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Prática 1 - Antiácidos e Tratamento para H pylori

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Carla Bertelli – 4° Período 
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A infecção por Helicobacter pylori é a causa de 
diversas patologias, como gastrite crônica, úlcera 
péptica e câncer gástrico. 
 
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Tem o mesmo mecanismo de ação da eritromicina. 
Tem ação bactericida e inibitória através da inibição 
da síntese de proteínas no ribossomo 50s – isso 
faz com que não ocorra a síntese proteica. 
 
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Engloba o Levofloxacino. Seu mecanismo se baseia 
no bloqueio da síntese do DNA bacteriano ao 
inibirem a Topoisomerase II (DNA Girase) e a 
Topoisomerase IV. A inibição da DNA Girase 
impede o relaxamento do DNA cromossomial. 
 
° – IBP + Amoxicilina + Claritromicina 
° – IBP + Amoxicilina + Levofloxacino 
Os antibacterianos vão matar a bactéria, enquanto 
o IBP vai reverter os efeitos causados por ela, 
neutralizando o pH e, consequentemente, 
aumentando a absorção dos antibacterianos. 
 
IBP + Sais de Bismuto + Tetraciclina + 
Metronidazol 
IBP + Amoxicilina + Claritromicina + Metronidazol 
 
 
Para alérgicos a penicilina – IBP + Claritromicina + 
Levofloxacino 
Pode também utilizar – que atua 
como um aceptor de elétrons. Liberando 
compostos tóxicos que afetam o DNA bacteriano 
 
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São moduladores da acidez gástrica – Aumenta pH 
Ocorre por meio da inibição da enzima H+/K+ 
ATPase, fazendo com que ocorra o bloqueio da 
secreção ácida do estômago impedindo a troca de 
H+ e K+, já que a produção ácida ocorre por meio 
dessa troca. Dessa maneira, aumenta o pH do suco 
gástrico. Fazer parte dessa classe o omeprazol, 
lansoprazol, dexlansoprazol, esomeprazol, 
rabeprazol e pantoprazol. 
 
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Bismuto é uma substancia de várias ações. Ele se 
liga a uma glicoproteína de muco e forma uma 
barreira que reveste a mucosa, fazendo com que 
ocorra uma menor ação do ácido naquele lugar e 
contribui para uma menor ação da pepsina. 
Ele desencadeia um estimulo para liberação de 
bicarbonato e prostaglandinas, produzindo mais 
mudo e atuando como um efeito protetor 
No H. pylori, o bismuto pode promover um efeito 
inibitório de enzimas necessárias para a 
sobrevivência do H. pylori, como a urease, 
contribuindo para a morte da bactéria. 
 
 
 
 
Carla Bertelli – 4° Período 
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São fármacos utilizados para alivio dos sintomas. Os 
antiácidos são bases fracas que neutralizam 
diretamente o pH do ácido gástrico, além de inibir 
as atividades das enzimas pépticas. 
Seu mecanismo de ação consiste na sua produção 
de Água + Sal neutralizando o pH, além das suas 
propriedades secretoras ajudando a estimular o 
bicarbonato, prostaglandina e liberação de muco. 
Deve-se ingerir um antiácido de 1/3 horas após a 
alimentação pois isso melhora a sua absorção, 
fazendo com que sua ação seja mais lenta e seu 
efeito mais duradouro. Além disso, ingerir um 
antiácido em antes de uma refeição altera o pH do 
estômago dificultando sua digestão. 
Outra coisa importante é a necessidade de 
administrar antiácidos 2 horas antes ou após de 
outro medicamento para que não tenha propensão 
a ‘’quelar’’. Ou seja, impede que o antiácido se ligue 
e impeça a absorção do fármaco. Além de que, 
alguns medicamentos sejam melhor absorvidos em 
ambiente ácido. 
 
 Aumento do pH urinário, diarreia 
(em casos de ingestão de hidróxido de magnésio), 
constipação (em uso de hidróxido de alumínio). 
Hidróxido de Magnésio causa diarreia devido a baixa 
absorção e efeito osmótico que ocorre no intestino 
Hidróxido de Alumínio causa constipação devido a 
formação de sais insolúveis.

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