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Carla Bertelli – 4° Período á Laboratório 1 çã – Ação bactericida e inibitória através da inibição da síntese de proteínas no ribossomo 30s, ou seja, impede a síntese proteica. çã – Bloqueia a síntese de DNA bacteriano através da inibição da Topoisomerase II (DNA girasse) e a Topoisomerase IV. A inibição da DNA girasse impede o relaxamento do DNA cromossomial. 1° Linha – IBP + Amoxicilina + Claritromicina 2° Linha – IBP + Amoxicilina + Levofloxacino IBP + Sais de Bismuto + Tetraciclina + Metronidazol IBP + Amoxicilina + Claritromicina + Metronidazol IBP + Claritromicina + Levofloxacino Pode também utilizar metronidazol – que atua como um aceptor de elétrons, liberando compostos tóxicos que afetam o DNA bacteriano. çã – São moduladores da acidez gástrica que atua aumentando o pH. Inibem a enzima H+/K+ ATPase, bloqueando a secreção ácida do estômago. Omeprazol, Dexlansoprazol, Lansoprazol, Esomeprazol. çã – Se liga a uma glicoproteína de muco e forma uma barreira que reveste a mucosa, fazendo com que seja um local com menor ação do ácido. Também desencadeia um estímulo para liberação de bicarbonato e prostaglandinas, além de atuar no H. pylori através de um efeito inibitório das enzimas necessárias para sobrevivência do H. pylori,como a urease. Carbonato de Cálcio, Bicarbonato de Sódio, Hidróxido de magnésio e Hidróxido de alumínio. Fármacos utilizados para alivio dos sintomas – são bases fracas que neutralizam diretamente o pH do ácido gástrico além de inibir a atividade das enzimas pépticas. Sua reação produz água + sal que neutralizam o pH, além de ajudar a estimular a secreção de bicarbonato e prostaglandinas. Deve ser ingerido de 1/3 horas após a alimentação (melhora a absorção e tempo de ação). Não deve ser administrado unto com outro medicamento, devido sua propensão a quelar – impede absorção. Efeitos Colaterais – Aumento do pH urinário, diarreia (em casos de ingestão de hidróxido de magnésio), constipação (uso de hidróxido de alumínio) Laboratório 2 É o teste mais usado para diagnóstico endoscópico – sensível e específico. Utiliza-se 2 fragmentos diferentes de tecido e esse fragmento é colocado diretamente em um substrato contendo ureia e um marcador de pH. A urease (se presente na amostra) hidrolisa a ureia em amônia e dióxido de carbono, isso causa um aumento no pH (alcalinidade) e muda a dor do substrato de amarelo para rosa. Outros testes de pesquisa de H. Pylori consiste em (detecção da bactéria através do material genético durante endoscopia), ó (detecta bactéria e avalia a intensidade e o tipo de inflamação da mucosa), (bactéria de difícil cultura), (detecção de anticorpos IgE) e ó (ureia marcada com C14, não invasivo) í – Inibição do receptor de acetilcolina. – Bloqueio irreversível da bomba de prótons. Omeprazol e Lansoprazol Carla Bertelli – 4° Período – Inibição reversível do receptor H2 de histamina. Cimetidina e Ranitidina á – Neutralização do pH, como Carbonato de Cálcio e Hidróxido de alumínio. á – Ativação dos receptores de prostaglandina. A prostaglandina inibe a secreção de ácido clorídrico e estimula a secreção de muco e bicarbonato. Misoprostol – Podem ser bactericidas ou bacteriostáticos. Amoxicilina é um exemplo, que inibe a síntese de parede celular. – Dopamina produz vários efeitos inibitórios na motilidade intestinal, reduz a pressão do EEI. Esses medicamentos fazem inibição da DA. Consistem a metoclopramida e domperidona. – Agonismo dos receptores 5-HT4. Provoca contrações coordenadas que aceleram o trânsito. Seus efeitos se limitam em grande parte ao trato digestivo superior, aumentando o tônus do EEI e estimula as contrações do antro e do intestino delgado. Bloqueador dos receptores D2 Remove a inibição dos neurônios da acetilcolina no sistema nervoso entérico Aumenta o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal Sintomas parkinsonianos devido ao bloqueio dos receptores D2 no SNC Plasil – Antagoniza o receptor dopaminérgico D2. Bloqueador do receptor de dopamina que não atravessa a barreira hematoencefálica Menor propensão a produzir efeitos colaterais centrais, maior risco de reações cardíacas Boca seca e arritmias ventriculares Motilium – A estimulação dos receptores 5-HT4 aumenta a liberação de ACh na junção neuromuscular, enquanto os receptores 5-HT3 e 5-HT4 facilitam a sinalização interneuronal.. disponibilidade de fármacos procinéticos serotonérgicos nos últimos anos foi restringida devido aos graves eventos cardíacos. – Estimula a atividade da adenilato-ciclase em neurônios. Ela também tem propriedades antagonistas fracas nos receptores 5-HT3 e pode estimular diretamente os músculos lisos. Agonistas 5-HT4, também aumenta a liberação de acetilcolina pelo plexo mesentérico Potencial de causar arritmias cardíacas graves e fatais – prolongamento do intervalo QT Presistin Laboratório 3 – Boi – Porco Porco e Boi são hospedeiros intermediários da taenia, já o ser humano é hospedeiro definitivo (ingere o cisticerco/larva) O humano é um hospedeiro intermediário em casos de Cisticercose – quando o indivíduo se infecta com os ovos de taenia solium ou proglotes grávidas. 1 – Proglotes soltar e/ou ovos são passados para o hospedeiro definitivo (humano) pelas fezes 2 – Porcos ou seres humanos tornam-se infectados pela ingestão de ovos embrionários ou proglotes grávidas. 3 – Depois que os ovos são ingeridos, eclodem no intestino e liberam oncosferas, as quais penetram na parede intestinal. 4 – As oncosferas vão para os músculos estriados esqueléticos, cérebro, fígado e outros órgãos nos quais se desenvolvem até cisticercos 5 – Os seres humanos ingerem carne crua e/ou mal cozida com cisticercos 6 – Após a ingestão os cistos eclodem, evertem e ligam- se no intestino delgado pelo escólex e tornam-se adultos 7 – As tênias adultas produzem proglotes que se tornam grávidas e migram para o ânus. Carla Bertelli – 4° Período ê – Ovo arredondado envolto por uma bicamada protetora contendo larva no seu interior í – Náuseas, vômitos, anorexia, epigastralgia, cólicas abdominais, perda de peso, insônia, manifestações cutâneas, constipação, irritabilidade, vertigens ç ó – As tenias solium e saginata se diferenciam pelo seu escoléx e suas proglotes. As ventosas se distribuem de forma diferente em cada tipo de tênia. No entanto, só a tênia solium tem os ganchos + as ventosas, já a saginata contém só as ventosas – Praziquantel e Niclosamida Proglote grávida Também chamado de Oxiuríase – causado pelo parasita nematoide Enterobius vermicularis. O ser humano é o hospedeiro natural, habitando o lúmen intestinal, e quando sintomático é responsável por causar prurido anal de caráter intenso e produzir complicações locais São vermes pequenos, filiformes, de cor branca, existe macho e fêmea. No intestino produz um exsudato inflamatório catarral, sem alteração anatômica pois a mucosa não é penetrada – Ovo → Homem ingere o ovo → Duodeno → íleo → Ceco (se tornam adultos) → Macho e Fêmea copulam → ânus onde faz oviposição – Formato de D. Apresentam uma superfície viscosa que facilita sua aderência. Composto por 3 camadas (da externa para a interna) Albuminosa, Quitinose e Lipoide. No interior há uma larva formada que se desenvolve em 5 estádios., 1° e 2° estágios ocorrem em anaerobiose e para completar o 3°, 4° e 5° estágios ele precisa de O2. Laboratório 4 1 – Larvas rabditiformes são excretadas nas fezes e no solo 2 – As larvas rabditiformes podem se tornar adultos de vida livre ou tornar-se larvas filriformes infecciosas que penetram na pele humana 3 – Os vermes adultos se acasalam, e as fêmeas produzem ovos 4 – Larvas rabditiformes eclodem dos ovos5 – Essas larvas podem se transformar em adultos de vida livre ou larvas filafiromes infecciosas 6 – As larvas filariformes penetram a pele humana Carla Bertelli – 4° Período 7 – As larvas migram pela circulação sanguínea até os pulmões, penetram nos capilares pulmonares, ascendem pela árvore brônquica até a faringe, são deglutidas e alcançam o intestino delgado, onde se transformam em adultos. 8 – No intestino delgado, as fêmeas adultas produzem ovos (são fêmeas partenogenéticas) que adentram a mucosa intestinal 9 – Os ovos eclodem em larvas rabditiformes, e a maioria é excretada nas fezes 10 – Algumas larvas tornam-se filariformes no intestino grosso e penetram na parede intestinal (autoinfecção interna) ou na pele perianal (autoinfecção externa) – Formato elipsoidal, porções simétricas, com casca delgada, superfícies internas e externas lisas com camada uniforme (quitinosa). Possuem uma única e delgada camada na sua casca e não tem coloração. ó – Parasitológico de fezes, coprocultura e extração das larvas. – Exame qualitativo, utiliza-se de 2/5g de fezes, dilui com água em um Becker, faz filtragem utilizando cálice parasitológico + peneira. Completar o cálice com água e reservar de 2/24h. Depois pega uma amostra, coloca uma gota de lugol e observa-se no micro ã – Penetração das cercarias pela pele/mucosas. As técnicas parasitológicas utilizadas são a de Hoffman, Pans e Janer ou técnica de sedimentação por gravidade. Em áreas endêmicas é importante a adoção do método quantitativo (que avalia a carga parasitária) que também já é qualitativo também – Kato-Katz – Formato oval, presença de uma espícula, com camada externa espessa e transparente. – Sobre a lâmina colocar uma placa quantificadora, passar as fezes sobre o papel, utilizando uma tela para filtrar o material fecal. Solução verde malaquita. 30 min em temperatura ambiente para clarificação das fezes Laboratório 5 A coprocultura, também conhecida como cultura microbiológica das fezes ou simplesmente cultura de fezes, é um exame que tem como objetivo identificar o agente infeccioso responsável por alterações gastrointestinais. A amostra deve ser coletada no início do quadro diarreico, antes da antibioticoterapia, pois a positividade da Carla Bertelli – 4° Período cultura diminui com o tempo, pela redução no número de bactérias. – O melhor meio de transporte é o Cary Blair. Se diferencia a do Stuart pela adição do tampão fosfato inorgânico. Faz a pesquisa principalmente de agentes enteropatogênicos como Salmonella, Shigella e alguns sorotipos de Escherichia coli, que podem ser pesquisados são Campytobacter spp., Yersinia spp. e Vibrio spp. é ê Ativado por enzimas em parasitose bactérias anaeróbias, formando compostos citotóxicos reduzidos que provocam lesão de proteínas, Bactérias anaeróbias, amebíase, giardíase e tricomoníase Efeito semelhante a dissulfiram com álcool, distúrbio gastrointestinal, cefaleia, neuropatia e gosto metálico na boca. membranas e DNA microbianos. Inibe a enzima piruvato ferredoxina óxido redutase (PFOR), que converte piruvato em acetil CoA em protozoários e bactérias anaeróbias, mecanismo de ação contra helmintos não está bem esclarecido. Giardíase, Criptosporidios Desconforto gastrintestinal, cefaleia Potencializa canais de cloreto regulados por glutamato em membranas celulares de nematódeos e também liberação de GABA → hiperpolarizaçã o de células neuromuscular es e paralisia da faringe. Oncocercíase, Filaríase linfática, Estrongiloidíase , Escabiose, Larva migrans cutânea Convulsões, respostas inflamatórias ou alérgicas às microfilárias morrendo (“reação do tipo Mazzotti”), prurido, febre, tontura, cefaleia polimerização de tubulina por sua ligação a β- tubulina → alterações degenerativas em células tegumentares e intestinais dos helmintos. Infecções por nematódeos, Cisticercose, Equinococose Agranulocitose, leucopenia, pancitopenia, trombocitopeni a, hepatotoxicidad e, insuficiência renal aguda Aumenta a permeabilidade da membrana do parasito ao cálcio → contração e paralisia dos vermes. esquistossomo se, Infecções por tênias, Infecções por fascíola hepática Cefaleia, distúrbio gastrintestinal Provoca liberação constante de acetilcolina → ativação persistente de receptores nicotínicos de acetilcolina dos parasitos → paralisia tônica. Infecções por oxiúros, vermes cilíndricos e ancilóstomos Distúrbio gastrintestinal, tontura Carla Bertelli – 4° Período Laboratório 6 G1 – Fase que precede a síntese de DNA S – Fase da Síntese do DNA G2 – Intervalo após o término da Síntese do DNA M – Fase Mitótica G0 – Permanece imóvel por longo período de tempo O objetivo dos fármacos quimioterápicos é inibir a proliferação das células tumorais, cancerígenas ou não. Muitos agentes citotóxicos atuam por meio de lesão do DNA. Sua toxicidade é máxima durante a fase S ou de síntese do DNA do ciclo celular. Outros agentes, como os alcaloides da vinca e os taxanos, bloqueiam a formação de um fuso mitótico funcional na fase M. Esses agentes mostram-se mais efetivos contra células que estão sofrendo mitose, ou seja, que estão na fase mais vulnerável do ciclo celular. Por conseguinte, as neoplasias humanas mais suscetíveis ao tratamento quimioterápico são aquelas que exibem uma elevada porcentagem de células em fase de proliferação. Como consequência, os tecidos normais que proliferam rapidamente (medula óssea, folículos pilosos e epitélio intestinal) mostram-se altamente suscetíveis à lesão por agentes citotóxicos. Os tumores de crescimento lento, com pequena fração de crescimento (p. ex., carcinomas do colo ou câncer de pulmão de células não pequenas), são menos responsivos aos fármacos específicos do ciclo. Os agentes mais efetivos são aqueles que produzem altos níveis de lesão do DNA (p. ex., agentes alquilantes) ou aqueles que permanecem em altas concentrações no interior da célula por períodos prolongados de tempo (p. ex., fluoropirimidinas). O benefício clínico dos agentes citotóxicos era principalmente determinado por avaliação radiológica dos efeitos dos fármacos sobre o tamanho do tumor; entretanto, os novos agentes dirigidos para alvos podem simplesmente alentecer ou interromper o crescimento do tumor, de modo que seus efeitos podem ser mais bem determinados pela avaliação do tempo de progressão da doença. Mais recentemente, houve crescente interesse pelo desenvolvimento de fármacos capazes de matar seletivamente o componente de células-tronco dos tumores, visto que se acredita que essas células sejam responsáveis pela contínua proliferação e pelo repovoamento de tumores após exposição tóxica à quimioterapia ou à terapia dirigida para alvos. Por exemplo, a medula óssea e os tecidos epiteliais contêm um compartimento de células-tronco normais que não se dividem; essas células exibem resistência aos agentes citotóxicos e retêm a capacidade de regenerar a população de células normais. As células-tronco dos tumores exibem a mesma resistência à quimioterapia, radioterapia e agressões oxidativas e, portanto, podem representar uma barreira significativa à cura das neoplasias. Embora as células de diferentes tumores exibam diferenças na duração de seu trânsito pelo ciclo celular e na fração de células que se encontram em proliferação ativa, todas apresentam um padrão semelhante de progressão pelo ciclo celular Carla Bertelli – 4° Período Causam alterações nas cadeias de DNA, impedindo sua replicação. São do tipo ciclo inespecíficos e agem em todas as fases do ciclo celular. Mostardas nitrogenadas:micloretamina, melfalano, clorambucil, ifosfamida, ciclofosfamida São capazes de ‘’enganar’’ a célula, incorporando-se a ela, bloqueando a produção de enzimas ou interpondo-se entre as cadeias de DNA e RNA, transmitindo mensagens errôneas. São do tipo ciclo- específicos e agem em determinada fase do ciclo celular. Antagonismos do ácido fólico: methotrexato e raltitrexato. Interferem na formação do fuso mitótico. São do tipo ciclo-específicos e agem na fase da mitose. Alcalóides da Vinca: vincristina, vimblastina, vinorelbina e vindesina Interagem com a enzima topoisomerase I e II, interferindo na síntese do DNA. São do tipo ciclo-específicos e agem na fase de síntese.. Derivados da camptotecina: irinotecano e topotecano. tuam interferindo com a síntese de ácidos nucléicos, impedindo a duplicação e separação das cadeias de DNA e RNA. São do tipo ciclo- inespecíficos e agem em todas as fases do ciclo celular. Antraciclinas: doxorubicina, daunorubicina, epirubicina, idarubicina. Ciclo Inespecífico – Atua em todas as células (proliferativas ou não). Ex. mostarda nitrogenada Ciclo Específico – Atua contra as células em proliferação. Ex. ciclofosfamida Fase Específica – Atua em determinadas fases. Ex. metotrexate (fase S), etoposide (fase G2), vincristina (M) Quanto a sua finalidade é dividido em: • Curativo – Controle completo do tumor • Adjuvante – Cirurgias curativas com o objetivo de esterilizar as células. quando se segue à cirurgia curativa, com o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases. • Neoadjuvante – Visando permitir uma complementação terapêutica com cirurgia e incidência de metástase residuais. quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. • Paliativo – Não tem finalidade curativa, melhora a sobrevida do paciente. • Potencializadora Esquemas de administração: • Poliquimioterapia – Mais efetiva, atinge populações celulares em diferentes fases • Mono quimioterapia Classes: • Alquilantes Polifuncionais • Antimetabólicos • Antibióticos Tumorais • Inibidor Mitótico Ocorre toxicidade porque os medicamentos não se limitam apenas as células tumorais – causando consequências sistêmicas Efeitos Colaterais: Imediatos – Náuseas, vômitos, mal-estar, adinamia, artralgia Tardios (miocardiopatias, hiperpigmentação, esclerodermia, alopecia) e Ultratardios (infertilidade, carcinogênese, mutagênese, distúrbio do crescimento) – Interrupção da proliferação de células tardias. Inespecíficos – Alquilantes, Nitrosuretais, ATB antitumorais, cisplatina, mostarda nitrogenada Específicos: Fase M – Vincristina, alcaloides de vinca Fase S – Mercaptopurina, metorexato Hidroxiureia, antimetabólicos
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