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Proteção do Complexo Dentinopulpar


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Proteção do Complexo Dentinopulpar
Clínica Integrada
Nessa aula não há exposição de polpa, só de dentina
Dentina esclerosada
1. Mais escura
2. Mais dura
3. Protege a polpa e ocupa o lugar da polpa
Quando o material é colocado na dentina, isso é proteção do complexo dentinopulpar. Já se for colocada diretamente na polpa, isso é proteção pulpar.
O objetivo é manter esmalte e dentina. Como o material restaurador não tem todas as propriedades igual a da dentina, ela deve ser complementada com outros tipos de material. CONTINUA MANTENDO A POLPA VIVA quando faz proteção direta e indireta. 
Lesões decorrentes de carie, geralmente requer proteção da dentina.
Há continuo avanço em formulações e estratégias para os procedimentos de proteção pulpar?
Diagnostico continua sendo a melhor técnica, porque ele que vai determinar. O diagnostico correto continua sendo um grande desafio para a conduta clinica e determina o sucesso. 
É necessário saber como está o paciente, se está com vitalidade pulpar. Há diferença entre a dor dentinária e pulpar. 
Dor pos operatória não é incomum. Geralmente o paciente pode sentir uma sensibilidade. A dor do paciente é subjetiva, pode variar a intensidade dependendo do paciente.
 Fato de não expor a polpa não significa que não deve fazer o teste de vitalidade. A exposição ou não da polpa não determina a vitalidade da polpa e sim, o teste em si.
Quando há processo carioso que envolve carie mas sem exposição da polpa é o limite. A exposição pulpar é o limite.
O CIV tanto para cavidade rasa quanto media, não precisa e um material protetor especifico. Na cavidade profunda, sempre que puder não o forrador é bom. Na presença de dentina esclerosada, é necessário fazer forramento.
A dentina esclerosada é melhor que qualquer material restaurador, além do que tem mais minerais. 
Nessa aula, estamos trabalhando com a indireta que é exposição só da dentina. 
A exposição da dentina causa dor porque tem comunicação entre os túbulos.
Polpa dentaria
1. Nutre 
2. Forma 
3. Induz
4. Protege
Tecidos dentários
Dente sendo anterior e posterior, perto da cervical há menor espessura de esmalte e mas de dentina. Isso ocorre porque ela está mais perto da polpa. Quanto mais proteção dentaria fizer, melhor. Para que possa ser mantido saudável. Cariotúbulo (???)
O paciente pode ter uma lesão sem carie, mas não necessariamente sentir dor. Nesse caso, isso ocorre porque a pessoa faz muito proteção, mas pode ter carie na radiografia. Pode desenvolver carie não na superfície, mas na subsuperfície, progredindo dentro do dente, podendo ser vista somente na radiografia. 
Dentina
Tecido mais amarelo que o esmalte, mas duro. Disposto de forma que há 50% de matéria inorgânica, 25% de matéria orgânica e 25% de agua. Pobre em minerais, mas possui arcabouço de colágeno. O objetivo é fazer a manutenção do colágeno. 
Dentina esclerosada tem maior mineralização da dentina. Se mineraliza do que já existe. Não ocupa um novo espaço. Ela não é uma dentina nova, ela forma uma mineralização da dentina. Por causa de muito mineral, ele vai escurecendo (não precisa) e fica dura e brilhante. Por isso que o determinante é a consistência da dentina. Não é preciso proteger a dentina reacionária, porque é a melhor dentina. 
Peritubular é mais mineralizada. Servem para passar o prolongamento do odontoblastos e alertar para que o peritubulo se feche. O peritubulo é um tecido conjuntivo abundante em colágeno e fibras elásticas 
Cada vez que vai se aproximando da dentina, os túbulos aumentam de diâmetro, por isso é importante o fechamento do peritubulo para que impeça a passagem da carie.
Qualidade da dentina
Não é necessário remover toda a dentina só porque ela tem carie. O lance é selecionar a dentina e deixar o firme e duro.
Se entrar com material protetor, pode servir como barreira. 
Resposta de mínima agressão
Há mecanismos bioquímicos que agem da melhor forma para não prejudicar o dente.
Quando há carie, há algo muito agressivo. Ao chegar mais perto da região amolecida indo em direção pulpar. Por causaa da remoção seletiva da dentina cariada, mudou os nomes: dentina cariada profunda é dentina coriácea.
Proteção pulpar age na cariada profunda e é onde coloca o material protetor. 
Toda dentina 3ª ocupa a parte da dentina. Quando o paciente é idoso, ele forma dentina nova (reacional). 
Fazer anamnese, testes diagnósticos e exames. Nem sempre que há exposição da dentina é preciso fazer proteção pulpar. Há diferença entre dor pulpar e dentinária: se o túbulo tiver exposto, há mais dor. O paciente com dor dentinária tem dor com doce, acido e geralmente em mais de 1 dente. 
Já a dor pulpar, deve ser descoberta com a anamnese, testes e exames. Se po paciente já tem muito carie, é mais propenso que seja infiltração marginal, e seja dentinária, já se a pessoa tem a higiene boa, é mais propenso que seja pulpar por trauma. O melhor seria tirar uma interproximal por ser mais semelhante com o tamanho original. A periapical deve ser feita quando o dente realmente está com a polpa comprometida. Deve fazer então teste pulpar com teste frio, mas deve avisar o paciente antes de fazer. Deve ter muito cuidado para não colocar sobre a gengiva para não queimar (-50ºC). deve colocar depois, no dente homólogo (ao lado), sempre da mesma arcada, se possível. Se ele não sentir nada em nenhum dente, provavelmente a polpa necrosou. O fator da idade também deve ser levado em consideração, pois há mais desgaste de esmalte. 
O teste com calor deve reduzir a dor que foi exacerbada/acentuada pelo frio (mesmo apesar de que ele aumenta o volume e dilata a polpa). 
O teste da percussão deve ser feito de forma leve para que possa ser sentido. Deve ser feito em todas as aces do dente.
Depois é o teste de palpação.
Proteção pulpar indireta
Colocamos apenar onde precisa. 
Não coloca na parede inteira, é apenas uma camada fina e só na parte que precisa. É só pulpar ou axial. Só coloca nos 2 se realmente for preciso
Não coloca na margem!!
Remanescente dentário sempre devem ser mantidos, porque a dentina original sempre é a melhor material de proteção. 0,5mm de remanescente pode reduzir o nível de toxicidade em 75%.
Em esmalte, fraturas devem ser acompanhados no quesito de periápice e vitalidade, por isso é importante ter uma periapical.
Lesão não cariosas (erosão), quando não atingiram a dentina, não precisam de proteção. Não se deve ignorar a parte interna. Paciente com anorexia tem dente mais frágeis e cariados, assim como dentina exposta.
Deve inimizar as vias de infiltração pela dentina e deve permitir a recuperação biológica. Com dentina esclerosada, não é preciso colocar proteção, mas se colocar, também não precisa se preocupar. 
Etapas operatórias
1. Preparo cavitário
a. Broca 245
b. Limpa
c. S dentina precisa neutralizar os ácidos dos adesivos, então usa a água de cal com algodão. 
2. Aplica o material de proteção, mas só na área que precisa
Fatores associados
1. Idade do paciente
a. Dentina esclerosada é dura e rígida
b. Se tiver que fazer restauração, o que manda é a distancia da parede pulpar com a polpa (remanescente)
2. Condição pulpar
3. Profundidade de cavidade
a. Se tiver 0,5mm, é preocupante
4. Material restaurador
a. O material protetor deve ter compatibilidade com o material restaurador que vai logo depois
Dentina
Não precisa de proteção adicional. Usa CIV e usa adesivo autocondicionante (faz reação com cálcio). As vezes colocamos CIV em cima da dentina esclerosada só como forrador para ajudar na adesão do próximo material.
Remove o tecido cariado das paredes circundantes e protege as paredes de fundo.
Proteção indireta
1. Seladores ou vedadores
2. Forradores (proteção indireta)
a. Cimento de hidróxido de cálcio – usa cerca de 0,5mm em camada fina e uniforme. Ele:
i. Estimula formação de nova dentina (reacional)
ii. Antibacteriana
iii. Melhora a formação de fibrinas de colágeno
Ele pode estar na forma de:
iv. Pó
v. Cimento
vi. Pasta
Proporcionamento em volume igual, aplica encostando na parede de fundo, não deve rete material nas paredes circundantes(MARGEM). Quando o material toca a parede de fundo, ele sozinha se espalha e é mais fácil. Sempre deve cobrir só o que precisa. Para preservar o CIV que está protegendo, forra com CIV
b. Usa com aplicador de hidróxido de cálcio (mas esse aplicador é usado com todo material forrador)
c. CIV tem:
i. Adesividade 
ii. Anticariogeenico
iii. Libera flúor
iv. Coeficiente de expansão térmica linear
v. Biocompatível
vi. Resistente À compressão e tração
Media com amalgama – indicado para cavidade media (não precisa de proteção) e profunda. Usa verniz em 2 camadas
Tratamento expectante
Fazia muito antes da remoção seletiva do tecido cariado. Hoje em dia faz pouco, só quando há risco de infecção por tecido cariado. Sempre remove tecido cariado pelas paredes circundantes. O expectante pode durar no mínimo 60 dias e no máximo 120 dias.
Após tirar toda a pasta, regulariza as margens, soca cimento de Ca(OH)2, por cima coloca bem fino o cimento de Ca(OH)2 e CIV.

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