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Resumo 2 Biocompatibilidade em Odontologia

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Biocompatibilidade em Odontologia 
O que é biocompatibilidade? 
Quando o organismo responde de forma 
adequada ao material; 
Ausência de reações adversas que 
comprometam ou não sejam toleráveis 
pelo organismo. 
Biocompatibilidade é a capacidade de um 
material de desencadear uma resposta 
biológica apropriada em uma dada 
aplicação no organismo. 
Além disso, a biocompatibilidade em uma 
pessoa jovem pode diferir daquela de um 
paciente adulto ou em um paciente com 
doenças sistêmicas. 
A biocompatibilidade do material com o 
tecido ocorre quando, em contato, não há 
reações de caráter: 
Irritante - Inflamatório - Tóxico - Alérgica - 
Mutagênico 
Questões Éticas e Legais: Pesquisas 
cientificas para comprovação de 
compatibilidade dos materiais. 
Biocompatibilidade depende: da condição 
do meio/tecido. Propriedades do material. 
Contexto em que é utilizado. 
Efeitos adversos dos matérias 
 Inflamação 
 Alergia 
 Toxicidade 
 Mutagênica 
Inflamação: 
Histologicamente a inflamacão é 
caracterizada por àlteracões vasculares 
seguidas por edema do tecido com a 
infiltração de células inflamatórias tais 
como os neutrófilos, a curto prazo ou 
monócitos e outras células linfocíticas a 
longo prazo. 
A inflamação pode resultar de uma 
toxicidade ou de uma alergia, mas em 
geral, a toxicidade é precedida de uma 
resposta inflamatória, e quase nunca de 
uma alergia. 
Pode ocorrer em formas diferente de 
intensidade. 
Ex.: processo carioso do tecido dentário. 
Ao selecionar um material para ser 
colocado sobre o que remanesceu de 
estrutura dentária poderemos ou não estar 
contribuindo para o aumento dessa 
inflamação. 
Alergia: 
Ocorre quando o corpo não reconhece 
determinado material e reage no sentido 
de defender o organismo. Envolve o 
sistema imunológico como um todo. Ela é 
uma é uma resposta antígeno-anticorpo 
específicos para alguns indivíduos. 
Ocorre com frequência com monômeros 
resinoso. Uma polimerização inadequada 
proporciona a liberação de monômeros e 
iniciar uma resposta alérgica de contato. 
Uma diferença-chave entre uma resposta 
inflamatória não-alérgica e uma resposta 
alérgica é o fato de que na última, o 
sistema imunológico do indivíduo 
reconhece uma substância como estranha. 
Assim, nem todos os indivíduos reagirão de 
forma semelhante àquela substância. 
Reação não dose-dependente; 
Ex.: Luxa com pó, dermatite por contato. 
Toxicidade: 
Capacidade de determinada substancia de 
promover morte celular ou tecidual. 
Pode estar relacionado com a 
concentração ou dose da substancia 
utilizada; 
Dose-dependente; 
Ex.: Amalgama dentário sobre o tecido 
pulpar. 
Mutagênico: 
Provocam alterações diretas ou indiretas 
sobre os mecanismos que mantem e 
promovem a integridade das sequencias de 
DNA nas células; 
Geralmente relacionadas a alterações nos 
tecidos locais; 
Matérias e substancias geralmente são 
contraindicados e removidos do mercado 
quando apresentam evidencias do 
potencial de alterações celulares. 
Contudo, a mutagenicidade não significa 
necessariamente carcinogenicidade, ou 
seja capacidade de causar tumores porque 
a maioria das mutações é reparada a ou 
são irrelevantes. 
Tipos de testes 
 In vitro; 
 In vivo; 
 Ensaio clínico. 
In vitro: 
Vantagens: Baixo custo -Fácil execução -
Padronização -Larga escala 
Desvantagens: Elevado viés -Resultados 
questionáveis 
In vivo: 
Vantagens: Mais relevância -
Reprodutibilidade -Imunomodulação 
Desvantagens: Maior tempo -Menor escala 
-Aprovação Ética -Maior custo –
Interpretativo 
Ensaio clínico: 
Vantagens: Maior relevância -Maior 
reprodutibilidade -Resultados com maior 
confiança 
Desvantagens: Limitado questões éticas -
Responsabilidades legais -Custo mais 
elevado -Tempo do teste mais elevado -
Necessita cooperação 
Biocompatibilidade dos materiais 
odontológicos 
Mucosa depende das características de 
superfície do material; 
Tecidos periodontais; 
Polpa (direto ou indireta através da 
dentina); 
Ex.: Restaurações na região cervical dos 
dentes pode apresentar diferentes tipos de 
contatos com os tecidos. Ela terá parte da 
sua interface interna se relacionando com 
a dentina através do sistema adesivo, e a 
parte externa se relacionando com a 
gengiva e mucosa bucal. 
Biocompatibilidade com a mucosa: 
Rugosidade: Superfícies rugosas 
geralmente apresentam maior degradação 
(maior atrito). Para a maioria dos 
materiais, uma superfície rugosa acelera a 
degradação. A rugosidade pode também 
promover a aderência de bactérias, a 
inflamação periodontal e/ou propiciar um 
ambiente adequado para dar início ao 
desenvolvimento de lesões de cárie 
recorrentes. 
Lixiviação de componentes: Liberação de 
componentes do material; Materiais 
Poliméricos (monômero não convertidos 
em polímero); Pode decorrer devido 
degradação ou erosão; Materiais estão 
sujeitos ao longo do tempo (contato com 
substancias abrasivas e/ou erosivas); 
Degradação: Perda do material por ações 
mecânicas, químicas ou térmicas. 
Corrosão: Reações químicas promovem a 
liberação de íons metálicos. 
A biocompatibilidade do material depende, 
em grande parte, do processo de 
degradação que ele pode vir a sofrer em 
uso. 
Biocompatibilidade com a dentina e a 
polpa: 
Promover proteção aos tecidos dentários: 
 Estímulos térmicos; 
 Estímulos químico; 
 Estímulos físicos; 
 Estímulos elétricos; 
 Infiltração marginal. 
Não causar injurias aos tecidos dentários; 
Apresentar boas propriedades físicas e 
mecânicas; 
Efeito terapêutico. 
Esses materiais são conhecidos como 
agentes de proteção do complexo 
dentinopulpar. 
Fatores que influenciam na 
resposta do complexo dentinopulpar 
 Profundidade cavitária: 
proximidade da cárie com a polpa; 
 Idade do paciente: pacientes com 
idade avançada apresenta câmara 
pulpar mais mineralizada. 
 Condição pulpar: ver se ela está 
viável ou não.

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