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Infecções cirúrgicas

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• Processo dinâmico decorrente de implantação, 
crescimento e multiplicação de microorganismos em 
tecidos. 
• ASSEPSIA: Conjunto de métodos para evitar infecção 
• ANTI-SEPSIA: Remoção de microorganismos em 
objetos vivos 
• ESTERILIZAÇÃO: Destruição de microorganismos em 
objetos inanimados 
• CONTAMINAÇÃO: Transmissão de microorganismos 
• INFECÇÃO: Permanência de microorganismos 
estranhos no organismo capaz de se multiplicar e 
provocar alterações patológicas 
• ANACORESE: ataxia (atração) das bactérias por local 
inflamado 
• BACTEREMIA: presença de microorganismos ou 
antígenos na corrente sanguínea ou linfática 
• SEPTICEMIA: instalação de bactérias em órgãos ou 
corrente sanguínea > INFECÇÃO 
GRAU DE CONTAMINAÇÃO: 
1) cirurgia limpa 
2) cirurgia limpa-contaminada 
3) cirurgia contaminada 
4) cirurgia suja 
• CIRURGIA LIMPA (0 a 4,4% desenvolver infecção) 
- Local e cirurgião estéril – sem quebra 
- Sem penetrar órgãos luminais 
- Antibiótico profilático: depende 
- Antibiótico pós-operatório: não 
Ex: biópsia de pele, exérese nódulo, castração 
• CIRURGIA LIMPA-CONTAMINADA (4,5 a 9,3% 
desenvolver infecção) 
- Contaminação mínima que pode ser removida 
- Penetra órgãos luminais sem derrame significativo 
conteúdo 
- Mínima quebra de assepsia 
- Antibiótico profilático: sim 
- Antibiótico pós-operatório: não 
Ex: cirurgia trato gastrintestinal, geniturinário, 
respiratório, fraturas fechadas 
• CIRURGIA CONTAMINADA (5,8 a 28,6% desenvolver 
infecção) 
- Clara contaminação com material estranho presente 
- Derrame evidente de conteúdo 
- Quebra de assepsia 
- Antibiótico profilático: sim 
- Antibiótico pós-operatório: sim 
Ex: cirurgia de boca, fratura aberta, trato urinário com 
urina infectada, piometra 
• CIRURGIA SUJA 
- Infecção presente 
- Grau de contaminação 
- Contaminação fecal 
- Antibiótico profilático: sim 
- Antibiótico pós-operatório: sim 
Ex: região anal 
• Manifestação Clínica: 
- Local: Edema das bordas; Pontos apertados; 
Sensibilidade exagerada; Drenagem de secreção na linha 
de sutura 
- Sistêmicos: Febre; Inapetência; Apatia 
• Testes complementares: Exame radiográfico; 
Ultrassonografia; Cultura e antibiograma; Leucograma 
• Princípios de Halsted: 
- Manipulação suave 
- Hemostasia somente no local necessário 
- Preservação do suprimento sanguíneo 
- Técnica asséptica 
- Ausência de tensão tecidual 
- Aproximação tecidual cuidadosa 
- Reparar ou evitar o espaço morto 
• Devem chegar ao local cirúrgico durante o momento 
da contaminação potencial! (coágulo) 
• Administrar 30 min. antes da primeira incisão! 
• Repetir de 90 a 120 min se ainda estiver em cirurgia 
• Contusão: Trauma fechado, pele ainda íntegra 
• Ferida: Trauma aberto, pele lesionada 
• Classificação das feridas: 
- Limpa 
- Limpa-contaminada 
- Contaminada 
- Suja ou infeccionada 
• FERIDAS LIMPAS 
- Recém ocorrida 
- Neocriada cirurgicamente 
• FERIDAS LIMPAS-CONTAMINADAS 
- Contaminação mínima que pode ser 
- Lesão superficial 
• FERIDAS CONTAMINADAS 
- Clara contaminação com material estranho presente 
- Lesão profunda 
• FERIDAS SUJAS OU INFECCIONADAS 
- Infecção presente 
- Lesão profunda 
• CLASSIFICAÇÃO: 
- Incisiva (objeto cortante) 
- Lacerante (arrancamento de tecido) 
- Punctória (ponto aparente) 
- Abrasiva (lixamento) 
- Penetrante (contato com cav. torácica ou abdominal) 
-Avulsão (arrancamento) 
 
• FECHAMENTO DE FERIMENTO: 
1) primário 
2) primário tardio 
3) secundário 
4) por segunda intenção 
• PRIMÁRIO 
- fechamento imediato 
- Feridas limpas ou minimamente contaminadas 
- Lavar, debridar e fechar 
- Menos de 5h 
• PRIMÁRIO TARDIO 
- fechamento antes de surgir tecido de granulação 
- Feridas contaminadas 
- Lavar, debridar e tratar com ataduras antes do 
fechamento 
- Fechar após controlada a infecção de 1 a 3 dias 
- Objetivo: converter ferimento contaminado em 
cirurgicamente limpo – fechar 
• SECUNDÁRIO 
- fechamento após surgir tecido de granulação 
- Feridas contaminadas ou com perda tecidual 
- Após formado tecido de granulação saudável, debridar 
e fechar (pode-se usar enxertos ou flapes) 
- Mais de 5h 
• CICATRIZAÇÃO POR SEGUNDA INTENÇÃO 
- por contração e epitelialização 
- Feridas contaminadas, sujas ou com perda tecidual 
- Mais de 5h 
• MANEJO DE FERIDAS – Objetivos: 
- Reavivar leito vascular 
- Remover tecido necrótico 
- Impedir infecção 
- Feridas limpas e recentes (até5h) 
- Realizar fechamento primário 
- Feridas contaminadas, extensas ou antigas (+ de 5h) 
- Realizar fechamento primário tardio, secundário ou 
cicatrização por 2ª intenção 
1º Prevenir contaminação adicional 
2º Depilar e preparar a área 
3º Remover debris e contaminantes 
4º Avaliar extensão ferida 
5º Promover leito vascular viável 
6º Seleção método de cicatrização

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