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Miocardite - RESUMO COMPLETO

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Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 
MIOCARDITE 
• Inflamação do miocárdio que ocorre principalmente por infecção viral, em homens adultos jovens 
o Adeno/enterovírus, parvov B19, HSV, CMV, VEB, HIV, coronavírus 
o Bactérias – clostridium, listeria, difteria, meningococcus -- Fungos, helmintos 
o Protozoários → Trypanosoma cruzi – doença de chagas – forma prevalente de miocardite ou 
cardiomiopatia dilatada principalmente na América do Sul 
• Causas não infecciosas → churg-strauss, sd hipereosinofílica (reações de hipersensibilidade – abelha, 
vespa..), miocardite de células gigantes, sarcoidose, LES, fármacos (ciclofosfamida, fenitoína, zidovidina) 
FISIOPATOLOGIA 
• Fase aguda até o 10º dia de infecção, havendo ação direta do vírus e necrose das células miocárdicas 
• Fase subaguda do 4º ao 14º dia, onde acontece uma resposta inflamatória infiltrativa 
o Linfócitos T e B contra o vírus – resposta exagerada – libera miosina na circulação > anticorpos 
o E linfócitos TCD4 contra a cadeia pesada da miosina – lesa céls miocardicas na região acometida 
• Fase tardia após 15º d, com deposição de colágeno e fibrose → pode evoluir p dilatação, disfunção e IC 
QUADRO CLINICO 
• Abrange formas subclínicas (dilatação e disfunção ventricular assintomática) 
o Muitas vezes o pcte descobre após o quadro – exemplo: período infeccioso da covid > em 1 ou 
2 semanas começa a ficar cansado e pensa ser da infecção 
• Pode evoluir para IC, choque – temível – de maneira rápida ou arrastada 
• Na fase aguda – palpitações por arritmia em casos graves, dor anginosa, sincope, morte súbita 
o Presença de quadro viral recente apenas em 30% - pode ser assintomática ou outra causa 
o Pensar em indivíduos jovens 
DIAGNOSTICO 
• União da história cínica e exames – principalmente RNM 
• Troponina depende do tempo de coleta – mais alta na fase aguda e depois abaixa 
 ECG → zonas inativas, arritmias, bloqueios 
o Fase aguda → distúrbios de repolarização e bloqueios AV, infra e supradesnível de ST 
o Fase subaguda/crônica → sinais de remodelamento das câmaras, como sobrecarga ventricular, 
presença de bloqueio de ramo esquerdo. 
 Ressonância → edema miocárdico em T2 na fase aguda, 
hiperemia, necrose/cicatriz 
o Realce tardio (pela morte muscular) – lesões 
esbranquiçadas 
 Cintilografia com Gálio nos primeiros 3 meses 
 Biopsia Endomiocárdica padrão ouro → casos mto graves 
o Análise histológica + pesquisa viral + imuno-
histoquímica em 2 fragmentos 
 
 
Feito por Kamila Maragno Peruch MEDICINA UNESC – Turma 192 
TRATAMENTO 
• Restrição dietética de sódio 2-3 g/dia + restrição hídrica entre 1-1,5L em fase sintomática. 
 Terapia para ICC 
• Betabloqueador, IECA, espironolactona 
o Atenua progressão da disfunção ventricular, fibrose, necrose e inflamação miocárdica 
o Reduz atividade simpática e níveis de noradrenalina 
• Diuréticos se congestão 
• Transplante em casos muito graves 
• Na miocardite por reativação do Chagas → benzonidazol e alopurinol 
 Terapia guiada pela biopsia 
o Inflamação negativa – terapia convencional 
o Inflamação positiva 
▪ Com persistência viral – imunoglobulina, interferon B 
▪ Sem persistência viral – imunossupressão – azatioprina + corticoide por 6 meses 
• Suprimir resposta inflamatória e atividade autoimune. 
 
*****RESUMO FEITO COM BASE NOS MATERIAIS MED/CEL E MED/CURSO*****

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