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Avaliação Geral Entrega Sem prazo Pontos 10 Perguntas 20 Disponível 20 set em 0:00 - 30 set em 23:59 Limite de tempo Nenhum Tentativas permitidas 3 Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação MAIS RECENTE Tentativa 1 249 minutos 9,5 de 10 As respostas corretas estão ocultas. Pontuação desta tentativa: 9,5 de 10 Enviado 23 set em 13:58 Esta tentativa levou 249 minutos. Fazer o teste novamente 0,5 / 0,5 ptsPergunta 1 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A I- Solução independente de problemas. II- Solução de problemas sobre orientação. III- Houve internalização de conceitos. IV- Há necessidade de internalização de conceitos. COLUNA B 1- Desenvolvimento real. 2- Desenvolvimento proximal. A sequência CORRETA dessa associação é: 1, 2, 2, 1. https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/29899/quizzes/74947/history?version=1 https://cruzeirodosul.instructure.com/courses/29899/quizzes/74947/take?user_id=319061 1, 1, 2, 2. 2, 1, 1, 2. 1, 2, 2, 2 1, 2, 1, 2 Para chegar a esse conceito, Vygotsky identificou dois níveis de desenvolvimento: o real – que indica o que a criança consegue fazer com autonomia, porque já houve internalização dos conceitos em foco – e o proximal – que revela o que a criança consegue fazer com o auxílio de um par mais desenvolvido. É com base nesses pressupostos que ressaltamos a importância da interação das crianças com outras pessoas, familiares, colegas e os próprios profissionais da Educação, como parceiros que favorecerão o seu desenvolvimento. Quando uma criança interage com uma pessoa mais desenvolvida que ela, consegue realizar ações que, certamente, não conseguiria se estivesse sozinha. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 2 Ao tratar de gêneros textuais, podemos afirmar: I- São textos que se realizam por uma determinada razão a partir do contexto em que estão inseridos. II- Suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. III- O gênero textual tem relação com o escritor e não com o contexto ou interlocutor. IV- O gênero é escolhido em função daquilo que se deseja comunicar e do efeito que se quer produzir no interlocutor. Está CORRETO somente o que se afirmar em: I, II e III. I e II. I, II e IV. II, III e IV. I, II, III e IV. [...] Como nos ensina Bakhtin, gêneros textuais definem-se principalmente por sua função social. São textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. Explicando melhor: isso significa que, a cada vez produzo um texto, seleciono um gênero (...) em função daquilo que desejo comunicar; (...) em função do efeito que desejo produzir em meu interlocutor; (...) em função da ação que desejo produzir no meio em que me inscrevo. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 3 A Profa. Ana Luiza, ao iniciar o ano letivo, tenta conhecer seus alunos um a um. A cada oportunidade ela procura reconhecer as particularidades e um pouco de suas personalidades, sempre valorizando a interação entre as crianças. Assinale a alternativa que apresenta o saber relacionado às ações da professora, segundo Larrosa (2002): Saber pragmático. Saber científico. Saber da experiência. Saber da razão. Saber intuitivo. Se a experiência é o que nos acontece e se o saber da experiência tem a ver com a elaboração do sentido ou do sem- sentido do que nos acontece, trata-se de um saber finito, ligado à existência de um indivíduo ou de uma comunidade humana particular; ou, de um modo ainda mais explícito, trata-se de um saber que revela ao homem concreto e singular, entendido individual ou coletivamente, o sentido ou o sem-sentido de sua própria existência, de sua própria finitude. Por isso, o saber da experiência é um saber particular, subjetivo, relativo, contingente, pessoal. Se a experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, duas pessoas, ainda que enfrentem o mesmo acontecimento, não fazem a mesma experiência. O acontecimento é comum, mas a experiência é para cada qual sua, singular e de alguma maneira impossível de ser repetida. O saber da experiência é um saber que não pode separar-se do indivíduo concreto em quem encarna. Não está, como o conhecimento científico, fora de nós, mas somente tem sentido no modo como configura uma personalidade, um caráter, uma sensibilidade ou, em definitivo, uma forma humana singular de estar no mundo, que é, por sua vez, uma ética (um modo de conduzir-se) e uma estética (um estilo). Por isso, também o saber da experiência não pode beneficiar-se de qualquer alforria, quer dizer, ninguém pode aprender da experiência de outro, a menos que essa experiência seja de algum modo revivida e tornada própria (LARROSA, 2002, apud PANNUTI, 2012, p.32). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 4 Considerando os pressupostos de Delia Lerner, analise as seguintes asserções quanto à veracidade das proposições: [...] a leitura cumpre um papel fundamental na aprendizagem da escrita em geral. A leitura assídua é condição necessária, embora não suficiente, para aprender a escrever. Sendo assim Para aprender a escrever é preciso “passar por várias situações de escrita, tanto fora quanto dentro da escola”, concluindo que “aprendemos a escrever lendo, mas não somente lendo, pois, para aprender a escrever, é imprescindível escrever muito, e com sentido”. Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que: As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa. A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira. As duas proposições são falsas. [...] a leitura cumpre um papel fundamental na aprendizagem da escrita em geral. A leitura assídua é condição necessária, embora não suficiente, para aprender a escrever. Lerner exemplifica com a escrita de uma notícia, lembrando que para escrevê-la é preciso ter lido antes esse tipo de texto, assim como é indispensável recorrer a textos escritos, enquanto se escreve. Também sublinha que é preciso, para aprender a escrever, “passar por várias situações de escrita, tanto fora quanto dentro da escola”, concluindo que “aprendemos a escrever, lendo, mas não somente lendo, pois, para aprender a escrever, é imprescindível escrever muito, e com sentido. Mas, de forma inversa, podemos dizer que a escrita é também uma condição necessária para o aprendizado da leitura, para a formação do leitor (BALDI, 2012, p.12). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 5 Sobre a aquisição da escrita, leia as asserções a seguir: I. O contato da criança com muitos materiais escritos e com leitores e escritores favorece o seu ingresso no mundo letrado. II. Somente quando o aluno se coloca na posição de escritor, poderá recorrer à leitura para buscar os recursos de que precisa para cumprir sua tarefa. III. Um bom leitor garante a apropriação das normas ortográficas de uma Língua, pois a leitura o auxilia na sistematização da ortografia das palavras. IV. É importante o trabalho sistemático com as convenções ortográficas para que as crianças aprendam sobre as regularidades e irregularidades da Língua e conheçam a escrita ortográfica correta. As asserções I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE, V, V, V, F. F, V, V, V. V, V, F, V. V, V, V, V. V, V, F, F. O contato da criança com muitos materiais escritos e com leitores e escritores favorece o seu ingresso no mundo letrado. Acreditamos que somente quando o aluno se coloca na posição de escritor poderá recorrer à leitura para buscar os recursos de que precisa para cumprir sua tarefa, ou seja, somente ao sedeparar com o desafio de escrever é que o aluno se preocupará com, por exemplo, dar conta das características do texto que irá produzir. Entendemos ainda que ser um bom leitor não garante a apropriação das normas ortográficas de uma Língua, pois existem alunos que, apesar de bons leitores, cometem erros ortográficos. Por isso, é necessário que se invista em trabalhos sistemáticos e de reflexão sobre as convenções ortográficas para que aprendam sobre as regularidades e irregularidades da Língua e conheçam a escrita ortográfica correta. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 6 Analise as seguintes asserções quanto à veracidade das proposições: A professora Sueli propôs uma atividade aos seus alunos do primeiro ano que contempla a perspectiva construtivista: apresentou trechos de uma parlenda conhecida das crianças, fora de ordem. A proposta era que as acrianças recortassem cada trecho destacado e colocassem a parlenda na ordem correta. Podemos afirmar que... Essa atividade contempla a perspectiva construtivista, pois possibilita a reflexão sobre as características dos diferentes textos que circulam socialmente e sobre seus estilos. Além de possibilitar a reflexão sobre a leitura e a escrita da Língua materna. Assinale a alternativa CORRETA: As duas proposições são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. As duas proposições são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. A primeira proposição é verdadeira e a segunda proposição é falsa. A primeira proposição é falsa e a segunda proposição é verdadeira. As duas proposições são falsas. Alfabetizar na perspectiva construtivista leva em consideração a utilização de textos que circulam socialmente, como é o caso das parlendas. A colagem da parlenda na ordem correta facilitará a reflexão sobre a leitura e a escrita da Língua materna. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 7 As abordagens mais recentes sobre o Letramento, reconhecem a necessidade do reconhecimento da existência de “LETRAMENTOS”. Nessa perspectiva, leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A I- Os Letramentos Múltiplos II- Os letramentos multissemióticos III- Os letramentos críticos e protagonistas COLUNA B 1- Requeridos para o trato ético dos discursos em uma sociedade saturada de textos e que não pode lidar com eles de maneira instantânea, amorfa e alienada. É preciso levar em conta o fato de que a linguagem não ocorre em um vácuo social e que, portanto, textos orais e escritos não têm sentido em si mesmos, mas interlocutores (escritores e leitores, por exemplo) situados no mundo social com seus valores, projetos políticos, histórias e desejos constroem seus significados para agir na vida social. 2- Exigidos pelos textos contemporâneos, ampliando a noção de letramento para o campo da imagem, da música, dos outros sistemas de signos que não somente a escrita alfabética. O conhecimento e as capacidades relativas a outros meios semióticos estão ficando cada vez mais necessários no uso da linguagem, tendo em vista os avanços tecnológicos: as cores, as imagens, os sons, o design etc. que estão disponíveis na tela do computador e em muitos materiais impressos que têm transformado o letramento tradicional (da letra/livro) em um tipo de letramento insuficiente para dar conta dos letramentos necessários para agir na vida contemporânea. 3- Deixando de ignorar ou apagar os letramentos das culturas locais de seus agentes (professores, alunos, comunidade escolar) e os colocando em contato com os letramentos valorizados e institucionais, assumindo seu papel cosmopolita. A sequência CORRETA dessa associação é: I – 1, II – 2, III – 3. I – 3, II – 1, III – 2. I – 3, II – 2, III – 1. I – 2, II – 3, III – 1. I – 2, II – 1, III – 3. Apresentado esse contexto, importa agora destacar que as abordagens mais recentes sobre esse tema, as quais têm reconhecido a existência de letramentos (no plural) e a necessidade, portanto, de a Escola trabalhar a leitura e a escrita, tendo em vista as exigências do mundo contemporâneo em relação às capacidades de ler e de escrever. Conforme Rojo: “Um dos objetivos principais da escola é justamente possibilitar que seus alunos possam participar das várias práticas sociais que se utilizam da leitura e da escrita (letramentos) na vida da cidade, de maneira ética, crítica e democrática” (ROJO, 2009, p.107-8). Para fazê-lo, é preciso que a educação linguística leve em conta, hoje, de maneira ética e democrática: a) Os multiletramentos ou letramentos múltiplos, deixando de ignorar ou apagar os letramentos das culturas locais de seus agentes (professores, alunos, comunidade escolar) e os colocando em contato com os letramentos valorizados e institucionais; como diria Souza Santos (2005), assumindo seu papel cosmopolita; b) Os letramentos multissemióticos exigidos pelos textos contemporâneos, ampliando a noção de letramento para o campo da imagem, da música, das outras semioses e sistemas de signos que não somente a escrita alfabética. O conhecimento e as capacidades relativas a outros meios semióticos estão ficando cada vez mais necessários no uso da linguagem, tendo em vista os avanços tecnológicos: as cores, as imagens, os sons, o design etc. que estão disponíveis na tela do computador e em muitos materiais impressos que têm transformado o letramento tradicional (da letra/livro) em um tipo de letramento insuficiente para dar conta dos letramentos necessários para agir na vida contemporânea (MOITA-LOPES & ROJO, 2004); c) Os letramentos críticos e protagonistas requeridos para o trato ético dos discursos em uma sociedade saturada de textos e que não pode lidar com eles de maneira instantânea, amorfa e alienada; como afirmam Moita-Lopes & Rojo (2004, p. 37-8), é preciso levar em conta o fato de que a linguagem não ocorre em um vácuo social e que, portanto, textos orais e escritos não têm sentido em si mesmos, mas interlocutores (escritores e leitores, por exemplo) situados no mundo social com seus valores, projetos políticos, histórias e desejos constroem seus significados para agir na vida social. Os significados são contextualizados. Essa compreensão é extremamente importante no mundo altamente semiotizado da globalização, vez que possibilita situar os discursos a que somos expostos e recuperar sua situacionalidade social ou seu contexto de produção e interpretação: quem escreveu, com que propósito, onde foi publicado, quando, quem era o interlocutor projetado etc. Tal teorização tem uma implicação prática, porque possibilita trabalhar em sala de aula com uma visão de linguagem que fornece artifícios para os alunos aprenderem, na prática escolar, a fazer escolhas éticas entre os discursos em que circulam. Isso possibilita aprender a problematizar o discurso hegemônico da globalização e os significados antiéticos que desrespeitem a diferença (ROJO, 2009, p.107-8). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 8 De acordo com Rita Jover-Faleiros, da Revista Nova Escola, os gêneros são textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promover uma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. Assim, ao produzir um texto, o gênero é selecionado em função: I- Daquilo que desejo comunicar. II- Da classe social em que o interlocutor está inserido. III- Da ação que desejo produzir no meio em que me inscrevo. IV- Do número de linhas determinado pelo professor. V- Do efeito que desejo produzir em meu interlocutor. As assertivas I, II, III, IV e V são, RESPECTIVAMENTE, V, F, V, F, V. V, V, V, F, V. V, F, V, V, V. V, V, F, F, V. V, V, V, V, V Nas palavras dessa autora, os gêneros são textos que se realizam por uma (ou mais de uma) razão determinada em uma situação comunicativa (um contexto) para promoveruma interação específica. Trata-se de unidades definidas por seus conteúdos, suas propriedades funcionais, estilo e composição organizados em razão do objetivo que cumprem na situação comunicativa. Explicando melhor: isso significa que, a cada vez que produzo um texto, seleciono um gênero... ... em função daquilo que desejo comunicar; ... em função do efeito que desejo produzir em meu interlocutor; ... em função da ação que desejo produzir no meio em que me inscrevo. Isso vale das trocas mais prosaicas do cotidiano, nos bilhetes registrados em post-its colados nas geladeiras, passando pelas mensagens eletrônicas, entrevistas (orais e escritas), bulas de remédio, orações, cordéis, dissertações, romances, piadas etc. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 9 A alfabetização na perspectiva construtivista é um processo conceitual, contínuo, iniciado muito antes de a criança ir para a Escola, desenvolvendo-se simultaneamente dentro e fora dela. Orientando-se pelos conceitos de alfabetização construtivista, assinale a alternativa que NÃO contém estes pressupostos: Realiza antecipações. Busca regularidades. Constrói conhecimentos. Formula hipóteses. Decodifica sílabas. A alfabetização na perspectiva construtivista é concebida como um processo de construção conceitual, contínuo, iniciado muito antes de a criança ir para a Escola, desenvolvendo-se simultaneamente dentro e fora da sala de aula. Alfabetizar é construir conhecimento. Portanto, para ensinar a ler e escrever, faz-se necessário compreender que os/as alfabetizando/as terão de lidar com dois processos paralelos, nos quais a criança procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática e, ao tomar contato com os sistemas de escrita, a criança, mediante processos mentais, praticamente reinventa esses sistemas, realizando um trabalho concomitante de compreensão da construção e de suas regras de produção/decodificação. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 10 Analise a imagem a seguir: Leia as assertivas: I- A atividade inviabiliza a reflexão quanto ao uso social da Língua. II- A atividade gera reflexão quanto ao uso social da escrita. III- A atividade remete a um contexto, a uma situação vivenciada pela maioria das crianças. IV- A atividade é mecânica e descontextualizada, apenas contemplando a memorização. A partir dos pressupostos construtivistas, é CORRETO somente o que se afirmar em: I. II e III. I e IV. I, III e IV. I, II, III e IV. A alfabetização na perspectiva construtivista é concebida como um processo de construção conceitual, contínuo, iniciado muito antes de a criança ir para a Escola, desenvolvendo-se simultaneamente dentro e fora da sala de aula. Alfabetizar é construir conhecimento. Portanto, para ensinar a ler e escrever, faz-se necessário compreender que os/as alfabetizando/as terão de lidar com dois processos paralelos, nos quais a criança procura ativamente compreender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e tratando de compreendê-la, formula hipóteses, busca regularidades, coloca à prova suas antecipações e cria sua própria gramática e, ao tomar contato com os sistemas de escrita, a criança, mediante processos mentais, praticamente reinventa esses sistemas, realizando um trabalho concomitante de compreensão da construção e de suas regras de produção/decodificação. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 11 Leia a citação de Fonseca (2012): [...] É muito mais do que comer um determinado alimento e dizer “gostei” ou “não gostei”. É poder saboreá-lo, conhecer os ingredientes e suas origens, saber como é preparado, criar outras receitas a partir da tradicional, antecipar como aquele prato poderia ficar ainda mais saboroso com uma modificação ou inclusão de um novo ingrediente, comparar com algo que já comeu, lembrar de uma viagem que fez, de uma fase da vida, de uma pessoa que costumava preparar aquela comida. Enfim, é poder reconhecer quando algo não foi bem preparado de acordo com seu paladar, refazer-se ao saborear determinado prato, compreender os diferentes significados que o alimento pode ter (FONSECA, 2012, p.34-5). Assinale a alternativa que apresenta a ação a que a citação se refere: Escutar. Andar. Ler. Escrever. Compor. Sobre a Leitura: [...] é muito mais do que comer um determinado alimento e dizer “gostei” ou “não gostei”. É poder saboreá-lo, conhecer os ingredientes e suas origens, saber como é preparado, criar outras receitas a partir da tradicional, antecipar como aquele prato poderia ficar ainda mais saboroso com uma modificação ou inclusão de um novo ingrediente, comparar com algo que já comeu, lembrar de uma viagem que fez, de uma fase da vida, de uma pessoa que costumava preparar aquela comida. Enfim, é poder reconhecer quando algo não foi bem preparado de acordo com seu paladar, refazer-se ao saborear determinado prato, compreender os diferentes significados que o alimento pode ter (FONSECA, 2012, p.34-5). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 12 Para Goodman (1997), aprender a ler implica: I- O desenvolvimento de estratégias para obter sentido do texto. II- O desenvolvimento de esquemas culturais que poderão ser obtidos por meio destas leituras. III- O desenvolvimento de esquemas acerca da informação que é representada nos textos. IV- O desenvolvimento de estratégias de segmentação e para entendimento do texto. As assertivas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE, V, F, V, F. V, V, V, F. V, V, F, F. V, V, V, V. F, V, V, F. Aprender a ler implica o desenvolvimento de estratégias para obter sentido do texto. Implica o desenvolvimento de esquemas acerca da informação que é representada nos textos. Isso somente pode ocorrer se os leitores principiantes estiverem respondendo a textos significativos que se mostram interessantes e têm sentido para eles (GOODMAN, 1997, p.21). 0,5 / 0,5 ptsPergunta 13 O que normalmente acontece na Escola é: I. Vermos práticas que privilegiam a leitura em voz alta. II. Vermos tarefas em que o pareamento de palavras nas perguntas é suficiente para se encontrar uma resposta no texto lido. III. Vermos práticas que desafiem as crianças a atribuírem sentido a um texto, apesar de não saberem lê-lo na sua totalidade. Para a formação de leitores, está CORRETO SOMENTE o que se afirmar em: I. II. III. II e III. I, II e III. A Escola parece investir quase sempre nas mesmas práticas, ao privilegiar leituras em voz alta e coletivas, seguindo apenas o ritmo da professora, e ao exigir tarefas em que o pareamento de orações e palavras presentes nas perguntas é suficiente para encontrar as respostas no texto. Além disso, muitas professoras deixam para organizar atividades de leitura quando boa parte da turma dá demonstrações de “prontidão” para esse tipo de atividade, isto é, quando já desenvolveram esquemas focados na decodificação da notação alfabética. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 14 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A 1- Levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao que será lido. 2- Apreciar uma história que encontraram na Biblioteca, pois ela é uma versão diferente de um conto conhecido pelo grupo. 3- Ler as instruções para fazerem uma dobradura. 4- Fazer generalizações ou sínteses do que foi lido. 5- Definir um objetivo para a leitura do texto selecionado. COLUNA B I- Objetivo de Leitura. II- Estratégias no trabalho com a Leitura. A sequência CORRETA dessa associação é: 1– II, 2 – I, 3 – II, 4 – I, 5 – II. 1– II, 2 – I, 3 – II, 4 – II, 5 - I. 1– II, 2 – II, 3 – I, 4 – I, 5 – II. 1 – II, 2 – I, 3 – I, 4 –II, 5 – II. 1– I, 2 – II, 3 – I, 4 – II, 5 – II. Destacamos, ainda, a necessidade de compartilharmos o objetivo das leituras propostas em sala de aula. Assim, os alunos saberão o que motivouo ato de ler e o que procuram, como: • Ler as instruções para fazerem uma dobradura; • Ler para apreciar uma história que encontraram na Biblioteca, pois ela é uma versão diferente de um conto conhecido pelo grupo; • Ler um folheto informativo sobre um local que irão visitar para saberem se é possível realizar um piquenique; • Ler para saber mais sobre a vida das baleias porque vão fazer uma exposição do assunto aos colegas (FONSECA, 2012, p.29-30). Consideramos o que vimos até aqui, e de forma sintética, podemos considerar as seguintes estratégias no trabalho com leitura: • Definir um objetivo para a leitura do texto selecionado; • Levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao que será lido; • Favorecer o levantamento ou a formulação de hipóteses/previsões sobre o texto; • Contribuir para que os alunos comentem o que leram, quais sentidos atribuíram e suas impressões; • Comentar a leitura, esclarecendo possíveis dúvidas que tenham surgido durante a leitura; • Fazer generalizações ou sínteses do que foi lido. 0 / 0,5 ptsPergunta 15IncorretaIncorreta A imagem a seguir apresenta muitas concepções de ensino e aprendizagem. Assinale a alternativa que NÃO apresenta características desse tipo de prática pedagógica. Privilegia leitura em voz alta e coletivas. A leitura é uma forma de inserção social. As tarefas são simples, meras repetições. Segue o ritmo do professor e não o dos alunos. A leitura é trabalhada com palavras soltas. A escola parece investir quase sempre nas mesmas práticas, ao privilegiar leituras em voz alta e coletivas, seguindo apenas o ritmo da professora e ao exigir tarefas em que o pareamento de orações e palavras presentes nas perguntas é suficiente para encontrar as respostas no texto. Além disso, muitas professoras deixam para organizar atividades de leitura quando boa parte da turma dá demonstrações de “prontidão” para esse tipo de atividade, isso é, quando já desenvolveram esquemas focados na decodificação da notação alfabética. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 16 A professora Maria Luiza, a partir de uma campanha de uso adequado do banheiro em sua Escola, propôs aos seus alunos do 4º ano a produção de vários cartazes e avisos orientando o uso desses locais. Essas orientações são dadas por Baldi (2012) PORQUE Essas atividades supõem o planejamento, as escritas propriamente ditas, sua revisão, correção e formatação, dando especial sentido a cada uma dessas etapas, uma vez que não serão produzidas apenas para o professor ver, mas serão utilizadas com um determinado objetivo de comunicação mais amplo, que está a serviço de algum grupo (nesse caso, a comunidade escolar). O texto será lido por toda a comunidade escolar e, portanto, deverá estar legível, bem escrito e revisado, dentro das normas ortográficas, para que todos possam entender sua mensagem. Sobre estas duas asserções, é CORRETO afirmar que: As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa da primeira As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda não é uma justificativa da primeira A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda e uma proposição falsa A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira As duas asserções são proposições falsas Conforme Baldi (2012, p. 18), “[...] a partir do contexto de uma campanha de uso adequado dos banheiros da escola, um dos conjuntos de atividades propostas pode estar relacionado à produção de cartazes ou avisos a serem colocados nesses locais, orientando seu uso. Essas atividades supõem o planejamento, as escritas propriamente ditas, sua revisão, correção e formatação, dando especial sentido a cada uma dessas etapas, uma vez que não serão produzidas apenas para o professor ver, mas serão utilizadas com um determinado objetivo de comunicação mais amplo, que está a serviço de algum grupo (nesse caso a comunidade escolar). O texto será lido por toda a comunidade escolar e, portanto, deverá estar legível, bem escrito e revisado, dentro das normas ortográficas, para que todos possam entender sua mensagem”. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 17 Leia atentamente as informações contidas nas colunas “A” e “B” para, em seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS entre as informações nelas contidas. COLUNA A 1- Fase em que as crianças ainda não entendem a escrita como registro sonoro, mas percebem que existe outra forma de representação, diferente dos desenhos. 2- As crianças começam a fazer correspondências entre o que é falado e o registro gráfico. Ela atribui para cada letra ou mesmo número uma sílaba falada e começa a entender que a grafia representa sons da fala. 3- Nessa fase, a criança trabalha com ambas as hipóteses de escrita: a silábica e a alfabética. 4- Nessa fase, as crianças já passaram pelos obstáculos conceituais para compreender a escrita. Aqui também elas perdem o medo de escrever, só não dominam, ainda, as regras ortográficas. COLUNA B I- Hipótese silábico-alfabética. II- Pré-silábica. III- Hipótese alfabética. IV- Hipótese silábica. A sequência CORRETA dessa associação é: 1 – I, 2 – IV, 3 – II, 4 – III. 1 – II, 2 – I, 3 – VI, 4 – III. 1 – III, 2 – IV, 3 – I, 4 – II. 1 – II, 2 – IV, 3 – I, 4 – III. 1 – IV, 2 – II, 3 – I, 4 – III. Pré- silábica – Fase em que as crianças ainda não entendem a escrita como registro sonoro, mas percebem que existe outra forma de representação, diferente dos desenhos. Silábica – As crianças começam a fazer correspondências entre o que é falado e o registro gráfico. Ela atribui para cada letra ou mesmo número uma sílaba falada e começa a entender que a grafia representa sons da fala. Silábica alfabética – Nessa fase, a criança trabalha com ambas as hipóteses de escrita: a silábica e a alfabética. Alfabética – Nessa fase, as crianças já passaram pelos obstáculos conceituais para compreender a escrita. Aqui também elas perdem o medo de escrever; só não dominam ainda as regras ortográficas. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 18 Leia as asserções a seguir sobre o diagnóstico realizado pelo professor: I- Ponto de partida para planejamento das intervenções a serem realizadas pelo professor. II- Sondagem deverá ser realizada ao final da aula; assim, o que se aprendeu ainda estará na memória das crianças. III- Conhecido “como sondagem inicial”, permite identificar quais hipóteses sobre a linguagem escrita as crianças têm. IV- A sondagem segue uma lista sequencial de palavras, que não devem ser alteradas, para que não tenhamos problemas ligados ao campo semântico. Está CORRETO SOMENTE o que se afirmar em: II, III e IV. I, II e III. I, III e IV. I, II, III e IV. I e III. Por isso, destacamos a necessidade do diagnóstico pelo professor como ponto de partida para planejar suas intervenções voltadas ao aprendizado do sistema de escrita. Esse diagnóstico é conhecido “como sondagem inicial ou diagnóstico da turma e permite identificar quais hipóteses sobre a linguagem escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem” (PANNUTI, 2012, p.130). Ele é o ponto inicial do planejamento do professor e deve ser realizado de forma muito cuidadosa, pois as informações que se obtém a partir dele irão orientar as intervenções em sala de aula. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 19 A professora Marlene trabalha com alunos que ainda não escrevem convencionalmente, sugerindo que eles participem de atividades como: I- Escrever o que a criança dita para professora. II- Ler o texto em conjunto com os alunos. III- Trazer textos prontos para cópia em letra cursiva. IV- Construção de um banco de palavras com expressões que auxiliem os alunos. As assertivas I, II, III e IV são, RESPECTIVAMENTE, V, F, V, V. F, V, V, V V, V, F, V. V, V, V, V V, V, V, F. Mesmo as crianças que ainda não escrevem convencionalmente, devem participar de situações como essas, pois são capazes de produzir linguagem escrita, construindo hipótesessobre o funcionamento e os caracteres utilizados. Isso pode acontecer ou por meio da professora, que se coloca na posição de escriba das crianças, que ditam seus textos, ou por seus próprios meios de escrita pré-alfabética. Mas, para que isso aconteça, precisamos acreditar na capacidade das crianças e fazer as intervenções que se fizerem necessárias. Algumas sugestões são: escrever o que a criança diz, ler e reler com ela o texto produzido, tendo em vista o seu objetivo comunicativo; analisar exemplares dos textos que queremos que elas produzam; construir um banco de dados com expressões e palavras relacionadas ao texto que está sendo produzido para que ela possa consultar sempre que necessário etc. Nessa perspectiva, acreditamos que se aprende a escrever, escrevendo tal como acontece com o conhecimento que construímos sobre a língua materna, seu funcionamento, sua estrutura e seu vocabulário, ao entrar em contato com os falantes nativos dessa Língua. 0,5 / 0,5 ptsPergunta 20 Analise a imagem a seguir: De acordo com Ferreiro e Teberosky, as crianças passam por níveis de aprendizagem para aquisição da leitura e da escrita. Conforme esses pressupostos, assinale a alternativa que traz a hipótese de escrita e leitura apresentada na imagem: Silábico com valor sonoro. Hipótese pré-silábica. Hipótese alfabética. Silábico sem valor sonoro. Hipótese silábica. . Pré-silábica: fase em que as crianças ainda não entendem a escrita como registro sonoro, mas percebem que existe outra forma de representação, diferente dos desenhos. Essa fase está subdividida em dois níveis: a. Nível 1: as crianças não diferenciam a grafia de uma palavra de outra. Costumam rabiscar as palavras de acordo com o tamanho das coisas que tentam representar. Nessa fase, elas não compreenderam ainda a função da escrita e costumam confundir a escrita com desenhos; b. Nível 2: as crianças entendem que há uma quantidade mínima de caracteres e que precisam empregá-los para a escrita. Elas tentam diferenciar os grafismos que produzem a partir do modo como organizam as letras que conhecem. Nessa fase, a escrita continua sendo não analisável. Pontuação do teste: 9,5 de 10
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