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Impresso por maria victoria, CPF 103.226.019-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2022 18:22:06 Esôfago Doença do refluxo gastroesofágico Esofagite Esfíncter - estrutura muscular em forma de anel, que circunda uma abertura ou canal natural, controlando a sua abertura ou oclusão, Nem sempre esse refluxo de ácido vai causar lesão no esôfago (esofagite). Distúrbios esofágicos, gastrite e úlcera péptica Esôfago SITUAÇÕES ESPECIAIS 1 Doença do refluxo gastroesofágico Doença crônica decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago, acarretando sintomas e/ou sinais esofagianos e/ou extra esofagianos, associados ou não a lesões teciduais; Afeta todos os grupos etários da população. @gabriellilima__ Principal função: Condução do alimento da boca ao estômago; Estruturas: Esfincter esofágico inferior (EEI) e Esfíncter Esofágico Superior (EES); Onde ocorre o refluxo. Problema de saúde pública Elevada prevalência 12% no Brasil Evolução cônica Comprometimento da qualidade de vida Permanente baixa pressão do esfíncter esofagiano inferior (EEI); Aumento da pressão intra-abdominal (gravidez, sobrepeso, obesidade); Relaxamento transitório fisiológico do EEI após a deglutição; Relaxamento transitório fisiológico do EEI, principalmente a noite (Por isso recomenda - se pouca ingestão e alimentos leves). Principais causas: O controle da pressão do EEI é feito através dos sistemas nervoso e humoral. A gastrina (produzida no estômago, secretada na fase gástrica da digestão) aumenta a pressão, enquanto que a CCK e secretina (secretadas na fase intestinal da digestão), diminuem a pressão do EEI. Esôfago de barret Gastrite Gastrite aguda Gastrite crônica Úlcera péptica Impresso por maria victoria, CPF 103.226.019-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2022 18:22:06 A dieta na esofagite ela é hipolipídica porque se tiver um consume aumentado de frituras/alimentos gordurosos o EEI tende a se manter relaxado por conta da liberação de CCK Consiste na inflamação da mucosa esofágica causada por lesão decorrente do refluxo do conteúdo ácido gástrico. @gabriellilima__ Esofagite Aguda: infecção viral ou bacteriana, ingestão de substâncias irritantes ou intubação; Crônica ou erosiva: Causada pela DRGE. Pirose (Queimação; Cerca de 30 min após a refeição); Dor; Eructação (Arroto); Rouquidão; Sintomas DRE = Doença do refluxo gastroesofági co É quando há a substituição do epitélio escamoso estratificado na porção distal do esôfago por epitélio do tipo colunar mataplásico com predisposiçãoao desenvolvimento de câncer Esôfago de barret Ou seja, há uma adaptação da mucosa à inflamação crônica do tecido causado pelo pH ácido no refluxo gastresofágico crônico, visto que o novo epitélio apresenta uma maior resistência ao refluxo. A gravidade da pirose não reflete a extensão da lesão da mucosa. Prevenir a irritação da mucosa esofágica na fase aguda; Auxiliar na prevenção do refluxo gastroesofágico; Contribuir para o aumento da pressão do EEI; Corrigir e manter o peso saudável. Objetivos da terapia nutricional VCT: Idel para manter o estado nutricional normal; Dieta normoglicídica, normoproteica e hipolipídica ( 20%); Em caso de necessidade, deve ser introduzida dieta hipocalórica para promover a perda de peso; Durante episódios agudos, fornecer frequentes e pequenas; As fibras e prática de exercícios físicos podem exercer efeitos protetores; Necessárias mudanças no estilo de vida de um modo geral (Alta ingestão de cafeína (Descafeinado se o paciente tiver somente refluxo [testar junto com o paciente, iniciando com a redução do consumo de café] para gastrite o descafeinado não funciona porque ainda haverá a produção de ácido); cigarro; estresse; obesidade. Terapia nutricional Impresso por maria victoria, CPF 103.226.019-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2022 18:22:06 Hipolipídica: Para evitar o relaxamento do EEI e a ocorrência do refluxo AINES - Quando tem um antiinflamatório inibe a ciclo- oxigenase que produz as prostaglandinas. @gabriellilima__ Ingestão de líquidos durante as refeições (Aumenta a pressão intra abdominal); Deitar-se logo após comer (Esperar pelo menos 2h); Bebidas alcoólicas (O álcool afeta diretamente o EEI, mantendo ele relaxado); Grandes volumes de alimentos na mesma refeição (Aumenta o volume do estômago); Alimentos e bebidas contendo cafeína (Cafeína também aumenta o relaxamento do esfíncter); Ficar em pé e realizar atividades vigorosas logo após comer (Ex: almoçar e ir para academia); Roupas apertadas, especialmente após as refeições; Alimentos ácidos e muito condimentados, chocolate, frituras e alimentos gordurosos (Efeitos de relaxamento do EEI); EVITAR: Gastrite Inflamação da mucosa gástrica; Ocorre quando há um desequilíbrio entre os fatores que agridem a mucosa e os que protegem. HCL, Pepsina, medicamentos ulcerogênicos (AINES) Barreira da mucosa, prostaglandinas e secreção mucosa As células mucosas secretam muco e bicarbonato Medicamentos; Ingestão de bebidas alcoólicas; Situações de estresse (Trauma: Queimadura, UTI); Helicobacter pylori (Secreta urease e torna o meio básico conseguindo chegar e se alojar no epitélio e causando lesões); Tabagismo (Dificulta o processo de cicatrização) Etiologia Gastrite aguda Inflamação transitória (geralmente de inicio e termino rápido); Irritação local causada por consumo excessivo de álcool e o uso prolongado de AINEs, além de poder desenvolver após grandes cirurgias, traumas, queimaduras, ou infecções graves; Recuperação e cicatrização completa em alguns dias; Edema moderado e hiperemia (vermelidão), erosão hemorrágica da mucosa Gastrite crônica Inflamação crônica; Costuma ser causada por infecções, em especial, pela bactéria HP, por refluxo de conteúdo biliar (do intestino para o estômago), estresse e algumas doenças autoimunes; Atrofia do epitélio glandular (cálcio, ferro, B12; Pode tornar - se carcinoma Impresso por maria victoria, CPF 103.226.019-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2022 18:22:06 @gabriellilima__ No estômago há a produção d fator intrínseco, necessário para absorção da vitamina B12, quando há atrofia das células do estômago há alterações na produção do fator intrínseco; O ferro e o ca precisam do meio ácido do estômago para ser melhor absorvido Náuseas e vômitos; indigestão (principalmente alimentos gordurosos); Dor epigástrica; Anemia perniciosa (Deficiência do fator intrínseco); Deficiências: Energia, proteínas, ferro, B12 Manifestações clínicas Reduzir os sintomas (talvez alterar consistência da dieta); Evitar distensão promovida por grandes refeições; Diluir o conteúdo gástrico e providenciar ação de tamponamento (fibras); Combater a anemia, caso presente. Objetivos da terapia nutricional Suspender a alimentação oral por 24 - 48 horas (principalmente se houver sangramento) Iniciar com dieta líquida, aumentando volume de acordo com a tolerância; Excluir temporariamente irritantes da mucosa gástrica (álcool, café, mostarda, chocolate, noz moscada, cravo da índia, pimenta vermelha e do reino); Terapia nutricional Gastrite aguda: Distribuição calórica Evitar Gastrite crônica: VET: EN normal CH: 50-60% PTN: 10 -15% LIP: 25-30% Alimentos irritantes; Consumo de refeições de grandes volumes antes de dormir; Líquidos durante as refeições. Preferir Alimentos ricos em fibras; Consistência e fracionamento normais (dependendo dos sintomas); Fazer as refeições em ambiente tranquilo. Bebidas alcoólicas (irritante da mucosa); Café, mesmo descafeinado (estímulo para HCl); Chocolates(xantinas – irritante); Refrigerantes (estímulo para HCl e distensão gástrica) Pimenta vermelha (capsaicina, irritante da mucosa) Mostarda em grão (irritante) Algumas frutas ácidas (observar tolerância individual) Alimentos com efeitos negativos Proporciona alívio imediato; Rico em cálcio e proteína promove um rebote ácido (aumento da produção de ácido); Deve ser consumido como parte de uma alimentação saudável (2 a 3 porções por dia, não mais que isso Gastrite x Leite No início do séc. XX leite e creme de leite eram usados no tratamento; 1940: essa prática começou a ser questionada (imediatamente se tinha um alívio mas depois os sintomas pioravam). Hoje: Úlcera péptica Grupo de distúrbios ulcerativos que ocorrem em áreas gastrointestinais superiores, que se encontram expostas às secreções de ácido e pepsina; As mais comuns são as gástricas e duodenais; Podem afetar uma ou todas as camadas do estômago ou duodeno. Impresso por maria victoria, CPF 103.226.019-08 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 23/05/2022 18:22:06 @gabriellilima__ Dor e desconforto (estômago vazio); Queimação; Náuseas, vômitos; Distensão abdominal frequente; Alterações de peso e apetite (obstrução); Hemorragia (fezes escuras ou pretas); Fraqueza, tontura e fome (hemorragia); Perfuração; Obstrução Intestinal por consequência de edema, espasmos ou contração do tecido cicatricial no piloro. Sintomas H. pylori; Estresse; Aspirina AINE; Gastrite. Pode ser causada por: Associada a gastrite generalizada; Envolvimento inflamatório de células parietais e atrofia; Hipomotilidade, gastroparesia. Úlcera gástrica 5x mais frequentes; Predomina no sexo masculino; Aumenta a secreção ácida e diminui a secreção de bicarbonato. Úlcera duodenal Diminuir a produção de ácido clorídrico; normalizar o estado nutricional do paciente; Promover cicatrização. Objetivos da terapia nutricional VET: Recuperar ou manter o EN; Carboidratos: 50 - 60% (Ricos em fibras); Proteínas: 10 m- 15%; Lipídeos: 25 - 30% Fibras (Age como tampão): 20 a 30 g/dia Bebidas alcoólicas; Café (Mesmo descafeinado); Refrigerantes; Pimenta; Mostarda; Frutas ácidas (Dor) Terapia nutricional Alimentos a serem evitados: CUPPARI, 2014 Proteína 1,2 g/kg/dia Zinco 1 1 mg Selênio 55 ug Vitamina A 900 mg Vitamina C 75 ug Proteína 1,5 g/kg/dia Zinco 40 mg Selênio 400 ug Vitamina A 3.000 mg Vitamina C 500 ug Fase aguda Fase de recuperação ROSSI, 2019
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