Buscar

Tipos de dor torácica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
→ A dor ou desconforto torácico ocupa o terceiro lugar nas 
causas de procura ao departamento de emergência, 
representando, dessa forma, cerca de 10% do total de 
atendimentos. 
→ A dor torácica é um sintoma que abrange diversas patologias 
na medicina. Ela pode se apresentar em diferentes 
intensidades, formas e cursos. 
→ Dessa forma, por ser um sintoma abrangente e por muitas 
vezes inespecífico, a dor torácica entra na lista de suspeitas 
diagnósticas de diversas síndromes e condições, dentre elas a 
síndrome coronariana aguda (SCA). 
→ Outras condições clínicas ameaçadoras a vida que cursam com 
dor torácica são: dissecção aguda de aorta, tromboembolismo 
pulmonar, pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, 
mediastinites (por exemplo a ruptura de esôfago). 
❖ AVALIAÇÃO INICIAL DE DOR TORÁCICA NO PRONTO 
ATENDIMENTO = *a análise é simultânea!!! 
→ Exame sistemático - 1ª etapa: 
A- Airway – Via aérea (observa se tem obstrução, checa 
conversando); 
B- Breathway – respiratório (observa se tem retração de 
fúrcula); 
C- Circulatory – (observa se tem sinal de baixo débito, 
perfusão, pulsos); 
D- Disability – escala de glasgow (observa se está em alerta) 
E- Extern-exposition – fatores externos (observa se tem 
trauma, lesão, fratura, hematoma, se foi exposto a alguma 
droga). 
→ 2ª etapa: 
M- Monitor 
O- O2 (saturação) tem que ser >94% 
▪ CN (cateter nasal): saturação = 88/90% 
▪ MAF (máscara de alto fluxo) = <88% 
V- Veia (acesso venoso enquanto faz coleta dos dados vitais) 
E- Exames: ECG (primeiros 10 minutos), revisão laboratorial, 
raio-x de tórax, marcadores de necrose. 
→ 3ª etapa: 
S- Sinais e sintomas = caracterizar a dor (diagnóstico 
deferencial) quanto ao tipo (aperto, etc), localização, 
irradiações, duração, fatores agravantes e de melhora. 
▪ Coração = endocardite, pericardite, miocardite, 
valvopatias, derrame pericárdico, etc 
▪ Osteomuscular; 
▪ Gastrointestinal; 
▪ Pulmonar = tromboembolismo pulmonar, pneumotórax, 
derrame pleural, etc; 
▪ Vascular = dissecção aguda de aorta 
A- Alergias 
M- Medicamentos 
P- História pregressa 
L- Last Meal (última refeição) 
E- Exposição a fatores externos (drogas, toxinas, medicação) 
→ Depois do SAMPLE faz o exame físico (cardio, respiratório e 
digestório) 
❖ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
→ Dissecção aguda de aorta: 
▪ Dor intensa, súbita, lancinante (“rasgando”), irradiação 
para dorso, pulso assimétrico, sinais neurológicos focais. 
→ Tromboembolismo pulmonar: 
▪ Dor súbita pleurítica (dor torácica ventilatório 
dependente), pode apresentar sinal de TVP. 
→ Pneumotórax: 
▪ Dor súbita e dispneia, associada a trauma ou procedimento 
(pode ser pneumotórax hipertensivo); 
▪ Diagnostico: USG e RX; 
▪ Exame físico: taquicardia, hipotensão. 
→ Tamponamento cardíaco: 
▪ Dispneia, fadiga, desconforto torácico, edema, choque 
cardiogênico (Tríade de Beck = hipotensão, hipofonese de 
bulha e estase de jugular); 
▪ NÃO faz USG diagnóstico!!! 
▪ 10-40% dos casos é derrame pericárdico. 
→ Ruptura esofágica: 
▪ Dor retroesternal lancinante; 
▪ Pode palpar enfisema subcutâneo (bolhas); 
▪ História pregressa: alcoolismo + vômitos 
 
Tipos de dor torácica 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
→ SCA: 
▪ Alterações típicas em ECG = com SST ou sem SST; 
▪ Sudorese náuseas e vômitos; 
▪ Associação com esforço de caráter anginoso; 
▪ Irradiação da dor pra MMSS. 
▪ Angina estável = dura menos de 15 minutos e melhora no 
repouso 
▪ Angina instável dura mais de 15 minutos 
❖ CASO CLÍNICO 1 
→ Paciente de 52 anos dá entrada no pronto atendimento com 
quadro de dor torácica ventilatório dependente, dispneia, 
esforço respiratório associado a tosse e hemoptise. Paciente 
relata cirurgia ortopédica/recente há cerca de 15 dias estando 
acamado desde então. Nega demais comorbidades. Na admissão 
coletados os seguintes dados vitais: 
PA 80×40 
FC 110 
Sat 84% 
FR 26 irpm 
Ao exame: 
ACV: bulhas cardíacas taquicardicas, normofonéticas com 
presença de B2 hiperfonética (devido a hipertensão pulmonar) 
AR: Murmúrio vesicular fisiológico 
AGI: globoso, indolor, RHA + 
MMII: sem edemas ou empastamentos 
SOA: sem dor à palpação e inspeção torácica. 
• Qual a possível causa de dor torácica? 
a. Infarto agudo do miocárdio 
b. Dissecção aguda de aorta 
c. Tromboembolia pulmonar 
d. Pericardite aguda 
e. Estenose valvar aórtica 
❖ CASO CLÍNICO 2 
→ Paciente de 80 anos dá entrada no pronto atendimento com 
quadro de dor torácica súbita em rasgando com irradiação para 
o abdômen e costas, dispneia e mal estar. Paciente previamente 
hipertense, diabético e tabagista pesado (20 anos/maço). Nega 
demais comorbidades. Na admissão coletados os seguintes dados 
vitais: 
PA 80x40 
FC 120 
Sat 90% 
FR 26 irpm 
Ao exame: 
ACV: bulhas cardíacas taquicardicas, sopro diastólico em foco Ao 
grau IV/VI B2 hipofonética. 
AR: Murmúrio vesicular fisiológico 
AGI: globoso, indolor, RHA + 
MMII: sem edemas ou empastamentos 
SOA: sem dor à palpação e inspeção torácica 
• Qual a possível causa de dor torácica? 
a. Infarto agudo do miocárdio 
b. Dissecção aguda de aorta 
c. Tromboembolia pulmonar 
d. Pericardite aguda 
e. Estenose valvar aórtica 
❖ CASO CLÍNICO 3 
→ Paciente de 60 anos dá entrada no pronto atendimento com 
quadro de dor torácica em aperta com piora progressiva com 
irradiação para o ombro esquerdo, dispneia e sudorese. Paciente 
previamente hipertenso, diabético e tabagista pesado (20 
anos/maço). Nega demais comorbidades. Na admissão coletados 
os seguintes dados vitais: 
PA 150x90 
FC 120 
Sat 90% 
FR 26 irpm 
Ao exame: 
ACV: RCR sem sopros – presença de B3 
AR: Murmúrio vesicular fisiológico 
AGI: globoso, indolor, RHA + 
MMII: sem edemas ou empastamentos 
SOA: sem dor à palpação e inspeção torácica 
• Qual a possível causa de dor torácica? 
a. Infarto agudo do miocárdio 
b. Dissecção aguda de aorta 
c. Tromboembolia pulmonar 
d. Pericardite aguda 
e. Estenose valvar aórtica 
❖ CASO CLÍNICO 4 
→ Paciente de 30 anos dá entrada no pronto atendimento com 
quadro de torácica em aperto com piora progressiva ao deitar 
com melhora ao sentar, dispneia e sudorese. Relata quadro gripal 
há cerca de 14 dias. Paciente previamente hígido. Nega demais 
comorbidades. Na admissão coletados os seguintes dados vitais: 
PA 130x90 
Revisando: 
B3 = sobrecarga de volume 
(protodiastólico = início da diástole) 
B4 = sobrecarga de pressão 
(telediastólico = fim da diástole) 
 
HAM III Emilly Lorena Queiroz Amaral – Medicina/3º Período 
FC 100 
Sat 96% 
FR 26 irpm 
Ao exame: 
ACV: RCR em 2T sem sopros – presença de atrito pericárdico 
AR: Murmúrio vesicular fisiológico 
AGI: globoso, indolor, RHA + 
MMII: sem edemas ou empastamentos 
SOA: sem dor à palpação e inspeção torácica 
• Qual a possível causa de dor torácica? 
a. Infarto agudo do miocárdio 
b. Dissecção aguda de aorta 
c. Tromboembolia pulmonar 
d. Pericardite aguda 
e. Estenose valvar aórtica 
❖ CASO CLÍNICO 5 
→ Paciente de 70 anos dá entrada no pronto atendimento com 
quadro de dor torácica constante com 5 dias de início, relata 
quadro de síncope há 10 dias e dispneia associado. Possui 
passado de diabetes, dislipidemia, IAM há 10 anos, tabagismo. 
Nega demais comorbidades. Na admissão coletados os seguintes 
dados vitais: 
PA 130x90 
FC 100 
Sat 96% 
FR 26 irpm 
Ao exame: 
ACV: RCR em 2T sem sopros – presença de atrito pericárdico 
AR: Murmúrio vesicular fisiológico 
AGI: globoso, indolor, RHA + 
MMII: sem edemas ou empastamentos 
SOA: sem dor à palpação e inspeção torácica 
• Qual a possível causa de dor torácica? 
a. Infarto agudo do miocárdio 
b. Dissecção aguda deaorta 
c. Tromboembolia pulmonar 
d. Pericardite aguda 
e. Estenose valvar aórtica

Continue navegando