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UNIVERSIDADE PAULISTA KAIANE SUZE DOS SANTOS SILVA - RA 0518010 CIBELLE CRISTINE ASSUNÇÃO AZEVEDO GÓES - RA 2075345 ERICA DE OLIVEIRA SANTANA - RA 2016050 THAÍS JULIENE CALVACHI PEREZ - RA 2083183 EMANUEL FABRICIO MARQUES BRAGA – RA 2035211 PLAST ROMA PIM VII SÃO PAULO 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA KAIANE SUZE DOS SANTOS SILVA - RA 0518010 CIBELLE CRISTINE ASSUNÇÃO AZEVEDO GÓES - RA 2075345 ERICA DE OLIVEIRA SANTANA - RA 2016050 THÍS JULIENE CALVACHI PEREZ - RA 2083183 EMANUEL FABRICIO MARQUES BRAGA – RA 2035211 PLAST ROMA PIM VII Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Profa. Ana Paula Trubbianelli. SÃO PAULO 2021 RESUMO As disciplinas que foram base para esse estudo consistiram na Segurança e Saúde do Trabalho, Treinamento e Desenvolvimento e Desenvolvimento Sustentável. Os tópicos delimitados de cada disciplina deram origem aos respectivos capítulos através da pesquisa bibliográfica e dados obtidos sobre a Plast Roma. A primeira parte do projeto foi a respeito da Saúde e Segurança do Trabalho e focou principalmente em descrever métodos que a empresa Plast Roma tem para preservar a saúde e a segurança de seus colaboradores. A segunda parte do projeto foi sobre Treinamento e Desenvolvimento, onde buscou mostrar seus métodos de treinar e desenvolver. A terceira etapa foi sobre o Desenvolvimento Sustentável como a empresa participa da sustentabilidade já que é uma empresa do seguimento de plásticos. Logo, o presente projeto através de todo o processo mencionado no texto conseguiu detalhar aspectos importantes sobre a Plast Roma e simultaneamente estabeleceu uma ligação entre a parte teórica e prática, sendo ess ação fundamental para o desenvolvimento acadêmico do aluno. Palavras-chave: Empresa – Saúde – Segurança – Desenvolvimento ABSTRACT The subjects that were the basis for this study consisted of Occupational Health and Safety, Training and Development and Sustainable Development. The delimited topics of each discipline gave rise to the respective chapters through bibliographical research and data obtained about Plast Roma. The first part of the project was about Occupational Health and Safety and focused mainly on describing methods that the company Plast Roma has to preserve the health and safety of its employees. The second part of the project was on Training and Development, where it sought to show its methods of training and development. The third stage was on Sustainable Development as the company participates in sustainability as it is a company in the plastics segment. Therefore, the present project, through the entire process mentioned in the text, managed to detail important aspects about Plast Roma and simultaneously established a connection between the theoretical and practical part, this action being fundamental for the academic development of the student. Keywords: Company – Health – Safety – Development LISTA DE FIGURAS Figura 1: Organograma da Empresa................................................................. 09 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 07 1. ORGANOGRAMA DA EMPRESA.........................................................................08 2. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: BENEFÍCIOS E ASSISTÊNCIA SOCIAL ...09 2.1 O QUE É CIPA.................................................................................................... 09 2.2 ATRIBUUIÇÕES DA CIPA NA PLATS ROMA.................................................... 09 2.3 ERGONOMIA...................................................................................................... 10 2.4 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO............................................................. 11 3 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO............................................................. 11 3.1CICLOS DO TREINAMENTO.............................................................................. 12 3.2 TREINAMENTO PLAST ROMA.......................................................................... 13 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL............................................................... 13 4.1 DIREITOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS DIFUSOS ....................................... 14 4.2 PRINCIPIOS DO DIREITO AMBIENTAL............................................................ 14 4.3 OBJETIVOS DA POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE......................... 18 4.4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL......................................................................... 19 4.5 SUSTENTABILIDADE PLAST ROMA ............................................................... 21 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 22 6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 23 1. INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar VII tem a idéia de estudar a empresa Plást Roma, que é uma empresa especializada em Comércio e Distribuição de Descartáveis localizada no Vale do Paraíba em Lorena/SP. Deu início a suas atividades em 2008 atuando com o Comércio e Distribuição de Descartáveis. A empresa possui 48 colaboradores, e faz distribuição de descartáveis no interior de São Paulo, na grande São Paulo e Sul fluminense. A empresa é administrada por três sócios, sendo eles irmãos. Desenvolvemos o trabalho no intuito de mostrarmos a importância de cada disciplina nesse bimestre, estamos apresentando a Saúde e Segurança no Trabalho, um assunto que é muito importe dentro das organizações. A Plast Roma necessita exercer seu trabalho com muita segurança principalmente na armazenagem de estoque para não haver nenhum tipo de acidente. A disciplina Treinamento e Desenvolvimento também é de extrema importância, a empresa deve possuir colaboradores treinados para os cargos a exercer, pois qualquer tipo de erro pode ocasionar grandes transtornos om clientes. E por fim a matéria de Desenvolvimento Sustentável, iremos explicar seu objetivo e como a Plast Roma se comporta com relação a sustentabilidade e como descarta seus materiais. A seguir vocês verão os cargos demonstrados pelo organograma. 1. ORGANOGRAMA ESTRUTURAL ORGANIZACIONAL Figura 1: Organograma da Empresa 2. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: BENEFÍCIOS E ASSISTÊNCIA SOCIAL Com o intuito de minimizar e até mesmo evitar acidentes ocorridos no ambiente de trabalho, o conceito de Saúde e Segurança do Trabalho deve ser entendido como uma ciência que estuda meios de proteger os trabalhadores em seu ambiente profissional, e ainda promover a saúde de forma geral, se empenhando para oferecer a melhor qualidade de vida aos funcionários de uma determinada empresa. A segurança do trabalho é um assunto importante, que não interessa apenas aos trabalhadores, mas também à sociedade em geral, pois um trabalhador acidentado, além dos sofrimentos pessoais, passa a receber seus direitos previdenciários, que são pagos por todos os trabalhadores da empresa (IIDA, 2002). 2.1 O QUE É CIPA A CIPA, ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, tendo o papel de prevenir acidentes e doenças causadas pelo trabalho, e é uma exigência legal para todas as empresas acima de 20 funcionários, regulamentada no artigo 163 da Consolidaçãodas Leis Trabalhistas (CLT). A norma regulamentadora 5 (NR5) determina os principais pontos da CIPA, bem como seu funcionamento. E pela norma Regulamentadora 5, fica determinado que a quantidade de integrantes da CIPA depende do número de empregados que a empresa tem em funções consideradas de riscos. Depois da CIPA estabelecida, toda a documentação é enviada para o Ministério do Trabalho e a comissão é registrada. 2.2 CIPA Plast Roma A CIPA da Plast Roma consiste em sinalizações no estoque e Armazenamento como: Uso de cores para delimitar áreas, identificar equipamentos além de advertir riscos; Placas com indicação de aviso ou perigo; Placas de emergências como saída de emergência, extintores; Placas de equipamentos obrigatórios. Com um ambiente bem sinalizado, os funcionários ficam cientes dos procedimentos que devem ser adotados durante a rotina de trabalho e em caso de acidentes. 2.3 ERGONOMIA A Ergonomia nada mais é do que a ciência que estuda as adaptações do posto de trabalho em contexto específico, para que os aspectos que dificultam o desenvolvimento do trabalho possam ser observados afim de buscar uma solução para ter qualidade de vida e melhor qualidade na atividade laboral. Segundo Galafassi (1999, p. 65): “ergonomia é o estudo dos problemas relativos ao trabalho para a preservação de seu bem-estar físico e mental”. A ergonomia Fatores Humanos é considerada como disciplina cientifica que é relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos ou sistemas, ou seja, é a aplicação de teorias, princípios, dados e métodos de projetos afim de otimizar o bem-estar humano. Existem três definições de ergonomia, são elas: Ergonomia Física: que é relacionada com a anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica. Incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de matérias, movimentos repetitivos, distúrbios musculares relacionados ao trabalho, projeto de posto de trabalho, segurança e saúde. Ergonomia Cognitiva: refere-se aos processos mentais, sendo eles percepção, memória, raciocínio e respostas motoras. Aqui se trata do estudo da carga mental de trabalho. Ergonomia Organizacional: trata da otimização dos sistemas sócios técnicos, incluindo suas organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, trabalho cooperativo, cultura Organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade. Na Plast Roma uma das principais atividades do setor de logística é requer aplicação de estratégias ergonômicas por serem, em geral, pesadas, repetitivas e desgastantes, levando ao aparecimento de LER/PORT, Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteo Musculares Relacionados ao Trabalho. A Plast Roma aplica a adoção de um sistema organizado que contemple: Revezamento de funcionários; Pausas durante o trabalho; Aperfeiçoamento nos postos de trabalho; Projetos ergonômicos bem orientados; Em relação aos motoristas, a forma de melhorar a ergonomia é aperfeiçoar bancos e pedais dos veículos e otimizando o painel visual e acústica da cabine do caminhão, orientando os motoristas a guiar o veiculo com as mãos sobre o volante e recomendando que faça pequenas paradas para realizar pequenas caminhadas e fazer alongamentos. 2.4 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Qualidade de vida no trabalho não é apenas relacionada ao clima organizacional, pois o comportamento do colaborador e suas influências externas que leva para trabalho também interfe na qualidade do trabalho. A qualidade de vida no trabalho está ligada aos resultados da empresa e ao grau de satisfação do colaborador com suas funções. Sendo assim, é de suma importância para as empresas manter seus colaboradores motivados. A Plast Roma vem trabalhando na qualidade de vida de seus colaboradores, onde tem flexibilidade na escolha de férias, podendo tirar 15 dias em um mês e outros 15 dias em outro mês. Flexibilidade para resolver problemas pessoais. Pagamento de horas extras. 3. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Treinamento e Desenvolvimento de pessoas (T&D) são processos de capacitação de colaboradores. O treinamento se refere à iniciativas pontuais, de curto prazo, e o desenvolvimento para práticas de longo prazo, visando auxiliar o funcionário no seu crescimento profissional. O treinamento, quando aplicado no âmbito organizacional, deve prioritariamente tentar possibilitar aos colaboradores o alcance de novas habilidades, diferentes conhecimentos, mudanças nas suas atitudes, tudo em prol de um desenvolvimento próprio. De acordo com Chiavenato (2002), treinamento “é um processo educacional de curto prazo e aplicado de maneira sistemática e organizada, por meio do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de objetivos definidos”. O desenvolvimento é um benefício permanente que se agrega às organizações que optam por oferecer programas de desenvolvimento de carreiras para seus colaboradores. Entre esses benefícios, podemos destacar a possibilidade que as empresas têm de assegurar que as pessoas adequadas estão disponíveis para cumprir com as exigências do mercado. Também podem aumentar a diversidade da força de trabalho, bem como proporcionar colaboradores com expectativas mais realistas. 3.1 CICLOS DO TREINAMENTO Segundo marras (2000, p. 45), “treinamento é o processo de assimilação cultural em curto prazo, que objetiva repassar ou reciclar conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução das tarefas ou à sua otimização no trabalho”. Treinamento e desenvolvimento são processos que potencializam competências profissionais e pessoais para otimizar etapas do trabalho, e consequentemente, todo fluxo da empresa. As quatro etapas do treinamento são: Diagnóstico- É fazer o levantamento das necessidades da empresa e do colaborador oque precisa ser treinado. Desenho ou Planejamento - É a elaboração e planejamento de um programa de treinamento para atender ás necessidades da empresa e só assim vem o planejamento e o treinamento na prática. Implementação - É a aplicação e condução do programa de treinamento. Considerando a metodologia. Exemplo se for online todos devem ter acesso com qualidade. Avaliação- É a verificação dos resultados obtidos com o treinamento. Sempre se preocupar com o propósito do programa que é, mudança no comportamento e no pensamento do colaborador e otimizando os objetivos e metas mercadológicas da organização. 3.2 TREINAMENTO PLAST ROMA A Plast Roma vem investindo no treinamento de seus colaboradores para torna-los mais atualizados, competentes e eficazes. O treinamento mais recente que teve na empresa foi o Treinamento de Líderes, todos os líderes de todos os setores fizeram este treinamento onde foram abordados os seguintes tópicos. Melhoria de Desempenho Resolução de conflitos Comunicação Empowerment O treinamento foi bem recente já pode se notar a prática, como comunicação havia muita falta de comunicação entre as equipes em geral onde gerava conflitos, com uma melhor comunicação entre os colaboradores a resolução de conflitos passou ser algo mais “fácil” onde há reuniões entre os envolvidos para saber o que aconteceu qual a melhor forma para resolver o problema. A presidente da empresa acompanha de perto essa evolução através de relatórios semanais dos líderes. Atualmente a empresa não investe no desenvolvimento de pessoas, por ser uma empresa de pequeno porte os funcionários são antigos, portanto o investimento é no treinamento de seus funcionários. 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O desenvolvimento sustentável é um direito e um dever constitucional fundamentalconsagrado pela Constituição brasileira (preâmbulo e artigos 1º, inciso III; 3º, inciso II; 5º, parágrafo 2º; 170; 225) e um princípio previsto em tratados e convenções internacionais. Pode ser invocado por pessoas físicas, jurídicas e Estados, como sujeitos ativos, contra pessoas físicas, jurídicas, Estados e organizações internacionais, como sujeitos passivos. Direito ao desenvolvimento sustentável, na sua perspectiva objetiva, significa a proteção do núcleo essencial de direitos fundamentais, como a vida, a saúde e o meio ambiente equilibrado, e do princípio da dignidade da pessoa humana. 4.1 DIREITOS FUNDAMENTAIS E DIREITOS DIFUSOS Os Direitos Fundamentais nada mais são que os direitos básicos fundamentais, sociais, políticos e jurídicos que são previstos pela Constituição Federal de uma Nação. Hoje esses direitos são baseados nos princípios dos direitos humanos, garantindo a liberdade, a vida, a igualdade, a educação, a segurança e etc. Os direitos fundamentais podem divergir de país para país, de acordo com as particularidades culturais e históricas de cada civilização. Direitos Difusos são aqueles direitos que não pertencem a um único indivíduo, ouseja, esses direitos buscam atender a um grupo como, por exemplo, em casos de desabamento, desequilíbrio do meio ambiente entre outros. Os processos baseados em direitos difusos tornaram uma solução eficiente para resolver conflitos coletivos de ordem econômica, social ou cultural. 4.2 PRINCIPIOS DO DIREITO AMBIENTAL Princípios são os mandamentos básicos e fundamentais nos quais se alicerça uma ciência. São as diretrizes que orientam uma ciência e dão subsídios à aplicação das suas normas. Os princípios do Direito Ambiental estão voltados para a finalidade básica de proteger a vida em quaisquer das formas em que esta se apresente e para garantir um padrão de existência digno para os seres humanos desta e das futuras gerações. https://www.verdeghaia.com.br/blog/05-principios-pelo-pacto-de-integridade-e-compliance/ Em nossa Carta Constitucional podem ser verificados princípios ambientais fundamentais para a instrução do Direito Ambiental, sem prejuízo de alcançá-los nas normas infraconstitucionais e nos fundamentos éticos e valorativos que, antes de tudo, devem nortear as relações entre o homem e as demais formas de vida ou de manifestação da natureza. Abaixo seguem alguns dos principais princípios norteadores do Direito Ambiental, vários deles referendados na nossa lei maior (Constituição da República Federativa do Brasil de 1.988 – principalmente no Art. 225). Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: Afirma [1]Antunes, que a dignidade da pessoa humana é o centro da ordem jurídica democrática, do qual decorrem os demais subprincípios constitucionais ou setoriais, e fundamentam o próprio direito. Bem verdade que o exato significado de “dignidade da pessoa humana” ainda está em construção, mas certamente inclui o direito à liberdade, à saúde, assim como o direito do homem de viver em um ambiente não poluído, conforme se extrai do [2]Princípio 1 da Declaração de Estocolmo de 1972: “O homem tem o direito fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida adequadas, em um meio ambiente de qualidade tal que permita levar uma vida digna, gozar de bem-estar e é portador solene da obrigação de proteger e melhorar o meio ambiente, para as gerações presentes e futuras. ” Princípio do Direito Humano Fundamental ao Meio Ambiente Sadio: O Princípio do Direito Humano ao Meio Ambiente Sadio tem berço no art. 225, caput da Constituição da República. Este princípio busca garantir a utilização contínua e sustentável dos recursos naturais que, apesar de poderem ser utilizados, carecem de proteção para que também estejam disponíveis às futuras gerações. Para tanto é necessário que as atuais gerações tenham o direito de não serem postas em situações de total desarmonia ambiental. Temos o direito de viver em um ambiente sadio e livre de poluição sobre qualquer das formas, sem que sejamos postos diante de situações que acarretem prejuízos à https://www.verdeghaia.com.br/principios-do-direito-ambiental/#_ftn1 https://www.verdeghaia.com.br/principios-do-direito-ambiental/#_ftn2 https://www.verdeghaia.com.br/blog/principios-direito-ambiental/ qualidade de vida, em razão de posturas contrárias aos dogmas de preservação do meio ambiente. Trata-se de um dos mais importantes princípios do Direito Ambiental, tanto no âmbito nacional, como no internacional. Na Conferência do Rio, realizada em 1992 da Cidade do Rio de Janeiro, o Princípio do Direito Humano ao Meio Ambiente Sadio foi reconhecido como o direito dos seres humanos a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza. O Princípio do Direito Humano Fundamental ao Meio Ambiente Sadio deve ser interpretado como a necessidade de o Estado focar suas ações em medidas de preservação, apenas acolhendo subsidiariamente outras medidas de repressão ou de recomposição dos prejuízos ambientais. Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades, conforme concedido no Relatório de Brundtland – “Nosso Futuro Comum” (Our Common Future), publicado em 1987. O princípio do desenvolvimento sustentável foi desenvolvido inicialmente na Conferência de Estocolmo de 1972, e repetido inúmeras vezes nas conferências mundiais que se sucederam, segundo o qual se baseia a noção da necessidade da coexistência harmônica do desenvolvimento econômico com os limites ambientais, para que estes não se esgotem, mas que fiquem preservados para as futuras gerações. Denota-se que, no art. 225, caput, do texto constitucional, está expresso: “Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. ” Princípio da Prevenção e princípio da Precaução: O objetivo do Princípio da Prevenção é o de impedir que ocorram danos ao meio ambiente, concretizando-se, portanto, pela adoção de cautelas, antes da efetiva execução de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais. Aplica-se o Princípio da Prevenção naquelas hipóteses onde os riscos são conhecidos e previsíveis, de modo a se exigir do responsável pela atividade impactante a adoção de providências visando, senão eliminar, minimizar os danos causados ao meio ambiente. É o caso, por exemplo, de atividade industrial que gere gases que contribuem para o efeito estufa. Tratando-se de riscos previamente conhecidos, antecipa-se a Administração Pública ao dano ambiental e impõe ao responsável pela atividade a utilização de equipamentos ou tecnologias mais eficientes visando a eliminação ou diminuição do lançamento daqueles gases na atmosfera O Princípio da Precaução, por seu turno, possui âmbito de aplicação diverso, embora o objetivo seja idêntico ao do Princípio da Prevenção, qual seja, antecipar-se à ocorrência das agressões ambientais. Enquanto o Princípio da Prevenção impõe medidas acautelatórias para aquelas atividades cujos riscos são conhecidos e previsíveis, o Princípio da Precaução encontra terreno fértil nas hipóteses em que os riscos são desconhecidos e imprevisíveis, impondo à Administração Pública um comportamento muito mais restritivo quanto às atribuições de fiscalização e de licenciamento das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais. Princípio do poluidor pagador: O princípio do poluidor-pagador pode ser entendido como sendo um instrumento econômico e também ambiental, que exige do poluidor, uma vez identificado, suportar os custos das medidas preventivas e/ou das medidas cabíveispara, senão a eliminação pelo menos a neutralização dos danos ambientais. É oportuno detalhar que este princípio não permite a poluição e nem pagar para poluir. Pelo contrário, procura assegurar a reparação econômica de um dano ambiental quando não for possível evitar o dano ao meio ambiente, através das medidas de https://www.verdeghaia.com.br/blog/principio-da-prevencao-direito-ambiental/ precaução. Desta forma, o princípio do poluidor-pagador não se reduz à finalidade de somente compensar o dano ao meio ambiente, deve também englobar os custos necessários para a precaução e prevenção dos danos, assim como sua adequada repressão. Princípio da Função Social e Ambiental da Propriedade: O princípio da função ambiental da propriedade é o fundamento constitucional para a imposição coativa ao proprietário de exercer seu direito de propriedade em consonância com as diretrizes de proteção do meio ambiente. Princípio da participação comunitária: O princípio da participação comunitária, que não é exclusivo do Direito Ambiental, expressa a ideia de que para a resolução dos problemas do ambiente deve ser dada especial ênfase à cooperação entre o Estado e a sociedade, através da participação dos diferentes grupos sociais na formulação e na execução da política ambiental. De fato, é fundamental o envolvimento do cidadão no equacionamento e implementação da política ambiental, dado que o sucesso desta supõe que todas as categorias da população e todas as forças sociais, conscientes de suas responsabilidades, contribuam à proteção e melhoria do ambiente, que, afinal, é bem e direito de todos. Exemplo concreto deste princípio são as audiências públicas em sede de estudo prévio de impacto ambiental. 4.3 Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente A Política Nacional do Meio Ambiente tem como objetivo tornar efetivo o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, como prevê o princípio matriz contido no caputdo art. 225 da Constituição Federal. E por meio ambiente ecologicamente equilibrado se entende a qualidade ambiental propícia à vida das presentes e das futuras gerações. Segundo dispõe o artigo 4º da Lei 6.938/81 os objetivos são os seguintes: Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: https://www.verdeghaia.com.br/blog/triplice-responsabilizacao-ambiental/ http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645661/artigo-225-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11334311/artigo-4-da-lei-n-6938-de-31-de-agosto-de-1981 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104090/lei-da-pol%C3%ADtica-nacional-do-meio-ambiente-lei-6938-81 I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; V - a difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI - a preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.. 4.4 Licenciamento Ambiental O Licenciamento Ambiental é o processo por meio do qual ficam previamente autorizadas a construção, a instalação, a ampliação e o funcionamento de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental. Para além de ser um ritual burocrático, o licenciamento ambiental é instrumento fundamental na conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade do meio ambiente, nos seus aspectos físicos, socioculturais e econômicos. Conceito A Resolução Conama n° 237/97 define licença ambiental como sendo: "ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental".Ressalta-se que a licença ambiental é ato discricionário, diferenciando-se da licença administrativa que constitui ato vinculado. Obras sujeitas a licenciamento ambiental Estão sujeitas a licenciamento os empreendimentos e as atividades utilizadoras de recursos ambientais que sejam consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capazes de causar degradação ambiental (art. 2º da Resolução Conama n° 237/97).O anexo 1 da referida Resolução contém atividades sujeitas a licenciamento. Ex.: Extração e tratamento de minerais, indústria metalúrgica, transmissão de energia elétrica etc. RAIAS – Relatório de Ausência de Impacto Ambiental Ao analisar a Constituição Federal, no que tange à matéria ambiental (art. 225 da CF), conclui-se que há uma presunção relativa de que toda atividade é causadora de impacto ao meio ambiente, razão pela qual é necessário que o proponente do projeto, no início do licenciamento, apresente ao órgão público licenciador, o Relatório de Ausência de Impacto Ambiental, que será analisado e servirá de base para que se determine se a atividade é causadora de significativo impacto ambiental. Se for, será necessária a execução do EIA/RIMA. Se não for, o empreendedor poderá requerer a licença prévia.O art. 3° da Resolução Conama n° 237/97 traz o rol das atividades que estão sujeitas ao licenciamento ambiental, porém não vincula o licenciamento à realização do EIA/RIMA. Portanto, verifica-se que uma atividade que passará pelo procedimento de licenciamento ambiental poderá ou não ter o respaldo do EIA/RIMA, tendo em vista que o referido dispositivo não estabelece para as atividades elencadas (Anexo I) qualquer presunção de potencialidade de causarem significativa degradação ambiental. EIA/RIMA – Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental É um estudo mais elaborado e complexo, exigido para aquelas atividades consideradas capazes de causar significativo impacto ambiental, ou seja, dentre as atividades sujeita a licenciamento ambiental existem aquelas que causam degradação ambiental e aquelas que causam significativa degradação ambiental, sendo que nestas será necessária a elaboração do EIA/RIMA para saber se a obra poderá ou não ser realizada (art. 3º da Resolução Conama n° 237/97).O EIA é um estudo científico, com linguagem técnica, elaborado por uma equipe multidisciplinar (profissionais legalmente habilitados – art. 11 da Resolução Conama n° 237/97), que deve conter uma análise dos impactos ambientais que o empreendimento irá causar, bem como as medidas mitigadoras desses impactos.RIMA é um relatório de impacto ambiental que tem por finalidade tornar compreensível o conteúdo do EIA, por meio de uma linguagem clara, simples e objetiva, para que o público tenha acesso. Audiência Pública É uma formade participação popular que tem por finalidade recolher críticas e sugestões da população com relação à instalação da atividade local e que irá ajudar o órgão licenciador a formar seu convencimento da aprovação ou não do projeto submetido ao licenciamento. A audiência pública não é obrigatória. No entanto, caso seja requerida e não seja realizada, a licença concedida será inválida. Haverá audiência pública nos seguintes casos: a) quando o órgão competente para concessão da licença julgar necessário; b) requerimento por 50 ou mais cidadãos; c) solicitação pelo Ministério Público. Julgamento do EIA/RIMA Não havendo audiência pública, o órgão ambiental competente irá julgar direto o EIA/RIMA após sua entrega. Havendo audiência pública, o EIA/RIMA será julgado após sua realização. Aprovação do projeto Uma vez aprovado o RAIS ou o EIA/RIMA, o órgão licenciador competente, a requerimento do empreendedor, estará autorizado a outorgar as demais licenças (prévia, de instalação e de operação – art. 8° da Resolução Conama n° 237/97). Contudo, é facultado ao órgão licenciador solicitar, em qualquer fase do licenciamento, a realização de estudos ambientais complementares quando julgar necessários. Etapas do licenciamento- Licença prévia (LP) É concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.Seu prazo de validade não pode ser superior a 5 (cinco) anos (art. 18, I, da Resolução Conama n° 237/97). Licença de instalação (LI) Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Seu prazo de validade não pode ser superior a 6 (seis) anos (art. 18, II, da Resolução Conama n. 237/97). Licença de operação (LO) Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.Seu prazo de validade será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos (art. 18, III, da Resolução Conama n. 237/97).Por fim, frise-se que para que haja a concessão das licenças é necessário o efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, ou seja, para se conceder a LI é necessário que se tenha cumprido tudo o que determina a LP e assim sucessivamente. A Plast Roma está devidamente licenciada, desde 2019, vencendo o seu licenciamento em 2024. 4.5 Sustentabilidade Plast Roma Empenhada na missão de gerar valor para a cadeia de descartáveis a Plast Roma vem com parcerias com empresas da região para fazer a reciclagem de seus materiais descartáveis, auxilia seus clientes e população a fazerem o descarte correto para que haja a reciclagem, podendo voltar para o seu fornecedor principal. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do fim da pesquisa para o projeto multidisciplinar VII da Unip, após levantamentos de hipóteses inicias, considerando que “O problema da pesquisa é a duvida do autor e tem função de indicar o caminho a ser percorrido para atingir o objetivo” (CARTONI, 2007) chegamos a conclusão que a Plast Roma, apesar de já ter dado um grande passo, ainda apresenta um médio a satisfação no geral quando se trata de cuidado de cuidados de seus funcionários, de acordo com o diagnóstico feito por seus colaboradores para o projeto. O treinamento é bem satisfatório mas deixa a desejar com se trata de Desenvolvimento, não tem oportunidades de crescimento. Em relação a Saúde e Segurança do Trabalho a Plast Roma segue a CIPA, colocando em prática oque é proposto e repassa os dados relativos a acidentes de trabalho. Em Desenvolvimento Sustentável a empresa ainda tem um longo caminho a percorrer, pois, falta mais organização na pratica, e é um de seus focos principais para os próximos anos é ser reconhecida pela sustentabilidade. 6. REFERÊNCIAS https://www.gupy.io/blog/cipa https://blog.portalvmi.com.br/como-melhorar-ergonomia-em-atividades-logisticas/c https://www.verdeghaia.com.br/principios-do-direito-ambiental/ https://www.gupy.io/blog/cipa https://blog.portalvmi.com.br/como-melhorar-ergonomia-em-atividades-logisticas/c https://www.verdeghaia.com.br/principios-do-direito-ambiental/ Princípio da Dignidade da Pessoa Humana: Princípio do Direito Humano Fundamental ao Meio Ambiente Sadio: Princípio da Prevenção e princípio da Precaução: Princípio do poluidor pagador: Princípio da Função Social e Ambiental da Propriedade: Princípio da participação comunitária: 4.3 Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente
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