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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA FARMACOLOGIA BÁSICA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
Farmacologia Básica 
 
 
Maria Dilcirene Fernandes Farias 
04093753 
Farmácia 
 
A oxicodona faz parte do grupo de opioides que são fármacos que atuam nos 
receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor e são usados 
principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade. Estas 
substâncias agem em pelo menos cinco tipos de receptores específicos, que se localizam 
principalmente nas áreas sensoriais límbicas e do hipotálamo. Esses receptores estão 
envolvidos principalmente na dor, percepção, recompensa, respiração, pressão sanguínea 
e alerta. O uso crônico de opioides altera a função neuronal e provoca adaptações na 
plasticidade sináptica, ativando o sistema de recompensa. Portanto, causa uma sensação 
de bem-estar que gera reforço positivo no uso (DUARTE, 2005). 
Devido a administração por tempo prolongado, este medicamento pode provocar 
tolerância (a pessoas precisa usar doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos) 
e dependência (a pessoa não consegue mais parar de tomar a droga). O paciente fica com 
prisão-de-ventre crônica (como observado no caso clínico, má digestão e com a visão 
prejudicada. Estas situações são grandes potenciais para o uso recreativo/drogadição do 
medicamento (Baltiere; Andrade 2008). 
Para que seja realizado um tratamento de qualidade, é impressendível conceituar 
os termos tolerância, síndrome de dependência e drogadição. Tolerância é definida como 
aumento da dose necessária para obter os mesmos efeitos anteriores. Dependência física 
é um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, de intensidade 
variável, em que o uso de psicoativos assume uma prioridade. Drogadição é o consumo 
excessivo da droga causando a perda de controle e uso compulsivo, apesar dos efeitos 
adversos. É possível relacionar os termos citados acima com trechos do relato do caso 
clinico. A tolerância no caso clinico ocorre quando o paciente J.S.A começa a introduzir 
na sua terapia um aumento no quantitativo do medicamento para que chegue aos efeitos 
analgésicos e os efeitos de bem-estar. Dependência física da droga, que ocorre quando 
seu corpo já tem a necessidade da droga se tornando dependente obtendo então a mudança 
de comportamento. E por fim a Drogadição que significa o consumo excessivo da droga 
a qual é possível observar durante todo o caso clinico findando na internação na clínica 
de reabilitação. 
Para que fosse minimizado os fatores do uso recreativo da droga era necessária a 
associação de um segundo medicamento, no caso do paciente do caso clinico o 
paracetamol. Ele atua com efeito de um reforça a ação ou o efeito da droga, causando 
então o efeito de sinergia. Devido à eficácia e maior segurança, comumente é empregada 
a associação de paracetamol e opioides. A maior vantagem dessas associações é limitar 
os efeitos adversos destes medicamentos e minimizar os efeitos de dependência pela 
resolução da dor já que um medicamento irá potencializar o efeito da outra 
(BALLANTYNE; LAFORGE, 2007). 
 
Referência bibliográfica 
 
Baltiere DA, Andrade AG. Dor e síndrome de dependência de opioide. Rev Bras Med 
2008;65(7):223-8. 
Ballantyne JC, LaForge KS. Opioid dependence and addiction during opioid treatment of chronic 
pain. Pain 2007;129(3):235-55. 
Duarte DF. Uma breve história do ópio e dos opioides. Rev Bras Anestesiol 2005;55(1):135-46.