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Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 1 x x Arranjo Físico e Industrial Felipe Cerchiareto Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 2 x x2 Cap1 - Os Sistemas Produtivos Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 3 x x ENTRADA PROCESSO SAÍDA Informações - planejamento de produto, administração de materiais, produção, marketing, treinamento de mão- de-obra. Insumos – tecnologia, conhecimento, equipamentos, materiais, recursos financeiros. Inputs Resultados - Produto, entrega, resíduo, “valor”. Outputs SISTEMAS DE PRODUÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=oeQlgdZZJBw Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 4 x x É a definição do tipo de processo utilizado em manufatura de produtos e serviços. É a maneira pela qual organiza-se a produção de bens e serviços, com características diferentes de volume e variedade. - A forma como planeja-se, programa-se e controla-se estes sistemas produtivos tem função primordial para a competitividade. A eficiência de qualquer sistema produtivo depende da forma como os problemas são resolvidos, ou seja, do planejamento, programação e controle do sistema de produção. SISTEMAS DE PRODUÇÃO Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 5 x x Recursos a serem transformados Materiais Informações Consumidores Recursos para transformação Instalações Pessoal Recursos de Recursos de Entrada Planejamento e Controle MelhoriaProjeto Estratégia Estratégia da Produção Objetivos Estratégicos da Produção Papel e Posição Competitiva da Produção Produtos e Serviços Clientes Planejamento Estratégico Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 6 x x Projeto de Gestão da Produção Projeto de Produtos e serviços Projeto de Processos Geração do conceito Triagem Projeto Preliminar Avaliação e Melhoria Prototipagem e projeto final Projeto da rede Arranjo Físico e Fluxo Projeto do Trabalho Tecnologia de processos Princípios gerais de projeto em produção/operações Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 7 x x Projeto de Produção O objetivo da atividade de projeto é satisfazer os requisitos dos consumidores A atividade de projeto aplica-se tanto a produtos ou serviços quanto a sistemas A atividade de projeto é em si mesma um processo de transformação O projeto começa com um conceito a termina na tradução deste conceito em um especificação de algo que pode ser produzido Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 8 x x Requisito dos Consumidores Produtos/Serviços Percebidos como agradáveis e que atendam ou excedam as expectativas dos consumidores Bom desempenho da função Confiável Fabricados fácil e rapidamente Custo razoável Processos Localidade Capacidade Arranjo / Fluxo Tecnologia Pessoal envolvido Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 9 x x Requisito dos Clientes Objetivos de desempenho Influência de um bom projeto de produto / serviço Influência de um bom projeto de processo Qualidade Pode eliminar tanto falhas potenciais como aspectos “propensos a erros” do produto ou serviço Pode prover os recursos adequados para produzir o produto ou serviço conforme suas especificações de projeto Rapidez Pode especificar produtos que podem ser feitos rapidamente ou serviços que evitam demoras desnecessárias Pode movimentar materiais, informações ou clientes por meio de cada estágio do processo sem demoras Confiabilidade Pode ajudar a tornar previsível cada estágio do processo ao exigir processos padronizados e previsíveis Pode fornecer tecnologia e pessoal que são intrinsecamente confiáveis Flexibilidade Poder permitir variações que proporcionam uma gama de produtos ou serviços oferecidos aos clientes Pode prover recursos que podem ser modificados rapidamente de forma a criar uma gama de produtos ou serviços Custo Pode reduzir custos de cada peça componente do produto ou serviço e também reduzir o custo de combiná-los Pode assegurar alta utilização de recursos e, portanto, processos eficientes e de baixo custo Slack (2018), inclui novo objetivo “meio ambiente” ou “Sustentabilidade” cap6. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 10 x x Projeto de Produto e de Processos inter-relacionados Projetos de Produtos e Serviços Projeto de Processos Decisões tomadas durante o projeto do produto ou serviço terão impacto sobre o processo que os produz e vice-versa Os produtos e serviços devem ser projetados de forma que possam ser produzidos eficazmente Os processos devem ser projetados de forma que possam produzir todos os produtos e serviços que venham a ser lançados pela operação Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 11 x x Processo em transformação Entrada SaídaAtividade de Projeto Informação Técnica Informação de Marketing Informação de Tempo Máquinas e Equipamentos Pessoal de Projeto Pessoal de Projeto Recursos a serem transformados Recursos transformadores Alta qualidade: Projetos livres de erros que atendem a suas finalidades de forma eficaz e criativa Produzidos com rapidez: Projetos que evoluem do conceito à especificação num curto prazo Entregues com confiabilidade: Projetos que são entregues conforme o prometido Produzidos com flexibilidade: Projetos que incorporam as últimas ideias que surgiram durante o processo Baixo custo: Projetos produzidos sem consumo excessivo de recursos Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 12 x x Projeto e Lay-Out de Fábrica – Prof. Bruno Maia Projeto: Concepção à Especificação Um projeto inicia-se como uma ideia mais geral, mal definida, mesmo vaga, do que poderia ser uma solução adequada para uma necessidade sentida. Com o tempo, essa ideia original, ou "concepção", é refinada e progressivamente detalhada até que contenha informação suficiente para ser transformada no produto, serviço ou processo real Ainda no início da atividade de projeto, antes que demasiadas decisões fundamentais tenham sido tomadas, os custos de mudança são relativamente baixos. Rapidamente, entretanto, à medida que o projeto progride, as decisões inter-relacionadas e cumulativas que são tomadas tornam-se cada vez mais dispendiosas para serem mudadas. Produto Especificado Tecnologi a Conceitos Ideias Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 13 x x Critérios de Avaliação de opções de Projeto Viabilidade Quão difícil é Aceitabilidade Quanto vale a pena Vulnerabilidade O que pode dar errado Quais os investimentos financeiros e gerenciais serão necessários Qual o retorno em melhoria de desempenho E financeiro Quais riscos corremos se as coisas saírem errado Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 14 x x Projeto e Lay-Out de Fábrica – Prof. Bruno Maia Com os temas de proteção ambiental tornando-se cada vez mais importantes, os projetistas devem considerar cada vez mais as questões "verdes" em seu trabalho Aspectos a considerar: Fontes de Materiais Fontes de Energia Quantidades e Tipo de Material rejeitados Tempo de vida do produto Descarte do produto Projeto: Aspectos Ambientais Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 15 x x Para que um sistema produtivo transforme insumos em produtos (bens e/ou serviços), ele precisa ser pensado em termos de prazos. Planos são feitos e ações são disparadas com base nestes planos para que, transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas venham a se tornar realidade. Prazos, Atividades e Objetivos na Tomada de Decisões Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 16 x x Nível Estratégico -- São definidas as políticas estratégicas de longo prazo. -- Com base na previsão de vendas de longo prazo, deve- se visualizar a capacidade de produção, definindo a capacidade da planta. -- O planejamento agregado de produção é elaborado definindo o mixde produção. Nível Tático - Estabelecimento do Plano Mestre de Produção (PMP); - Avalia-se diferentes formas de manobrar o sistema produtivo disponível (adiantar, etc) Nível Operacional - Execução da programação da produção, com auxílio de MRP. - Gerenciamento dos estoques, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação das ordens de compra, além do acompanhamento e controle da produção. Prazos, atividades e objetivos na tomada de decisões Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 17 x x Nível Estratégico Horizonte: meses ou trimestres com alcance de anos -Qual a demanda do mercado? -Qual a estratégia organizacional para atender as demandas do mercado? -Qual a capacidade da planta a ser instalada? -Como implantar a gestão da produção? -Quais os riscos inerentes à operação? -Que indicadores de desempenho devem ser empregados para o planejamento e controle dos sistemas de produção? -Qual o mix de produtos a ser produzido? -Qual o valor agregado ao cliente (e aos acionistas)? Prazos, atividades e objetivos na tomada de decisões Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 18 x x Nível Tático Horizonte: semanas com a abrangência de meses à frente - Que políticas de produção podem ser empregadas? (Produção a uma taxa constante? Minimizar estoques? Aceitar atraso nas entregas?) - Quais os referenciais de excelência para orientar as premissas de projeto e de operação para processos e produtos? -Quais os insumos necessários? -Que processos comporão o sistema produtivo? -Qual a organização do PCP? -Qual o tipo de sistema de produção? (empurrar? Puxar? Gerenciar gargalos?) -- Qual o tipo de organização do sistema de produção? - Qual a qualidade do produto ou serviço? -- Qual o grau de flexibilidade da produção? -Qual o sistema de inovação a ser implantado? Prazos, atividades e objetivos na tomada de decisões Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 19 x x Nível Operacional Horizonte: Horas, dias, para a semana em curso - Qual o tamanho do lote? -- Quanto deve ser produzido? -- Quando deve ser produzido? -- Em que máquina deve ser produzido? -- Qual o sequenciamento da produção nas máquinas? Um sistema produtivo será tão mais eficiente quanto consiga sincronizar a passagem das estratégias para táticas, e das táticas para operações de produção e venda dos produtos solicitados. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 20 x x Projeto de Fábrica: Variedade x Volume Volume Variedade Baixo Alto Ênfase de projeto na operação Baixa Alta Projeto de produto ou serviço Projeto de processo Padronização de produto ou serviço Baixa Alta Localização Pode ser descentralizado Geralmente centralizado Fluxo Intermitente Contínuo Tecnologia de Processo Propósito geral Específico Habilidade de funcionários Tarefa Sistema Vo lu m e Va rie da de Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 21 x x Projetos de Processos Manufatura Processos de projeto Processos de jobbing Processos de lote ou bateladas Processos de produção em massa Processos contínuos Serviços Serviços profissionais Lojas de serviços Serviços em massa Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 22 x xPlanejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 22 Sistemas produtivos Demanda/Volume de ProduçãoAlta Baixa Flexibilidade/Variedade de itensBaixa Alta Lead Time ProdutivoBaixo Alto CustosBaixo Alto Contínuos Massa Repetitivos em Lotes Sob Encomenda Demanda/Volume de ProduçãoAlta Baixa Flexibilidade/Variedade de itensBaixa Alta Lead Time ProdutivoBaixo Alto CustosBaixo Alto Contínuos Massa Repetitivos em Lotes Sob Encomenda Demanda/Volume de ProduçãoAlta Baixa Flexibilidade/Variedade de itensBaixa Alta Lead Time ProdutivoCurto Longo CustosBaixos Altos Contínuos Massa Repetitivos em Lotes Projeto A classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades de planejamento e controle destes sistemas. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 23 x x Sistemas Produtivos e Estratégias Básicas Estratégias Competitivas Liderança de Custos Diferenciação Focalização Sistemas Produtivos Contínuos Em Massa Em Lotes Sob Encomenda Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 24 x xPlanejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 24 Sistemas Contínuos + -Es to qu es de M P Es to qu es de P AProcesso Produtivo MP PA PMP define a velocidade do fluxo Foco na logística de abastecimento de matéria prima Distribuição de Produtos Acabados • MP – Matéria Prima; • PA – Produtos Acabados Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 25 x x25 Características: - Alta uniformidade de produção; - Produtos e processos com grande interdependência; - Automatizados, com a interferência humana focada na condução e manutenção das instalações; - Dificuldade em separar pequenas unidades de produtos; - Baixa flexibilidade para mudança de produto; - Alto investimento em equipamento e instalações; - Lead time baixo ou nulo; - Estoques a disposição dos clientes (lotes produtivo grande com alto tempo de setup); - Dificilmente se vê programação de produção de curto prazo; - Foco dado a logística de abastecimento de MP e distribuição de PA. - Produtos: Bens de base, como energia, água, produtos químicos, etc. - Serviços: Aquecimento e ar condicionado, limpeza contínua, monitoramento por radar, internet (homebank, busca de páginas, etc) Sistemas contínuos Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 26 x xPlanejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 26 Sistemas de produção em massa TC = TD/D Foco na logística de abastecimento (MP e SM) e de entrega de PA Es to qu es de M P Es to qu es de P A MP PA Supermercados ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC ROP = TC PMP define a velocidade do fluxo • ROP – Rotinas de Operação Padrão; • TC – Tempo de ciclo • TD – Tempo disponível; • D – Demanda. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 27 x x27 Características: - Produção em grande escala e produtos padronizados; - Não automatizados de forma contínua, exigindo a participação de mão de obra especializada para sua transformação; - Demanda normalmente estável; - Linhas de montagem especializada e pouco flexível; - A variação no produto ocorre, normalmente, na montagem final, pois possuem componentes padronizados para permitir a produção em escala; - Lead time baixo; - Estoques são utilizados como estratégia de venda do PDV; - Custo baixo de produção, em relação ao produto unitário, quando comparado com sistemas em lote ou sob encomenda; - Linha de montagem possui componentes dentro da linha (supermercados); - Produtos: Montadoras de automóveis, eletrodomésticos, grandes confecções, abate de animais, etc - Serviços: Transporte aéreo, editoração de jornais, etc. Sistemas de produção em massa Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 28 x x28 Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 29 x xPlanejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 29 Sistemas repetitivos em lotes ou batelada Dinâmica: - PMP define necessidades de PA - MRP define necessidades de OC / OF / OM - Foco no sequenciamento das ordens Estoques PC e MP Estoques de PA SM SM SM SM PA1 PA2 • SM – Sistema de Montagem; • OC – Ordem de Compra; • OF – Ordem de Fabricação • OM – Ordem de Montagem; Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 30 x x30 Características: - Produção em médio volume, padronizados em lotes; - Relativamente flexível, para atender a flutuação da demanda; - Situa-se entre a produção em massa e por projeto, produzindo lotes econômicos em busca da absorção dos custos de preparação de equipamentos; - Lead time aumentado em relação às anteriores,devido à existência de tempos de espera entre os lotes (em programação, em filas, nos setups, etc); - Programação da produção empurrada ou puxada; - Produtos: Fornecedores da cadeia automobilística, e de eletrodoméstico (componentes), metal mecânico (usinagem, fundição, solda, etc), etc. - Serviços: Oficinas de reparos de automóveis, restaurantes, laboratórios de análise química, etc. Sistemas repetitivos em lotes ou bateladas Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 31 x x Processo de Jobbing Cada produto compartilha os recursos da operação com diversos outros Os recursos de produção processam uma série de produtos que requerem o mesmo tipo de atenção, diferindo entre si pelas necessidades de cada produto. Requerem muitos técnicos especializados. Este processo produz menos itens que o processo em massa, com baixa repetição. Restauração de móveis, Gráficas rápidas, Alfaiataria, Outros serviços por encomenda. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 32 x xPlanejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática 32 Produção sob encomenda ou por projeto Estoques PC e MP Dinâmica do PCP Vendas negocia com Cliente APS (capacidade finita) visualiza carregamento do sistema Foco no atendimento da data de entrega PA ? Com tempos de atividades altos – PERT/CPM para gerenciamento de projetos Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 33 x x Processo de Projeto Processo que lida com produtos discretos, usualmente bem customizados. Cada trabalho tem início e fim bem definidos Baixo volume e alta variedade As atividades podem ser pouco definidas e incertas, modificando-se com o andamento do processo. Construção de Navios, Produção de filmes, Obras de construção civil, perfuração de poços de petróleo, etc. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 36 x x36 Contínuo Repetitivo em Massa Repetitivo em Lotes Projeto Volume de produção Altíssimo Alto Médio Baixo Variedade de produtos Pequena ou inexistente Pequena Grande Grande Flexibilidade Baixa ou inexistente Média Alta Alta Qualificação da MOD Baixa Média Alta Alta Layout Por produto Por produto ou celular Celular ou por processo Posicional Capacidade ociosa Baixa Baixa Média Alta Leadtimes Baixo Baixo Médio Alto Fluxo de informações Baixo Médio Alto Alto Produtos Contínuos Em lotes Em lotes Unitário Sistemas produtivos Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 38 x x Processos de Manufatura Va rie da de Volume Projeto Jobbing Lotes ou Bateladas Em massa Contínuo Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 39 x x Ambiente Produtivo MTM (make-to-market) – Produzir para o mercado Os produtos e serviços são produzidos sem pedido e padronizados de acordo com a previsão de vendas. A produção segue direto para o mercado, assim, não há formação de estoques. Ex: programas de entretenimento. MTS (Make to Stock) – Produzir para estocar Produtos padronizados para rápido atendimento ao cliente. Ex: Produção de balas ATO (Assemble to Order) – Montagem sob encomenda Produtos cujas características são de fabricar subconjuntos (ou módulos) que serão montados posteriormente conforme pedido do cliente MTO (Make to Order) – Produzir sob encomenda A fabricação do produto somente inicia com o pedido formal do cliente RTO (Resource to order) – Obter recursos contra pedido Matéria prima adquirida após a confirmação do pedido. Ex: Produção de móveis por um marceneiro ETO (Engineering to order) – Engenharia sob encomenda Ocorre a participação do cliente no projeto do produto mesmo antes do início do projeto até sua entrega. Há alto nível de customização e não há estoque. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 40 x x Ambiente Produtivo Projeto Compra de MP Fabricação Montagem Entrega MTM – produzir para o mercado Sob previsão Sob previsão Sob previsão Sob previsão Direto MTS – Para estocar Sob previsão Sob previsão Sob previsão Sob previsão Sob previsão ATO – Montagem sob encomenda Sob previsão Sob previsão Sob previsão Sob pedido Sob pedido MTO – Produção sob encomenda Sob previsão Sob previsão Sob pedido Sob pedido Sob pedido RTO – Obter recurso contra pedido Sob previsão Sob pedido Sob pedido Sob pedido Sob pedido ETO – Engenharia sob encomenda Sob pedido Sob pedido Sob pedido Sob pedido Sob pedido Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 41 x x Relação Tempo de processo X Tempo de demanda Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 42 x x Operações em Serviços Serviços profissionais Proporcionam alto nível de personalização com o serviço altamente adaptável para atender às necessidades dos clientes. Alto tempo despendido em cada cliente, com o serviço baseado em pessoas com ênfase no como o serviço é prestado. Consultoria em Gestão, advogados, arquitetos, auditores, etc. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 43 x x Operações em Serviços Loja de serviços O serviço é proporcionado por meio de combinações de atividades dos escritórios da linha de frente e da retaguarda, pessoas e equipamentos com ênfase no produto/processo. Bancos, Aluguel de Veículos, Restaurantes, hotéis, etc. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 44 x x Operações em Serviços Serviço de massa Compreendem muitas transações de clientes e que envolvem pouco contato e customização. Predominantemente baseado em equipamentos, e pouca atividade do pessoal de frente. Supermercados, telefonia, televisão, comércio eletrônico, etc. Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 45 x x Operações em Serviços Va rie da de Volume Serviços Profissionais Lojas de Serviços Serviços de Massa Curso de Engenharia de Produção – Prof. Carlos Eduardo 51 x x51 Obrigado! Felipe Cerchiareto felipecerchi@gmail.com
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