temperatura cair abaixo de 100ºC e a pressão estiver 
a zero; 
- Registrou-se no formulário (início e término do ciclo). 
 
 Controle visual 
- Equipamentos: cabine de segurança biológica / refrigerador. 
- Meios de cultura e soluções: álcool a 70%. 
- Materiais: EPI’s, sacos plásticos, rótulos adesivos, caixa plástica com tampa. 
Tubos e Frascos: o técnico responsável por esta atividade deverá apertar as tampas 
prevendo a perda de umidade e possíveis contaminações. 
 
NOTA: As tampas não devem sair da boca dos frascos, deixando o produto exposto ao 
ambiente, e caso ocorra, descartar o produto e registrar. 
Deixar os meios esterilizados em quarentena por 12/18 horas, após a realização do 
controle de qualidade visual, os tubos devem ser acondicionados em recipientes cobertos com 
papel crepado amarrado com barbante. 
As embalagens secundárias devem ser identificadas com rótulo (nome do meio 
preparado, validade, número do lote, volume e temperatura de armazenamento), tudo bem 
nítido. 
Após este processo acondicionar por 3 meses sob refrigeração entre 2 a 8ºC. 
 
6.4 Setor de microbiologia: análise de efluentes 
 Título 
 Enumeração de coliformes totais, termotolerantes e Echerichia coli pela técnica de 
membrana filtrante: 
 Objetivo 
Tem por objetivo estabelecer a metodologia para determinar o número de unidades 
formadoras de colônias em 100ml (UFC/mL), de coliformes totais, termotolerantes e E. coli em 
amostras de corpo hídrico, efluentes e balneabilidade pelo método da membrana filtrante. 
 Fundamentos 
A técnica da membrana filtrante para quantificação de coliformes baseia-se na filtração 
de volumes adequados de água, mediante a pressão negativa (vácuo), através de membrana 
filtrante com porosidade de 0,45µm. As bactérias apresentando dimensões maiores que o poro 
da membrana, ficarão retidas em superfície, a qual será então transferida para uma placa de 
petri, contendo o meio de cultura seletivo e diferencial para coliformes torais: m-Endo ou m-
Endo ágar LES e para coliformes termotolerantes: m – FC e M- tec. Por capilaridade, o meio 
se difundirá para a membrana, entrando em contato com as bactérias e, após período de 
incubação se desenvolverão colônias de coliformes totais e termotolerantes nos respectivos 
meios. Para confirmação das colônias de coliformes totais, faz-se a transferência das mesmas 
para caldo laril triptose, com posterior confirmação em caldo verde brilhante e bile a 2%. 
Paralelamente à variação das colônias, pode-se obter a diferenciação para coliformes 
termotolerantes ou E. coli. Para confirmação das colônias de coliformes termotolerantes através 
do meio m-FC, faz-se transferência das mesmas para caldo EC-MUG. 
Os resultados são expressos em unidades formadoras de colônia para 100 mL 
 Siglas 
LST- Lauril sulfato Triptose 
CL- Caldo lactose 
VB- Caldo verde brilhante 
EC- Caldo E. coli 
EC-MUG- Caldo E. coli com MUG 
MUG- 4 metilumbeliferil β-D glicuronídeo) 
 Característica da amostra 
saco plástico estéril ou embalagem original do produto não violada, quantidade a ser 
recolhida: 120 ml. 
 Transportes das amostras 
As amostras de (água residuária, água de recreação) devem ser transportadas 
preferencialmente a temperatura abaixo de 8°C, não excedendo o tempo máximo de 6h. Não 
congelar, anotar o tempo e a temperatura da coleta das amostras, em formulário especifico. 
Refrigerar (4± 2°C) as amostras após recebimento no laboratório e processar dentro de 2h. 
 Outros tipos de água 
Temperatura abaixo de 8°C, não excedendo o tempo máximo de 24h, não congelar e 
anotar a temperatura de coleta das amostras em formulário específico. 
 
6.4.1 Técnica de membranas filtrantes 
A técnica de membrana filtrante é um método rápido e preciso para isolamento e 
identificação de colônias de bactérias. Esta técnica é recomendada pelo Standart of Methods 
for the Examination of Water and Wasterwater, referência internacional em análises em águas. 
 
 
Figura 10 - Unidade de membrana Filtrante, pré-esterilizadas e montadas 
Fonte: Madigan et al., 2004, 2010. Microbiologia de Brock 
 
Antes de começar as análises, esterilize a capela com álcool 70% e ligue a lâmpada 
germicida por 10 minutos. Obs: Desligar a lâmpada germicida antes do início das análises. Se 
estiver ligada, a lâmpada germicida esterilizará sua amostra e poderá ocasionar danos à saúde 
se ficar exposto por longos períodos. 
 Cuidados com a amostra 
a) Ao receber as amostras no laboratório, cadastrou-se em sistema informatizadoem seguida 
as amostras foram encaminhadas para o setor de microbiologia, não esquecendo de 
armazenar posteriormente sobre temperatura adequada. 
b) Desinfetar as bancadas com álcool 70% 
c) Antes de abrir a embalagem, deve-se desinfetar a área externa com álcool 70% a fim de 
remover os contaminantes presentes. Observar e anexar qualquer anormalidade nas 
embalagens, e outros. 
 
6.4.2 Procedimento analítico 
a) Retirou-se a parte superior da porta filtro e com uma pinça estéril o qual foi colocado 
na base do suporte do filtro, uma membrana estéril, com a fase quadriculada voltada 
para cima; 
b) Homogeneizou-se cerca de 25 vezes inclinando o franco, de modo a formar um ângulo 
de aproximadamente 45°C entre o braço e antebraço. 
c) Mediu-se o volume da amostra numa proveta estéril, transferiu-se cuidadosamente no 
copo de conjunto de filtração, evitando respingo cerca de 100ml de diluição estéril no 
início de cada série de filtração e após a filtração de 10 amostras 
OBS.: No preparo das diluições, utilizar como diluente a água de diluição (Tampão 
Fosfato com cloreto de magnésio) e pipetas com capacidade de no máximo 10% dos 
volumes a serem transferidos. 
Preparação de amostras para decimais (diluição das amostras) 
a) Homogeneizou-se a amostra conforme descrito anteriormente (25 vezes a 45°C) entre 
braço e antebraço), com uma pipeta estéril de 10 ml, transferiu-se 10 ml da amostra 
para um recipiente ou saco plástico estéril, contendo 90 ± 1ml de água de diluição 
estéril, ou 1 ml da amostra pra um recipiente ou saco plástico estéril, contendo 90 ± 
1ml de água de diluição estéril. 
b) Esta será a diluição 1:10 ou 10 -1, sendo que 1 ml da mesma corresponde ao volume de 
0,1 ml da amostra. 
c) A partir da diluição anterior (10 -1) transferiu-se 1 ml para um tubo de ensaio contendo 
9 ml 90 ± 1ml de água de diluição estéril. Esta será a diluição 1:100 ou 10 -2, sendo 
que 1 ml da mesma corresponde ao volume de 0,01 ml da amostra; proceder dessa 
maneira na sequência da diluições (10 -3, 10 -4... 10 -7,...). 
d) Após o preparo das diluições e homogeneização das diluições selecionadas para 
filtração, retirou-se 1 ml de cada diluição com uma pipeta estéril e adicionou-se em um 
recipiente no saco plástico estéril contendo 90 ml de água de diluição estéril (este 
volume servirá apenas para suporte para as possíveis bactérias existentes na amostra se 
distribua uniformemente na superfície da membrana ao ser efetuada a filtração). 
Homogeneizou-se e realizou-se a filtração. 
 
 
 
Figura 11 - Processo de diluição em tubos e plaqueamento 
Fonte: Madigan et al., 2004, 2010. Microbiologia de Brock 
6.4.3 Filtração das amostras e incubação 
a) Verteu-se cuidadosamente o volume da amostra a ser examinado na porta filtro, 
evitando que a água respingue sobre as bordas superiores do mesmo. 
b) O sistema bomba a vácuo foi ligado e procedeu-se com a filtração 
c) Após a filtração, enxaguar a porta filtro três vezes, com porções de 20 a 30 ml de 
água de diluição estéril, para recolher eventuais contaminantes aderidos. 
d) Desligou-se a válvula de controle e finalizou-se a operação. 
e) Com auxílio de uma pinça estéril retirou-se cuidadosamente a membrana para que 
a pinça toque apenas na parte periférica da mesma. Acoplar novamente a parte 
superior do porta-filtro à inferior. 
f) Obedecendo os cuidados da assepsia, colocou-se cuidadosamente a membrana, com 
superfície quadriculada voltada para cima, na superfície do meio de cultura contido 
na placa de petri, devidamente identificada com o número da amostra e volume 
filtrado. 
g) Ao transferir a membrana para superfície do meio de cultura, a membrana deve 
ficar completamente aderida no meio, tampou-se a placa de petri. 
h) Após a filtração das amostras, colocar as placas em posição invertida, incubar a 35° 
C *Coliformes totais/Coliformes termotolerantes incubar em banho maria com 
agitação a 44,5 ± 0,2°/ 24 ± 2h/ Coliformes termotolerantes E.coli como mesmo 
procedimento. 
 
6.4.4 CONTAGEM DE COLONIAS: 
Coliformes totais 
Selecionar as placas que fornecem contagens de colônias típicas entre 20 a 80, 
e contagem de bactérias (típica e atípica) inferiores a 200. 
Coliformes termotolerantes 
Selecionar as placas que fornecem contagens de colônias típicas entre 20 a 60, 
e contagem de bactérias (típica e atípica) inferiores a 200. 
Escherichia coli 
Selecionar as placas que fornecem contagens de colônias típicas entre 20 a 80, 
e contagem de bactérias (típica e atípica) inferiores a 200. 
Confirmação 
 
6.4.5 RESULTADO: CONFIRMAÇÃO DAS COLONIAS 
Coliformes totais 
1°) Após o período determinado de incubação, efetuar primeira leitura, 
considerando resultado positivo para os tubos que crescimento com produção de gás 
nos tubos de durham invertido. Na ocorrência de tubos negativos, reincubar todos os 
tubos até completar 48 ≠ 3 horas. 
2°) Efetuar a segunda leitura ( 48 ± 3 horas), separando os tubos com resultado 
positivo e desprezando os tubos com resultados negativos. 
3°) Tomar todos os tubos de LST ou CL com produção de gás e turvação, agitar 
suavemente e transferir uma alçada bem carregada de cada cultura para tubos de Caldo 
verde brilhante (VB), devidamente identificados, com o número da amostra. Durante a 
transferência do inoculo, evitar a película que se forma na superfície do meio. 
4°) Incubar os tubos a 35° C ± 0,5 ° C por 24 ± horas e observar se há 
crescimento com produção de gás. Em caso positivo, anotar os tubos positivos. Em 
caso negativo, reincubar os tubos até completar 48 ± 3 horas. 
 
 
 
Figura 12 - Figura: Técnica dos tubos múltiplos 
Fonte: https://image.slidesharecdn.com/microbiologiaaplicada-aula10gua-150717145704-lva1-
app6892/95/microbiologia-aplicada-aula10-gua-26-638.jpg?cb=1437 
 
6.4.6 Calculo para efluentes 
 
 
Figura 13 - Colônias de coliformes termotolerantes 
Fonte: Próprio autor 
 
 Coliformes termotolerantes: 
 
UFC/100ml = n° colônias /volume x diluição x 100 = 26/1x104 x 100ml= 
26x 104 x 100ml = 26x 10000 x 100 = 26000.000 ou 2,6 x 107 UFC/ 100ml de 
coliformes termotolerantes. Sendo considerada apenas as colônias azuis. 
 
 E.coli / Coliformes totais 
As águas de abastecimento e águas minerais apresentam o risco de serem poluídas por 
águas residuárias e excretas de origem animal ou humana, podendo, desta forma, conter 
microorganismos patogênicos, tornando-se assim um veículo de transmissão de doenças. Por 
isso há a necessidade de análises rotineiras das mesmas, para determinar seu grau de segurança 
do ponto de vista bacteriológico. 
Para a avaliação das condições de potabilidade de uma água utilizam-se bactérias do 
grupo coliforme, que atuam como indicadores de poluição fecal, pois estão presentes no trato 
intestinal humano e de outros animais de sangue quente, sendo eliminadas em grande número 
pelas fezes. A presença de coliformes na água indica poluição, com o risco potencial da 
presença de microorganismos patogênicos e sua ausência é evidência em uma água 
bacteriologicamente potável, uma vez que são mais resistentes na água que as bactérias 
patogênicas de origem intestinal. 
A definição de coliformes fecais é a mesma do grupo de coliformes totais, restringindo-
se aos membros capazes de fermentar a lactose com produção de gás em 24 horas à 42ºC. Esta 
definição, objetivou, em princípio, selecionar apenas coliformes do trato intestinal. Atualmente 
sabe-se, entretanto, que o grupo de coliformes fecais inclui 3 gêneros (Escherichia coli, 
Enterobacter e Klebsiella), dos quais os dois últimos incluem cepas de origem não fecal. 
Todos os sistemas analisados deverão apresentar resultados negativos, isto é, ausência 
em 100 mL. Entretanto, para facilitar as análises, a KITLABOR disponibiliza a placa 
E.coli/coliformes totais, onde pode-se obter os 2 grupos na mesma placa e na mesma 
temperatura. A composição em g/L do agar contendo o meio E.coli/coliformestotais é a 
seguinte: 
Peptona especial: 5,0 Cloreto de sódio: 5,0 Sorbitol: 1,0 Lauril sulfato de sódio: 0,10 
Substrato cromogênico: 0,08 Substrato fluorogênico: 0,05 Agar: 15,0 A placa é incubada a 36ºC 
em 24 horas. Após esse período, faz-se então a leitura. Para coliformes totais, as colônias ficarão 
verdes à azul. Terminada a contagem das mesmas, levar a placa numa lâmpada UV negra. Se 
ocorrer brilho em alguma colônia, esta será E. coli (coliforme fecal). Aconselhamos que para 
facilitar a leitura destas colônias, deve-se fazer em local escuro. 
 
 
 
Figura 14 - Placa de coliformes totais sobre a luz UV Fonte: KITLABOR, 2007 
 
 Bactérias heterotróficas: 
 
Apesar de ser virtualmente impossível a determinação de todas as bactérias presentes 
em uma água, a determinação de bactérias heterotróficas é de fundamental importância, seja 
em água bruta ou tratada ou mineral. 
A determinação da quantidade de bactérias heterotróficas em águas é um importante 
instrumento auxiliar no controle bacteriológico para avaliação das condições higiênicas e de 
proteção dos poços e fontes. 
A presença de bactérias heterotróficas em quantidades elevadas pode impedir a detecção 
de coliformes, seja devido a produção de fatores de inibição, seja por um desenvolvimento mais 
intenso. Não há na legislação um valor máximo permitido para a quantidade de bactérias 
heterotróficas, mas é de extrema importância a determinação da densidade delas, pois assim 
podemos determinar possíveis causas de deterioração da qualidade da água. 
 
 SD = Sem diluição 
297 bactérias 
 Diluição de 0,1 
39 Bactérias 
 
UFC/ML= 297 + 39/ 1.1 = 305 
305/1x± = 305 UFC/ml ou 3,1 x 102. 
Estes são especificados na ficha de laudos dessa forma, levando em consideração a 
quantidade de Unidade Formadora de colonas. 
 
6.5 Setor de lavagem, limpeza e higienização: 
O processo de lavagem da vidraria e demais utensílios é uma etapa fundamental no 
preparo do material do laboratório, etapa fundamental no preparo do material do laboratório, 
principalmente quanto a escolha dos detergentes e aos métodos de enxague, para remover os 
resíduos desses agentes. Os detergentes mais usados aniônicos e os que contem composto 
alcalino, como silicatos, carbonatos ou fosfatos. Eventualmente, pode ser necessário a aplicação 
de um reagente mais forte e principalmente para limpeza de utensílios que não permitem a 
introdução de escovas, ou para remoção de resíduos mais resistentes a ação dos detergentes. O 
enxague deve ser feito de modo a garantir a completa remoção dos resíduos de detergentes, o 
enxague deve feito de forma a garantir a completa remoção dos resíduos de detergentes, os 
resíduos desses compostos podem interferir com os resultados das análises, tato por alteração 
das características dos meios de cultura, como por inibição do crescimento dos microrganismos. 
Como detergentes e soluções de limpeza apresentam uma forte afinidade pelas superfícies de 
vidraria, e demais utensílios, sua completa remoção exige seis a doze enxagues sucessivos em 
água corrente, seguidos de 1 a 2 enxagues em água destilada. A esterilização pode ser realizada 
através de calor seco em estufas de 170 a 180 °C durante 2 horas; e também através de calor 
úmido por autoclavação, com exposição do material à temperatura de 121 ± 1°C ou 127 ≠ 1 
durante 15 minutos. 
 
6.5.1 Material para descarte: Descontaminação e esterilização de material 
contaminado 
Todo material já submetido aos procedimentos de análise microbiológicas deve ser 
encaminhado a um processo de descontaminação antes de ser descartado ou lavado. A 
descontaminação deve ser feita em autoclave. O material contaminado deve ser inicialmente 
embalado de forma adequada (em sacos para autoclavagem ou papel Kraft). O material deve 
ser autoclavados por 30 minutos a 121°C, após o processo de esterilização, descartar o material 
descontaminado como lixo comum, de acordo com o plano de gerenciamento de Resíduos de 
serviços de saúde (PGRSS) da empresa. Encaminhar a outra parte do material que não será 
descartada (vidraria) para o procedimento de lavagem. 
 
6.5.2 Lavagem e secagem de material descontaminado 
a) Removeu-se os resíduos presentes no material descontaminado, desprezando-os na 
lixeira comum 
b) Preparou-se uma diluição de detergente especifico para lavagem de vidraria de acordo 
com a orientação do fabricante 
c) Mergulhou-se a vidraria na solução, mantendo-a submersa 
d) Proceder à lavagem do material utilizando esponja e escovinhas próprias. 
e) Lavou-se a vidraria em água corrente até a remoção completa do detergente 
f) Após a lavagem, enxaguou-se a vidraria em água destilada e realizou-se o teste de 
lavagem para verificar a presença ou não de resíduos do detergente utilizando o 
bromotimol. 
g) Secou-se o material em estufa. 
 
6.5.3 Indicador Biológico para Esterilização a vapor - Clean-Test 
 
Indicador Biológico para Esterilização a vapor: Os indicadores Clean-Test são 
utilizados para monitorar ciclos de esterilização a vapor. Cada I. B , Clean – Test possui 
uma população mínima de 105 ou 106 de esporos bacterianos de Geobacillus 
stearothermophilus ATCC 7953. Este sistema é codificado pela cor marrom. O Clean-Test 
é fácil de usar e não necessita de análise ou teste sofisticado em laboratório. Disponível em 
caixas de 10 e 50 unidades. O ministério da saúde recomenda que seja no mínimo uma vez 
na semana o teste. 
A população de esporos está impregnada em um disco /tira que é colocado em um frasco 
termoplástico que servirá como frasco de cultura. O frasco também contém uma ampola de 
vidro quebrável pequena contendo meio de cultura caseína soja modificado e indicador pH-
púrpura bromocresol. Quando corretamente incubado o meio muda sua cor para amarelo, 
quando existem esporos viáveis. Também por isso se o processo de esterilização for 
ineficaz, o meio mudará a cor de lilás para amarelo. 
 
 Procedimento para o uso do Indicador Biológico - Clean-Test: 
a) Identificou-se o indicador biológico Clean-test escrevendo ao número de identificação 
do equipamento e da carga, bem como a data de processamento no rótulo da ampola. 
Colocou-se o Clean-test em um pacote-teste adequado 
b) Colocou-se o pacote teste em local de difícil acesso dentro da autoclave, na porção 
inferior, próximo à porta ou sobre o dreno. 
c) Ativou-se o clean-teste comprimindo o frasco até quebrar a ampola de vidro, para que 
o meio de cultura entre em contato com os esporos da tira de papel. 
d) Sobre uma incubadora apropriada o clean-test foi colocado por um período de 24h, a 
uma temperatura que pode variar de 55 a 60°C. 
e) Iniciou-se o processo de incubação do indicador biológico no máximo, após duas horas 
após o termino do ciclo. (Se estas instruções não forem seguidas os esporos morrerão 
não sendo possível detectar falhas no processo de esterilização). 
 
 
Figura 15 - Indicador Biológico - Clean-Test 
Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 16 - Aparelho para leitura do Indicador Biológico 
Fonte: Próprio autor 
 
Resultado: Se os esporos sobreviverem ao ciclo de esterilização, o meio de cultura 
ficará amarelo (teste positivo), se destruídos, o meio irá permanecer purpura (cor 
original). Para melhores resultados recomenda-se a verificação das ampolas a cada 06 
horas. Toda amostra amarela deve ser registrada, imediatamente autoclavada e 
descartada. Certamente as amostras permanecem de cor purpura, comprovando assim 
que a esterilização é eficaz. 
 
6.5.4 Procedimento para o uso da autoclave: 
a) Verificou-se a voltagem do equipamento, em seguida ligou-se na tomada (220 wolts); 
b) Abriu-se a tampa da autoclave e colocou-se água na caldeira até cobrir o descanso do 
cesto; 
c) Em um recipiente adequado colocou-se envolto de gaze um pequeno termômetro e o 
integrador químico para vapor, usado para verificar se de fato a esterilização diária está 
sendo eficaz,apresenta uma mudança de cor permanente do roxo ao verde conforme a 
tabela de leitura. 
d) Em seguida introduziu-se todo o material a ser esterilizado, fechou-se a tampa apertando 
os manípulos por igual. 
e) O registro de vapor foi aberto, aguardou-se a saída do vapor no bico do registro e em 
seguida foi fechado. 
f) Após atingida a pressão deslocou-se o contrapeso para frente (menor pressão) ou para 
trás (maior pressão), mudou-se a clave comutadora para o calor médio para manter esta 
pressão. 
g) Terminado o tempo de esterilização, desligou-se a chave comutadora, o registro de 
vapor foi aberto, esperou-se o manômetro voltar a zero e em seguida abriu-se a tampa. 
 
 
Figura 17 - Termômetro usado durante a autoclavagem 
Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 18 - Integrador químico para vapor 
Fonte: Próprio autor 
 
 Controle de qualidade 
O material preparado deve ser inspecionado, para verificar se atende ás exigências para uso em 
analises microbiológicas. Isso inclui a verificação de resíduos tóxicos de detergentes, o controle 
de eficiência da autoclavação e controle de esterilidade de vidrarias e materiais. 
 Controle visual 
As vidrarias deverão ser inspecionadas individualmente logo após o processo de secagem e 
antes de serem processadas ou armazenadas; 
Durante as inspeções deverão ser observadas todas e qualquer irregularidade como sujidade, 
trincas, rachaduras, manchas e arranhões que interferiram diretamente na sua utilização- 
RCVV- Controle Visual e Teste de avaliação de limpeza de vidrarias e materiais higienizados. 
Os materiais e vidrarias considerados satisfatório deverão ser separados conforme as suas 
características para serem submetidas ao teste de limpeza. 
 
6.5.5 Teste de avaliação de limpeza: 
Os materiais limpos e aprovados no controle visual são submetidos à avaliação de 
limpeza, para verificar a presença de resíduos ácidos ou alcalinos provenientes do processo de 
higienização, obrigatoriamente os tubos, os frascos e as placas de petri deverão ser submetidos 
ao teste, mas na suspeita de resíduos de sabão qualquer outra vidraria também poderá ser 
submetida ao controle, deverão ser segregados por suas características e de forma aleatória 
alguns itens serão separados. 
 
 Procedimento 
a) Dentre as vidrarias que foram esterilizadas, recebem um determinado lote do setor, 
lança-se mão de apenas uma ou duas vidrarias deste lote para a realização deste teste. 
b) Estes receberão algumas gotas da solução azul de bromotimol 0,04%; para 
verificar se há resíduos de detergente nas mesmas. 
c) Adicionou-se cerca de 2 a 3 gotas de solução de azul de bromotimol 0,04% na 
parede interna da vidraria a ser testada. 
d) Movimentando-as para que a solução de bromotimol escorra pelas paredes da 
vidraria. 
 
6.5.6 Interpretação do resultado para o teste de avaliação de limpeza 
Serão considerados SATISFATÓRIOS os itens que apresentarem uma coloração 
esverdeada no fundo ou na parede da vidraria. A coloração verde indica um pH neutro, sem 
resíduos. 
 
Figura 19 - Solução azul de bromotimol 0,04% 
Fonte: Próprio autor 
 
 
Serão considerados INSATISFATÓRIOS os itens que apresentarem coloração amarela 
(ácido) ou azul (alcalino) no fundo ou nas paredes da vidraria. 
 
 
Figura 20 - Teste de avaliação de limpeza insatisfatória 
Fonte: Próprio autor 
 
 
Figura 21 - Teste de avaliação de limpeza contendo detergente 
Fonte: Próprio autor 
 
Quando o teste for INSATISFATÓRIO todas as vidrarias da cuba onde foram retiradas 
das amostras deverão retornar ao setor de higienização para que novos enxágues ou ainda ser 
exposta a qualquer outro tratamento no setor de controle visual mesmo, que tenha por finalidade 
neutralizar as paredes dos materiais tornando-os satisfatórios para uso nas análises e com 
finalidade de reduzir o fluxo de retrabalho no setor de higienização. Realizar registro no 
formulário – RCVV – Controle Visual e Teste de avaliação de limpeza de vidrarias e materiais 
higienizados. 
 
7 AVALIAÇÃO E CONCLUSÃO: 
A realização de um estágio curricular é de extrema importância para aproximação com 
a realidade da profissão Farmacêutica. Toda a atividade desenvolvida no setor forma 
acompanhadas, sendo possível ter contato com diversos tipos de amostras e seus diferentes tipos 
de processamento, porem apenas algumas delas foram descritas neste trabalho. Em cada 
ambiente observou-se uma realidade diversa embora todos os setores trabalhassem em 
conjunto, através deste estagio contribuímos com uma pequena parcela para o crescimento da 
empresa, porém, foi de grande valia para nós acadêmicos para o desenvolvimento profissional, 
pois foi uma experiência positiva, com oportunidades incríveis em áreas conhecidas 
basicamente na teoria, porem a vivencia na pratica nos auxilia e corrobora em desembaraços e 
fortifica os conhecimento adquirido em diversas disciplinas oferecidas durante a graduação, 
pude perceber, também, que existem várias situações em que a vivência e experiência do dia-
a-dia fazem muita diferença na solução dos problemas. O estágio foi realizado em um campo 
onde houve pouco contato durante a graduação, porém isso não foi um obstáculo durante o 
estágio e sim com uma ótima oportunidade de aprendizado. Também atuei bastante em áreas 
de alimentos no setor de microbiologia e físico química, análises de água coletada de diversas 
formas e acompanhamento dos testes realizados com a amostra em diferentes. Acima de todo 
conhecimento e experiência adquiridos, levo como aprendizado do meu período de estágio meu 
crescimento pessoal, o aperfeiçoamento da minha habilidade de trabalhar em equipe, a rede de 
contatos que pude formar e as amizades. Vale a pena recomendar para os demais colegas 
acadêmicos o estágio supervisionado nesta empresa tão requisitada, pois vale a penas todas as 
experiências vividas e adquiridas para somar com o desenvolvimento de nosso 
profissionalismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 REFERÊNCIAS 
 
 CASTRO, D. C, OLIVEIRA, A.G. Controle de qualidade. Disponível em: 
http://controle-de-qualidade.info/fale-conosco.html. Acesso em: 24 Fev 20017 
 
 Cavalcante Z.V , Silva M.L.S . A importância da revolução industrial no mundo 
da tecnologia. Out, 2011. 
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2011/anais/zedequias_vieira_cavalcante2
.pdf Acesso em 23 Fev 2017. 
 
 FARIA, C. História da qualidade Disponível em: 
http://www.infoescola.com/administracao_/historia-da-qualidade/ Acesso em: 20 Fev 
2017. 
 
 Instituto Adilfo Lutz. Normas Analiticas do Instituto Adolfo Lutz. V.1 . Métodos 
químicos e físicos para análise de alimentos. 3 Ed. São Paulo; MEP, 1985.p21-28 
 
 Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). 
Acreditação de Laboratório (ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005). Disponível em: 
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/acre_lab.asp# Acesso em 25 fev 2017. 
 
 
http://controle-de-qualidade.info/fale-conosco.html
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2011/anais/zedequias_vieira_cavalcante2.pdf
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2011/anais/zedequias_vieira_cavalcante2.pdf
http://www.infoescola.com/administracao_/historia-da-qualidade/
http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/acre_lab.asp

Outros materiais