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Respiratorio ruminantes I

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Respiratório ruminantes 
Identificação do animal: espécie animal, 
raça, nome, número, idade e peso, uso, 
reprodução 
Histórico/Anamnese: do rebanho ao 
individuo + animais do rebanho estão com 
sintomas, condições sanitárias de rebanho, 
profilaxia de parasitas, sistemas de criação, 
inicio de manifestações – se foi rápido ou 
demorou, se tem manifestações em outros 
sistemas, duração e progressão do quadro 
Tuberculose em bovinos não tem vacina – 
somente controle 
Exame físico geral: FR e característica da 
respiração pulmonar – toracoabdominal 
(alteração bater de franco-abdominal) 
Frequência e característica de movimentos 
ruminais / FC e característica / temperatura 
interna / apetite / micção e defecação 
Exames do sistema respiratório 
Complementários: swab e secreção nasal / 
lavado traqueobrônquico / tuberculina / 
coproparasitológico / broncoscopia / 
sorologia / RX, US / hemogasometria 
Físico: inspeção direta > padrão 
respiratório, secreção nasal, ocular, posição 
ortopnéica, falta de apetite > score corporal 
indireta: RX, US > abre -boca, 
rinolaringotraqueobroncoscopia / olfato 
(do ar expirado) auscultação (traqueia e 
pulmonar), palpação (mão espalmada no 
tórax) – frêmito > ruído palpável, reflexo de 
tosse / percussão (pulmões e seios nasais) 
Secreção nasal unilateral > vias anteriores 
bilateral> vias posteriores expectorando e 
sai dos dois lados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afecções 
Vias aéreas anteriores 
SINUSITE PÓS DESCORNEA 
Cuidado com o ferimento pois pode 
infeccionar e levar a um quadro de sinusite 
Tratamento: trepanação do seio frontal 
(abrir os pontos e lavar com soro fisiológico) 
fixação da sonda para realização de 
lavagens com agentes antissépticos e ATB 
de amplo espectro > AINEs, dipirona, 
fluidoterapia > limpar de manter curativo 
limpo 
OESTROSE – Oestrus ovis 
Sinusite causada pela larva da mosca > 
coloca larvas ao redor das narinas dos 
animais. As larvas migram até os seios 
paranasais e desenvolvem-se nesta região 
por várias semanas e até meses. 
Sinais e sintomas: agitação / escondem a 
cabeça / coçando o focinho / espirros / 
secreção nasal purulenta / lacrimejamentos 
/ sinusites / dispneia / transtornos nervosos 
e locomotores / emagrecimento 
progressivo / morte 
Diagnostico: endoscopia, RX – vermes 
mineralizados 
Tratamento: IVERMECTINA no final do 
verão e oura dose no inverno 
Sempre perguntar qual vermífuga o animal 
tomou, terá que se mudado a cada ano 
porque pode pegar resistência 
Posteriores 
PNEUMONIAS VERMINOTICAS 
Etiologia – nematóideos >Dictyocaulus 
viviparus 
Bezerros jovens – primeiro ano / acomete 
vários animais da mesma idade / adultos 
introduzidos de regiões livres do agente / 
climas amenos e úmidos / regiões serranas 
e vales próximos a serras /adultos – fonte 
de infecção / imunidade solida – contato 
com agente 
Ciclo evolutivo: 1. Ingestão de larvas 2. 
Linfonodos mesentéricos larvas no quarto 
estagio 3. Pulmão via linfática e sanguínea. 
Maturidade ovipostura 4. Deglutição de 
ovos e defecação 
 
Sinais clínicos: anorexia, produção de leite 
reduzida, acompanhada de diferentes 
infecções / taquipneia e tosse, secreção 
nasal, inicialmente respiração rápida e 
superficial, acompanhada de tosse 
exacerbada pelo exercício / dispneia, 
animais infectados maciçamente 
permanecem com suas cabeças estendidas 
para frente, com a boca aberta e com 
salivação / ruídos pulmonares 
proeminentes na bifurcação bronquial / no 
gado leiteiro adulto, queda severa na 
produção leiteira e ruídos pulmonares 
anormais dos lobos caudais do pulmão / 
obstrução das vias aéreas e colapso dos 
alvéolos distais / peneumonia crônica, não 
supurativa, eosinofilica e granulomatosa / 
enfisema intersticial, edema pulmonar e 
infecção secundaria 
Diagnostico: sinais clínicos, epidemiologia, 
necropsia / presença de larvas de primeiro 
estagio nas fezes / broncoscopia e RX / para 
detectar larvas – método de Baermann 
Viviparus: febre > ausente ou moderada ; 
tosse > presente exacerbada, após exercício 
; taquipneia > presente ; corrimento nasal > 
ausente 
Infecciosa: febre > presente ; tosse > 
variável, não se altera após exercício ; 
taquipneia > variável ; corrimento nasal > 
geralmente presente 
Tratamento: LEVAMISOL, FENBENIDAZOL, 
OXIFENDAZOL e ALBENDAZOL efetivos 
contra todos os estágios / animais de pasto 
devem ser confinados para tratamento / 
terapia de suporte 
Controle: não permitir que bezerros pastem 
com outros animais; impedir seu acesso a 
pastos com histórico de infecção; 
combinação de uma pratica regular de 
pastoreio com anti-helmíntico estratégicos; 
vacinação contra parasitas pulmonares. 
TUBERCULOSE 
O mycobacterium bovis é o agente 
especifico da tuberculose em bovinos. 
Estreitamente relaciona as formas humana 
e aviaria da tuberculose (zoonose) 
Fonte de infecção: bovinos infectados 
constituem a principal fonte para outros 
bovinos; portadores inaparentes 
Eliminação: pelo ar exalado; escarro, fezes; 
leite, urina, corrimento vaginal e uterino, 
sêmen, colostro 
Transmissão: aerossóis, leite contaminado, 
agua e alimentos contaminados > porta de 
entrada: via respiratória e digestória 
Patogenia: o agente é inalado (ingerido no 
leite> tubérculo no úbere > se dissemina por 
todo organismo > tuberculose miliar 
(generalizada) / no pulmão ocorre a 
formação do foco primário; pode ocorrer 
calcificação de nodos > caso não ocorra, o 
foco primário de torna caseoso > sofre 
liquefação > circulação sanguínea > 
disseminação pelo organismo > tuberculose 
em diversos locais 
Manifestações clinicas: tosse, corrimento 
nasal, estertores pulmonares, 
emagrecimento crônico progressivo 
Diagnostico: prova intradérmica 
subcutânea 
 
 
 
 
 
 
 
Notificação obrigatória. Necessário 
habilitação do médico veterinário junto ao 
MAPA para realização dos exames 
estipulados no programa 
Atuação: descarte de animais positivos; 
descarte dos inconclusivos (se positivos 
forem números muito elevados); limpeza e 
desinfecção das instalações com fenol 
orgânico; no prazo de 90 dias realizar teste 
de tuberculinização em todos os animais do 
rebanho acima de 2 meses de idade; a cada 
3 ou 4 meses até que dois testes 
consecutivos não apontem mais a 
ocorrência; apartir dai começar testes 
semestrais conforme recomendação de 
leite: a cada teste positivos realizar nova 
desinfecção geral de instalações; instituição 
de quarentena.

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