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Parvoviriose Canina 🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾 z Introdução A Parvoviriose Canina é considerada uma das principais causas de diarréia de origem infecciona em cães com idade inferior e seis meses. A doença é causada pelo parvovirus canino (Canine Parvovirus, CPV) que surgiu no final dos anos 1970 e disseminou-se rapidamente por todos os continentes. A incidência da infecção é elevada em todo o mundo. O CPV- 2 é extremamente estável e resistente às influências ambientais adversas. Esse vírus é capaz de subsistir em objetos inanimados, como roupas e pisos . A maioria dos detergentes e desinfetantes falham ao tentar inativar as cepas desse vírus , com exceção do hipoclorito de sódio. 🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾 z Etiologia O agente etiológico da parvoviriose canina é um vírus DNA, não envelopado, pertencente à família Parvoviridae, gênero Parvovirus, denominado parvovirus canino ( CPV). Atualmente, existem dois parvovirus de cães: o CPV tipo 1, também denominado parvovirus diminuto dos cães ( CnMV ), sem importância clínica definida nas gastrenterites, e o CPV-2, que apresenta três subtipos CPV2a , CPV2b e CPV2c. O CPV2b é o mais prevalente na população canina e, consequentemente, utilizado em vacinas. 🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾 z Patogenia e Sinais Clínicos -inpós o contato / ingestão com contaminados com o vírus , este ganha a corrente circulatória ( fase da viremia ) e invade vários tecidos, incluindo o timo, o baço, os linfonodos, a medula óssea, os pulmões, o miocárdio e finalmente o jejuno distal e o íleo, onde ele continua a se replicar. A replicação causa a necrose das criptas do epitélio do intestino delgado, com eventual destruição das vilosidades. Há morte das células e descamação da mucosa intestinal ocasionando uma queda na absorção e digestão dos alimentos causando diarreia nos animais que a maioria das vezes é sanguinolenta. Durante a fase virêmica há uma profunda leucopenia, especialmente linfopenia. No entanto, a leucopenia se transforma rapidamente em leucocitose devido à infecção secundária por bactérias à medida que os sinais clínicos se tornam mais evidentes Sinais Clínicos presentes são : elevação da temperatura corporal, vômito, perda de apetite e prostração e desidratação. Já a forma miocárdica se manifesta mais em filhotes e raramente em cães adultos. Cães que se recuperam da forma entérica podem ser afetados mais tarde durante a vida, pela forma miorcadica. Os sinais clínicos são devidos a ataque do miocárdio pelo vírus e subsequente degeneração e inflamação do músculo cardíaco. 🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾 z Profilaxia e Controle O tratamento da parvoviriose canina é baseado, principalmente,em manter a hidratação do animal por meio da fluidoterapia. A administração de antieméticos também costuma ser realizada. O uso de antibióticos costuma ser indicado para evitar a ação de bactérias oportunistas. Em alguns casos , a transfusão sanguínea se faz necessária. O animal acometido deve ser mantido separado dos animais de casa. É preciso evitar o compartilhamento de casinhas, potes, brinquedos, entre outros para evitar a disseminação viral. O tutor deve ter muito cuidado e higienizar mãos e sapatos para que não leve o vírus para os demais animais da casa . A vacinação é a única forma de prevenção e controle do problema . Recomenda-se que o filhote receba a primeira dose da vacina contra a parvoviriose canina 15 dias após o desmame. A dose precisa ser repetida mais duas vezes.depois de 30 e 40 dias, além de anualmente após adulto. O vírus da doença é extremamente resistente e pode permanecer no ambiente por até um ano. Portanto, tanto a vacinação do animal recuperado quanto a desinfecção da residência são recomendados. Caso o pet venha a óbito , não é recomendado que o dono adquira um filhote ou cachorro jovem até que a casa esteja totalmente livre do vírus. 🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾 z 🐾🐾 OBRIGADO 🐾🐾 z Professora Andrea Curso Técnico de Veterinária Alunos Elisiane de Jesus Lima Tavares Pinheiro Hildene de Agrela Ramos Souza Matheus Victor Tayane Cristina Adriana Freitas z