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Temperatura corporal

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INTRODUÇÃO
Interna: permanece quase constante, com variação 
máxima de 0,6ºC aparelho termorregulador.
○
Externa: sujeita às variações das condições ambientais.○
Pequenas variações são observadas, de pessoa a pessoa, e 
em uma mesma pessoa, em diferentes regiões do corpo.
○
Aumentada: refeições copiosas, exercícios físicos intensos, 
gravidez ou ovulação.
○
FORMA DE VERIFICAÇÃO
Verificada com termômetro clínico;○
No Brasil é graduada em graus Celsius (ºC);○
Registram temperatura entre 35 e 42ºC.○
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO
Há variações na dependência do local em que seja procedida 
sua mensuração.
Axilar; ○
Oral; ○
Retal, ○
Timpânico, ○
Arterial pulmonar; ○
Esofágico;○
Nasofaringiano; ○
Vesical.○
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO X VALORES NORMAIS
É importante conhecer as diferenças fisiológicos existentes 
entre os três locais - oco axilar, boca e reto.
○
Temp. axilar: 35,5 a 37ºC, com média de 36 a 36,5ºC;
Temp. bucal: 36 a 37,4ºC;
Temp. retal: 36 a 37,5ºC, ou seja, 0,5ºC maior que a 
axilar.

*Desvio axilo-retal: a diferença da temperatura axilar 
para a retal pode ser maior que 0,5ºC
Tem valor clínico uma diferença maior que 0,5ºC.○
FEBRE
Significa temperatura corporal acima da faixa de 
anormalidade;
○
Pode ser resultado de infecções, lesões teciduais, processos 
inflamatórios e neoplasias malignas, além de outras 
condições;
○
A febre é mais um sinal de alerta do que um mecanismo de 
defesa;
○
Aspectos nocivos: a maior velocidade dos processos 
metabólicos acentua a perda de peso, a espoliação do 
nitrogênio aumenta o trabalho e a frequência do coração. 
○
Taylane Mello - Medicina
Temperatura corporal
 Página 1 de Estudo 
nitrogênio aumenta o trabalho e a frequência do coração. 
A sudorese agrava a perda de líquidos e eletrólitos, pode 
haver mal-estar consequente à cefaleia, fotofobia, 
indisposição geral ou uma desagradável sensação de 
calor.
Calafrios e suores profusos das febres sépticas são 
particularmente penosos para o paciente.
○
HIPERTERMIA (temperatura mais elevada do que normal)
Não é sinônimo de febre;○
É uma síndrome provocada por exposição excessiva ao 
calor com desidratação, perda de eletrólitos e falência dos 
mecanismos termorreguladores corporais;
○
Principais causas são: exposição direta e prolongada aos 
raios solares, permanência em ambiente muito quente e 
deficiência dos mecanismos de dissipação do calor 
corporal.
○
SINTOMAS SUBJETIVOS DA FEBRE
Varia muito de pessoa para pessoa a percepção de estado 
febril;
○
Elevação súbita - frio ou, mais frequente, calafrios;○
Outros sintomas podem dominar o quadro clínico.○
SÍNDROME FEBRIL
Astenia (fraqueza); ○
Inapetência (ausência de apetite);○
Cefaleia (dor de cabeça);○
Taquicardia (aumento de frequência cardíaca - +100bpm);○
Oligúria (pouca urina);○
Dor no corpo;○
Calafrios;○
Sudorese;○
Náuseas/vômitos;○
Delírio, confusão mental;○
Convulsões, principalmente em recém-nascidos e crianças.○
Além de elevação da temperatura, podem ocorrer:
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS DA FEBRE - CLASSIFICAÇÃO
Súbito (calafiros). Exs.: pneumonia, erisipela, malária.
Gradual (cefaleia, a sudorese e a inapetência).
Início:○
Febre leve ou febrícula: até 37,5ºC.
Febre moderada: de 37,6 a 38,5ºC.
Febre alta ou elevada: acima de 38,6ºC.
Intensidade: depende da causa e da capacidade de 
reação do organismo. Pacientes em mau estado geral, os 
indivíduos em choque e as pessoas idosas podem não 
apresentar febre ou ter apenas uma febrícula quando 
acometidos de processos infecciosos.
○
Poucos dias;
Duração: influi na conduta médica.○
 Página 2 de Estudo 
Poucos dias;
Tempo prolongado (mais de 1 semana?).
Ex.: tuberculose, septicemia (infecção generalizada), 
malária, endocardite infecciosa (infecção do 
endocárdio), febre tifoide (salmonella), colagenoses 
(doenças reumatológicas), linfomas (cancêr no 
sistema linfático), pielonefrite (inflamação renal), 
brucelose (zoonose) e esquistossomose (doença do 
caramujo).
Febre contínua: permanece sempre acima do normal 
com variações de até 1ºC e sem grandes oscilações. 
Ex.: febre tifoide, endocardite infecciosa e pneumonia.

Febre irregular ou séptica: picos muito altos 
intercalados com temperatura baixas ou período de 
apirexia (ausência de febre). Não há caráter clínico. 
Ex.: septicemia, abcessos pulmonares, no empiema 
vesicular (pus na vesícula), na tuberculose e fase inicial 
da malária.

Febre remitente: hipertermia diária, com variações de 
mais de 1ºC e sem período de apirexia. Ex.: septicemia, 
pneumonia e tuberculose.

Cotidiana: febre por um período do dia e outro 
não. Ex.: febre pela manhã e à tarde não.
□
Terçã: febre registrada dia sim outro não.□
Quartã: por vezes, período de apirexia dura 2 
dias.
□
Febre intermitente: hipertermia ciclicamente 
interrompida por um período de temperatura normal.

O exemplo mais comum da febre intermitente é a 
malária, podendo aparecer também nas infecções 
urinárias, nos linfomas e nas septicemias.
Modo de evolução: análise do quadro térmico, informação 
obtida da anamnese.
○
 Página 3 de Estudo 
Febre recorrente ou ondulante: caracteriza-se por 
período de temperatura normal que dura dias ou 
semanas até que sejam interrompidas por períodos de 
temperatura elevada. Durante a fase de febre não há 
grandes oscilações. Ex.: brucelose, doença de Hodgkin 
(tipo de linfoma) e outros linfomas.

Crise: quando a febre desaparece subitamente. Neste 
caso costumam ocorrer sudorese profusa e prostração. 
Exemplo típico é o acesso malárico.

Lise: desaparece gradualmente, diminuindo dia a dia, 
até atingir níveis normais. Mais bem reconhecido pela 
análise de curva térmica.

Término:○
CAUSAS DA FEBRE
Por aumento da produção de calor: hipertireoidismo 
(atividade aumentada da glândula tireoide);
○
Por bloqueio na perda de calor: insuficiência cardíaca 
congestiva, ausência congênita das glândulas sudoríparas 
(produtoras de suor), certas doenças de pele (ex.: ictiose 
(doenças que caracterizadas por pele seca, escamosa ou 
espessa);
○
Por lesão de tecidos, maioria das doenças febris: todas as 
infecções, lesões mecânicas (processos cirúrgicos, 
esmagamentos), neoplasias malignas, doenças 
hemolinfopoéticas, afecções vasculares, incluindo infarto 
do miocárdio, hemorraria ou trombose cerebral e trombose 
venosa, doenças do sistema nervoso central, distúrbios dos 
mecanismos imunitários ou doenças imunológicas: 
colagenoses, doença do soro e febre resultante da ação 
de medicamentos.
○
Por doenças que determinam estimulação do centro 
regulador de temperatura corporal no hipotálamo: as 
neoplasias e as hemorragias do sistema nervoso central.
○
Por ação de medicamentos mediante mecanismo não 
bem conhecidos;
○
De origem psicogênica: acompanhando em geral estado 
de ansiedade.
○
HIPOTERMIA (temperatura corporal abaixo de 35,5ºC na região 
axilar ou de 36ºC no reto)

 Página 4 de Estudo 
Pode ser induzida artificialmente quando se vai submeter o 
paciente a determinados tipos de cirurgia ou pode ser 
consequente a congelamento acidental, choque, síncope, 
doenças consuntivas, hemorragias graves e súbitas, coma 
diabético e nos estágios terminais de muitas doenças.
○
*Bebês e idosos possuem mais dificuldade de manter 
temperatura corporal, ou seja, têm maior risco de 
hipotermia.
CONTROLE DE TEMPERATURA E ENVELHECIMENTO
Os pacientes idosos apresentam alterações do sistema de 
regulação da temperatura corporal responsáveis não só 
pela ausência de febre , quando acometidos por doenças 
infecciosas, como também os predispõem a um maior risco 
de apresentar hipotermia ou hipertermia em situações de 
frio ou calor extremos
○
Sensação de frio diminuída;□
Capacidade de perceber as alterações de 
temperatura diminuída;
□
Resposta autonômica vasoconstritora ao frio 
anormal;
□
Resposta de calafrios diminuída;□
Termogênese diminuída.□
Hipotermia:
Limiar central de temperatura elevado;□
Sudorese diminuída ou ausente;□
Capacidade de percepçãodo calor diminuída;□
Resposta vasodilatadora ao calor diminuída;□
Reserva cardiovascular diminuída.□
Hipertermia:
A fisiopatologia do descontrole de temperatura no idoso 
pode ser assim sumarizada:
○
Quando à febre, é importante lembrar que os idosos 
podem apresentar infecções sem resposta febril, sendo a 
ausência desta um sinal de mau prognóstico. Podem 
apresentar, com mais frequência, confusão mental, delírios 
e alucinações quando têm elevação de temperatura. 
○
RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO
Características semiológicas da febre (modo de iniciar, 
duração, evolução, intensidade, modo de terminas);
○
Análise dos sinais e sintomas localizadores da causa dou 
aumento da temperatura. Ex.: dor de garganta nas 
amigdalites, dor pleurítica e expectoração hemoptoica nas 
pneumonias, dor e vermelhidão da pele na erisipela 
(infecção na pele), disúria (dor ao urinar) e polaciúria 
(vontade de urinar com muita frequência) na cistite e assim 
por diante;
○
Em alguns pacientes não há sintomatologia indicativa da 
origem da febre;
○
Febres de curta duração. Ex.: infecções causadas por vírus 
(viroses), podendo-se aguardar alguns dias, na expectativa 
de surgir alguma manifestação que permita localizar sua 
origem;
○
Febre se prolonga, ultrapassando 1 semana (condição 
clínica denominada de febre prolongada). Pensar em um 
○
 Página 5 de Estudo 
clínica denominada de febre prolongada). Pensar em um 
grupo de doenças mais importantes que em seu início só 
apresentam esta manifestação: tuberculose, endocardite 
infecciosa, linfomas, malária, pielonefrite, febre tifoide, 
doença de Chagas aguda e colagenoses.
FEBRES DE ORIGEM OBSCURA
Expressão usada, às vezes, com o mesmo sentido de febre 
de origem indeterminada;
○
Paciente apresenta temperatura corporal superior a 37,8ºC 
em várias ocasiões, por um período de, pelo menos, 3 
semanas, sem definição diagnóstica após 3 dias de 
investigação hospitalar ou ambulatorial;
○
Inúmeras são as causas, incluindo doenças de origem 
infecciosa, de origem neoplástica ou hematológica;
○
A investigação diagnostica depende de um exame clínico 
completo e de um conjunto de exames complementares 
escolhidos com base em hipóteses diagnósticas 
consistentes.
○
AFERIÇÃO DE TEMPERATURA
Hipotermia: 35ºC ou menos;○
Normal: 36 - 37,5ºC;○
Febre: 37,5 - 39,5ºC;○
Febre alta: 39,5 - 41ºC;○
Hipertermia: acima de 41ºC.○
 Página 6 de Estudo

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