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FINANCIAMENTO DO SUS

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FINANCIAMENTO DO SUS
► CINCO PONTOS IMPORTANTES
1. Insuficiência de recursos para a saúde pública não é recente
2. Gastos do SUS cresceram após a EC-29/2000 esforço de Estados e Municípios maior
3. Gastos federais com o SUS cresceram menos que as receitas correntes federais
4. Porque, apesar do crescimento, os recursos atuais ainda não são suficientes?
5. A regulação da EC 29 foi a solução?
► FINANCIAMENTO – CF 88
• A composição do orçamento da seguridade social OSS:
- COFINS
- CSLL
- CPMF 
- Receitas sobre concursos e prognósticos 
- Contribuições previdenciárias – regime próprio e geral da previdência social
- PASEP
- PIS
- Receita próprias
- Outras receitas 
► HISTÓRIA
• ADCT CF/88: 30%, no mínimo, serão destinados ao setor saúde, até nova LDO
• 1994: exclusão de parte dessa fonte de financiamento (argumento – recessão)
• O que resta de fonte estável de financiamento: COFINS e CSLL (para ser rateado com outros serviços)
O recurso que tem para saúde não é o suficiente
► SUS NASCEU COM PROBLEMAS DE FINANCIAMENTO
• Desde a criação, o SUS sofre de insuficiência de recursos: o ADCT nunca foi cumprido 
• Em 1993 – deixou de contar com recursos da contribuição sobre folha de salário 
• Em 1997 – a CPMF é criada, mas há substituição de fontes
• Em 2000 – é aprovada a EC 29, aumentamos recursos do SUS, porém são muitas as “perdas” de recursos em função da não regulamentação da Emenda
• Ao mesmo tempo, as responsabilidades do sistema aumentaram (maior cobertura, maior elenco de serviços)
► OS RECURSOS DO SUS CRESCERAM COM A EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000
• Passaram de 2,8% em 2000 para 3,77% do PIB em 2010 (+0,88p.p)
• A participação de estados e municípios cresceu de 40,2% para 55,32% do gasto do SUS entre 2000 e 2010
• No entanto, o valor total (3,77% do PIB, em 2010) ainda é insuficiente para atender responsabilidades do SUS
► POR QUE OS RECURSOS DO SUS AINDA SÃO INSUFICIENTES?
• Os gastos públicos em países que possuem sistemas de saúde com cobertura universal correspondem, em média, a 6,5% do PIB ou 70% do gasto total
• No Brasil, gasto do SUS é inferior a 3,8% do PIB, corresponde a menos de 45% do gasto total (8,4% do PIB-IBGE, 2009 e OMS, 2010)
► GASTO PÚBLICO DAS TRÊS ESFERAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS EM SAÚDE, 1991 A 2014
• Tendência de aumento de participação dos municípios no financiamento do SUS
• EC 95/2016 – diminuir o gasto púbico (reduzir o que é insuficiente) 
► GASTOS FEDERAIS COM O SUS X RECEITAS CORRENTES BRUTAS – RCB
• Os gastos federais com ações e serviços públicos de saúde (SUS) diminuíram em relação às receitas correntes brutas da União
- Representaram, em média, 8,37% da RCB no período 1995 a 2001
- Reduziram no período de 2002 a 2009, para 7,1% da RCB, na média
► CPMF
• Concebida como imposto integralmente vinculado à saúde, pouco tempo depois foi transformada em contribuição social
• Depois de algum tempo de exclusividade de saúde, passou a ser compartilhada com a previdência social
• Definida como provisória, parecia ter adquirido caráter permanente, até que em 13 de dezembro de 2007 o Senado Federal não aprovou sua prorrogação 
• A CPMF funcionou como fonte substitutiva: a incorporação de seus recursos correspondeu, quase na mesma proporção, à diminuição de outras fontes
► REGULAMENTAÇÃO DA EC/29 – LEI 141
• Definição do que é gasto em saúde 
• Observadas as disposições do art. 200 da constituição federal, observadas as disposições do art. 200 da constituição federal, do art. 6° da lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e do art. 3º desta lei complementar, para efeito de apuração da aplicação dos recursos mínimos aqui estabelecidos, serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a:
► EC 29/00 – RECURSOS MÍNIMOS A APLICAR
• Parágrafo 2° - a União, os estados e os municípios aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de: 
- União: montante do recurso orçamentário empenhado no ano anterior, corrigido pela variação nominal do PIB;
- Estados: 12% do produto da arrecadação de impostos (ITCMD, ICMS, IPVA, IRRF) e transferências recebidas, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos municípios;
- Municípios: 15% do produto da arrecadação de impostos (IPTU, ITBI, ISS, IRRF) e transferências recebidas da União (quotas parte: FPM, ITR, ICMS-Exportação) e do Estado (quota parte: ICMS, IPVA, IPI-exportação) e Receitas de cobrança da dívida ativa
► REGULAMENTAÇÃO DA EC/29 LEI 141
• O fundo de saúde, instituído por lei e mantido em funcionamento pela administração direta da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios, constituir-se-á em unidade orçamentaria e gestora dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde, ressalvados os recursos repassados diretamente às unidades vinculadas ao ministério da saúde 
• O rateio dos recursos da União vinculados a ações e serviços públicos de saúde observará:
- Necessidades de saúde da população
- Dimensões epidemiológica 
- Demográfica 
- Socioeconômica
- Capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde
• Disposto no art. 35° da lei n° 8.080 de 19 de setembro de 1990 8.080 de 19 de setembro de 1990, de forma a atender os objetivos do inciso II do 3° do art. 198 da constituição federal
► ORGANIZAÇÃO E GESTÃO FINANCEIRA DO SUS
Lei 8142/90
Artigo 4°. Para receber os recursos destinados à cobertura de ações e serviços de saúde os estados, o DF e os municípios deverão contar com 
· Fundo de saúde 
· Conselho de saúde 
· Contrapartida de recursos para a saúde no orçamento
· Relatório de gestão 
► PPI - Programação Pactuada e Integrada
• O Propõem a PPI como forma de traduzir a responsabilidade de municípios e estados como garantia de acesso da população aos SS, quer pela oferta no município, quer pelo encaminhamento a outros municípios
• O Estimula a regionalização e a pactuação entre estados e municípios para a alocação de recursos
► POR QUE O SUS PRECISA DE MAIS RECURSOS?
• Reduzir as desigualdades de acesso a serviços 
• Manter o atendimento integral (regulado)
• Ademais, os gastos inevitavelmente tendem a aumentar por fatores:
- Demográficos 
- Epidemiológicos 
- Tecnológicos
- Comportamentais

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