Testes especiais

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Trabalho de Métodos e Técnicas de Avaliação 
Luane dos Santos Moura Neves
Fisioterapia/ 4 período
TESTES ESPECIAIS 
1- OMBRO
Teste de JOBE
Objetivo: 
Indicar alteração no músculo supraespinhal.
Técnica:
O paciente de pé, de frente para o examinador. O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão e abdução de 30º de membros superiores e uma rotação interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia). O terapeuta impõe uma resistência com ambas às mãos na altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize uma flexão contra a resistência.
Quando apresenta positivo?
Quando houver dor, fraqueza ou insuficiência do SE secundário a uma ruptura ou associada a impacto.
Quando apresenta negativo?
Quando o paciente não apresenta dor, fraqueza ou insuficiência.
Teste de NEER
Objetivo:
testar a presença de choque subacromial.
Técnica: 
O paciente sentado ou parado. Enquanto a rotação do escapamento é impedida com uma mão, o braço do paciente é forçado a elevar-se em uma escala de movimento escapular. O teste original é descrito com o ombro na rotação neutra, enquanto outras versões colocam o ombro na rotação interna.
Quando apresenta positivo?
Se a dor for relatada no aspecto anterior-lateral do ombro.
Quando apresenta negativo?
Quando o paciente não relata dor.
Teste APREENSÃO DO OMBRO
Objetivo: 
avaliar instabilidade anterior da capsula articular glenoumeral. 
Técnica:
Paciente em decúbito dorsal. O terapeuta flexiona o cotovelo do paciente a 90 graus e abduz o ombro a 90 graus. Então o examinador lentamente roda externamente o ombro do paciente.
Quando apresenta positivo?
Se o paciente apresentar apreensão durante a rotas externa de ombro
Quando apresenta negativo?
O paciente não apresenta apreensão no ombro.
Teste GERBER
Objetivo: 
Avaliar a integridade do músculo subescapular.
Técnica:
É solicitado ao paciente que posicione o dorso da mão do membro a ser testado ao nível de L5. Posteriormente, pede-se para que ele afaste e mantenha afastada a mão de seu tronco, realizando rotação interna do úmero.
Quando apresenta positivo?
O paciente não consegue realizar a manobra ou não consegue manter afastada sua mão da coluna lombar.
Quando apresenta negativo?
Quando o paciente consegue realizar a manobra sem dor.
Teste da COÇADURA DE APLEY
Objetivo: 
Indicar tendinite de um dos tendões do manguito rotador, que na maioria das vezes costuma ser o supra-espinhal.
Técnica:
Paciente sentado. Primeiramente, pedir para que ele coloque a mão do lado do ombro afetado atrás da cabeça, tentando tocar o ângulo superior da escápula oposta. Em seguida, solicitar que coloque a mesma mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior oposto da escápula.
Quando apresenta positivo?
O teste é positivo caso o paciente apresente dor na região do ombro.
Quando apresenta negativo?
O paciente não sente dor na região do ombro.
Teste HAWKINS- KENNEDY
Objetivo: 
utilizado para identificar um possível síndrome de conflito subacromial.
Técnica: 
O examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o cotovelo flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço.
Quando apresenta positivo?
O teste é considerado como positivo se o paciente sentir dor com a rotação interna.
Quando apresenta negativo?
O paciente não sente dor na realização da rotação interna.
Teste de PATTER
Objetivo:
Avaliar integridade do músculo infraespinhal. 
Técnica:
De pé e de costas para o examinado, o paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta.
Quando apresenta positivo?
Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo infra-espinhoso) o paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador.
Quando apresenta negativo?
O paciente não sentirá dor na região do ombro.
Teste YOCUM
Objetivo:
Identificar uma tendinite do supra-espinhoso ou alguma lesão na articulação acromioclavicular.
Técnica:
O paciente de pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo.
Quando apresenta positivo?
O paciente manifestará dor no ápice do ombro.
Quando apresenta negativo?
O paciente não irá apresentar dor no ápice do ombro.
2- PUNHO, MÃO E COTOVELO
Teste de COZEN
Objetivo: 
Identificar epicondilite lateral.
Técnica:
O teste é realizado com o cotovelo fletido em 90º e o antebraço em pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do punho, contra a resistência do examinador.
Quando apresenta positivo?
O teste será positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora do punho e dos dedos.
Quando apresenta negativo?
O paciente não sentirá dor no epicôndilo lateral.
Teste FROMENT
Objetivo:
Avaliar paralisia do nervo ulnar cuja segmentação é C8 e T1, especificamente a ação do músculo adutor do polegar.
Técnica:
Terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. 
Quando apresenta positivo?
O polegar irá realizar uma flexão distal de sua falange e o teste será positivo
Quando apresenta negativo?
O polegar do paciente não realizará a flexão distal da falange.
Teste de FINKELSTEIN
Objetivo: 
Utilizado no diagnóstico da síndrome de De Quervain.
Técnica:
O paciente ativamente (ou auxiliar ativo) flexiona o polegar de forma máxima e envolve os dedos sobre o polegar, fazendo um punho. O paciente então desvia o ulnar seu pulso para esticar os músculos do 1º compartimento extensor.
Quando apresenta positivo?
O teste é positivo se o paciente se queixa de dor no 1º compartimento extensor do pulso.
Quando apresenta negativo?
O paciente não apresenta dor no extensor do pulso.
Teste de PHALEN E PHALEN INVESTIDO
Objetivo:
diagnosticar a síndrome do túnel do carpo.
Técnica:
O paciente sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão. O terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. 
O teste de Phalen invertido é o mesmo teste, porém é realizado com os punhos em extensão máxima, ou seja, em posição de “reza”.
Quando apresenta positivo?
Aparecimento de formigamento ou dormência na mão, principalmente na região que vai até o 3º dedo.
Quando apresenta negativo?
O paciente não apresenta formigamento ou dormência na mão.
Teste TINEL DO NERVO MEDIANO
Objetivo:
Avalia compressão nervosa.
Técnica:
Digitopercussão sobre o nervo mediano ao nível do punho.
Quando apresenta positivo?
Essa percussão transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano.
Quando apresenta negativo?
O paciente não apresenta parestesia na região do nervo mediano.
Teste de MILL
Objetivo:
Avaliar epicondilite lateral.
Técnica:
O paciente sentado, com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra. O terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do punho.
Quando apresenta positivo?
Dor no epicôndilo lateral.
Quando apresenta negativo?
O paciente não apresenta dor no epicôndilo lateral.
3- JOELHO
Teste de GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR
Objetivo:
Avaliar a integridade de LCA/LCP.
Técnica:
O paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º. O terapeuta deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus polegares na interlinha articular. Realizar uma traçãoanterior para testar o ligamento cruzado anterior e após realizar uma força antagônica para testar o ligamento cruzado posterior.
Quando apresenta positivo?
O paciente no momento do teste não sentirá dor, apenas a sensação de deslocamento.
Quando apresenta negativo?
O paciente não sentirá a sensação de deslocamento.
Teste de ESTRESSE EM VALGO E VARO
Objetivo:
Avaliar a integridade do ligamento colateral medial e lateral do joelho.
Técnica:
O paciente deve estar deitado de barriga par cima, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma. força em valgo; o examinador deverá aplicar uma força em varo ao joelho do paciente.
Quando apresenta positivo?
Dor, movimento ou deslizamento excessivo da articulação.
Quando apresenta negativo?
Quando o paciente não apresenta dor ou deslizamento na articulação.
Teste COMPRENSSÃO PATELAR
Objetivo: 
Verificar uma lesão na cartilagem retropatelar (condromalácea patelar) / Dor Femoropatelar.
Técnica:
Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados e em extensão completa.O terapeuta comprime a patela contra o sulco troclear do fêmur e faz movimentos no sentido de vai-e-vem. 
Quando apresenta positivo?
Aparecimento de dor ou crepitação dolorosa durante o teste.
Quando apresenta negativo?
Paciente não sente dor.
Teste MCMURRAY
Objetivo:
Testar danos ao menisco.
Técnica:
O teste é realizado com o paciente em decúbito dorsal relaxado. O joelho a ser testado deve ser totalmente flexionado. O examinador segura a sola do pé com uma das mãos e palpa a face medial ou lateral da articulação tibio-fibular. O examinador palpa o lado da articulação sendo testada. Ao testar o menisco medial, a tíbia inicia a manobra em rotação interna. Ao testar o menisco lateral, a tíbia inicia a manobra em rotação externa.
Quando apresenta positivo?
Se a dor é sentida pelo sujeito ou se um ‘clique’ é sentido pelo sujeito ou examinador.
Quando apresenta negativo?
Paciente não sente dor ou o “clique”.
Teste de APLEY
Objetivo:
Avaliar a integridade da articulação do joelho.
Técnica:
Realiza-se o teste com o paciente em decúbito ventral, joelho fletido 90º e quadril em extensão. Aplica-se uma força axial junto ao pé a medida em que se realiza-se rotação interna e externa da perna.
Quando apresenta positivo?
Presença de dor ou estalidos junto às interlinhas articulares.
Quando apresenta negativo?
Paciente não sente dor ou “estalidos”.
Teste de LACKMAN
Objetivo:
Identificar a integridade do ligamento cruzado anterior.
Técnica:
Em decúbito dorsal e joelho fexionado em 30º, segura-se com uma das mãos o fêmur e com a outra desloca-se anteriormente a tíbia, provocando o deslizamento entre as superfícies articulares.Como LCA íntegro o examinador percebe uma interrupção abrupta da anteriorização da tíbia.
Quando apresenta positivo?
Caracterizado pela interrupção suave do movimento, sugestiva de ruptura do ligamento.
Quando apresenta negativo?
Não haverá interrupção do movimento.
4- QUADRIL
Teste IMPACTO DO QUADRIL
Objetivo:
Testar o impacto do quadril.
Técnica:
O terapeuta vai trazer o seu joelho para cima em direção ao seu peito e, em seguida, girá-lo para dentro em direção ao seu ombro oposto.
Quando apresenta positivo?
Dor no quadril.
Quando apresenta negativo?
Paciente não apresenta dor no quadril.
Teste MOLA
Objetivo:
Verificar uma alteração na articulação sacroilíaca.
Técnica:
Paciente em decúbito dorsal, o terapeuta apoia a região da palma da mão na espinha elíaca ântero superior, dos dois lados. Com uma mão estabilizar e com a outra empurrar.
Quando apresenta positivo?
Dor na região posterior.
Quando apresenta negativo?
Sem dor na região posterior
Teste de GRAVA
Objetivo:
Verificar uma alteração em região de púbis.
Técnica:
Paciente em ducúbito dorsal, realiza um movimento de flexão de quadril e joelho bilateralmente. Terapeuta realiza uma abdução de quadril bilateral, enquanto paciente realiza uma abdominal.
Quando apresenta positivo?
Paciente sentirá dor aguda na púbis.
Quando apresenta negativo?
Paciente não sentirá dor na região da púbis.
Teste de THOMAS
Objetivo:
Avaliar contratura (encurtamento) do Iliopsoas.
Técnica:
Posicionar o paciente no canto da maca, com a articulação livre. Terapeuta realiza uma flexão de quadril bilateral no paciente. O paciente irá segurar um dos membros enquanto o outro é estendido.
Quando apresenta positivo?
Espaço entre a perna do paciente e a maca.
Quando apresenta negativo?
Sem espaço entre a perna e a maca.
Teste SÍNDROME DO PERIFORME 
Objetivo: 
Avaliar a síndrome do piriforme.
Técnica:
Paciente em decúbito lateral, sobre o lado não acometido, bem próximo da ponta da maca, com quadril e joelho flexionados. O avaliador força a perna cruzada para baixo.
Quando apresenta positivo?
Dor na região do piriforme.
Quando apresenta negativo?
Sem dor no periforme.
5- COLUNA VERTEBRAL
Teste SPURLING
Objetivo:
Diagnóstico de uma radiculopatia cervical.
Técnica:
Paciente sentado, inclinando-se sua cabeça para o lado que se quer avaliar. Em seguida o examinador exerce um compressão vertical sobre a cabeça para testar se os sintomas são provocados.
Quando apresenta positivo?
A presença de dor irradiando pelo membro superior do lado testado.
Quando apresenta negativo?
Paciente não sente dor.
Teste de LASEGUE
Objetivo:
Detectar alteração ou compressão do nervo ciático.
Técnica:
Paciente em decúbito dorsal, terapeuta realiza uma flexão de quadril de forma passiva, até o paciente sentir dor. Logo depois, volta o movimento e o terapeuta realiza uma dorsoflexão.
Quando apresenta positivo?
Relato de dor durante a dorsoflexão.
Quando apresenta negativo?
Não haverá dor durante a dorsoflexão.
Teste de SLUMP
Objetivo:
Verificar lesão ou compressão do nervo ciático.
Técnica:
Paciente cruzar os braços, realizar flexão de tronco, flexão da cervical, extensão de joelho e uma dorsoflexão. O terapeuta realizará uma tensão no trajeto nervoso até o paciente sentir dor. Após isso, liberar a cervical, realizar uma entensão.
Quando apresenta positivo?
Alívio da dor na extensão da cervical.
Quando apresenta negativo?
Dor continua mesmo com a extensão da cervical.
Teste de INSUFICIÊNCIA DA ARTERIA VERTEBRAL
Objetivo:
Verificar lesão na arteria vertebral.
Técnica:
O paciente deve estar deitado de barriga para cima com a cabeça fora da marquesa. O fisioterapeuta deve rodar, estender e inclinar para o mesmo lado a cabeça do paciente até ao final de movimento. De seguida pede para o paciente contar de 20 até 0, mantendo os olhos abertos. 
Quando apresenta positivo?
Os sintomas positivos incluem vertigem, diplopia, disartria, disfagia, desmaio, náuseas e vómitos, alterações sensoriais, nistagmo, etc.
Quando apresenta negativo?
Paciente não apresentar nenhum sintoma.
Teste ADAMS
Objetivo: 
Identifica alterações de escoliose com presença de giba.
Técnica:
O paciente deve se abaixar para frente, mantendo os pés juntos e os joelhos retos. Os membros superiores devem estar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos joelhos. O paciente será avaliado pela cabeça e/ou pelas costas.
Quando apresenta positivo?
Um lado mais alto que o outro da coluna mais alto que o outro.
Quando apresenta negativo?
Os dois lados estão simétricos.