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Mayara Medeiros É a infecção primária da pele. É muito confundida, às vezes, com as infecções bacterianas secundárias. Piodermite é quando a bactéria penetra primordialmente na pele. Para que haja piodermite, é necessário que haja rompimento primário da barreira. Impetiginização secundária: quando uma lesão elementar de outra natureza, uma dermatose de outra natureza, entra na superfície cutânea e provoca uma infecção secundária, o que já não se considera piodermite. Um exemplo disso é um eczema que se torna infectado, pode se observar uma lesão eczematosa e uma área purulenta por contaminação secundária. As piodermites são infecções primárias da pele provocadas principalmente por proliferação de bactérias ou por hipersensibilidade a antígenos bacterianos, ocasionando inflamação em diversas camadas da pele e em seus anexos. Estão basicamente relacionadas a dois grupos: o Staphylococus aureus o Streptococcus pyogenes Os impetigos são clássicos da infância, o furúnculo é mais comum no adulto, sendo esse comprometimento cutâneo está relacionado ao plano de comprometimento da bactéria. Epidemiologia: Acomete cerca de 7% da população É mais comum no verão (calor e umidade), clima extremamente propício. Por isso no Nordeste é muito comum, principalmente crianças em idade escolar. Comumente ocorre disseminação comunitária, mas raramente de forma hospitalar. Por isso é necessário conhecer as cepas hospitalares predominantes e como elas se comportam em determinadas situações. Por exemplo, como o Staphylococus em ambiente hospitalar tem uma capacidade maior de resistência do que o Staphylococus comunitário. Faixa etária: o Neonatal e 1ª infância – impetigo (quase não se vê no adulto, principalmente em crianças em idade escolar) o Adolescência e adulto – furúnculo, hidradenite (doença de cunho glandular e metabólico, faz parte do grupo de doenças obstrutivas crônicas, como as foliculites profundas) e foliculites. Etiopatogenia: Flora normal da pele: o Residentes: ▪ Staphylococcus ▪ Streptococcus ▪ Micrococcus ▪ Bacilos Difteróides ▪ (aeróbios e anaeróbios) ▪ Pseudomonas ▪ Escherichia o Transitórias: ▪ Staphylococus aureus, principalmente em atópicos (dermatite atópica) – furunculose de repetição – pode se dar também porque alguém da casa possui um Staphylococus não tratado. o Defesas da pele: ▪ Barreira Mecânica ▪ Renovação Celular ▪ pH Ácido ▪ Secura da pele (quanto mais seca a pele, maior o dano ao queratinócito, muito visto no atópico) ▪ Ácidos graxos (manto lipídico da pele) ▪ Imunidade celular (pacientes atópicos possuem uma diminuição na imunidade celular, e possuem maior risco a infecções bacterianas, fúngicas e virais) – deficiência na imunidade dos linfócitos T supressores. Mas, qualquer mecanismo que atue como diminuição no primeiro mecanismo de defesa, como nas células de Langerhans, que são primeiro mecanismo de defesa na Mayara Medeiros infecção. É bem visto em pacientes que fazem uso de corticoterapia prolongada, sendo um dos principais efeitos desse uso de corticoide a diminuição das células de Langerhans, daí o paciente faz foliculite com muita frequência. ▪ Imunidade humoral Virulência da bactéria x condição do hospedeiro: bactérias tem maior ou menor virulência quando o hospedeiro é mais ou menos susceptível. Sempre pesquisar na história do paciente que fatores podem estar contribuindo para uma infecção primária, que situações, o que mudou, se o paciente é atópico, se pode melhorar para impedir essas infecções recorrentes. Condição do hospedeiro: Porta de entrada: se o paciente tem algum ferimento, tem maior chance de entrada, assim como se o paciente tem algum acesso venoso, podendo formar uma celulite (mais grave). Desnutrição Alcoolismo Diabetes Mellitus Obesidade Imunossupressão Uso Indiscriminado de Antibióticos: gera alteração na microbiota, gerando maior resistência bacteriana. Manipulação Médica (sondas, cateteres, cirurgias). Deve-se investigar como o paciente adquiriu a infecção e fazer uma avaliação do hospedeiro é muito importante. Manifestações clínicas: Pele: o Impetigo: superficial o Ectima o Erisipela o Celulites: hipoderme Anexos: o Folículo pilo-sebáceo ▪ Foliculites: ostial ▪ Furúnculo: pilo-sebácia o Glândula sudorípara exócrina ▪ Periporite o Glândula sudorípara apócrina: ▪ Hidradenite o Unha: ▪ Paroníquia: mais comum por Staphylococus, mas também por cândida o Síndrome estafilocócica da pele escaldada o Síndrome do choque tóxico Impetigo: Infância Extremamente contagioso Autoinoculação – por isso o paciente apresenta várias Calor e higiene precária – quanto menor o processo de higienização, maior o risco de infecção. Impetiginização Impetigo bolhoso: Staphylococus aureus (tipo 71) o Contaminação se dá através da mucosa nasal → posteriormente através da pele o Vesícula → bolha (limpa, sem secreção) → crostas finas → aspecto circinado (lesão em queimadura de cigarro). Se houver secreção é por infecção secundária. Pode ocorrer em qualquer área, não só o rosto. Mayara Medeiros Impetigo não-bolhoso: o Streptococcus B-hemolítico o Staphylococus aureus (secundariamente) o Pode gerar glomerulonefrite o Pele → trato respiratório o Vesícula → crostas espessas (melissérica – parece estar melado de mel) → agrupamento de lesões → purulento o Lesões muito mais comuns na face, relacionada a região perioral. Diagnóstico: o Clínico, às vezes pode se pedir uma cultura. o Impetigo de estafilococos é muito confundido com a tinha corporis por seu aspecto circinado. Tratamento: o Tópico ou sistêmico: uso racional e de bom senso. Não é mandatória a terapia sistêmica, exceto se o paciente tiver alguma comorbidade (imunossuprimido). Caso não, é melhor fazer uso da terapia tópica, caso seja muito localizada e longe de áreas orofaciais, como as narinas (lesões localizadas nessa região podem drenar para os seios cavernosos e gerar meningite). Se houver múltiplas lesões na pele existe maior risco de haver complicações dessa bactéria, então pode-se fazer uso de antibiótico sistêmico. o Compressas antissépticas: terapia tópica – também possuem ação secante: ▪ Permanganato de potássio ▪ Água boricada o Antibióticos tópicos: ▪ Mupirocina – 1ª escolha ▪ Neomicina: maior capacidade de resistência, principalmente por estafilos ▪ Ácido fusídico – 1ª escolha o Antibióticos sistêmicos: ▪ Estreptocócico: penicilina benzatina, amoxicilina, eritromicina. ▪ Estafilocócico: cefalosporinas (mais utilizado – 1ª geração como cefalexina 6/6h ou cefadroxila 12/12h), eritromicina, azitromicina (quase não se usa – cerca de 90% é resistente). ▪ Tanto para estafilo, quanto para estrepto, o que é mais utilizado na dermatologia são as cefalosporinas, devido seu amplo espectro. Ectima: Crianças e jovens Desnutrição e higiene precária Ferimentos e picadas de inseto: porta de entrada muito comum Único ou múltiplo Etiologia: o Streptococcus B-hemolítico (tipo nefrogênico) o Staphylococus aureus Conhecida vulgarmente como “pereba” É muito comum nas pernas Faz diagnóstico diferencial com Leishmaniose Lesão vesico-pústula → halo eritematoso → ulceração superficial → crostas secas e aderentes (diferente do impetigo por estrepto que é mais purulento) Evolução: com ou sem cicatriz (geralmente com cicatriz, pois compromete mais a derme) Tratamento: similar ao do impetigo, sendo a antibioticoterapia sistêmica obrigatória. Mayara Medeiros Erisipela: Extremamentecomum Infecção da derme e epiderme com comprometimento linfático, provocando linfedema e até linfoma secundário. Etiologia: o Estreptococos do grupo A (B, C, G) 80% - pode usar penicilina o Staphylococus aureus (raro) Perda da barreira cutânea: o Trauma o Picada de insetos o Tinha pedis o Dermatite seborreica: em países frios o Úlceras de MMII o Em países frios, é mais localizada na face devido ao frio extremo. Erisipela bolhosa: obstrução dos vasos linfáticos – mais grave. Há edema e extravasamento sanguíneo. Manifestações sistêmicas: Febre, linfadenopatia, dor, mal estar. (sintomas prodrômicos fazem o diagnóstico de erisipela) Pode ocorrer na face – confundido com celulite (plano mais profundo: hipoderme). Eritema bem delimitado, podendo demarcar a área acometida. Pode haver edema duro, ou edema infiltrado e extravasamento vascular quando comprometimento linfático é muito grande. Porta de entrada é no membro inferior. Pode haver necrose tecidual. Erisipela de repetição → linfedema crônico → elefantíase. o Mais comum em pacientes com comorbidades. Como a erisipela gera um grau de comprometimento linfático, pode-se ter um linfedema crônico. Cada vez que tem um surto de erisipela, tem-se mais linfedema, e consequentemente a elefantíase. Diagnóstico: o Clínico o Avaliação laboratorial: principalmente em pacientes com estado clínico comprometido. Avaliação de hemograma, VSH. o Pode levar à sepse. Tratamento: o Repouso com elevação do membro inferior quando comprometimento cutâneo e linfático – melhora a circulação de retorno. o Compressas locais: permanganato de potássio e água boricada (principalmente na erisipela bolhosa). Ter cuidado pois pode ser porta de entrada para bactérias gram negativas, podendo causar fasciíte necrotizante. o Antibioticoterapia sistêmica: ▪ Penicilinas – 1ª escolha ▪ Cefalosporinas de 1ª geração – 1ª escolha ▪ Eritromicina Mayara Medeiros ▪ Amoxicilina + Clavulonato o Erisipela recorrente: penicilina benzatina (tempo indeterminado a cada 21 dias) o Internação hospitalar nos casos graves: linfedema importante. Celulite: Infecção mais grave, compromete planos mais profundos, muito comum associação com bactérias, principalmente em imunossuprimidos e pacientes internados. Pode gerar sepse. – Pseudomonas gram negativos e anaeróbicos, dessa forma, uma celulite gera uma fasciíte necrotizante que é grave. Na infância, a causa mais comum de celulite é o H. influenzae, no adulto é o S. aureus. Nesses casos é mandatória a internação hospitalar, monitorização dos sinais vitais, monitorização do risco de sepse. Infecção da hipoderme Etiologia: o Estreptococos o S. aureus (75%) o H. influenzae o Pseudomonas o Gram-negativos o Anaeróbios Celulite x erisipela: o Fatores predisponentes: ▪ Obesidade ▪ Insuficiência venosa e arterial ▪ Edema linfático, da erisipela ou de outra etiologia ▪ Trauma local ▪ Eczema ou outra dermatite ▪ Micose interdigital ▪ Imunodepressão ▪ Infecções cutâneas de repetição Diagnóstico diferencial: o Principal: erisipela: eritema mais vivos e bordas bem delimitadas. o Na celulite as bordas são mal definidas e eritema menos vivo. o Tromboflebites, linfangites e abscessos também confundem. Abcessos são lesões inflamatórias que flutuam. Coleção flutuante localizada em que a conduta é a drenagem cirúrgica. Tratamento: o Similar ao da erisipela o Suspeita de etiologia estafilocócica: Oxacilina (EV), Cefalotina (EV). o H. influenzae – face de crianças: Cefratriaxone (EV). Foliculites: Infecções primárias e foliculares. É uma pústula que surge no folículo. Não são necessariamente apenas estafilos, tem várias naturezas, como fungos. Etiologia: Staphylococus aureus Superficial – Osteofoliculite Mayara Medeiros Foliculite profunda: ocorre de forma mais grave, como por exemplo o hordéolo (terçol), que é uma infecção no aparelho folicular, na glândula e no folículo. Sicose de barba também é um exemplo de foliculite profunda. Foliculites secundárias: são as profundas do couro cabeludo. São doenças entendidas como obstrutivas crônicas, principalmente em indivíduos susceptíveis, como pacientes com comorbidades, tipo o DM, podendo ser fator de risco. Essas bactérias geram uma obstrução no aparelho folicular com quadros crônicos. Foliculite dissecante: gera atrofia definitiva Foliculite decalvante: gera atrofia definitiva Pseudofoliculite: pelo grosso que encrava e inflama Foliculites queloidianas da nuca: o Profunda em que o estafilo entra de forma secundária. o Raça negra o Politriquia o Pústulas foliculares → fibrose → placas queloidianas. Diagnóstico diferencial: o Gram-negativos: Pseudomonas, Klebsiella ou Enterobacter ▪ Ocorrem por vigência de antibioticoterapia prolongada (Acne). Paciente que faz antibioticoterapia prolongada para acne e que continua piorando, é necessário fazer uma cultura bacteriológica para identificar o agente etiológico de piora, pois pode ser contaminação secundária por gram negativo. o Tratamento: ▪ Suspender antibióticos ▪ Peróxido de benzoíla (sabonete e gel) ▪ SMZ-TMP ▪ Cefalosporina ▪ Isotretinoína oral o Pseudomonas: ▪ Uso de banheiras de hidromassagens o Tratamento: ▪ Povidine tópico ▪ Gentamicina tópica ▪ Ciprofloxacina oral Mayara Medeiros Diagnósticos diferenciais: o Foliculite Pitirospórica: não bacteriana o Foliculite Dermatofítica o Foliculite por Cândida albicans o Foliculite Herpética: por herpes em barba o Foliculite por Larva migrans Obs.: Nem toda foliculite é por estafilos, nem toda foliculite é bacteriana e nem toda pústula é bacteriana. Existem as pustuloses amicrobianas, que são doenças que geram com pústulas sem ser necessariamente por infecção. Diagnóstico: o Anamnese + Exame Clínico o Cultura de secreção das lesões o Cultura de Swab Nasal: identificar casos resistentes. o Coloração por Gram o Micológico Direto o Estudo Histopatológico Tratamento: o Identificar os fatores predisponentes: ▪ Depilação: preferir cortar o pelo que depilar ▪ Oclusão e Fricção: em áreas de nádegas, uso de calça jeans ▪ Clima – Ambientes quentes e úmidos o Medicações: ▪ Corticóides Sistêmicos e Tópicos ▪ Antibioticoterapia Sistêmica ▪ Imunossupressores ▪ Cremes e óleos tópicos: principalmente no couro cabeludo o Condições Clínicas Associadas: maiores riscos ▪ Dermatite Atópica ▪ Gestação ▪ Diabetes Mellitus ▪ Imunossupressão o Antibióticos e antissépticos tópicos: ▪ Superficiais e Localizadas ▪ Sabonetes: Triclosan e Peróxido de Benzoíla ▪ Mupirocina ▪ Ácido Fusídico ▪ Retapamulina o Antibióticos sistêmicos: ▪ Profundas e Disseminadas ▪ Cefalosporinas (Cefalexina, Cefadroxila) ▪ Macrolídeos (Eritromicina e Azitromicina) ▪ Doxiciclina o Prevenção da recorrência: ▪ Modificação dos Fatores Predisponentes: se toma banho em piscinas públicas, se faz depilação (evitar tudo isso) ▪ Sabonetes Antissépticos ▪ Mupirocina na narina anterior – 5 dias/mês – prevenção do estafilococo aureus. Usado para foliculites e furúnculos de repetição nas narinas e períneo. Furúnculo: Adultos jovens Ausência de causa predisponente Furunculose: infecção no aparelho pilo- sebáceo Stafilococcus aureus – folículo piloso e glândula sebácea anexa Evolução comum: Foliculite → Nódulo eritematoso folicular → Flutuação → Drenagem → Eliminação do tecido necrótico → Cicatriz Penicilina não age nesses casos! Carbúnculo: coleção de furúnculos, chamado de antraz. Comum em idosos e na regiãoda nuca. Quadro mais grave e mais profundo. Diagnóstico: o Clínico o Cultura com Antibiograma (grande maioria das vezes é estafilococos comunitários) o Avaliação Clínica e Imunológica Mayara Medeiros Diagnóstico diferencial: o Miíase furunculóide Tratamento: o Higiene e Cuidados Locais: compressa quente gera maior fluxo de células inflamatória e drenagem espontânea mais rápida. o Antibióticos sistêmicos são a primeira escolha, como a cefalosporina. Ou, eventualmente, para curativos locais quando a lesão está em involução, pode-se fazer antibióticos com curativos locais e antissépticos. o Lesões Abertas e em resolução: ▪ Antibióticos tópicos + curativo ▪ Mupirocina, Neomicina, Rifampicina e Ácido Fusídico, Retapamulina o Lesões Fechadas: ▪ Antibióticos Sistêmicos ▪ Calor Local ▪ Drenagem ▪ Curativos Hidrosadenite (Hidradenite ou Hidroadenite): Entra como diagnóstico diferencial do furúnculo. Inflamação mais profunda. Igual o furúnculo, mas não tem o “olho”. Inflamação nas glândulas apócrinas. Acontece em axila, região intermamária, virilha, períneo o Acne Inversa: Oclusão folicular por ceratina → Ruptura → inflamação o Staphylococus aureus: papel secundário – oclusão folicular gerando inflamação. Paroníquias: Inflamação dos tecidos periungueais Etiologia: o Pseudomonas aeruginosa (aspecto esverdeado da unha) o Staphylococus aureus: edema, inflamação e secreção purulenta. o Cândida albicans: não tem tanta inflamação e secreção purulenta. Mulheres Traumas, umidade Diagnóstico: o Clínico o Pesquisa Micológica Tratamento: o Eliminar os traumas o Calor seco após lavagem das mãos o Antibióticos Tópicos: Rifocina, Mupirocina, Neomicina, Retapamulina o Antimicóticos Locais e /ou Sistêmicos o Antibióticos Sistêmicos o Quando por cândida, antifúngicos sistêmicos. Síndrome estafilocócica da pele escaldada: Impetigo Neonatal de Ritter Von Rittesheim Recém-Nascido e Lactente Etiologia: Toxina Esfoliativa gerada pelo S. aureus Foco infeccioso a distância e não na pele: ouvido externo (otite), conjuntiva, faringe, impetigo. Se realizar cultura nessas lesões não vai haver bactéria, pois seu foco é à distância Febre súbita + irritabilidade intensa → eritema escarlatiniforme perioral, periorbitária e flexuras → 24/48h bolhas flácidas estéreis → grandes retalhos epidérmicos → crostas e fissuras radiadas ao redor de boca e olhos → áreas desnudas secam e descamam intensa (eritrodermia) Mayara Medeiros Diagnóstico: o Clínico o Cultura com antibiograma o Exame histopatológico Diagnóstico diferencial: o Escarlatina: início do quadro o Necrólise Epidérmica Tóxica o Síndrome de Stevens-Johnson: quadros mais graves o Doença de Kawasaki Tratamento: o Cuidados gerais: necessário internação hospitalar o Suporte hidroeletrolítico e hemodinâmico: paciente pode entrar em choque séptico devido grande comprometimento cutâneo ou choque hipovolêmico pela descompensação hidroeletrolítica, hiponatremia, hipopotassemia, insuficiência renal aguda, edema agudo de pulmão o Antibióticos Sistêmicos (Penicilinase- resistente): Oxacilina o Emolientes tópicos: repor a barreira cutânea que foi perdida e impedir a perda de água e eletrólitos via transepidermica. Realizar ionograma diário para ver sódio, potássio, eletrólitos, além de antibioticoterapia EV.
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