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RESUMO IMGINOLOGIA – LESÕES DO ELEMENTO DENTÁRIO Para uma correta interpretação radiográfica, é necessário: 1. Escurecimento prévio do ambiente 2. Negatoscópio 3. Luz branca 4. Lupa. A sequência de exame do elemento dentário em uma radiografia é: 1. Visão global da radiografia (macro) 2. Coroa (tudo que acontece nela, reflete no ápice) 3. Cavidade pulpar 4. Porção radicular. A sequência de exame do tecido ósseo e de sustentação é: 1. Cortical alveolar/Lâmina dura 2. Crista óssea alveolar 3. Espaço periodontal 4. Região periapical 5. Trabeculado ósseo. LESÕES DE COROA E RAIZ 1. Cárie: pode ser oclusal, interproximal, vestibulares, palatinas, cementarias/cervicais. - Cárie oclusal: em esmalte ou dentina, a lesão de cárie não apresenta bordas simétricas nem definidas. Interpretação: imagem radiolúcida na coroa. - Cárie interproximal: geralmente localizada abaixo do ponto de contato (lesão incipiente). Interpretação: imagem radiolúcida na coroa. - Cárie cementária/cervical: desenvolve-se na área entre o limite do esmalte e a margem livre da gengiva. Interpretação: imagem radiolúcida na face X do dente Y. 2. Desgastes na porção coronária: podem ser de atrição, abrasão e erosão. - Atrição: desgaste fisiológico que ocorre nos dentes durante a mastigação. Causado por alimentos arenosos, contatos prematuros, com desgaste lento. Sinal radiográfico: atresia pulpar. - Abrasão: desgaste não fisiológico causado por escovação inadequada, apreensão de objetos com os dentes como uso abusivo de palitos, agulha – costureira, grampos – cabeleireira, instrumentos de sopro, etc. - Erosão: é um desgaste na porção cervical da coroa – esmalte – em forma de cunha ou pires. 3. Fraturas dentárias: consiste em um traçado radiolúcido que interrompe a radiopacidade do elemento. Pode ser na coroa ou raiz, vertical, horizontal ou obliqua. Interpretação: fratura (radicular/coronária) do tipo (vertical/horizontal/obliqua) no terço (apical/médio/cervical) do elemento X. 4. Materiais restauradores: substâncias restauradoras possuem número anatômico elevado apresentando imagem radiopaca. Laudar apenas se houver falta ou excesso de material, ex: excesso de material restaurador na face X do elemento Y. 5. Mineralizações pulpares: nódulos pulpares que aparecem como formações radiopacas arredondadas ou cilíndricas na câmara e condutos pulpares, é mais comum em pacientes jovens, apresenta uma imagem radiopaca nos condutos e calcificação difusa na polpa. 6. Lesões exógenas: estranhas ao organismo como implantes, substâncias de contraste residuais e fragmentos de limas. Laudar como “corpo estranho exógeno”. 7. Reabsorções radiculares: sequelas de lesões inflamatórias crônicas, agudas, uso excessivo de forças e fatores específicos associado a tumores. Pode ser interna e externa. - Externa: tem um curso centrípeto, sendo os estímulos fora do dente e membrana periodontal. Ex: dentes despulpados, retidos, vizinhos a tumores, reimplantados, traumatizados. - Interna: condição gerada a partir da câmara pulpar ou conduto com sentido centrifugo havendo aumento da luz do conduto. 8. Raíz residual: apresentam limites regulares, geralmente com a forma cônica e longo eixo na vertical. Imagem radiolucida dos condutos e espaço periodontal. Não são visíveis ao exame clínico. 9. Hipercementose: deposição excessiva de cemento em camadas nas raízes dentarias, com maior frequência no terço apical, podendo atingir toda a porção radicular. Não apresenta sintomas e a raíz apresenta formato diferente, perde seu contorno anatômico (fica bojuda). Radiograficamente: espaço periodontal e lâmina dura íntegros, com depósitos volumosos de cemento.
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