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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação A Distância – AD2 Período - 2022/2º Disciplina: Desenvolvimento Gerencial Coordenador: Prof. Carlos Navarro GABARITO Responda de acordo com o material didático, disponibilizado na plataforma. 1. De acordo com a lógica capitalista o que realmente significa Capital, você sabe? Na lógica capitalista parece relativamente fácil entender-se o Capital, a partir de suas formas aparentes: o dinheiro e a propriedade investidos no processo de produção (se isto não ocorre ambos passam a caracterizar-se como riqueza). Entretanto, por trás do conceito de Capital, encontra-se o conceito de Gerência, ou seja, é preciso que se entenda o Capital, não através de suas formas aparentes, mas sim como Força Social de Organização do Trabalho, o que ocorre dentro de condições históricas específicas. 2. Como pode ser entendida a organização capitalista? A organização capitalista pode ser entendida, então, como o processo que institucionaliza as relações sociais tipicamente capitalistas, ou seja, ela trata de como fazer o Trabalho operar em condições técnicas predeterminadas, criando uma estrutura de subordinação do Trabalho às necessidades de operação dos meios de produção, sob a ótica de interesse do Capital. 3. Qualquer mercadoria possui duas dimensões de valor: o Valor de Troca e o Valor de Uso. Defina o valor de Troca Valor de Troca é o preço da mercadoria, o qual, evidentemente, é definido a partir do ângulo de interesse do Capital, ou seja, consiste na fixação objetiva de um valor que traz a expectativa de garantir a reprodução dos custos de produção e de um excedente que, apropriado pelo Capital, lhe permita realizar a acumulação (lucro). 4. Mas qual a diferença entre estas duas formas de Trabalho e ação do Capital? Página 23 Com relação ao Trabalho Direto, o Capital adquire uma Força de Trabalho Abstrata e sua concretização é um problema a ser resolvido pelo Capital, que desenvolve estruturas de controle objetivas. Tal relação baseia-se no fato do Capital reconhecer a falta de interesse do Trabalho em trabalhar, pois sua necessidade de concretização reside apenas no sentido de obter sua reprodução, ou seja, nesta relação, o Capital admite o "corpo mole" do Trabalho, tratando de exercer o mais rígido e eficiente controle possível, sobre este ultimo. Com relação ao Trabalho Indireto, o que o Capital adquire não é uma Força de Trabalho Abstrata e sim, Capacidade de Trabalho, ou seja, o Trabalho Indireto não vende potencial e sim capacidade, portanto, sua não realização implica, em geral, num rompimento quase automático da relação contratual. Isto caracteriza um grande contraste com a relação anterior, pois aqui, o Capital exige do Trabalho a identificação com seus interesses ou o estabelecimento de laços de fidelidade ideológica.
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