Psicologia e Educação: Implicações Pedagógicas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
EDU 117 – ANA CL
ÁUDIA
Psicologia e educação
2
Resumo referente ao texto “Psicologia e educação” – COUTINHO, M. Tereza da Cunha ; Capítulo 4.
Alun@: Sandra Vitória – 75580
Coutinho inicia tal capítulo trazendo informação sobre a vida mental que, segundo ela, é constituída por elementos conscientes e inconscientes, cuja interação é o objeto de estudo da psicanálise.
Diante de tal teoria, é lançada a seguinte questão:
“Por que a psicologia educacional não pode deixar de incluir a psicanálise no elenco de seus conteúdos?”
Devido à impossibilidade de estudar os processos de desenvolvimento e aprendizagem do indivíduo somente a partir da construção da inteligência e da racionalidade;
Porque o estudo das fases psicossexuais do desenvolvimento possibilita inferir subprodutos que constituirão o alicerce afetivo da personalidade da criança;
Pois permite a compreensão da passagem do estado da natureza para o estado da cultura.
O núcleo central da psicanálise, como teoria da personalidade, são os processos inconscientes, que apresentam uma “série de facetas inter-relacionadas” que incluem as seguintes abordagens:
Transformação da energia instintiva em motivações
Consiste em um sistema que envolve aspectos psíquicos e biológicos. Seres humanos e animais possuem instintos e motivações, de caracteres biológicos, ao nascerem. A dicotomia entre tais seres diz respeito ao caracter psíquico, onde os seres humanos, ao sofrer uma tensão de energia causada pelo instinto, optam para qual objeto deseja canalizar tal energia. Esse ato de opção é chamado, no estudo da psicanálise, de pulsão. 
Organização Estrutural da Personalidade
A mente humana, segundo Freud, é constituída por três constructos: Id, Ego e Super-Ego.
ID: Pertencente ao caracter biológico do ser humano, o ID é o reservatório dos instintos, sendo assim, é nele que trabalha o inconsciente. A ID cria desejos, sonhos independente das possibilidades reais de satisfação. Totalmente irracional, o ID, sofre 2 tipos de interjeições: O ego e o super-ego. 
EGO: Pertencente ao caracter psíquico do ser humano, o ego tem como finalidade harmonizar os conflitos gerados pela a ID e a realidade. O ego, a partir dos desejos criado pela a ID, procura na realidade formas de satisfação.
SUPER-EGO: O super-ego tem como objetivo controlar o ego. Consiste na “internalização das normas, valores, padrões e costumes valorizados socialmente”. 
Estágios do Desenvolvimento Psicossexual
De acordo com a teoria da psicanálise, diferentes regiões do corpo de transformam em fontes de prazer sexual, no decorrer do processo de maturidade, à medida que a energia libidial se concentra nelas.
Fase oral – Denominada como a primeira fase de desenvolvimento socioemocional e psicossexual da criança, a fase oral é predominada pelos instintos e impulsos que buscam a adaptação ao meio como forma de sobrevivência. Tal fase consiste em sensações agradáveis para a criança através da boca, por exemplo, se acalmar após a ingestão de leite materno. A fase oral é subdividida em dois subperíodos, o período auto-erótico, onde o modo de receber satisfação é a passiva, e o período oral-sádico, no qual age no modo ativo.
Estágio Anal – O segundo estágio de desenvolvimento consiste na maturação fisiológica. Tal fase possui a distinção , segundo Freud, em anal-sádica, onde o modo de se obter satisfação é elimitivo, e, na fase anal-erótica, é através do modo retentivo.
 
Estágio Fálico – A terceira fase de desenvolvimento psicossexual consiste na descoberta da criança pelos seus órgãos genitais e suas funções. 
Estágio de Latência – O quarto estágio proporciona à criança a dispersão da energia libidinal para uma dimensão mais social, moral e cognitiva do comportamento. 
Fase genital – Neste estágio, todas as zonas erógenas emergentes nas fases anteriores ficam dependentes à pulsão sexual voltada para a reprodução. 
Implicações Pedagógicas da Apropriação pela Educação - O papel da Escola no Desenvolvimento Sócio-Afetivo e Psicossexual do Aluno. 
O papel da escola é fundamental para educar a partir da conscientização do aluno quanto à importância de um relacionamento flexível e democrático, contribuindo para o crescimento e fortalecimento de um Ego crítico e saudável.