Buscar

PRINCIPIOS CIRÚRGICOS

Prévia do material em texto

(Amanda Lopes) 
 
PRINCIPIOS CIRÚRGICOS 
Atualmente a cirurgia é guiada por um conjunto de 
princípios que se desenvolvem a partir de uma 
pesquisa básica e séculos de tentativas e erros, sendo a 
maioria aplicável. 
Não importa a parte do corpo, onde se é praticado, 
podendo modificar de paciente, sendo ele portador 
de condições médicas que altere a capacidade de 
tolerar cirurgias e anestésicos 
1. Avaliação clinica 
2. Indicações e contraindicações 
3. Exames complementares 
4. Manobras cirúrgicas e os instrumentos 
5. Princípios mecânicos do uso de alavancas e 
fórceps 
6. Cuidados trans e pós-operatórios 
7. Processo cicatricial 
1. Paramentação 
2. Antissepsia intraoral e extraoral 
3. Afastamento dos tecidos moles 
4. Anestesia 
5. Diérese incisa 
6. Diérese romba 
7. Aspiração 
8. Apreensão de tecido mole 
9. Remoção de osso (se necessário) 
10. Cirurgia propriamente dita 
11. Regularização de tecido ósseo 
12. Curetagem (se necessário) 
13. Hemostasia 
14. Toliet da ferida cirúrgica 
15. Síntese 
 Seu objetivo é remover os microorganismos que 
colonizam as camadas superficiais da pele, microbiota 
transitória e reduzir microbiota residente. 
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO: 
 Conta direto e indireto – por meio de objetos, 
superfícies e o ambiente 
BACTÉRIA TRANSITÓRIA – colonizam camadas mais 
superficiais da pele, facilmente removíveis pelas 
técnicas de higienização das mãos. São facilmente 
adquiridas durante os cuidados com pacientes 
BACTÉRIA RESIDENTES – colonizam camadas mais 
profundas da pele, são resistentes as técnicas de 
higiene. Composta por bactéria que estão em 
equilíbrio com o hospedeiro e não são patogênicas ou 
podem ser potencialmente patogênicas 
DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS: 
 Antes de iniciar atendimento 
 Antes de calçar as luvas 
 Após a remoção das luvas 
 Após manipular instrumentos e dispositivos 
 Ao finalizar o turno de atendimento 
 
ASSEPSIA: tentativa de mante paciente, equipe e 
objetos livres de possiveis agentes que causem 
infecções 
ANTISSEPSIA: seu objetivo é impedir a multiplicação de 
microorganismo que causam infecções, reduzindo o 
numero. Procedimento feito em tecidos vivos 
Antissepticos mais usados: 
 Clorexidina 2% (indicada para anti-sepsia 
extraoral ) 
 Clorexidina 0,12% (indicada para anti-sepsia 
intraoral) 
Diferença entre clorexidina e IODO: 
• IODO elimina o espectro maior das bactérias do 
que a clorexidina. Mas só dura de 4 á 6 horas 
• Clorexidina pode ficar até 12h na pele do 
paciente. Porém elimina menos bactérias 
DESINFECÇÃO: procura impedir a multiplicação de 
microorganismos, sendo realizado em seres inanimados 
ESTERELIZAÇÃO: causa destruição de todas as formas 
de vida microbiana, bacterias vegetativas e 
esporuladas, fungos e vírus 
O cirurgião deve prender cabelo, calçar propé, lavar 
mãos. Logo após vestir: 
(Principios Cirurgicos) 
(Amanda Lopes) 
 
 
Já o paciente deve estar paramentado com: 
 Propé  avental  gorro  óculos de proteção 
 Campo deve estar apreendido com pinça 
Backhaus 
 
 
 
CALÇAR LUVAS 
CIRURGICAS: 
 
A embalagem deve ser aberta e posicionada de frente 
para a pessoa que irá utilizar. Seu tamanho deve 
encaixar perfeitamente nas mãos do operador 
SEQUENCIA DE DESPARAMENTAÇÃO: 
Remove-se o avental e as luvas ao mesmo tempo, logo 
após o protetor fácil e em seguida lavar as mãos com 
agua e sabão imediatamente. 
Remover touca e mascara em movimento único, 
tocando apenas no centro. A cada passa da 
desparamentação, higienizar as mãos com agua e 
sabão. 
Por final, lavar o rosto por 20s ao finalizar qualquer 
procedimento e turno de atendimento 
Paciente deve bochechar 15ml de peróxido de 
hidrogênio 0,5% durante 30 segundos 
A antissepsia intra oral sempre deve ser realizada antes 
da antissepsia extraoral 
1. Apreender a gaze com a pinça Allis 
2. Embeber a gaze com peróxido de hidrogênio 
0,5% 
3. Realizar a antissepsia contornando a boca, asa 
do nariz e queixo (sempre do centro para as 
extremidades) 
 
 
 
Utiliza-se o afastador de MINNESOTA para melhorar a 
visibilidade do campo operatório, afastano mucosa 
 
Afastador BRUENINGS/ ABAIXADOR DE LÍNGUA 
é utilizado para abaixar a 
lingua para que o 
procedimento ocorra com 
minimo de empecilhos 
possivéis
 
Sempre que possivel, aplicar anestésicotópico antes da 
penetração da agulha. 
Seringa para carpule – acopla agulha e tubete 
anestésico. 
 
 
 
AVENTAL
MASCARA N95 
+ COMUM
GORRO OCULOS DE PROTEÇÃO
PROTETOR FACIAL
LUVAS CIRURGICAS 
(Amanda Lopes) 
 
Com lâmina de bisturi Nº 15 
ou 15c 
Cabo de bisturi Nº 3 
Empunhadura do tipo 
caneta 
MONTAGEM DO BISTURI: 
1. Apreender a lâmina 
de bisturi na sua 
extremidade 
cortante, com um 
porta-agulha Mayo 
 
2. Deslizar a lâmina 
pelo sulco existente 
na extremidade do 
cabo até encaixar 
A lamina deve ser inserida à 90º e incisão deve iniciar à 
45º, sendo continua e firme sem fracionar. A lamina 
deve voltar para 90º para ser removida. 
Dessa forma é possível evitar danos desnecessários ao 
tecido e proporcionar uma melhor cicatrização. Caso 
veja vazar anestésico, o diafragma furou. 
Outras lâminas: 
 Bisturi Nº 11 – mais pontiaguda, serve para 
pequenas incisões e para drenagem de 
abcessos 
 Bisturi Nº 12 – utilizada em procedimentos 
mucogengivais, em que as incisões são feitas 
nas faces posteriores dos dentes ou 
tuberosidade da maxila 
Realizado com objetivo de deslocar mucosa e 
periósteo juntos. 
Espátula de molt/ Deslocador de Molt 
 
 
Sindesmótomo 
 
Deve ser feita preferencialmente por 
cânulas metálicas 
 
 
São pinças que não traumatizam o tecido 
Usa-se pinça atraumáticas: 
 Pinça de Adson 
 Pinça de Stillies 
 Pinça de Dietrich 
 
 
 
Realizado quando necessario, como por exemplo, em 
caso de dentes inclusos ou impactados 
É realizada com auxilio de forceps e alavancas 
ALAVANCAS 
Alavancas Heidbrink 
(Amanda Lopes) 
 
Alavancas Seldin 
 
Alavancas Potts 
 
FÓRCEPS 
150 – para incisivos, caninos e pré - molares superiores 
 
151 – para incisivos, caninos e pré - molares inferiores 
 
18R – molares superiores do lado direito 
 
 
 
18L – molares superiores do lado esquerdo 
 
 
 
 17 E 16 – Molares inferiores (o 16 possui formato de 
chifre de boy, se adaptando facilmente em furcas) 
 
 
 
 
65 E 69 – são usados para raizes residuais 
 
 
 
 
 
CDB - se apoio da crista, pode quebrar o dente