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APG ITU

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@KATIELLEMASC I MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Objetivos 
1- Revisar como ocorre a produção e excreção da urina 
A urina é produzida nos rins, conduzida pelos ureteres, armazenada na bexiga e é 
eliminada pelo canal uretral. No sexo masculino o canal uretral é maior por conta da 
saída do sêmen. 
A urina é uma substância produzida pela filtração do sangue, ou seja, os metabólitos 
serão direcionados para a corrente sanguínea que serão eliminados no nosso rim para 
ser filtrado. 
Na urina contem: água, elementos minerais e excretas nitrogenadas 
Quantidade grande de ingestão de proteínas faz com que a ureia no sangue e urina 
seja muito alta. 
Tudo vai ocorrer dentro dos nefros que estão nos rins. A artéria aferente chega ao 
nefro e forma um conglomerado de capilares chamado de glomérulo, o que protege o 
glomérulo é a capsula de Bowman. O sangue que chega pela arteríola aferente entra 
no capilar glomerular, o sangue vem por elevada pressão, quando chega no glomérulo 
a pressão vai lá para cima, fazendo com que ocorra um extravasamento de líquido 
para que ocorra o filtrado no túbulo contorcido proximal. O filtrado segue dentro do 
túbulo renal e o sangue que "sobrou" segue, pela arteríola eferente que continua 
como capilar peritubular. 
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela 
dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam 
os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal. 
O que é útil para o nosso corpo é reabsorvido, como por exemplo glicose, sódio, a 
água também é reabsorvida para deixar o meio menos concentrado. Já o que é inútil 
é eliminado, excretas, excesso de íons, drogas metabolizadas, etc. 
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam 
a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos 
túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e 
amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. 
É interessante lembrar que ADH estimula reabsorção de água para o sangue 
Álcool inibe ADH, urina aumenta e é mais diluída. 
A urina é a filtração – reabsorção + secreção 
2- Entender a anatomia do TU 
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da 
urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo. 
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O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois 
ureteres, a bexiga urinária e a uretra. 
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra. 
 
Bexiga- a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga 
recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou 
menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao 
sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar. Na parte inferior da 
bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a 
micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em 
direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade 
máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro. 
Ureteres- São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que 
conduz a urina dos rins para a bexiga. 
Uretra- conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca 
de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca 
de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma. 
3- Entender a fisiopatologia da ITU 
Define-se infecção do trato urinário (ITU) como a resposta inflamatória do urotélio à 
invasão bacteriana, que geralmente está associada a bacteriúria e piúria. Bacteriúria 
é a presença de bactérias na urina e piúria é a presença de pus na urina. O trato 
geniturinário é estéril, a presença de bactérias dentro deste trato estéril constitui uma 
infecção. As ITU podem ser classificadas em não-complicadas, quando não 
apresentam alterações anatômicas do aparelho urinário, ou doenças associadas que 
potencializem a disseminação e complicadas, quando o paciente apresenta o trato 
geniturinário anormal do ponto de vista funcional ou anatômico. A ITU também pode 
ser classificada em alta ou baixa, sintomática ou assintomática, esporádica ou 
recorrente. 
A ITU ocorre quando a flora normal da área periuretral é substituída por bactérias 
uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. A infecção ocorre devido a fatores 
ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem melhor 
aderência e colonização dos micro-organismos. Outros patógenos significativos 
incluem Staphylococcus saprophyticus, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis, cada 
um desses representando 4% de todos os episódios de cistite aguda. 
Para desencadear o processo infeccioso, os microrganismos chegam ao trato urinário 
por via ascendente, hematogênica ou linfática. De acordo com dados clínicos, 95% 
das ITUs ocorrem por meio da ascensão dos agentes infecciosos da uretra para a 
bexiga, podendo atingir a medula renal. Dentre estes microrganismos, as bactérias da 
família Enterobacteriaceae, com destaque à E. coli, são as mais comumente 
causadoras de infecção urinária. Para que a colonização seja efetiva, é necessário 
que ocorra a aderência bacteriana à mucosa e ao introito vaginal e, posteriormente, 
ao urotélio uretral e vesical. Quando essa colonização da mucosa vesical se 
desenvolve, a infecção urinária é quase sempre limitada à bexiga. No entanto, as 
bactérias podem ascender e atingir o ureter e a pelve renal, por meio do refluxo 
vesico-ureteral, que será produzido devido ao comprometimento do mecanismo de 
https://www.medicinanet.com.br/pesquisas/infeccao_do_trato_urinario.htm
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antirrefluxo do meato uretral em decorrência do edema formado pela infecção 
previamente instalada. Dessa forma, as alterações no peristaltismo do canal de 
condução da urina e a aderência bacteriana atuam facilitando a chegada desse 
microrganismo aos rins. Neste local, podem ascender ainda mais, via papilas renais, e 
chegar aos túbulos contorcidos, onde podem se espalhar pelo parênquima e produzir 
a pielonefrite aguda. Esta última ascensão ocorre pelo refluxo pielotubular ou pela 
obstrução urinária, o que maximiza a pressão da pelve e favorece a via ascendente. 
As fímbrias são os principais fatores de virulência associados à patogênese de ITU. A 
adesina fim H é uma mediadora das ligações entre os receptores do hospedeiro e as 
glicoproteínas; além disso, é uma estrutura localizada na porção distal da fímbria 1, 
definida como um dos tipos prevalentes desses filamentos. Os receptores, como as 
integrinas, que são moléculas de superfície de adesão, facilitam a infecção. Já a 
glicoproteína uroplaquina encontrada na superfície da bexiga é um receptor 
fundamental para a adesina fim H. Sendo assim, as cepas invasoras conseguem se 
replicar antes da E. coli, se dissociar e migrar para fora da célula em forma de 
filamentos. Essa estratégia de invasão evita que as bactérias sejam destruídas por 
neutrófilos, o que favorece a colonização do urotélio. Ademais, o antígeno capsular K 
presente nas E. coli está muito associado à ITU, pois é responsável pela resistência 
bacteriana à fagocitose e à inflamação desencadeada no hospedeiro. Esses 
patógenos também possuem o chamado fator necrosante citotóxico 1 e a hemolisina 
alfa, que é tóxica para inúmeras células do hospedeiro e está associada à gravidade 
da infecção, tratando-se de um fator de virulência letal, que gera efeitos citotóxicos 
no epitélio renal, promovendo a cicatrização. É importante ressaltar que as bactérias 
induzem as células uroepiteliais a produzirem mediadores,que são as citocinas 
envolvidas na cascata inflamatória. No início desse processo, o LPS (lípideo A) dos 
patógenos estimula a síntese de interleucinas: IL-1; IL- 6, que está associada à febre e 
ativa a resposta na fase aguda da pielonefrite; e IL-8, que é quimiotáxica, tendo a 
função de recrutar macrófagos até a superfície da mucosa, o que aumenta a resposta 
imune e ativa o ICAM-1, o qual maximiza a permeabilidade tubular, causando 
leucocitúria. 
Em relação à colonização da mucosa do trato geniturinário, os fatores de virulência 
podem ter características como capacidade de promover alterações na superfície 
celular; favorecer a fixação à célula hospedeira – adesinas; ser do tipo toxinas ou 
invasinas. Mas também há outros, como pili conjugativo, polissacarídeos extracelulares 
e flagelo, observadas em várias linhagens de E. coli e parecem estar intimamente 
ligados à formação de biofilme bacteriano e surgimento da ITU. Vale ressaltar que essa 
capacidade de formar biofilmes pode estar relacionada à resistência aos 
antimicrobianos e à capacidade de gerar infecção, uma vez que é influenciada por 
alguns fatores de virulência. O biofilme tem sido relacionado às Infecções 
Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), principalmente quando há presença de 
implantes de prótese, tubos, sondas e cateteres. 
É relevante citar a presença de fimbrias, uma vez que, segundo Silva et al. (2017), a 
fimbria do tipo 1, codificada pelo gene fimH, tem alto tropismo para os receptores do 
trato urinário, o que é evidenciado em mais de 90% das cepas de E. coli. Essas fimbrias 
tipo 1 se ligam aos receptores de uroplaquina dispostos na superfície das células 
uroepiteliais, promovendo a aderência da bactéria e, por conseguinte, o 
englobamento para o interior celular. A consequência desse evento é a reprodução 
intracelular, a propagação para células adjacentes e a permanência desses 
microrganismos no trato urinário. Essas características elevam as possibilidades de ITU’s 
recorrentes (WRIGHT et al., 2007 apud SANTOS, 2018). 
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Em geral, até o primeiro ano de vida, a infeção do sistema urinário é prevalente no 
sexo masculino devido ao maior número de malformações congênitas, como válvula de 
uretra posterior, hipospádia (abertura anormal na face ventral do pênis ou na bolsa 
escrotal) e epispádia (anormalidade no sulco e canal uretral que provoca abertura na 
face dorsal do pênis). Na fase pré-escolar, as meninas são mais acometidas, cerca de 
10 a 20 vezes mais que os meninos. Essa prevalência se estende até a vida adulta e 
pode estar presente inclusive no período gestacional 
4- Listar os fatores de risco, manifestações clínicas e complicações da 
ITU 
FATORES DE RISCO 
Alterações da microbiota vaginal 
Diabetes mellitus, 
A frequência das relações sexuais, o número de parceiros, novos parceiros e uso de 
diafragmas e espermicidas 
Incontinência urinária 
Em relação às gestantes, a prevalência de ITU é de cerca de 20%, o que se deve a 
alterações mecânicas e hormonais no trato urinário. Fatores como a dilatação do sistema 
coletor, a hipertrofia da musculatura longitudinal do ureter, o peristaltismo reduzido devido à 
ação da progesterona e o débito urinário aumentado, somados aos tônus vesicais reduzidos, 
propiciam a estase urinária e o refluxo vesico-ureteral, originando infecções. 
Há, também, evidências que indicam que o envolvimento genético, associado à alteração na 
resposta do hospedeiro, pode predispor algumas mulheres a desenvolverem ITU de repetição. 
Interleucina (IL)-8, receptor de IL-8R ou CXCR1 foram relacionados com variabilidade genética 
e apresentam expressão reduzida em crianças com tendência à pielonefrite e seus parentes. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Os sinais e sintomas associados à ITU incluem polaciúria, urgência miccional, disúria, alteração 
na coloração, no odor e no aspecto da urina, com aparecimento de urina turva com 
alterações no sedimento urinário, hematúria, piúria - presença de leucócitos degenerados ou 
neutrófilos apoptóticos na urina (>10 mil leucócitos/ mL), e/ou avermelhada pela presença de 
hematúria não dismórfica, causada pela presença de litíase e/ou pelo próprio processo 
inflamatório. É comum a ocorrência de dor abdominal associada à febre, mais perceptível em 
hipogástrio e em região dorsal. A ITU pode ser sintomática ou assintomática. 
Cistite A disúria é o principal sintoma e é bastante sugestivo quando presente, mas devemos 
lembrar que também pode ocorrer nas uretrites sexualmente transmissíveis e vulvovaginites. 
Geralmente também há polaciúria, urgência urinária e dor suprapúbica, sendo a 
probabilidade de cistite maior do que 95% se todos esses estiverem presentes. Hematúria e 
noctúria também podem ocorrer. Apesar da mudança do aspecto ou cheiro da urina ser uma 
alteração frequentemente citada pelos pacientes, é uma queixa muito pouco sensível ou 
específica para as infecções, podendo ser causadas por uma infinidade de condições. 
Pielonefrite. Os sinais e sintomas sugestivos são febre, sinal de Giordano positivo, dor lombar ou 
mais especificamente no ângulo costovertebral, náuseas e vômitos. Geralmente há também 
alterações sugestivas de cistite, visto que na maioria das vezes ela precede a infecção 
ascendente do parênquima. Nos indivíduos imunocompetentes os sinais e sintomas sistêmicos 
tendem a ser mais exuberantes nos quadros mais graves, e nesses casos também há maior risco 
de bacteremia, sepse e instabilização hemodinâmica. 
COMPLICAÇÕES 
Litíase renal 
Abcesso perirrenal 
Nefromegalia 
Estenose de uretra 
 
5- Compreender como se dá o diagnóstico e tratamento da ITU 
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DIAGNÓSTICO 
Em cistites não complicadas, o diagnóstico é dado pela história clínica e os exames 
complementares não estão indicados. Na suspeita de ITU complicada, por sua vez, os 
exames serão necessários para a avaliação de condições predisponentes e isolamento 
do germe implicado. Também, quando o diagnóstico não é claro e nas pielonefrites 
não-complicadas, convém a solicitação de alguns exames. 
O início de sintomas como disúria, polaciúria, urgência miccional e hematúria com 
ausência de vaginite é sugestivo de cistite. Já no caso de dor lombar, febre, calafrios, 
náuseas e vômito, mesmo sem sintomas de cistite, deve-se considerar possibilidade de 
pielonefrite, solicitar exame de urina simples (urina tipo I) 
A fita reagente de urina (tira de teste físico-químico), por exemplo, é um exame 
laboratorial recomendado para mulheres não grávidas e sem fatores de complicação. 
No entanto, não deve ser utilizado como rotina, pois possui baixa sensibilidade 
O exame de urina simples (Urina tipo I) é outro parâmetro importante na análise 
semiquantitativa do sedimento urinário ao avaliar leucócitos (piócitos), bactérias 
(maioria dos casos) e eritrócitos (verifica-se hematúria em 30% dos casos) (VIDAL, 
2015). A piúria é classificada pela presença de mais de cinco leucócitos por campo 
em um aumento de 400 vezes, que pode ser comprovada nesse diagnóstico (LIMA; 
CÂMARA; FONSECA, 2014; LACERDA et al., 2015). Um critério indispensável a ser 
avaliado para diagnóstico de ITU é a presença de um certo número de bactérias 
presentes na urina; o cálculo é feito baseado nas unidades formadoras de colônias. 
Vale ressaltar que a urocultura é considerada o Padrão Ouro para a identificação 
das bactérias para o diagnóstico de ITU, contudo o fato de o resultado não ficar 
disponível dentro de 24 horas é um dos motivos para iniciar a terapêutica empírica 
A hemocultura também é fundamental, porque, quando positiva, indica a presença de 
microrganismo na corrente sanguínea; 
Diagnóstico por Imagem: 
Deve ser indicado na fase aguda apenas em casos selecionados onde há suspeita de 
processos obstrutivos ureterais, em pacientes com sinais de pielonefrite ou cistites 
recorrentes e quando buscam-se anormalidades anatômicas ou refluxovesicoureteral. 
Diagnóstico diferencial: 
A diferenciação entre cistite e pielonefrite é clínica. Nesta última, pode ocorrer 
leucocitose, elevação da proteína C reativa e redução da osmolaridade urinária. 
Os diagnósticos diferenciais para infecção urinária baixa (cistite) são: síndrome uretral, 
agentes irritantes uretrais e vulvovaginites, estas últimas associadas ou não a uretrites. 
Para as infecções urinárias altas (pielonefrites), os diagnósticos diferenciais são dor 
lombar de causa osteomuscular, psoíte, cólica renal, abscesso peri-renal, entre outras. 
TRATAMENTO 
A antibioticoterapia empírica deve ser iniciada logo após a coleta adequada da 
urocultura, uma vez que seu resultado demora de 1 a 5 dias). Para o tratamento de 
infecção urinária causada por E. coli em pacientes que não apresentam 
imunodeficiências, alterações anatômicas ou fatores agravantes, é utilizada 
nitrofurantoína mono-hidratada 2 vezes ao dia, por 5-7 dias, devido à mínima indução 
de resistência e poucos efeitos colaterais. 
Já a fosfomicida trometamol deve ser usada em dose única, para que ocorra a mínima 
indução de resistência e poucos efeitos colaterais, porém esta parece ter uma eficácia 
menor em relação à nitrofurantoína mono-hidratada, fluoroquinolonas, ofloxacina, 
ciprofloxacina e levofloxacina, que são altamente eficazes se usados durante 3 dias; 
no entanto existe uma alta propensão a danos ao organismo. A E. coli é o maior 
responsável pelas ITUs em gestantes, e os antibióticos mais utilizados para o 
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tratamento dessas são ampicilina e cefazolina. Atualmente, os β-lactâmicos, por 
exemplo, amoxicilina, cefaclor, Cefalexina, têm uma eficácia inferior associada a uma 
maior frequência de efeitos adversos, isso em comparação com outros agentes 
antimicrobianos para o tratamento da ITU não complicada. Dessa maneira, fica 
contraindicada sua utilização devido à elevada resistência bacteriana da E. coli. O 
aumento da resistência ao sulfametoxazol associado ao trimetoprim está disseminado 
por vários países. No Brasil, a resistência atual de E. coli é de 45,4%, o que inviabiliza 
seu uso no tratamento da cistite. 
 
 REFERÊNCIAS: 
GOULART, Débora Brito. Infecção do trato urinário causada por Escherichia coli 
uropatogênica resistente a antibióticos: um importante problema de saúde 
pública. Research, Society and Development, v. 10, n. 16, p. e34101623190-
e34101623190, 2021. 
HADDAD, Jorge Milhem; FERNANDES, Débora Amorim Oriá. Infecção do trato 
urinário. Femina, v. 47, n. 4, p. 241-244, 2019. 
DA SILVA, Pedro Paulo Assunção et al. Fatores de risco para infecções no trato urinário: 
revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 1, p. e5812-e5812, 2021. 
DE OLIVEIRA, Luma Lainny Pereira et al. INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO: UMA 
ABORDAGEM CLÍNICO-TERAPÊUTICA. Facit Business and Technology Journal, v. 1, n. 27, 
2021.

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