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Psicofarmacologia - Esquizofrenia

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RESUMO
VII PERÍODO
anti-psicóticos
delirium x distúrbio psiquiátrico
· Avaliação inicial: afastar TCE, intoxicação exógena e infecção.
· Exame físico: falam a favor de diagnósticos diferenciais: pulso fibrilante, hipo ou hipertensão, exoftalmia, bócio, icterícia, nistagmo, ptose palpebral, hálito cetônico ou urêmico.
· Suspeitar de organicidade: início abrupto e primeiro episódio, paciente geriátrico, doença tireoidiana, câncer, fibrilação, AVC, doença renal e presença de lesão visível traumática.
Existem sintomas neurológicos que falam contra transtorno psiquiátrico?
Sim. Perda de consciência, convulsão, TCE, alteração de campo visual, diminuição da concentração, alteração de marcha, alucinação visual e sonolência falam a favor de quadro orgânico, em detrimento de psiquiátrico.
	
O quadro clínico do delirium, um quadro orgânico, compreende consciência, atenção, cognição e/ou percepção alteradas. O EEG na abstinência por álcool ou hipnóticos mostra atividade rápida. Nos demais casos de delirium, o EEG mostra atividade lenta. É sempre secundário a um comprometimento orgânico, por um de três tipos:
· Condição médica geral: TCE, convulsões, estado pós-ictal, doenças vasculares, degenerativas, insuficiência renal ou hepática, hipoglicemia, hiper ou hipotireoidismo, desequilíbrio hidro-eletrolítico (como a hiponatremia), IAM, ICC, arritmia, insuficiência respiratória, infecção, lúpus, infecção, neoplasias, post-op, dentre outros.
· Intoxicação exógena: cocaína, álcool, alucinógenos, anfetaminas, cannabis, inalantes, anti-colinérgicos, corticoides, anticolinesterase, organofosforados, CO.
· Abstinência: álcool (delirium tremens).
Isabela Santos Oliveira – 17.1 
esquizofrenia​
DSM-V: espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. 
Anormalidade em um ou mais dos seguintes domínios: delírios, alucinações, desorganização do pensamento, comportamento motor desorganizado ou anormal (inclui catatonia) e sintomas negativos.
Esquizofrenia DSM-V: Presença de pelo menos dois dos sintomas acima, por mais de seis meses.
Catatonia DSM-V: Pelo menos três sintomas: estupor, flexibilidade cérea (membro fica na posição colocada), mutismo (mudo), negativismo (negação em fazer os comandos), alterações na postura, maneirismo, estereotipia (movimento repetitivo), agitação, caretas, ecolalia (faz um eco do que é dito) e ecopraxia (repete gestos, como se fosse um eco, só que do que é feito).
Esquizofrenia CID-10 paranoide: delírio de perseguição, autorreferência (ele se considera o centro, a causa), delírios de grandeza, alucinações auditivas (ameaças ou ordens em forma de vozes) e percepções delirantes (deturpa o que está acontecendo).
Esquizofrenia CID-10 ebefrênica: desorganização do pensamento, início na adolescência, afeto superficial e inadequado, risos imotivados, pensamento desorganizado com divagações, tendência ao isolamento e comportamento sem sentido (apragmático).
Esquizofrenia CID-10 catatônica: perturbações psicomotoras (agitação extrema e estupor catatônico), obediência automática e negativismo.
Fisiopatologia:
	Déficit de dopamina na via mesocortical: sintomas negativos, como falta de pragmatismo, avolia, retraimento social.
Excesso de dopamina na via mesolímbica: sintomas positivos, como delírio, alucinação, agitação psicomotora.
! As vias túbero-infundibular e nigro-estriatal se relacionam com os efeitos adversos das drogas usadas no tratamento da esquizofrenia.
Pergunta1: existe diferença clínica entre catatonia pelo DSM-V e a esquizofrenia catatônica?
Pergunta2: a esquizofrenia ebefrênica é uma classificação vigente no CID-10 também, assim como a paranoide e a catatônica?
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