Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 1/32 introdução Introdução LOGÍSTICA LOGÍSTICA REVERSAREVERSA Esp. Berenice Milan i INICIAR 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 2/32 As organizações buscam destacar-se com produtos e serviços diferenciados. Para conquistar esse diferencial, existe uma preocupação com estratégias competitivas no processo reverso da logística. Para obter essa alavancagem estratégicas, as empresas precisam ter objetivos e planos, ou seja, é preciso saber onde a empresa quer chegar e o que é preciso fazer para chegar lá. As estratégias podem ser realizadas de diversos modos, mas para facilitar esse direcionamento Mintzberg (1987) criou cinco de�nições de estratégias que são: estratégia como pretexto, estratégia como plano, estratégia como posição, estratégia como padrão e estratégia como perspectiva. Porter (1986) também destaca cinco forças competitivas que são: novos entrantes, poder de barganha dos fornecedores, poder de barganha dos clientes, produtos substitutos e concorrentes. As organizações precisam ainda realizar planejamentos operacionais, visando demandas de curto prazo. A fase de operação é exibida em quatro etapas: preparação e acondicionamento, coleta e transporte, bene�ciamento e destinação �nal. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 3/32 Estratégia é o estabelecimento de rota, sendo a organização dos recursos da organização para a jornada da empresa no mercado. A estratégia estabelece uma visão valiosa, com base em um conjunto de atividades na busca por obter vantagem competitiva e eliminar o que é incoerente. É fundamental que as empresas possuam planejamento, conheçam suas potencialidades, limitações e falhas para traçarem suas metas e alcançarem resultados diferenciados. Em um ambiente de constante mudanças, as empresas precisam inovar e se reestruturar constantemente. O planejamento abrange a determinação de objetivos e planos. Os objetivos indicam as etapas futuras que a empresa precisa alcançar. Os planos são a interpretação do planejamento em registros que �xam como atingir os objetivos explanando como os recursos precisam ser destinados e quais atividades precisam ser realizadas. Segundo Valle et. al (2014), os planos podem ser operacionais, táticos e estratégicos, conforme o respectivo nível organizacional. Os planos estratégicos atribuem-se à empresa de modo geral, envolvendo estratégias de longo prazo e decisões sobre objetivos, sendo um apoio para os planos operacionais e táticos. Os planos possuem forte direção externa e são utilizados para que a empresa se posicione diante do ambiente externo (clientes, concorrentes etc). Desse modo, os planos são distintos na organização, referindo-se aos recursos precisos e às atividades necessárias, já os objetivos são gerais. O planejamento por nível organizacional ocorre em nível estratégico, tático e operacional. No nível estratégico, são realizados pela alta administração com orientação de longo prazo, objetivos gerais e planos genéricos, forte orientação externa e foco na organização como um Formulação da Estratégia deFormulação da Estratégia de Logística ReversaLogística Reversa 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 4/32 todo. No nível tático, são realizados por gerentes que determinam as principais ações a empreender para cada unidade, orientação de médio prazo e foco em unidades ou departamentos. Por �m, o nível operacional é realizado por supervisores de primeira linha com objetivos que especi�cam os resultados esperados de grupos ou indivíduos, de�nindo procedimentos e processos e focados em tarefas rotineiras. É essencial no mundo dos negócios criar bons relacionamentos com os clientes. Nesse sentido, ter estratégias de logística reversa, conhecendo mercados secundários e �uxos reversos auxilia na revalorização dos produtos retornados. Estratégicos da Logística Reversa de Pós-vendas A logística reversa pós-vendas possui diversos objetivos, dentre eles, objetivos econômicos e de competitividade. Objetivos logísticos: possibilitam a identi�cação dos itens remetidos ao �uxo direto e reverso dos bens; Objetivos econômicos: o produto é revalorizado �nanceiramente no pós-venda, isto é, revalorização econômica e de ativos. Isso é realizável se existir agilidade, integração e conectividade no processo logístico. A revalorização pode ser realizada por meio de: desmanche, revenda no mercado primário, venda no mercado secundário, reciclagem industrial, remanufatura e disposição �nal; Objetivo legal: o intuito é cumprir as normas para certi�cação e as legislações ambientais federais, estaduais e municipais; Objetivos de competitividade: a base fundamental de uma empresa é a satisfação do cliente. O cliente busca agilidade nas entregas diante da expectativa de obter os produtos, porém, por diversas vezes, a expectativa vira decepção ao receber produtos com defeito, avarias ou envio errado. Nesses casos, muitos clientes desistem das compras. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 5/32 Quadro 2.1: Ganhos de competitividade do fabricante no retorno de pós-venda Fonte: Leite (2009) apud Luz e Boostel (2018, p. 166 -167). No âmbito do varejo, o fornecedor é essencial para garantir a competitividade no último elo da cadeia direta de abastecimento do mercado. No quadro abaixo estão as oportunidades de retorno competitivo principais vistas no pós- venda do varejista. ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE ATIVIDADES DE LOGÍSTICA REVERSA GANHOS DE PRODUTIVIDADE Flexibilidade no retorno de mercadorias dos clientes. Consolidação e destino aos produtos retornados. Reforço de imagem corporativa. Liberação de área de loja. Retorno e�ciente e com responsabilidade dos produtos. Redução de custos. Manutenção de produtos frescos em suas lojas. Garantia de e�ciência e responsabilidade no retorno dos produtos. Redução de custos e reforço de imagem corporativa. Recaptura de valor dos estoques remanescentes. Retorno e seleção de alternativas de destino otimizadas. Retorno e seleção de alternativas de destino otimizadas. Quadro 2.2: Ganhos de competitividade do varejista no retorno de pós-vendas Fonte: Leite (2009) apud Luz e Boostel (2018, p.167). ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE ATIVIDADES DE LOGÍSTICA REVERSA GANHOS DE PRODUTIVIDADE Flexibilização estratégica do retorno dos produtos. Retirada e destinação de produtos com baixo giro; Garantia de destino dos produtos retornados. Competitividade pela �delização de clientes, imagem corporativa e imagem de prática de responsabilidade empresarial. Realocação de estoques em excesso. Redistribuição otimizada dos estoques. Redução de custos e aumento do nível de serviços ao cliente. Recaptura de valor otimizada do produto retornado. Busca e destinação para venda como novo e venda no mercado secundário. Redução de custos. Busca de valor na prestação de serviços pós- vendas. Rede de logística reversa de alta reatividade. Competitividade por melhoria de serviços, redução de custos e melhoria da imagem empresarial. Estratégia de busca de feedback de qualidade. Rastreabilidade dos motivos de retorno, apoio ao projeto do produto e ao projeto do processo. Redução de custos e melhoria da imagem da marca. Estratégia de antecipação à legislação. Montagem da rede reversa com tempo e baixo risco de erros. Redução de custos e melhoria da imagem corporativa. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e…6/32 Estratégicos da Logística Reversa de Pós-consumo A logística reversa pós-vendas proporciona múltiplos objetivos: Objetivo econômico: revalorizando �nanceiramente o produto pós-venda. Porém, isso só pode ser feito se tiver agilidade, integração e conectividade no processo logístico; Objetivo de competitividade: o objetivo maior é deixar o cliente satisfeito e, assim, manter-se competitivo no mercado. O cliente pode ser �delizado por um bom atendimento. Quadro 2.3 - Ganhos de competitividade do fabricante no retorno de pós-vendas Fonte: Leite (2009). Quadro 2.4 Ganhos de competitividade do fabricante no retorno de pós-consumo Fonte: Leite (2009). Estratégia de competitividade Atividades de logística reversa Ganhos de produtividade Flexibilização estratégica do retorno dos produtos. Retirada e destinação de produtos com baixo giro; Garantia de destino dos produtos retornados. Competitividade pela �delização de clientes, imagem corporativa e imagem de prática de responsabilidade empresarial. Realocação de estoques em excesso. Redistribuição otimizada dos estoques. Redução de custos e aumento do nível de serviços ao cliente. Recaptura de valor otimizada do produto retornado. Busca e destinação para venda como novo e venda no mercado secundário. Redução de custos. Busca de valor na prestação de serviços pós- vendas. Rede de logística reversa de alta responsividade. Competitividade por melhoria de serviços, redução de custos e melhoria da imagem empresarial. Estratégia de busca de feedback de qualidade. Rastreabilidade dos motivos de retorno, apoio ao projeto do produto e ao projeto do processo. Redução de custos e melhoria da imagem da marca. Estratégia de antecipação à legislação. Montagem da rede reversa com tempo e baixo risco de erros. Redução de custos e melhoria da imagem corporativa. Estratégia de competitividade Atividades de logística reversa Ganhos de produtividade Estratégia de busca de feedback de qualidade. Rastreabilidade dos motivos de retorno, apoio ao projeto do produto e ao projeto do processo. Redução de custos e melhoria da imagem da marca. Estratégia de antecipação à legislação. Montagem da rede reversa com tempo e baixo risco de erros. Redução de custos e melhoria da imagem corporativa. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 7/32 Objetivo legal: cumprir as legislações ambientais federais, estaduais e municipais e as normas para certi�cação; Objetivos logísticos: identi�car os materiais enviados ao �uxo direto e reverso dos bens. Tipos de Estratégia – Os Cinco PS para Estratégia de Mintzberg A palavra estratégia é expressamente usada de várias formas. Desse modo, Mintzberg (1987) ressaltou cinco de�nições diferentes para a sua compreensão ser mais fácil. Estratégia como pretexto: ocorre em circunstância particular de estratégia como plano. É uma articulação especí�ca para ultrapassar os oponentes ou concorrentes; Estratégia como plano: estratégia é um plano – uma diretriz, uma direção algum tipo ação de modo racional pretendida para resolver uma situação. Com essa distinção, as estratégias possuem duas características fundamentais: são �rmadas antes das ações às quais são desenvolvidas propositalmente e de forma consciente; Estratégia como posição: é uma forma de identi�car uma empresa em seu ambiente. Caracteriza a associação entre os ambientes internos e externos da empresa; Estratégia como padrão: a estratégia como padrão representa algo que seja consolidado, plausível na conduta das ações da empresa, sendo almejado ou não. Estabelecer as estratégias desejadas como plano não é o bastante, é preciso de�nir os comportamentos resultantes; Estratégia como perspectiva: é um ponto de vista mais amplo ou ainda a marca/per�l da empresa. A estratégia é compartilhada pelo ponto de vista dos membros da empresa por meio de ações ou intenções. Mintzberg (1987) distingue estratégias entre pretendidas e realizadas pela empresa. Os planos são estratégias deliberadas, que guiam as realizações. A formação de planos/estratégias pelos diversos agentes ocorre de modo que o pretendido esteja próximo do desejado, no qual os planos direcionam para as realizações. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 8/32 Na �gura acima, podemos perceber que as estratégias pretendidas direcionam para as estratégias deliberadas, que se alinham com as estratégias emergentes resultando em estratégias realizadas. Para Mariotto (2003), as estratégias nas áreas de negócios podem ser induzidas (emergir), resultantes de estratégias corporativas orquestradas pelos vários mecanismos administrativos que gerem os interesses da organização. Figura 2.2. Estratégias corporativas e de negócios Fonte: Adaptada Mariotto (2003). As setas que ligam as estratégias corporativas e de negócios às estratégias de produtos ou mercados denotam que estes estão sincronizados, com base nas adequações realizadas a curto prazo, em consequência das constantes mudanças no ambiente. Com propósito de evitar confusões e discrepâncias na organização originadas de divergências, a retroalimentação precisa ser constante. Essa fusão de controle e �exibilidade na formação das estratégias é a vantagem principal originada desse modelo, que estaria comprometido e direcionado aos objetivos e resultados de longo prazo antecipadamente deliberados (estabelecidos). Mariotto (2003) enfatiza que Figura 2.1: Estratégias deliberadas e emergentes Fonte: Mintzberg (1987) apud Valle et. al (2014, p. 68). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 9/32 desprezar esses conhecimentos e conservar-se agarrado aos primeiros planos, como se fossem últimos recursos, pode signi�car o choque com o novo que não estava previsto e que surgiu como novas possibilidades, afundando a empresa. Ferramentas para Formulação da Estratégia Alguns métodos e ferramentas podem ser indispensáveis na de�nição da estratégia de uma empresa. A seguir, apresentamos alguns itens. O modelo das cinco forças competitivas de Porter Porter (1986) sugere um modelo para amparar a formulação das estratégias, no qual a atratividade de uma indústria está sujeita a cinco forças competitivas. A característica da competição são estabilizadas em: novos entrantes, poder de barganha dos fornecedores, poder de barganha dos clientes, produtos substitutos e concorrentes. Para Valle et. al (2014), as empresas seguem três tipos de estratégia competitiva: diferenciação, liderança em custos e enfoque. Com o crescimento competitivo evoluindo, é de grande relevância para as empresas buscarem a e�ciência no planejamento para prevenir prováveis ameaças ao desenvolvimento da organização, no qual as indústrias precisam analisar seus ambientes internos e externos. Os potenciais concorrentes dos mercados em potencial são uns dos fatores fundamentais de competitividade, fazendo com que as organizações se adaptem a novas movimentações. Essa força relaciona-se ao nível de competitividade do mercado ou ainda a que ponto as empresas são propícias a entrar no mercado e competir por clientes. Conforme Porter (1986), os novos ingressantes originam novas capacidades e aspiração de ganhar participação no mercado. Em contrapartida, há duas expectativas dos ingressantes em relação às barreiras: a ameaça de reação dos competidores já formados e a existência já consolidada de barreiras de entrada. Para Porter (1986), existem fatores que in�uenciam as cinco forças competitivas. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 10/32 Quadro 2.5: Fatores que in�uenciam as cinco forças competitivasFonte: Adaptado de Porter (1986). Figura 2.3: Modelo das cinco forças competitivas Fonte: Adaptada de Porter (1986). AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS Existência de barreiras à entrada: diferenciação do produto, política governamental, economias de escala, exigências de capital e acesso a canais de distribuição; Retaliação dos concorrentes instalados: baixa taxa de crescimento da indústria, posse de recursos para retaliar e comprometimento com a indústria. Relação entre preço e desempenho dos produtos substitutos em comparação com os produtos da indústria; Capacidade dos produtos substitutos de satisfazerem as necessidades dos clientes; Qualidade dos produtos substitutos; Existência de custos de mudança de produto ou fornecedor; Grau de diferenciação dos produtos. PODER DE BARGANHA DE FORNECEDORES E CLIENTES PODER DE BARGANHA DE FORNECEDORES E CLIENTES Importância dos produtos para a estrutura de custos de produção do comprador; Quantidade e grau de concentração de fornecedores ou clientes; Produtos são diferenciáveis ou únicos; Existência de custos de mudança de fornecedor ou comprador; Posse de informação completa sobre preços, custos, procura etc.; Possibilidade de integração vertical das atividades realizadas pela indústria; Volume de transações com a indústria; Existência de produtos substitutos. Quantidade de concorrentes; Custos �xos elevados; Taxa de crescimento da indústria elevada; Diversidade de estratégias e objetivos; Diferenciação entre os produtos ofertados; Equilíbrio de forças entre os concorrentes; Existência de barreiras à saída: barreiras emocionais, custos �xos de saída, posse de ativos especializados, restrições legais e sociais à saída, relações estratégicas com outros negócios etc. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6e… 11/32 O Balanced Scorecard O Balanced Scorecard (“quadro balanceado de indicadores” ou simplesmente BSC) foi primeiramente elaborado por Kaplan e Norton (1996) para ser um sistema de monitoramento de desempenho, porém, os autores notaram que ele poderia ser útil em todo o processo de planejamento estratégico. o BSC representa o equilíbrio entre medidas �nanceiras e não-�nanceiras, entre os objetivos de curto e longo prazo, entre indicadores de ocorrências e tendências e, ainda, entre os aspectos externos e interna de desempenho. É possível notar que o BSV age de forma integrada e balanceada, interpretando a estratégia em uma união de objetivos especí�cos avaliáveis e quanti�cáveis. Uma outra estratégia da empresa é relacionado à localização de instalações. O fator crítico é encontrar a melhor localização para as instalações, sendo alocadas conforme a demanda e melhor localização geográ�ca também. Esses fatores operacionais reduzem funções ou distâncias, minimizando os custos. praticar Vamos Praticar A logística reversa preocupa-se em planejar, implementar e controlar o �uxo dos materiais, estoque em fase de processamento e, ainda, produtos acabados, saindo do consumidor até o local de Figura 2.4 As perspectivas no Balanced Scorecard Fonte: Valle et. al (2014, p. 73). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 12/32 origem. Busca ainda diversas vantagens competitivas para estar à frente de seus concorrentes. Diante do contexto, analise as alternativas a seguir e indique quais são os ganhos estratégicos com a realocação de estoque em excesso. Redução de custos e aumento do nível de serviços ao cliente. Competitividade por melhoria de serviços, redução de custos e melhoria da imagem empresarial. Competitividade pela �delização de clientes. Flexibilização estratégica de retorno dos produtos. Competitividade por melhoria de serviços. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 13/32 O processo de planejamento da administração da produção, normalmente, é dividido em três: planejamento operacional (curto prazo), planejamento tático (médio prazo) e planejamento estratégico (longo prazo). Os pontos estratégicos são mais abrangentes, veri�cando a capacidade de produção, capacidade de transporte, localização da fábrica etc. O planejamento tático possui o intuito de acondicionar os materiais e obter mão de obra competente para atender às de�nições do planejamento estratégico. O planejamento operacional é desenvolvido numa ótica de curto prazo, visando questões imediatas, como as prioridades e demanda de produção e responsabilidades de cada indivíduo para as atividades. Planejamento Operacional daPlanejamento Operacional da Logística ReversaLogística Reversa Figura 2.5: Planejamento Operacional da Logística Reversa Fonte: Elaborada pela autora (2019). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 14/32 As empresas querem reduzir custos e riscos e aumentar suas oportunidades. Assim, na logística reversa, podem ser aplicados os mesmos princípios de outros sistemas de gestão, por exemplo, o ciclo PDCA. A primeira etapa é o planejamento a ser de�nido, as atividades e a organização da produção e dos prazos, os procedimentos e as responsáveis. O planejamento precisa ser organizado, estruturado, executado e, após isso, preparado um plano de ação corrigindo questões negativas. A fase de operação é apresentada em quatro etapas: preparação e acondicionamento, coleta e transporte; bene�ciamento e destinação �nal. Os resíduos regressam na produção, remetidos ao reaproveitamento, à reciclagem, ao reuso, ao bene�ciamento ou ao tratamento de resíduos. Aspectos Logísticos de Retorno de Pós-vendas A estrutura do canal reverso dos bens de consumo é determinada pelas atividades aceitas pela empresa nas várias fases de retorno dos produtos. Os recursos disponibilizados pelas empresas no retorno dos produtos, as informações e modo de relacionamento das empresas do canal reverso são de�nidos por um canal reverso. Para Luz e Bootel (2018), são: 1. Procedimentos gerais : abrangem o processo de retorno dos produtos. Assim, o controle ao receber os produtos retornados, a classi�cação, a consolidação do retorno e os métodos de destinação desses produtos; 2. Transporte : abrange o ambiente de coleta do produto, a frequência, o percurso de transporte, controle e a de�nição das prioridades do retorno; 3. Contratos : o retorno de produtos pode ocorrer por causas legais (cumprir o que está na Defesa do Consumidor ou por acordos �rmados durante negociação de compras). Figura 2.6 – Ciclo PDCA com vistas ao planejamento em logística reversa Fonte: Adaptada pela autora (2019). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 15/32 4. Armazenagem e recursos : a gestão do local em que os produtos retornados �carão é muito importante, sendo preciso alinhar em qual espaço os itens �carão para evitar que sejam enviados a clientes errados. Assim como na logística direta, o custo de armazenamento é bastante elevado, visto que abrange mão de obra, sistemas de informação e equipamentos envolvidos na logística reversa; 5. Revalorização : podemos determinar a revalorização como o procedimento atribuído ao produto para que este consiga atender aos anseios do mercado secundário, fundamentando o retorno e o modo como o procedimento é tratado. Isso signi�ca que a empresa pode ter um ganho de imagem perante o cliente; 6. Fluxo de informações : trata-se do sistema de informação usado no decorrer da cadeia reversa, a partir do contato do cliente até a resolver o problema. Utilizar um sistema de informação evita erros noprocesso de retorno de produtos aos clientes. Abaixo, resume-se como é estruturado o canal reverso, conforme quadro. Quadro 2.6 Estrutura do canal reverso Fonte: Lopes (2009) apud Luz e Boostel (2018, p.169). praticar Vamos Praticar Estrutura do canal reverso Procedimentos gerais São procedimentos de retorno de�nidos, permitindo identi�car as diversas fases e práticas empresariais Transportes O transporte do �uxo é de�nido quanto aos modais e às frequências de coleta, otimizados de forma a ganhar e�ciência e reduzir custos. Contratos São contratos entre empresas, por exemplo, uma venda consignada: caso não consiga efetuar a venda, os produtos são retornados para os fornecedores. Armazenagem e recursos Controle sobre o recebimento dos produtos retornados, consolidação padronizada, quanti�cado e separado por tipo de produto, lugares especí�cos destinados ao armazenamento do retorno, sendo os custos de armazenagem rigidamente controlados. Os recursos são mão de obra e equipamentos de movimentação. Revalorização Revalorização dos produtos retornados, em termos econômicos e de imagem corporativa, que motivam o tratamento cuidadoso dado aos produtos retornados, apresentando destinos de�nidos e controlados pela empresa. Fluxo de informações Sistemas de informação especialmente dedicados ao tratamento dos produtos retornados. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 16/32 Vamos Praticar A estrutura do canal reverso dos bens de consumo é determinada pelas atividades aceitas pela empresa nas várias fases de retorno dos produtos. Nessa perspectiva, analise as diversas estruturas, canais logísticos reversos e os motivos desses retornos e indique em qual deles o retorno de material pode acontecer devido a causas legais. Transporte. Contratos. Procedimentos gerais. Armazenagem e recursos. Revalorização. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 17/32 O plano de preparação e acondicionamento requer um conhecimento mais minucioso do material e dos meios de preservar suas características. No caso de um POLR (Plano Operacional da Logística Reversa), a aquisição desse conhecimento explica as questões importantes para o alcance de um resultado satisfatório de seu planejamento. Os passos fundamentais para a manifestação dos processos de preparação e acondicionamento são: Preparação e AcondicionamentoPreparação e Acondicionamento 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 18/32 O OPERAÇÃO RECURSOS FLUXO DE MATERIAIS Cro Humanos Tecnológicos Financeiros Entrada Saída ÇÃO DAS ERADORAS Faz-se necessário percorrer o ciclo de vida do produto, a partir da distribuição e consumo dos produtos em sua logística direta, conhecendo os hábitos dos consumidores por meio de entrevistas e demais investigações. Ao �nal, é realizada uma análise para identi�car os locais onde os resíduos são dispostos. Técnicos especializados em marketing, mapeamento de processo e ciclo de vida. Softwares que auxiliem nesse processo. Meios de comunicação com o consumidor. Coletores para entrega voluntária. A de�nir Ciclo de vida útil do produto, considerando cadeia produtiva, distribuição, consumo e descarte. Mapa do processo.Relatório identi�cando oportunidades de aplicação da logística reversa. De pra GEM Aquisição de uma porção representativa de todo o resíduo para, posteriormente, caracterizá-lo por meio de testes laboratoriais. Ocorre a de�nição de um plano de amostragem, segundo norma de referência, que contém detalhes sobre os equipamentos de proteção necessários durante manuseio, os pontos de amostragem, número e volume das amostras, material do frasco de coleta, cuidados para preservação das amostras e periodicidade da amostragem. Técnicos especializados em amostragem. Equipamentos de proteção individual. Frascos de amostrageme preservação de amostras. Veículo exclusivo. Estufa para conservação das amostras (caso necessário). A de�nir. Resíduo de interesse. Amostra representativa do resíduo de interesse. De pra AÇÃO Análise das amostras em laboratórios para que sejam de�nidas suas características de Técnicos em química especializados. Equipamentos especí�cos para análise. A de�nir. Amostra. Informações precisas sobre a classe dos resíduos.I – Resíduos Perigosos.II – De pra 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 19/32 Quadro 2.7: Plano de preparação e acondicionamento Fonte: Valle et. al (2014, p. 89). Identi�icação das Fontes de Gereção As fontes de geração de resíduos são inúmeras, variadas, pouco especí�cas e dispersas. Essas características, muitas vezes, atrapalham a identi�cação dessas fontes, que podem estar presentes ao longo do ciclo de vida do produto. Porém, reconhece-las é essencial para um verdadeiro gerenciamento dos resíduos. Além disso, mesmo após a identi�cação, existem di�culdades logísticas implicadas na concentração e no recolhimento desses resíduos, devidas ao grande número e à dispersão dos agentes envolvidos. Para a logística reversa, esses resíduos tornam-se insumos, in�amabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Resíduos Não Perigosos (IIA – Não Inertes e IIB – Inertes). ÇÃO Separação dos resíduos em sua origem com o auxílio de coletores de diferentes cores. Dimensionamento desses coletores para o �uxo de descarte dos resíduos. Aplicação de treinamentos para todas as pessoas pertencentes à empresa, bem como campanhas de sensibilização e políticas de estímulo. Pessoas que promovam o descarte dos resíduo. Coletores. A de�nir. Resíduo gerado. Resíduos segregados em coletores de acordo com sua classe. De pra ONAMENTO NAMENTO RIO Promoção do acondicionamento para o acúmulo dos resíduos de maneira segura para que permaneçam, temporariamente, até que sejam coletados para encaminhamento adequado ou destinação �nal. Consumidores e funcionários treinados para promover e monitorar o acondicionamento. Tambores, bombonas, caçambas, contêineres etc. Locais adequados. A de�nir. Resíduo segregado. Resíduos acumulados em grandes quantidades, com segurança e garantia de preservação de suas características. De pra 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 20/32 podendo estar junto a distribuidores, consumidores, comércio ou a seus próprios processos de fabricação. Esses agentes são denominados de fontes de geração. Amostragem A amostragem é usada nas situações em que não é possível garantir a identi�cação visual do resíduo que se ambiciona trabalhar ou então quando é preciso uma apuração mais detalhada de suas características. Por exemplo, quando um caminhão com soja chega no seu destino é retirada uma pequena amostra para veri�car o percentual de impurezas que possui e, ainda, o nível de umidade da commodity. A amostragem equivale à obtenção de uma quantidade expressiva de todo o item para ,depois, determiná-lo por meio de testes laboratoriais, entre outros, isto é, para garantir que objeto/produto seja de�nido e, com essa amostra, é possível representar o todo. Antes de iniciar o procedimento de amostragem, a NBR 1007:2004 estabelece normas para de�nição da amostragem de resíduos sólidos, sendo preciso fazer um plano de amostragem com particularidades, como os pontos de amostragem, equipamentos de proteção necessários durante manuseio, material do frasco de coleta, número e volume das amostras, cuidados para preservação das amostras e periodicidade da amostragem em alguns casos. Classi�cação A classi�cação consiste em ordenar ou dispor por categorias.Normalmente, o intuito da classi�cação é encontrar a melhor ordem imaginável, sendo mais fácil localizar o elemento. A partir das amostras de alguns resíduos ou por meio de informações, aplica-se a norma técnica própria para classi�cação. As normas são dispostas em categorias de resíduos classi�cadas em classes: Resíduos Perigosos e Resíduos Não Perigosos, que são subdivididos em inertes e não inertes. Ocorre, ainda, a classi�cação com relação aos riscos possíveis ao meio ambiente e à saúde humana. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 21/32 Segregação Segregar é um processo de separar os resíduos em sua origem, com o auxílio de coletores de diversas cores. Conforme o tipo de material é a cor do recipiente utilizado. Assim, temos: AZUL: papel; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos; BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral não reciclável, misturado ou contaminado não passível de separação. Ao separar os resíduos não perigosos, automaticamente, agrega-se valor aos resíduos, aumentando o seu valor econômico. Já com os resíduos perigosos, por meio da segregação, é possível limitar o risco de haver contaminação. praticar Vamos Praticar O processo de preparação e acondicionamento necessita de um conhecimento detalhado dos produtos e processos, para que estes sejam realizados de forma adequada. Esse processo possui algumas etapas e, dentre as várias etapas no processo de preparação e acondicionamento, indique aquela em que é obtida uma determinada quantia do item para, posteriormente, determiná-lo por meio de testes. Figura 2.7: Caracterização e classi�cação de resíduos Fonte: ABNT (NBR 10004:2004). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 22/32 Identi�cação das fontes de geração. Amostragem. Classi�cação. Segregação. Coleta. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 23/32 A coleta e o transporte dos resíduos são realizados por meio de vários processos. Vamos estudar agora quais são esses processos e as especi�cidades de cada um deles. Quanti�icação do Resíduo no Gerador Os procedimentos de coleta e transporte possuem a intenção de garantir que os resíduos sólidos sejam enviados para a sua cadeia produtiva ou ainda para outras cadeias produtivas. Valle et. al ( 2014) ressaltam que no processo de coleta os resíduos precisam estar acondicionados e armazenados de forma adequada. O sistema de transporte os remete para o bene�ciamento, reaproveitamento e/ou disposição �nal. Coleta e TransporteColeta e Transporte Figura 2.8: Três decisões cruciais no macroprocesso de coleta e transporte Fonte: Valle et. al ( 2014, p. 116). 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 24/32 Quanti�icação do Resíduo no Gerador A quantidade (em volume ou massa) é efetivada com a intenção de determinar uma rotina para a coleta com base na conexão entre capacidade de armazenamento do gerador e a geração. De�inição dos Receptores Após saber o volume do resíduo ocasionado em um certo espaço de tempo, é preciso alinhar quem são os receptores e de�nir quais receptores atendem ao anseio do gerador, ressaltando situações relativas à capacidade de processamento dos receptores e o tipo de serviço proporcionado. A seleção dos receptores de resíduos abrange fatores legais e, assim, todos precisam ter autorização para atuar, outorgada pelo órgão de controle ambiental, por meio da denominada Licença de Operação (LO). De�inição dos Transportadores O transporte acontece quando é viável, concomitantemente, para o gerador e para o receptor. Desse modo, a quantidade acumulada de resíduo a ser transportada necessita ser a maior possível, de modo que ocorra um menor número de viagens. Coleta O processo de coleta consiste em tratar do processo de coleta propriamente dito, sendo preciso veri�car as diversas formas de coletas existentes. Ressaltando que é preciso prestar atenção às diferentes maneiras de coleta existentes, aos tipos de sistemas de trabalho e aos critérios legais e de segurança dos executores. Transporte O transporte é feito após a coleta dos resíduos por intermédio de veículos usados de acordo com o tipo de resíduo, equipados adequadamente e averiguando as singularidades de cada tipo resíduo de interesse da logística reversa. A movimentação de resíduos é monitorada e destinada conforme os órgãos ambientais, iniciando-se nos geradores e terminando nos sistemas de destinação que ainda são monitorados pelos órgãos competentes. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 25/32 praticar Vamos Praticar O gerenciamento da coleta e o transporte reverso dos resíduos devem considerar os roteiros, a frequência e o horário de coleta, as características dos meios de transportes, as condições de carga reflita Re�ita Você sabia que garantir o gerenciamento do lixo de forma integrada é limpar o município por meio de sistemas de coleta e transporte, tendo consciência de que todas ações e operações envolvidas no gerenciamento estão interligadas garantindo o destino ambientalmente correto e seguro do lixo? Fonte: Adaptado de IPT (2000). saiba mais Saiba mais O transporte externo de resíduos é realizado de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14.652 da ABNT, que fazem a regulamentação da coleta e do transporte externo dos resíduos de serviços de saúde. O veículo coletador de materiais de saúde não pode ter compactador de lixo urbano para transportar resíduos sólidos de saúde – RSS dos grupos A,B,C e E. Conheça um pouco mais sobre os resíduos de saúde e seu transporte a seguir! Fonte: Adaptada de Tadeu, Silva, Boechat, Campos e Pereira (2012). ACESSAR https://www.vgresiduos.com.br/blog/conheca-a-disposicao-correta-de-residuos-de-saude/ 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 26/32 e descarga, a manutenção, entre outros. TADEU, H. F. B.; SILVA J. T. M.; BOECHAT, C. B.; CAMPOS, P. M. S.; PEREIRA, L. P. Logística reversa e sustentabilidade . Cengage Learning: São Paulo, 2012. p. 124. Nesse contexto, assinale a alternativa correta com relação à coleta e ao transporte de resíduos. O volume a ser transportado é visto com o objetivo de se quanti�car o lucro no processo. Para o transportador, quanto menor a quantidade transportada, melhor será. A seleção dos receptores é um processo bastante simples, sendo que qualquer um pode ser receptor. O transporte é realizado antes de ser realizada a coleta dos materiais por meio de equipamentos adequados. Existe um monitoramento dos resíduos de acordo com órgãos ambientais, sendo iniciado nos geradores e encerrando no sistema produtivo. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 27/32 indicações Material Complementar L IVRO O caminho do lixo: da obsolescência programada à logística reversa Márcio Magera Editora: Editora Átomo ISBN: 978-85-7670-204-7 Comentário: esse livro retrata os problemas gerados pelos resíduos sólidos urbanos. Retrata, ainda, os problemas ambientais crescentes devido à má destinação do lixo. 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 28/32 F ILME HomeAno: 2009 Comentário: o �lme aborda a evolução dos seres humanos, a industrialização, a agricultura, o período que foi descoberto o petróleo, as extrações de minerais e, ainda, os hábitos de consumo que foram surgindo na humanidade e as consequências disso. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer disponível em: TRAILER 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 29/32 conclusão Conclusão A logística reversa age visando o gerenciamento e a operacionalização do retorno de bens e materiais posteriormente à venda e ao consumo, buscando agregar valor a estes. Podemos perceber que o diferencial maior de uma organização frente aos seus concorrentes é o seu planejamento, isto é, uma programação logística adequada é categórica para que uma empresa saia na frente ou �que atrás das concorrentes. Foi possível perceber, ainda, que no processo de logística inversa é preciso ter planejamentos estratégicos e operacionais bem de�nidos, realizando um planejamento adequado das fases do processo operacional da logística, sendo preciso preparar, acondicionar, coletar os resíduos e transportá-los ao seu destino �nal referências Referências Bibliográ�cas ABNT. NBR 10004 . Disponível em: < http://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/�les/2014/07/Nbr-10004-2004-Classi�cacao-De- Residuos-Solidos.pdf >. Acesso em: 17 jun. 2019. IPT. Instituto de pesquisa tecnológica. Manual de gerenciamento integrado . 2 ed. São Paulo: IPT. 2000. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. Using the balanced scorecard as a strategic management system . Harvard Business Review Press, 1996. LEITE, P. R. Logística reversa . 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. LUZ, C. B. S.; BOOSTEL, I. Logística reversa . Porto Alegre: Sagah, 2018. http://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 30/32 MINTZBERG, H. Crafting strategy . Boston: Harvard Business Review, 1987. MARIOTTO, F. L. Mobilizando estratégias emergentes. In: ERA - Revista de Administração de Empresas , v. 43, n. 2, 2003. PORTER, M. E. Estratégia Competitiva : Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. São Paulo: Campus, 1986. PORTER, M. E. Vantagem Competitiva : criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. PORTER, M. E. Estratégia competitiva : técnicas para análise da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999. RICCHINI, R. As cores da reciclagem. Setor Reciclagem. Disponível em: < http://www.setorreciclagem.com.br/3rs/as-cores-da-reciclagem/ >. Acesso em: 17 jun. 2019. TADEU, H. F. B.; SILVA J. T. M.; BOECHAT, C. B.; CAMPOS, P. M. S.; PEREIRA, L. P. Logística reversa e sustentabilidade . Cengage Learning: São Paulo, 2012. VALLE, R; SOUZA, R. G. Logística Reversa: processo a processo . São Paulo: Atlas, 2014. IMPRIMIR http://www.setorreciclagem.com.br/3rs/as-cores-da-reciclagem/ 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 31/32 20/08/2022 15:30 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=Qshv%2fXc80EE3tEAoxahKmw%3d%3d&l=%2fadmEEcN8NgAvhQLZU6ghA%3d%3d&cd=z5I0mF6… 32/32
Compartilhar