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I n s p e ç ã o (Visão) P a l p a ç ã o Corresponde ao tato e à pressão realizados numa determinada área. O tato fornece dados sobre a porção superficial e a pressão, sobre a porção profunda bem como sua consistência e temperatura local. P e r c u s s ã o A u s c u l t a ç ã o O l f a ç ã o MÉTODO SOAP Anamnese e Exame Fisíco R E C U R S O S S E M I O T É C N I C O S Tipos de palpação: • D i g i t a l : Utiliza-se o dedo indicador, geralmente em áreas próximas ao tecido ósseo. No caso de exercer pressão do indicador contra a área tem-se a digitopressão. • B i d i g i t a l : Utiliza-se o dedo indicador e o polegar da mesma mão, formando uma espécie de pinça. • V i t r o p r e s s ã o o u d i a s c o p i a : É uma técnica descrita dentro da semiotécnica da palpação, sendo realizada por meio de uma lâmina de vidro de microscopia comprimindo-a contra a área. Geralmente, é utilizada para diferenciar as lesões pigmentadas das lesões vasculares. • B i m a n u a l : Quando se utilizam as duas mãos, empregada na palpação de glândula submandibular e soalho de boca. LESÕES FUNDAMENTAIS 1- Mancha ou mácula. São modificações da coloração normal da mucosa bucal sem que ocorra elevação ou depressão tecidual. Podem surgir sobre outro tipo de lesão fundamental, como pápulas, nódulos, placas e outras, quando então teremos alterações de forma. As manchas apresentam cor, tamanho e forma bastante variados, podendo sua origem ser devida à presença de melanina ou outras causas. Exs.: pigmentação gengival racial (maior quantidade de melanina), vitiligo (cor clara devido à perda da pigmentação natural), tatuagens por amálgama (negroazuladas sob a gengiva) J oan na P óvo a 2- Placa Constituem lesões bem características, fundamentalmente elevadas em relação ao tecido normal, sua altura é pequena em relação à extensão, consistentes à palpação e a sua superfície pode ser rugosa, verrucosa, ondulada, lisa ou apresentar diversas combinações desses aspectos. Exs: leucoplasia, certas formas de líquen plano e carcinomas epidermóides. Associados às placas, podem aparecer manchas, erosões, ulcerações, fissuras, nódulos, etc. 3- Erosão - A erosão representa perda parcial do epitélio sem exposição do tecido conjuntivo subjacente. Surgem em decorrência de variados processos patológicos, predominantemente de origem sistêmica, que produzem atrofia da mucosa bucal, que se torna fina, plana e de aparência frágil. Exs.: lesões erosivas do líquen plano, glossite migratória ou língua geográfica, etc. 4- Úlcera e ulceração. São lesões em que ocorre solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo subjacente. Alguns autores fazem a distinção entre úlcera e ulceração. Reservam a denominação de úlcera para lesões de caráter crônico (persistem por semanas ou meses), como decorrentes de tumores malignos, pênfigo vulgar, sífilis secundária, etc. Ulcerações correspondem a lesões de curta duração, geralmente conseqüência de doenças autolimitantes, como a afta, herpes recorrente, lesões traumáticas e outras. 5- Vesícula e bolha. Seu estudo em conjunto justifica-se por diferirem, praticamente, no tamanho da lesão. São elevações do epitélio, contendo líquido no seu interior e, consideradas vesículas as lesões que não ultrapassem 3 mm no seu maior diâmetro, sendo as demais bolhas. Por outro lado, as bolhas são formadas por uma única cavidade, enquanto a vesícula por várias. Exs.: Herpes simples, pênfigo vulgar, etc. J oan na P óvo a J oan na P óvo a 6- Pápulas - São pequenas lesões sólidas, circunscritas, elevadas, cujo diâmetro não ultrapassa 5 mm. Podem ser únicas ou múltiplas; de superfície lisa, rugosa ou verrucosa; arredondadas ou ovais; pontiagudas ou achatadas. Quando aglomeradas, constituem a chamada placa papulosa. 7- Nódulos - (1 a 3 cm) São lesões sólidas, circunscritas, de localização superficial ou profunda e formados por tecido epitelial, conjuntivo ou misto. Podem ser pediculadas, quando seu maior diâmetro é superior ao da base de implantação, ou séssil, quando o da base é maior. Exs.: lesões de tumores glandulares (glândulas salivares maiores ou menores), papilomas, lipomas, granulomas piogênicos, fibromas, etc. OBS: TUMOR 3cm ou mais J oan na P óvo a Radiografia digital Panorâmica Direta: - Utiliza o sensor CCD (chipes de silicio, sensível à luz-raio x) - Utiliza cabo Indireta: - Sistema de Placa de Fósforo - Quando exposto àradiação, uma determinada quantidade de energia é armazenada na superfície, criando imagem latente nos pixels -Indicações: Visualização dos seios, ATM, Pacientes jovens para estudar a erupção dentária, grandes áreas patológicas, Fraturas em pacientes politraumatizados -Contraindicações: Detecção de cárie, identificação de lesões periapicais, doença periodontal e envolvimento de furca, não permite analisar detalhes; Tem distorção das estruturas, ampliação vertical e horizontal diferentes; Imagens fantasmas: aparece acima do lado oposto (a partir do real); Sombra de tecido mole visualizada Na prática médica um teste de laboratório é solicitado para confirmar um possível diagnóstico. e confirmar o diagnóstico é essencial para escolher o tratamento adequado. A elaboração do plano de tratamento com a antecipação da visualização do resultado final é alcançada pelo planejamento. Essa dificil tarefa pressupõe o diagnóstico mais preciso possível, além do conhecimento de todas as alternativas de tratamento e seus prognósticos. Requer ainda a adequação de todas essas variáveis às condições físicas, emocionais e sociais do paciente. PLANO DE TRATAMENTO J oan na P óvo a Alternativas de tratamento Vontade do paciente Condições econômicas Indicações e contraindicações Prognóstico de cada opção Adequamento do meio bucal Controle de placa bacteriana Selamento de lesões ativas de cárie Controle de dieta Uso de fluoretos e/ou outros agentes químicos Selamento de sóssulas e fissuras Planejamento periodontal Raspagem, alisamento e polimento corono-radicular Planejamento endodôntico Polpa viva e/ou polpa morta(pulpectomia e/ou penetração desinfetante)cirurgias paraendodônticas. Planejamento da reabilitação dos elementos dentários Restaurações plásticas Próteses unitárias. Implantes Planejamento ortodôntico Pequenas movimentações dentárias Planejamento da reabilitação da oclusão Próteses fixas Próteses removíveis Próteses sobre implantes Avaliação do nível de saúde Observação dos resultados obtidos, Manutenção Consultas periódicas Exame clínico e/ou exames complementares Controle da higiene Profilaxia(fluoretos e/ou outros agentes químicos) Fase 1: (Eliminação e controle de doenças bucais e preservação da relação dos dentes e da saúde dos tecidos orais. 1. 2. 3. 4. 5. 6. Fase 2:Restauração ou substituição estética e funcional 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Fase 3: Manutenção e controle do tratamento realizado 1. 2. 3. 4. J oan na P óvo a A polpa é uim tecido vivo, ativo, capaz de responder às agressões do meio por alterações na forma e estrutura da dentina por ela produzida, justificando a relação entre esses tecidos e a denominação complexo dentina-polpa O complexo dentino-pulpar origina-se da papila dental, que juntamente com o órgão do esmalte e o saco dentário, constroi o germe dental. Epitélio externo do órgão do esmalte. Retículo estrelado; Epitélio interno do órgão do esmalte Papila dental Saco dentário Osso alveolar em formação Tecido conjuntivo frouxo que suporta vasos e nervos. Fibroblastos são as células mais numerosas, produtoras de fibras colágenas e substância fundamental. Vascularização: artéria penetra no ápice e emite ramos na direção coronária do dente formando um plexo abaixo dos odontoblástos. A veia central parte dos capilares e sai em direção ao ápice. Nervos: mesmo trajeto dos vasos, transmissão dos estímulos para a polpa dentária. PATOLOGIA PULPAR E PERIAPICAL Aspectos estruturais do dente . 1. 2. 3. 4. 5. 6. Tecido pulpar Microbiana: Cárie dentária envolvendo dentina seguida peloenvolvimento da polpa; causa mais comum. Latrogênica: Procedimentos operatórios inadequados ou materiais inapropriadamente utilizados. Traumática: Alterações oclusais, fraturas, etc. Idiopática: Reabsorções internas e externas. Dor: avaliar o aparecimento, duração, frequência e localização. A dor caracteriza a pilpite como reversível ou irreversível, com um estágio de transição entre os extremos. Quando possível, tentar manter a vitalidade pulpar. Tratamento radical (extirpação da polpa) ou conservador (manutenção de todo ou parte do tecido pulpar) Doenças da polpa Classificação etiológica: Classificação sintomatológica: Classificação terapêutica: J oan na P óvo a Alterações regressivas Alterações inflamatórias Esclerose dentinária: Cálcificação dos túbulos visando evitar a penetração de agentes microbianos pelos túbulos(resposta inicial de defesa contra a cárie) Também ocorre com o envelhecimento, atrição, abrasão, erosão, ou frente a alguns materiais restauradores/obturadores Classificação histopatológica: Alterações regressivas: por estímulos nocivos Tratos mortos(B): túbulos dentinários sem a presença dos prolongamentos citoplásmáticos dos odontoblastos. Resultam de agressões intensas ao dente, que causam a morte dos odontoblastos. Causas: avanço rápido da cárie, fraturas coronárias, preparos cavitatórios extensos, produtos químicos sobre a dentina. Dentina secundária: depositada após a erupção do dente, em toda a extensão pulpar, com diminuição do volume da polpa. Consequência natural do envelhecimento. Dentina terciária: depositadas em resposta a uma agressão(reparativa). No caso de morte dos odontoblastos (tratos mortos), sua deposição será realizada por células mesenquimais da polpa. Atrofia: diminuição do volume da polpa por processos fisiológicos de envelhecimento ou processos patológicos como a cárie. Fibrose pulpar: aumento quantitativo das fibras pulpares por processos fisiolóficos de envelhecimento ou cárie. Há redução do número de células e suprimento vascular, reduzindo a capacidade reacional Alterações celulares: quantitativa(idade), degeneração vacuolar e fordurosa (alterações metabólicas transitórias), trombose (imagem) J oan na P óvo a Calcificações pulpares: calcificação nodular ou difusa. Etiologia fisiológica ou patológica(cáries, doença periodontal) Reabsorção interna: reabsorção da dentina por tecido inflamatório com células gigantes multinucleadas semelhantes a osteoclastos. Comum em dentes reimplantados(dente rosa) Necrose pulpar: Morte das células e tecidos que formam a polpa. Podem decorrer de trauma(rompimento do feixe vascular), sequência evolutiva da cárie, produtos químicos e materiai restauradores sobre a dentina. Polpa necrosada gera respostas no ápice do dente. Cavidade pulpar inelástica Circulação terminal Processo inflamatório pode ser acentuado por alterações regressivas Pulpite: aguda e crônica Processo inflamatório com fenômenos exaudativos, rpesença de neutrófilos e macrófagos. Reversível, o que vai depender da intensidade da agressão. Cessa com a remoção do agente agressor. Em casos de irreversibilidade (não remoção do agente), evolui para a negrose. Presença de dor aguda de declínio rápido que cessa com a remoção do estímulo. Tratamento: remoção do agente agressor com tratamento conservador ou tratamento radical. Presença de fenômenos proliferativos e células inflamatórias mononucleares. Proliferação de vasos e fibroblastos. Células macrófagos, linfócitos e plasmócitos. Pode haver presença de dor. Alterações inflamatórias da polpa As atividades são moduladas pelas características pulpares: Pulpite aguda: Pulpite crônica: J oan na P óvo a Localizadas no ápice dentário Envolve dente, ligamento periodontal e osso alveolar Resulta na maioria das vezes de processos patológicos pulpares Etiologia: microbiana, iatrogênica e traumática São processos evolutivos. Processo inflamatório localizado junto ao ápice e restrito ao ligamento, sem reabsorção do osso cortical. Aguda: geralmetne trauma iatrogênico, presença de dor. Crônica: comprometimento pulpar, geralmente indolor com necrose pulpar. Sinal:espessamento do ligamento periodontal observado à radiografia. Tratamento: Aguda: remover o trauma. Crônica: endodôntico Processo inflamatório crônico inespecífico no ápice do dente decorrente da presença de agentes nocivos(bactérias) no interior do conduto) Há presença de reabsorção óssea Geralmente assintomático Discreta sensibilidade à percussão durante a mastigação Área radiolúcida circunscrita bem delimitada no ápice do dente Pode haver esclerose óssea ao redor(processo lento) Processo rafiograficamente semelhante ao cisto Proliferação dos restos epiteliais de Malassex em um granuloma dentário. Mesma etiologia das demais lesões pulpares/periapicais. Tratamento: endodôntico, aguardando a regressão do cisto. Patologias periapicais Pericementite apical 1. 2. Granuloma dentário Cisto periodontal apical, cisto radicular Fase inicial: dor aguda e intermitente, exacerbada com frio qua continua com a remoção do estímulo; palpação e percussão negativos. Fase final: dor pulsátil alividada pelo frio e exacerbada pelo calor; palpação e percussão positivos. Pacientes jovens: pode haver tecido de granulação projetando-se para fora da câmara pulpar (pólipo pulpar ou pulpite crônica hiperlásica) Tratamento radical J oan na P óvo a Processo inflamatório no ápice do dente com a presença de área com necrose de liquefação. Etiologia: traumatismo ou comprometimento pulpar. Pode ser agudo ou crônico. Agudo: dor, sensação de extrusão do dente; pode haver febre e linfodenopatia. Crônico: sem sintomatologia clínica. Se houver (evolução rápida; geralmente sem imagem ou correspondente ao processo preexistente); área radiolúcida difusa junto ao ápice. Fase aguda: neutrófilos, macrófagos e processo exudativos, pode haver pus. Fase crônica: fibrose. Abcesso periodontal apical J oan na P óvo a Finalidade: prescrição de medicamentos Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um paciente, seja qual for a finalidade, deve ser feita na forma de receita, em talonário próprio de receituário, por profissional habilitado Competências do CD Com base no Art. 6º da Lei no 5.081/66, o cirurgião-dentista tem competência para prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em odontologia. II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia; III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego. IV - proceder à perícia odonto legal em foro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa; VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a saúde do paciente; Receita comum: prescrição de medicamentos de referência ou genéricos, ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e formas farmacêuticas, para manipulação em farmácias Receita de controle especial: prescrição de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial, de acordo com a Portaria no 344/98, da Anvisa ("A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C2" (retinoicas para uso sistêmico) e "C3" (imunossupressoras)) a. estiver escrita à tinta,* de modo legível, observadas a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais; b. contiver o nome e o endereço residencial do paciente; c. contiver descrito o modo de usar do medicamento; d. contiver a data e a assinatura do profissional, o endereço do consultório ou da residência e o número de inscrição do respectivo Conselho Profissional No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), as prescrições pelo profissional responsável adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI). Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do prescritor, podendo serpelo nome genérico ou comercial (fantasia), que deverá ressaltar, quando necessária, a intercambialidade. FORMULÁRIOS Receituário Art. 6º Compete ao cirurgião-dentista: Tipos de receita NORMAS LEGAIS PARA A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS Art. 35 da Lei no 5.991/733: Estabelece que a receita deve ser aviada se: * A receita pode ser manuscrita ou informatizada. De próprio punho, somente a data e a assinatura do profissional. Prescrição e à dispensação dos genéricos - RDC no 10/2001 1. 2. J oan na P óvo a Identificação do profissional ou estabelecimento de saúde Clínica privada: o talonário próprio para receituário deverá conter nome, especialidade(s), seu número de inscrição no Conselho Regional (CRO) e o endereço do local de trabalho e/ou da residência. serviços públicos de saúde: o talonário próprio para receituário deverá conter o nome e o endereço da instituição. Neste caso, o nome do cirurgião-dentista e seu respectivo número de inscrição no CRO devem ser informados logo abaixo da data e assinatura. Para isso, cada profissional deverá possuir seu próprio carimbo com esses dados. Deverá conter o nome e o endereço do paciente e a forma de uso do medicamento, que pode ser interno ou externo Uso interno: somente quando o medicamento for deglutido, ou seja, quando passar através do tubo gastrintestinal, como é o caso dos comprimidos, cápsulas, drágeas, soluções orais, suspensões, xaropes, elixires, etc. Uso externo: todas as demais formas farmacêuticas (comprimidos sublinguais, soluções para bochechos, pomadas, cremes, supositórios, soluções injetáveis). A inscrição de uma receita comum deverá conter: O nome do medicamento, que pode ser o nome genérico ou o do fármaco de referência (original), se o prescritor assim desejar. A concentração A quantidade: 2 (duas) caixas, 1 (um) frasco, etc. Quando o medicamento puder ser fracionado: 4 comprimidos, 6 drágeas, 12 cápsulas, etc. Destina-se ao paciente, com as informações de como fazer uso da medicação, especificando as doses, os horários das tomadas ou aplicações dos medicamentos e a duração do tratamento. Deve ser escrita por extenso, evitando-se abreviaturas. A receita também poderá conter as precauções com relação ao uso da medicação, como não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento, não ingerir com leite, não deglutir a solução, etc. Receita comum Cabeçalho Inscrição Orientação J oan na P óvo a 1ª via: deverá conter apenas a solicitação da preparação da formulação ao farmacêutico; 2ª via: deve conter as orientações ao paciente para o uso da medicação Evitar deixar espaços em branco entre a orientação e a assinatura do prescritor, o que pode permitir a adulteração da prescrição. Por ocasião da prescrição, solicitar ao paciente que faça a leitura cuidadosa da receita, no intuito de esclarecer qualquer dúvida. Registrar a medicação prescrita no prontuário clínico, que poderá servir como prova legal em caso do uso indevido da mesma. Utilizada na prescrição de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial. Deve ser preenchida em duas vias, com os dizeres: “1ª via ‒ Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via ‒ Orientação ao Paciente”. Tem validade em todo o território nacional. Pode ser informatizada, desde que obedeça ao modelo que consta em um dos anexos da Portaria no 344/98.2 Intervenções cirúrgicas odontológicas que exigem cuidados pós-operatórios por parte do paciente: Como não fazer bochechos de qualquer espécie nas primeiras 24 h, evitar esforço físico, exposição demorada ao sol, etc., ou orientações relativas à dieta alimentar, essas informações deverão estar contidas fora do corpo da prescrição de medicamentos, numa folha de receituário anexa ou por meio de impressos explicativos Data e assinatura do profissional A data e a assinatura (ou rubrica) do profissional devem ser acrescentadas ao final da receita, à tinta e de próprio punho. Prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácias: Deve ser feita em duas folhas do talonário separadas. Importante Prescrição de ansiolíticos do grupo dos benzodiazepínicos: A receita comum deverá ser acompanhada da notificação de receita do tipo B, de cor azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias. RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL De interesse para a odontologia: Preparações à base de codeína e tramadol constam na lista A-2 das substâncias entorpecentes, sujeitas à notificação de receita “A”, de cor amarela. Entretanto, caso a quantidade desses princípios ativos não exceda a 100 mg por unidade posológica, a prescrição fica sujeita apenas à receita de controle especial, em duas vias. J oan na P óvo a RDC no 20/2011, ficou estabelecido que a prescrição de medicamentos antimicrobianos deverá ser realizada em receituário privativo do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto, modelo de receita específico. No cabeçalho, além do endereço, deverão ser incluídos dados de idade e sexo do paciente, com o objetivo de aperfeiçoar o monitoramento do perfil farmacoepidemiológico do uso de antimicrobianos no país. A receita é válida em todo o território nacional, por dez dias, a contar da data de sua emissão Notificação de receita “A” (amarela) – de receita “A” (amarela) – Autoriza a dispensação de substâncias entorpecentes que constam nas listas A1 e A2 (p. ex., morfina e derivados) e de substâncias psicotrópicas incluídas na lista A3 (p. ex., anfetaminas e derivados). Uso exclusivo da área médica. Notificação de receita “B” (azul) – de receita “B” (azul) – Exigida na dispensação de substâncias psicotrópicas que constam na lista B1 (p. ex., todos os benzodiazepínicos). Notificação de receita “B2” (azul) – de receita “B2” (azul) – Autoriza a dispensação de substâncias psicotrópicas anorexígenas, que estão incluídas na lista B2 (p. ex., derivados das anfetaminas). De uso exclusivo da área médica.* Notificação de receita especial (de cor branca) – de receita especial (de cor branca) – Para a dispensação de substâncias retinoicas, imunossupressoras ou anabolizantes, que constam nas listas C2, C3 e C5, respectivamente. De uso exclusivo da área médica. Lista “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial), da qual fazem parte os anti- inflamatórios seletivos para a cicloxigenase-2 (COX-2), onde se enquadram o celecoxibe e o etoricoxibe, empregados em odontologia para a prevenção e o tratamento de processos inflamatórios agudos, cuja prescrição também deve ser feita pela receita de controle especial, em duas vias. Antimicrobianos: NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Documento que autoriza a dispensação de medicamentos à base de outras substâncias que também estão sujeitas a controle especial, com base nas listas da Portaria no 344/98.2 De interesse para a clínica odontológica, são apresentadas as normas de preenchimento da notificação de receita “B”, que deve acompanhar a receita comum por ocasião da prescrição dos benzodiazepínicos, empregados para a sedação mínima de crianças, adultos e idosos. O documento deverá conter os seguintes itens e características, devidamente impressos, de acordo com a Portaria no 344/98:2 J oan na P óvo a Encaminhamento Prezado Dr. (a), • O paciente ..... apresenta.......... para ........ • O paciente ....... apresenta lesão ........ • O paciente ........ refere dor na região ........ • O paciente ....... Necessita de radiográficas ........ para tratamento odontológico Solicito avaliação e conduta. Atenciosamente, OU Prezado Dr. (a), Solicito ...... Atenciosamente, Antimicrobianos J oan na P óvo a Resumindo: - Receita comum. - Receita especial (selo da anvisa) AZUL para psicotrópcas "B2", "B8" -BZD -Receita de controle especial (2 vias) Branca, para AINEs, Antibióticos. - Escrito a tinta a assinatura e data - Ter nome e endereço do paciente - Ter o modo de usar p/ o paciente *PRESCRIÇÃO E DISPENSAÇÃO DE GENÉRICOS* - Nos SUS adota a denominação comum brasileira (DCB), ou na falta da denominação comum, usa-se a DCI, denominação internacional.- No privado, fica a critério usar nome genérico ou fantasia Cabeçalho: Nome e endereço do paciente, forma de uso (Interno ou externo) Interno: Deglute Externo: Não deglute Ex: Nome do paciente: Endereço: Uso Externo 1)Periogard 250ml -----------------------1frasco Bochechar a medida de uma colher de sopa, 3 vezes ao dia, por 30 segundos, durante 7 dias. Uso Interno 2)Amoxicilina 500mg------------------- 21cp Tomar 1comprimido a cada 8h por 7 dias. 3)Dipirona sódica 50mg/ml------------1 frasco Tomar 10ml a cada 8h por 3 dias. Data: __/__/___ Ex de posologias: -Amoxicilina 500mg ----- 8/8h , 7dias - Paracetamol 750mg --- 6/6h, 3 dias - Dipirona sódica 100mg --- 4/4h, 3 dias -Nimesulida 100mg ---- 12/12h, 3 dias - Diclofenaco 50mg ---- 12/12, 3 dias J oan na P óvo a Tipo de tecido conjuntivo especializado que apresenta mineralização na matriz orgânica extracelular. Funções: sustentação mecânica e homeostasia mineral (hidroxiapatita; Ca5(PO4)3(OH)). Osso compacto ou cortical (periférico) e osso esponjoso (trabéculas que se interconectam e delimitam espaços medulares) Observados na maxila e mandíbula e no processo alveolar. O processo alveolar depende da erupção, remodelando-se e desaparecendo depois que os dentes estão perdidos. PATOLOGIA ÓSSEA Tecido ósseo Biologia óssea Reabsorção do osso por perda dentária J oan na P óvo a Osso compacto ou cortical: Sistema de Havers, caracterizado pela disposição concêntrica de lamelas ósseas ao redor de um canal vascular central. Osso esponjoso ou medular: Trabéculas e fragmentos ósseos justapostos, com numerosos espaços vasculares, orientados no sentido das forças que sobre eles se exercem, com o máximo de resistência e o mínimo de peso. Histologia óssea Sistema haversiano no osso compacto J oan na P óvo a Estrutura do osso esponjoso J oan na P óvo a Matriz orgânica: fibras colágenas (95%) e mucossubstância (4%), depositadas como osteoides pelos osteoblastos. Matriz inorgânica: representa certa de 70% em peso de tecido óssea, constituída por cristais de hidroxiapatita que se localizam nas fibras colágenas. Periósteo: reveste o osso externamente; formado por camada periférica vascularizada e rica em fibras colágenas, e camada interna, rica em células osteoprogenitoras. ·Endósteo: fina camada de tecido conjuntivo que reveste os espaços medulares e pequenas cavidades ósseas, sendo fonte de células osteoprogenitoras. Matriz óssea Periósteo e endósteo Osteoblastos: elaboram a matriz orgânica do osso, localizado na superfície óssea. Matriz orgânica osteoide, posteriormente, é mineralizada e aprisiona a célula em suas secreções. Osteócitos: osteoblastos que ficaram aprisionados na matriz e depois se comunicam, por processos citoplasmáticos situados em canalículos. Relacionam-se com a troca mineral. Osteoclastos: células gigantes multinucleadas que reabsorvem osso, resultante da fusão de macrófagos. Células ósseas J oan na P óvo a Distúrbios do desenvolvimento; Patologia óssea inflamatória; Cistos ósseos não odontogênicos; Distúrbios do metabolismo ósseo; Patologia óssea tumoral; Mieloma múltiplo; Tumores metastáticos. Falha ou formação defeituosa de alguns ossos, especialmente cintura escapular e crânio; Etiologia hereditária autossômica dominante; Há alterações no crânio, maxilares, dentes e cintura escapular; As fontanelas e suturas permanecem abertas até mesmo na fase adulta. A maxila é pequena, com maloclusão e diminuição do 1/3 meio da face. A erupção dos dentes decíduos e permanentes é retardada, com a presença de supranumerários. Clavículas ausentes ou hipoplásicas. Com frequência os dentes permanentes não erupcionam. Prognóstico bom. Patologia óssea Disostose Cleidocraniana (distúrbio de desenvolvimento) Malformação dos ossos do crânio e face; Micrognatia, glossoptose (impede a respiração) e fenda palatina; Pode aparecer isolada ou associada a outras síndromes; Considerada uma forma suave de disostose craniofacial, de etiologia hereditária autossômica dominante; Tratamento: intubação nasofaríngea (Centrinho Bauru -SP). Sequência de Robin (disturbio de desenvolvimento) J oan na P óvo a Condição inflamatória que comete a cortical óssea e medular, de origem infecciosa; A osteomielite aguda dos maxilares decorre de infecção dentária ou fratura; Em crianças a via hematogênica é a mais comum; Sinais e sintomas: dor intensa, com aumento do volume local e linfadenite regional; Pode haver febre, mal estar, fraqueza; Exame hematológico mostra intenso desvio à esquerda (presença de bastonetes ou células jovens) com leucocitose; Histopatologia: intensa reabsorção osteoclástica de fragmentos ósseos podendo formar sequestros; O pus formar fístula; O periósteo pode apresentar uma periostite proliferativa; Na maxila e mandíbula, os agentes mais comuns são estafilococos e estreptococos; Há a formação de área radiolúcidas com o sequestro ósseo; Tratamento: remoção cirúrgica do sequestro e antibioticoterapia. Osteomielite (patologia óssea inflamatória) J oan na P óvo a Espessamento do periósteo e formação óssea periférica decorrente de processo infeccioso subjacente; Caracterizada por aumento de volume local, consistência dura, Sintomatologia dolorosa discreta ou ausente. Acomete mais a mandíbula, sendo precedida por semanas de dor e infecção dentária em um dos molares, especialmente o primeiro, com aumento de volume local de consistência pétrea. A radiografia oclusal mostra duplicação lamelar da cortical externa semelhante a casca de cebola. Histopatologia: neoformação óssea ativa com discreto componente inflamatório. O dente afetado apresenta polpa necrótica e lesão periapical compatível com granuloma ou abcesso crônico. Tratamento: eliminação do foco infecioso. Osteomelite não supurativa com sequestro da lâmina dura do osso alveolar. Complicação pós exodontia de molares infecciosos: há desintegração e deslocamento do coágulo com posterior infecção do osso alveolar exposto, principalmente por estreptococos. Inicia-se 24 a 48h após a exodontia, com dor intensa e odor de decomposição característico. Histopatologia: osso necrótico separado do osso viável por processo inflamatório agudo. Tratamento: curetagem e irrigação com subatâncias antissépticas. Osteomielite crônica ou de Garré (patologia óssea inflamatória) Alveolite seca(osteíte alveolar, patologia inflamatória) J oan na P óvo a Caracteriza-se por apresentar áreas radiolúcidas e radiopacas periapicais, de contorno irregular e assintomáticas, especialmente localizadas na região anterior da mandíbula, junto ao periápice dos incisivos, onde tecido cemento-ósseo substitui a arquitetura normal do osso. Afeta principalmente mulheres negras de meia idade, sendo raramente vista em pacientes abaixo dos 20 anos de idade. Substituição do tecido ósseo normal por tecido fibro-ósseo. Pode ser monostótica ou poliostótica. Mais comum na maxila, entre 1ª e 2ª década de vida. Aumento progressivo e lento do osso afetado. Aspecto radiográfico: lesão com limites imprecisos, osso com aspecto de vidro despolido. Histologia: tecido conjuntivo celularizado com trabéculas ósseas irregulares e muitas vezes cessação do desenvolvimento esquelético. Tratamento: aguardar a maturação óssea e remover o excesso tecidual por estética; pode haver regressão da lesão em alguns casos. Displasias cemento-ósseas Displasia fibrosa J oan na P óvo a Podem originar-se de linhagensosteogênicas, condrogênicas e mielogênicas. Tumores ósseos benígnos: crescimento lento, assintomático, muitas vezes demorando anos para serem detectados. Ec. toros, exostoses, osteoma, condroma, osteocondroma. Tumores malignos: crescimento rápido e doloroso. Osteossarcoma: causa dor, parestesia, dentes abalados, espaçamentos no ligamento periodontale odontalgia, afetando pacientes jovens. Radiografia: aspecto de raios de sol. Histologia: células osteoblásticas, condroblásticas ou fibroblásticas com osso ou osteoide sendo produzifo pelas células tumorais.Tratamento:resseção radical com sobrevida de 25% dos pacientes em 5 anos na mandíbula e 4% na maxula. Outros: condrossarcoma, fibrossarcoma, mieloma, múltiplo, tumores metatásticos(mama, pulmões, rins, tireóide, próstata e intestino). Patologia óssea tumoral (tumores ósseos primários) J oan na P óvo a
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