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Caderneta da Anestesia Local em Odontologia Material produzido por Larissa Eulália @odonto.resumoslari Leia antes de acessar: Este material foi criado por Larissa Eulália (@odonto.resumoslari) e baseado nas referências que estão ao fim deste material. Este material a representa uma propriedade intelectual da autora, sendo assim, respaldado em direito sob garantia de PLÁGIO (Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 – Código Penal). Fica PROIBIDA a venda ou distribuição gratuita deste conteúdo por outra pessoa que não seja a autora, também se enquadrando em crime contra a propriedade intelectual e sujeito a pena - detenção de três meses a um ano, ou multa (Art. 184 do Código Penal). O crime de violação de direito autoral está previsto no art. 184 do Código Penal, que preceitua: “Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: Pena – detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa”. BONS ESTUDOS!!! Sumário ANESTESIA LOCAL ....................................................................... 4 VASOCONSTRITORES ...................................................................... 5 ANESTÉSICOS LOCAIS .................................................................... 7 PRINCIPAIS ANESTÉSICOS DE USO ODONTOLÓGICO? ........................................... 8 COMO CALCULAR A DOSE MÁXIMA DE ANESTÉSICO ODONTOLÓGICO? .............................. 10 FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DO ANESTÉSICO ................................ 11 PEDIÁTRICOS .......................................................................... 12 GESTANTES ............................................................................ 12 DIABÉTICOS ........................................................................... 12 INSUFICIÊNCIA RENAL .................................................................. 12 ASMÁTICOS ............................................................................ 13 ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES .......................................................... 13 HEPATOPATAS .......................................................................... 13 HIPERTENSOS .......................................................................... 14 ALÉRGICOS AOS SULFITOS ............................................................... 14 BÔNUS: O que fazer quando o paciente tem alergia a anestésicos locais? ............... 15 REFERÊNCIAS @ODONTO.RESUMOSLARI 16 Os anestésicos locais são substâncias químicas capazes de bloquear de forma reversível a transmissão de impulsos nervosos no local onde forem aplicados, sendo fundamentais no âmbito da Odontologia para controle da dor. ANESTESIA LOCAL As soluções anestésicas agem provocando vasodilatação, e consequentemente facilitando a absorção, aumentando a toxicidade e diminuindo o tempo de duração. Sendo assim, com o objetivo de aumentar o tempo de duração, diminuir a absorção e a toxicidade sistêmica, uma substância vasoconstritora é adicionada às soluções anestésicas. 4 @ODONTO.RESUMOSLARI um breve resumo VASOCONSTRITORES 5 @ODONTO.RESUMOSLARI Os tipos de vasoconstritores mais utilizados são a adrenalina/epinefrina,noradrenalina/noraepinefri na, a fenilefrina e o octapressin/felipressina. substâncias químicas associadas aos sais anestésicos que têm como função a absorção lenta deste sal, redução da sua toxicidade, aumento no tempo de duração da anestesia e aumento da eficácia do bloqueio anestésico. A ADRENALINA se liga aos receptores α e β dos órgaos inervado pelo SNS e prodz a célebre.Como efeitos: aumento da PA sistólica e da FC (frequencia cadíaca), em situaçoes mais extremas o paciente pode sentir palpitaçoes e dor torácica. A NORADRENALINA aumenta a PA sistólica e diastólica, mas nao altera a FC. um breve resumo 6 @ODONTO.RESUMOSLARI A FENILEFRINA pode aumentar a PA sistólica e diastólica, bem como determinar queda na FC. A FELIPRESSINA OU OCTAPRESSIN pode causar crises de angina com isquemia miocárdica, isso em pacientes com alteração na circulação coronariana. Os vasoconstritores estão contraindicados em pacientes com: Angina pectóris instável; Infarto do miocárdio recente (até 6 meses); Acidente vascular cerebral recente; Cirurgia de revascularização miocárdica recente Arritmias refratárias insuficiência cardíaca congestiva intratável ou não controlada; Hipertireoidismo não controlado; Diabetes mellitus não controlado; Feocromocitoma; Hipersensibilidadea sulfitos. ANESTÉSICOS LOCAIS É muito importante a condição prévia do paciente; se ele pode ou não receber aquele determinado sal anestésico, e depois disso vem a preferência e escolha do profissional. Os anestésicos locais utilizados na odontologia, são do tipo amida. A fenilefrina é associada exclusivamente à lidocaína A felipressina é sempre associada à prilocaína @ODONTO.RESUMOSLARI 7 8 @ODONTO.RESUMOSLARI PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS DE USO ODONTOLÓGICO DOSE MÁXIMA: LIDOCAÍNA1 É o anestésico local mais comum na Odontologia, tem início de ação entre 2 a 3 minutos e eficácia na concentração de 2%. 7,0 mg/Kg em adultos, não ultrapassando 300 mg CONCENTRAÇÃO: 1% e 2%, com ou sem vasoconstritor, e 5% tópica DOSE MÁXIMA: PRILOCAÍNA2 Considerada duas vezes mais tóxica e tem sua ação tardia em 2 a 4 minutos quando comparadda à lidocaína. 6,0 mg/Kg, não ultrapassando 400mg CONCENTRAÇÃO: 3% com felipressina como vasoc. Nao tem o tópico @ODONTO.RESUMOSLARI ARTICAÍNA 9 DOSE MÁXIMA: MEPIVACAÍNA3 É bastante usado na Odonto, tem potencial de toxicidade duas vezes maior que a lidocaína, tem sua ação entre 1,5 a 2 minutos. 4,4 mg/Kg, não excedendo 300 mg CONCENTRAÇÃO: 2% com vasoconstritor e de 3% sem vasoconstritor DOSE MÁXIMA: 4 Tem toxicidade semelhante à da lidocaína. Apresenta rápido início de ação, entre 1-2 minutos. 7,0 mg/Kg, nao ultrapassando 500mg CONCENTRAÇÃO: 4% com epinefrina 1:100.000 ou sem vasoc. A DM para pacientes sensíveis à epinefrina, como os pacientes ASA III e ASA IV, e os pacientes com sintomas clínicos de hipertireoidismo, é 0,04 mg de epinefrina (ou 2 tubetes de 1:100.000 ou 4 tubetes de 1:200.000) para cada procedimento realizado. COMO CALCULAR A DOSE MÁXIMA DE ANESTÉSICO ODONTOLÓGICO? 10 @ODONTO.RESUMOSLARI ADULTO PEDIÁTRICO FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA ESCOLHA DO ANESTÉSICO Fator clínico do paciente: Tipo de procedimento a ser realizado; Período de tempo de duração do procedimento; Necessidade de hemostasia; Necessidade ou não de controle da dor pós- operatória. Fator sistêmico do paciente: Pediátrico; Gestantes; Diabéticos; Insuficiência renal; Asmáticos; Alterações cardiovasculares (angina, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, etc); Hipertensos; Porfirias hepáticas. @ODONTO.RESUMOSLARI 11 INSUFICIÊNCIA RENAL . Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL . Lindocaína + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 (Máximo 2 tubetes) PEDIÁTRICOS GESTANTES . Lidocaína 2% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200:000 (Dose máxima: 1 tubete para cada 10 Kg) . Lidocaína 2% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200:000 (Máximo 2 tubetes) DIABÉTICOS . Articaína 4% ou Lindocaína 2% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 (evitar mepivacaína) (mepivacaína e prilocaína contraindicados) 12 @ODONTO.RESUMOSLARI HEPATOPATAS . Lidocaína 2% + Epinefrina 1:100.00 ou 1:200.000 . Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL . Articaína 4% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 ** Arritmias severas, sintomáticas e supraventriculares usar: Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL ASMÁTICOS . Lidocaína 2% ou Mepivacaína 2% ou Articaína 4% + FEpinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 ** Histórico de alergia aos sulfitos usar: Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL angina p., ICC, infarto do miocárdio ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES USO SEGURO: . Bupivacaína 0,5% com ou sem Epinefrina . Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL USO COM PRECAUÇÃO:. Lidocaína 2% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 . Mepivacaína 3% sem vasoconstritor . Mepivacaína 2% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.00 13 @ODONTO.RESUMOSLARI HIPERTENSOS CONTROLADOS: . Lidocaína 2% ou Articaína 4% + Epinefrina (máx. 2 tubetes) . Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL DESCONTROLADOS (<180mmH): . Mepivacaína 3% sem vasoconstritor . Prilocaína 3% + Felipressina 0,03 UI/mL ALÉRGICOS AOS SULFITOS . Prilocaína 3% + Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000 14 @ODONTO.RESUMOSLARI Apesar de serem extremamente raras (menos de 20 casos em 50 anos), podem ocorrer reações alérgicas. Na maioria das vezes é devido à presença de outras substâncias que compõem a fórmula da solução anestésica. O cirurgião- dentista deve estar preparado para as situações de emergência no consultório. Apesar de as reações alérgicas não serem consideradas muito frequentes, deve-se ficar atento ao surgimento dos sintomas que indiquem a ocorrência e informar ao cirurgião-dentista, a fim de possibilitar a interrupção do medicamento ou substituição dele. BÔNUS O que fazer quando o paciente tem alergia a anestésicos locais? 15 @ODONTO.RESUMOSLARI REFERÊNCIAS DE OLIVEIRA FILHO, Abrahão Alves. Anestésicos locais utilizados na Odontologia: uma revisão de literatura. Copyright © 2021 CFO (Conselho Federal de Odontologia). Há riscos de alergia em procedimentos odontológicos? Disponível em: https://website.cfo.org.br/ha-risco-de-alergia-em- procedimentos-odontologicos/. Acesso em: 05 de set de 2021. GARCIA, Natália Galvão. Anestésicos na Odontologia: como utilizar nas diferentes situações clínicas? Eu Amo Odonto da Dental Speed, Minas Gerais, domingo, agosto, 2019. Disponível em: https://blog.dentalspeed.com/anestesicos-na- odontologia/. Acesso em: 04 de set de 2021. ANDRADE, E. D. Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3ª.ed.Artes. Médicas. 2013. MALAMED, Stanley F. Manual de anestesia local. Elsevier Brasil, 2005. RESENDE, Rodrigo. Qual o melhor anestésico local para meu paciente? Tabela das condições sistêmicas encontradas na clínica odontológica e a sua relação na escolha do sal anestésico e vasoconstritor. Revista Fluminense de Odontologia, 2020. @ODONTO.RESUMOSLARI https://website.cfo.org.br/ha-risco-de-alergia-em-procedimentos-odontologicos/ https://blog.dentalspeed.com/anestesicos-na-odontologia/
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