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UNIVERSIDADE PAULISTA- SANTOS RANGEL CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO AGNES MARQUES ROGÉRIO RA: C571CG-2 EDVANIA CABRAL DE ANDRADE RA: C448IJ-4 JOYCE APARECIDA DA SILVA MARTELLO RAC48BFA-0 MARTA BORBA FFERREIRA DA SILVA RA: C5789F-6 RAFAEL CARRODEGUAS MARTINS RA: C44338-7 SONIA RENATA MATIS RA: 43035-6 OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA TEORIA DA HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO PROFESSORA Silvia Faria SANTOS Novembro de 2015 OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3 OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA ESPRAIADA ........................................... 5 A SABER ................................................................................................................................... 7 BAIRROS AFETADOS ............................................................................................................. 9 Itaim Bibi ........................................................................................................................ 9 INÍCIO DA URBANIZAÇÃO DA REGIÃO DE PINHEIROS ................................................ 9 Infraestrutura ................................................................................................................... 9 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................. 10 POPULAÇÃO BENEFICIADA .............................................................................................. 10 DESCRICAO DAS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS ESPACIAIS ................................. 11 EVOLUÇÃO DO PROJETO ................................................................................................... 14 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 15 REFERENCIAS BIBLOGRÁFICAS ...................................................................................... 16 OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 3 INTRODUÇÃO As Operações Urbanas Consorciadas foram regulamentadas a partir da promulgação Da Lei Federal 10.527, de 10 de julho de 2.001, denominada de Estatuto da Cidade, que foi desenvolvida no intuito de se estabelecer diretrizes gerais da política urbana em todo território nacional. Conforme artigo 32 do Estatuto da Cidade, a definição de Operação Urbana Consorciada é a seguinte: Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. Para se atingir este objetivo, o desenvolvimento de uma Operação Urbana Consorciada é realizado através de uma Parceria Público Privada. O Poder Público Municipal é responsável pela implantação do conjunto de intervenções e medidas previstas quando da formatação de sua legislação. Os recursos necessários para a execução destas intervenções serão arrecadados através da oferta ao setor privado de benefícios urbanísticos aplicáveis somente dentro do perímetro estabelecido pela Operação Urbana Consorciada. Estes benefícios urbanísticos podem incluir quaisquer índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo, tais como: aumento das taxas de ocupação e gabaritos máximos, diminuição de recuos obrigatórios, modificações para usos não permitidos, entretanto, a ideia central é a adoção da política do “Solo Criado”. De maneira resumida, o desenvolvimento de uma operação urbana consorciada se dá da seguinte forma: a municipalidade concede benefícios urbanísticos em troca de uma contrapartida financeira paga pelos empreendedores que servirá para compor equação de fundos para a implantação das obras de infraestrutura previstas naquele perímetro, que promoverá facilidades de acessos e consequentemente requalificação dos atributos de localização e possível valorização do solo. De acordo com SAVELLI (2003), tem-se uma definição do desenvolvimento de uma operação urbana: As Operações Urbanas, na comparação com as condições básicas de zoneamento, apresentam a prerrogativa de permitir mais proveito direto aos empreendedores com a utilização do Potencial Adicional de Construção e benefícios indiretos aos empreendedores e à população em geral, pela acessibilidade consequente da infraestrutura executada com os recursos provenientes da outorga onerosa. O bom aproveitamento do espaço aéreo pelo projeto OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 4 arquitetônico, compensando o empreendedor pelo custo da outorga onerosa do Potencial Construtivo, é fundamental para a realização de um imóvel com custo final compatível, em mercado de competição exacerbada. Este modelo de Parceria Público Privada vem sendo comumente utilizado nos últimos anos no Brasil, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Para a formatação de uma nova operação urbana consorciada, esta deve estar prevista quando da elaboração do Plano Diretor do município, segundo prescrição do Estatuto da Cidade. O Plano de Novas Operações Urbanas, constante em lei especifica, deverá constar no mínimo os seguintes itens: - Definição da área a ser atingida - Programa básico de ocupação da área - Programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada - Finalidades da operação - Estudo prévio de impacto de vizinhança - Contrapartida exigida em função da utilização dos benefícios urbanísticos - Forma de controle da operação, com obrigação de compartilhamento com órgão de representação da sociedade civil. A lei específica que rege uma operação urbana consorciada poderá prever os benefícios urbanísticos (tais como coeficiente de aproveitamento máximo, elevação de gabarito, mudança de uso do solo, entre outros) e regularização de construções, reformas ou ampliações que estiverem em desacordo com a legislação vigente. Atualmente em São Paulo há quatro operações urbanas em vigor: Agua Branca, Centro, Faria Lima e Agua Espraiada. Operações urbanas em vigor OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 5 OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA ÁGUA ESPRAIADA Operação Urbana Consorciada – É um conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (Lei nº 13.260/2001 e Lei 15.416/2011) foi a primeira aprovada após o Estatuto da Cidade e já nasceu como “Consorciada” podendo utilizar plenamente os dispositivos da lei federal. Tem como diretriz principal a revitalização da região de sua abrangência com intervenções que incluem sistema viário, transporte coletivo, habitação social e criação de espaços públicos de lazer e esportes. Os recursos foram destinados a construção da Ponte Otávio Frias Filho (Ponte Espraiada); empreendimentos habitacionais destinados à população moradora do Jd. Edith e demais assentamentos irregulares ao longo do Córrego Água Espraiada que foram ou serão atingidos pelas obras prevista na Lei; projetos e obras relativos às vias locais do Brooklin, prolongamento da Av. Jornalista Roberto Marinho até a Rodovia dos Imigrantes (Túnel e Via Parque - vias de acesso local aos bairros da região e um grande parque linear com aproximadamente 612 mil m²); Parque Chuvisco e prolongamento da Avenida Chucri Zaidan que se estenderá até a Avenida João Dias. Em atendimento à Licença Ambiental Prévia da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada,foi incorporada a construção de uma ponte entre as pontes do Morumbi e João Dias; e, por fim, transporte coletivo (incluindo Metrô). Os recursos para financiar tais intervenções são oriundos da venda em leilões de Certificados de Potencial Adicional de Construção – os CEPAC, e também de investimentos do orçamento do município. A Operação Urbana Água Espraiada, que engloba uma série de obras de melhorias viárias, sociais e ambientais dando oportunidade aos moradores retornarem ao lugar que moravam, tendo a oportunidade de realizar um sonho especial de ter seu apartamento próprio, podendo pagar de acordo com suas condições financeiras. Esta é uma oportunidade única para estas pessoas darem a seus filhos e netos uma melhor qualidade de vida, estudos e um objetivo na vida de subir de classe social, proporcionado pelo Governo municipal, estadual e federal. Estes estudos se tornaram realidade num conjunto de conflitos de classes sociais em que numa quadra dos bairros do Brooklin, Campo Belo, Itaim, se vê favelas de barracos paupérrimos contra construções de altíssimo nível, mas está previsto em lei que numa Operação OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 6 Urbana que modifica a paisagem urbana,10% dos investimentos tem a obrigatoriedade de Habitações Populares. Quanto a conflito de convivência com certos delinquentes que moram nestas favelas e que poderão receber apartamentos em igualdade a outros moradores de vida normal, o próprio tempo dirá e a maioria que virão morar nestes apartamentos terão que preservá-los, terem seu síndico, sua administração, pois estes conjuntos habitacionais terão no seu interior, creches, escolas, postos de saúde, estacionamentos e parques para a garotada e com certeza os maus elementos serão denunciados e não terão lugar nestes locais. Operação urbana agua espraiada OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 7 A SABER Habitações de Interesse Social- HIS: Serão construídas oito mil unidades habitacionais, sendo seis mil de responsabilidade da Prefeitura e as outras duas mil a cargo da CDHU; Sete mil unidades serão construídas em 66 áreas dentro do perímetro da operação urbana e mil unidades serão construídas pela CDHU nas proximidades. As desapropriações dessas áreas estão em andamento; Parceria: entre CDHU, Secretaria de Habitação e SP Obras; Status da obra: em andamento a construção de 428 unidades em três prédios. Para as demais unidades, aguardando projetos que estão sendo revistos para enquadrá- los no padrão Minha Casa Minha Vida; Desapropriações: em curso. Previsão de 242 imóveis desapropriados. Desses, a Prefeitura já tem a imissão na posse de 23 áreas correspondentes a 61 imóveis onde estão sendo construídas as unidades citadas acima. Parque do Chuvisco: Revitalização do Parque do Chuvisco; Instalação de novos equipamentos públicos em uma área de lazer com 35.000 m² com quiosques, quadras de bocha e poliesportivas, playground aquático e convencional, equipamentos para a 3ª idade, pista de caminhada, áreas para escalada e pomar, entre outros; Status da obra: Projeto em desenvolvimento/readequação; Desapropriações: um imóvel a ser desapropriado. Prolongamento da Avenida Chucri Zaidan e construção de duas pontes sobre o rio Pinheiros: Prolongamento da Av. Chucri Zaidan em 3.250 metros de extensão até a Av. João Dias, incluindo 2.600 metros de alargamento em nível e 880 metros de vias subterrâneas em túnel, com quatro faixas de rolamento em cada sentido; Status da obra: aguardando a finalização dos processos de desapropriação; Desapropriação: previsão de 264 imóveis que deverão ser desapropriados. 225 processos expropriatórios já foram ajuizados. A Prefeitura tem a imissão de posse de 21 imóveis até o momento. Ponte Laguna será construída na altura da Rua Laguna, de um dos lados da Marginal Pinheiros, com 365 metros de extensão, três faixas de rolamento em mão única, ciclovia e passarela para pedestres; OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 8 Status: obra iniciada. Ponte Itapiúna ligará a Av. Dr. Chucri Zaidan à Rua Itapiúna, do outro lado da Marginal Pinheiros, terá 340 metros de extensão, com três faixas de rolamento em mão única; Status: o Termo de Compromisso Ambiental, da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, foi emitido em julho/2014. As obras devem começar em breve; Prazo: 24 meses. Prolongamento da Avenida Roberto Marinho/Túnel: Prolongamento da Av. Roberto Marinho da Av. Lino de Moraes Leme até a Rodovia dos Imigrantes (setor Brooklin / Jabaquara / Americanópolis); Via expressa 750m, que vai da Av. Lino de Moraes até o emboque do túnel; Trecho subterrâneo 2.350m; Trecho de transposição 800m e conexão com a Rodovia dos Imigrantes; Canalização do córrego Água Espraiada; Status da obra: não iniciada/suspensa. Prazo de 24 meses após início das obras; Desapropriações: Suspensas. Construção da Via Parque e Parque linear A Via Parque e o Parque linear serão implantados, de um lado, entre as ruas Pedro Bueno, Manuel Cheren e Av. Lino de Moraes Leme e de outro lado, na Rua 5 de Outubro e Rua Leno, paralelamente ao traçado do túnel. Marginal direita do córrego com 3.800 m; Marginal esquerda com 4.000 m; Ciclovia; Canalização do córrego em canal aberto no interior do parque e em galeria fechada entre piscinão e emboque do túnel; Construção de centros sociais, quadras, viveiros etc.; Implantação de paisagismo; Recuperação do córrego Pinheirinho; Status da obra: aguardando finalização de processos de desapropriação para iniciar as obras; Desapropriação: Previsão de 896 que devem ser desapropriados. Desses, 356 processos expropriatórios foram ajuizados e a Prefeitura tem a imissão de posse de12 imóveis. O custo total da OUAE é de R$ 3,4 bilhões. OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 9 BAIRROS AFETADOS Itaim Bibi O distrito de Itaim Bibi surgiu na década de 20/30 e atendeu uma população de classe média. Em 1916, começou a aparecer os primeiros loteamentos do distrito, que eram vendidos para imigrantes ou pessoas de outros bairros, que escolhiam aquele lote por ser mais barato. Hoje esse distrito engloba ainda bairros modestos de classe média, que são: Chácara Itaim, Vila Olímpia, Vila Funchal, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Jardim Edith, Cidade Monções, Conjunto J K, Vila Cordeiro, Vila Gertrudes, Vila Uberabinha. INÍCIO DA URBANIZAÇÃO DA REGIÃO DE PINHEIROS Infraestrutura A região de pinheiros, no fim da década de 1930, começou a crescer, por causa dos centros de serviços públicos, e da inauguração do bonde e de iluminação pública. Por causa da canalização do rio Pinheiros em 1943, a região começou a ficar densamente edificada. Na década de 60, uma região que estava dando certo, começou a perder qualidade ambiental e pecar em simples padrões urbanos. Com o surgimento de um novo centro, o antigo começou um processo de degradação, o que gerou o aparecimento de novas centralidades. Com o rápido crescimento da região, o estado perdeu o controle da organização da região, e isso levou a invasão de áreas mananciais, e a perda de áreas verdes e é espaços públicos. Hoje, na periferia há uma grande aglomeração de sub- habitações, com infraestrutura precária. Com a implantação da operação será atendido cerda de 950 famílias moradores de favelas da região. Áreas de desapropriação OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 10 LOCALIZAÇÃO DO PROJETO Operação Urbana Água Espraiadas (Lei 13.260/01 de 28 de dezebro de 2001) que liga a Avenida das Nações Unidas (Marginal Pinheiros) a rodovia dos Imigrantes abrange os bairros do Brooklin, Berrini, Marginal Pinheiros, Chucri Zaidan, Jabaquara, Santo Amaro e Americanópolis. Com fácil acesso, essa região tem boa infraestrutura de transportes, privilegiada pelas proximidadesdas rodovias e de terminais metrô-rodo-ferroviário, na cidade de São Paulo/SP. POPULAÇÃO BENEFICIADA O Cades – Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – concedeu licença para as obras de reassentamento de 4 mil famílias. No total, serão cerca 8.400 famílias beneficiadas pelas obras de urbanização e saneamento que fazem parte da Operação Urbana Água Espraiada. Área de abrangência dividida em setores OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 11 DESCRICAO DAS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS ESPACIAIS Gabarito de altura, sistema viário, tipos de bairros, vegetação urbana, áreas de lazer, etc. § 1º. O gabarito consiste na distância entre o nível do pavimento térreo da edificação e o nível do ponto mais alto de sua cobertura, excetuados muretas, peitoris, áticos, coroamentos e platibandas nos termos da Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992 (Código de Obras e Edificações – COE). § 2º. O gabarito máximo de uma edificação localizada na área de abrangência do cone de aproximação do Aeroporto Internacional de Congonhas deverá obedecer às restrições fixadas pelo Ministério da da Aeronáutica. § 3º. Os recuos mínimos das edificações cujos proprietários optarem por participar da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada serão aplicados a partir dos novos alinhamentos e das faixas doadas para alargamento das calçadas, exceto para os recuos especiais previstos pela Lei nº 9.334, de 13 de outubro de 1981, e para as faixas non-aedificandi junto a córregos, faixas de escoamento de águas pluviais, galerias, canalizações e linhas de transmissão de energia elétrica com alta tensão, cujos recuos especiais ficam mantidos. O Plano Urbanístico do Setor Chucri Zaidan da Operação Urbana Água Espraiada, regulada pela Lei nº 13.260 de 28 de dezembro de 2001, parcialmente alterada pela Lei nº 15.416, de 22 de julho de 2011. O Plano Urbanístico está em conformidade com o programa de intervenções da Lei da Operação Urbana Água Espraiada e com o Alvará de Licença Ambiental Prévia – LAP nº 17/SVMA.G/2003. A lei que criou a operação urbana, bem como a sua licença ambiental prévia propõem obras estruturais para adequar a infraestrutura da região ao adensamento programado. Nesse sentido o Plano Urbanístico do setor Chucri Zaidan incorpora essas intervenções estruturais que englobam: a extensão da Av. Chucri Zaidan desde o Shopping Morumbi até a Av. João Dias com extensão aproximada de 3.400m e que servirá de suporte a um sistema de transporte coletivo e a construção de transposição sobre o rio Pinheiros entre as pontes do Morumbi e João Dias. No entanto, outras medidas, além daquelas de caráter estrutural e relacionadas ao desempenho viário, devem ser tomadas para proporcionar a qualificação urbanística e ambiental necessárias para que essa região desempenhe suas funções contemporâneas. Desta maneira, o Plano Urbanístico, pela sua menor área de abrangência e enfoque mais aprofundado tem condições de propor intervenções que considerem questões mais próximas do cotidiano dos moradores e usuários sem perder de vista a função e o posicionamento estratégico dessas localidades. São propostas a implantação de áreas verdes, áreas destinadas a equipamentos públicos e novas ligações viárias locais para facilitar a locomoção dos moradores e usuários da região, além de melhorias nos percursos de pedestres desde as estações da CPTM. OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 12 Esse novo sistema de espaços públicos se conecta ao sistema estrutural previsto e o complementa. O plano trata ainda de melhorar a ambiência da Área de Proteção Permanente do rio Pinheiros. Nessa faixa da APP, propõem-se maior arborização, ampliação de passeios de pedestres e disciplinar as formas de acesso dos veículos aos empreendimentos. Os melhoramentos viários propostos para o Setor Chucri Zaidan são tratados no art. 28 da lei 13.260/2001, alterados pela lei 15.416/11 que, em seu Parágrafo 2º, indica para o Distrito de Santo Amaro: 1. Prolongamento da Av. Chucri Zaidan até a Rua da Paz; 2. Alargamento da Rua José Guerra, entre as Ruas da Paz e Fernandes Moreira; 3. Alargamento das Ruas José Guerra e Prof. Manoelito de Ornelas, entre a Rua Fernandes Moreira e a Avenida Alfredo Egídio de Souza Aranha; 4. Alargamento da Rua Luís Seráfico Júnior desde a Praça Embaixador Ciro Freitas Vale até a Avenida Prof. Alceu Maynard Araújo; 5. Abertura de via entre a Av. Prof. Alceu Maynard Araújo e a Rua Ferreira do Alentejo; 6. Alargamento da Rua Laguna, desde a Rua Ferreira do Alentejo até a Av. João Dias; 7. Execução de via subterrânea em túnel sob a Rua José Guerra, no trecho entre as proximidades das ruas Antônio das Chagas e Dr. Aramis Ataide; 8. Execução de ponte entre as Pontes do Morumbi e João Dias, bem como sua ligação viária até o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan. Além do prolongamento da Av. Chucri Zaidan, outros melhoramentos viários são propostos para o setor como: - alargamento e abertura de vias, garantindo a continuidade das vias coletoras e oferecendo um maior número de vias locais que facilitem a circulação de pedestres e veículos na área. Esses melhoramentos podem ser implantados por meio de parcerias com os futuros empreendimentos (doação de área de terreno) ou por meio de desapropriação. - Implantação da ponte Burle Marx entre as pontes Morumbi e João Dias. A Operação Urbana Consorciada Água Espraiada apresenta uma área de terreno total de 13.010.000,00 m2. Em toda a área de abrangência da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, a partir de janeiro de 2.002 até dezembro de 2.012, foram lançados 92 (noventa e dois) novos empreendimentos imobiliários residenciais verticais, que totalizaram aproximadamente 1.495 mil m2 de área privativa total lançada. Por outro lado, no centro expandido de São Paulo, durante o mesmo período, foi constatado o lançamento de 1.348 (mil, trezentos e quarenta e oito) novos empreendimentos residenciais, encerrando cerca de 12.550 mil m2 de área privativa total lançada. Na região compreendida pela Operação Urbana Consorciada Água Espraiada, em 2.002 a densidade demográfica média era de 7.773,98 habitantes por km2, enquanto em 2.010 este OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 13 número era de 8.900,05 habitantes por km2 , resultando em uma percentual de adensamento populacional de cerca de 14,5% nestes oito anos. Perímetro da operação OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 14 EVOLUÇÃO DO PROJETO PONTE LAGUNA ANTES E DEPOIS HABITAÇÕES ANTES DE DEPOIS OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 15 CONCLUSÃO Referente ao andamento da Operação Urbana Água Espraiada, que engloba uma série de obras de melhorias viárias, sociais e ambientais pouco se fala sobre o assunto, desde que, em julho de 2013 o prefeito Fernando Haddad anunciou que não priorizaria a ligação viária, em túnel, entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho e a Rodovia dos imigrantes. A ideia do prefeito é privilegiar a construção de moradias populares de modo a realocar a população que vivem em favelas da área, além de construir um parque linear ao longo do córrego. A canalização dos córregos Água Espraiada e Pinheirinho e a construção de duas pontes sobre o Rio Pinheiros estão previstas, assim como a revitalização do Parque do chuvisco e a interligação viária da avenida Pedro Bueno com a avenida Jornalista Roberto Marinho minimizando um problema enfrentado a anos pelos moradores dos bairros parque Jabaquara e Jardim Aeroporto. Todas as outras obras estão em andamento. Anseia-se que este projeto seja uma oportunidade única para a população darem a seus filhos e netos uma melhor qualidade de vida, estudos e um objetivo na vida de subir de classe social, porém são inúmerosos problemas enfrentados ao longo da obra que ainda não finalizou. Concluímos após análise das informações que nem tudo o que é planejado, projetado, se conclui, no decorrer das obras. Inúmeros problemas são encontrados e a população acaba sofrendo as consequências. Infelizmente! OPERAÇÃO ÁGUA ESPRAIADA 16 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS MACKENZIE – Operação Urbana Agua Espraiada - Disponível em: <http://tede.mackenzie.com.br/tde_arquivos/2/TDE-2009-09-18T154527Z- 755/Publico/Alfredo%20Mario%20Savelli4.pdf> acesso em 10 de novembro de 2015. PREFEITURA DO ESTADO DE SÃO PAULO - Legislação municipal Nº 42898- Disponível em:<http://www3.prefeitura.sp.gov.br/cadlem/secretarias/negocios_juridicos/cadlem/integra.a sp?alt=22022003D%20428980000> acesso em 10 de novembro de 2015. PREFEITURA DO ESTADO DE SÃO PAULO- Operação Urbana Água Espraiada -Obras em andamento – Disponível em:<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/infraestrutura/sp_obras/operacoes_urb anas/agua_espraiada/index.php?p=167263> acesso em 06 de novembro de 2015. 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Histórico, resultados e perspectivas -Disponível em: <http://www.sindusconsp.com.br/downloads/eventos/2009/sem_legalizacao/emurb111109.pdf> acesso em 11 de novembro de 2015. http://www.sindusconsp.com.br/downloads/eventos/2009/sem_legalizacao/emurb111109.pdf